O ônibus chegou e desliguei na cara de Mikey para me concentrar no que estava fazendo. O fato de uma viagem de ônibus custar tanto quanto uma passagem de metrô significava que eu nunca tinha me incomodado em usar um antes, eu não queria desperdiçar dinheiro em algo que não fosse comida, e normalmente eu poderia simplesmente caminhar, já que as distâncias eram geralmente relativamente curtas. Mas, com mil dólares agora em meu poder, decidi gastar, nem que seja apenas pela experiência de andar de ônibus público.
Além disso, queria chegar mais rápido.
Foi interessante. O interior foi projetado para ser fácil de ficar em pé quando os assentos estivessem ocupados, assim como o metrô, mas em uma escala menor. Vários assentos eram reservados para humanos que precisavam de mais espaço, como mutantes ou cuidadores com “crianças”. Pude ver uma “criança” de perto pela primeira vez quando um cuidador se sentou no assento à minha frente. Humanos infantis são… pouco impressionante. Ele olhava ao redor sem compreender, fazia ruídos incompreensíveis e soltava pela boca uma quantidade excessiva de líquido em seus arredores. Talvez ainda não era realmente senciente? Se fosse esse o caso, talvez em certo sentido fosse realmente impressionante. A exigência de Sandra para ser um minion tinha sido de dezoito ciclos, o que significava que em apenas cerca de três semanas essa larva babando seria um ser humano em pleno funcionamento, mesmo se inexperiente. Eu mesmo estava vivo há muito mais tempo e ainda precisava do Humano.exe para chegar perto do que poderia ser considerado um humano aceitável.
O ônibus me deixou a cerca de um quarteirão de Maggie, e eu me apressei. Se eu estivesse certo, deveria ser pouco antes da hora do almoço. Abrindo a porta, o pequeno alarme tocou, e os cheiros de comida sendo cozinhados aumentaram. A garçonete da última vez se aproximou de mim e eu pedi uma mesa, pois esperava que Mikey e Tim eventualmente chegassem. Então ela perguntou se eu queria alguma coisa para começar.
Sim. Sim, eu queria.
Comecei com um número um (tofu burger), um número dois (panquecas com fricassé), um número três (queijo grelhado com fatias de tomate frito) e um número quatro (biscoitos de mirtilo com manteiga e uma porção de fruta). Meu plano era provar o máximo possível do cardápio antes que Mikey trouxesse Tim. A garçonete me lançou um olhar desconfiado e perguntou se eu tinha um cartão, o qual eu passei para ela, e após o usar na máquina ela me devolveu. Aparentemente, pedidos grandes precisavam ser pagos antecipadamente, o que fazia sentido para mim.
Terminei os primeiros quatro itens e comecei a pedir mais. Era interessante ver que o custo de cada prato não estava em proporção direta com os recursos que obtive deles. Em vez disso, o custo parecia ser proporcional ao produto com que o prato era feito, com “frutas frescas” sendo mais caras do que itens como panquecas, e carne sendo o mais caro de todos. Os únicos dois itens do menu que continham carne de verdade (número doze: dois ovos com opção de duas tiras de bacon ou linguiças e número treze: chili e feijão) eram o dobro do custo de qualquer outra coisa no menu. Era estranho, mas fazia sentido. Como literalmente tudo o que os humanos comiam era rico em nutrientes ou energia, os preços provavelmente refletiam a dificuldade de obter os ingredientes, e não o valor do produto acabado. A carne era autoexplicativa, nada gostava de ser comido e, se os ratos e o pelo amarelo eram qualquer indicação, a obtenção de carne era provavelmente uma tarefa muito arriscada.
O que realmente me confundiu foi a fruta fresca. Também era carne de algum tipo de organismo, mas ao contrário do que eu estava acostumado, parecia… crescido para ser comido? Minha maior pista veio de um pequeno pedaço de tecido orgânico verde preso a um “morango”. O desconstruí cuidadosamente e descobri que era um órgão respiratório. Pelo que eu pude presumir, ele usava um processo quase oposto ao ciclo respiratório humano, então pelo menos agora eu sabia o que filtrava o ar e o mantinha em uma mistura estável.
O processo puxaria massa do ar e armazenaria energia de forma eficiente (muito mais eficiente do que usar micro unidades para extrair massa do ar), mas era lento e não fornecia muita energia. Acho que era útil saber, mas não valia a pena fazer quando havia comida tão facilmente disponível. Talvez a fruta fosse algum tipo de isca para atrair a presa e permitir que o organismo não se movesse? Eu ainda não havia visto nenhum organismo que pudesse corresponder a essa descrição… bem, outro mistério a ser resolvido mais tarde. Eu estava acumulando muitos deles.
Mikey entrou no café enquanto eu comia outro número doze (bacon e ovos são uma delícia), e acenei para ele para chamar sua atenção. Hoje ele estava vestindo uma jaqueta preta e tinha seu cabelo comprido amarrado para trás. Ele parecia um pouco cansado e Tim não estava com ele.
— Ei, Tofu — ele me cumprimentou.
— Olá Mikey, você está bem? E onde está Tim?
— Ah, sim, estou bem, cara, foi só uma noite mais longa do que estou acostumado. Eu disse a Tim para nos encontrar aqui um pouco mais tarde, queria primeiro falar com você sobre o trabalho. Você não pode simplesmente deixar bombas como aquele comentário de Magenta e me deixar sem saber, cara! Desembucha, o que aconteceu?
Na meia hora seguinte, expliquei o que aconteceu depois que Turbo atacou o caminhão. Mikey pediu um burger enquanto ouvia, e quando descrevi minha briga com Magenta, ele pegou o celular para encontrar o vídeo em questão. Eu poderia precisar de um celular permanente para mim mais tarde, eles pareciam excelentes ferramentas de comunicação se os humanos estivessem compartilhando a filmagem da luta tão rapidamente.
— Então. Dividido ao meio. Perseguido por ratos. Garota escorpião. Isso resume tudo? — Mikey perguntou quando terminei de recontar os eventos.
— Os escorpiões têm garras grandes e exoesqueletos de quitina?
— Sim, bem, lagostas e caranguejos e outras coisas também, eu acho.
— Vou perguntar a ela na próxima vez que a vir.
— Ack! Não faça isso! Eu não sei sobre ela, mas as crianças mutantes na escola sempre ficavam irritadas quando você perguntava o que eram.
— Ah. Eu definitivamente não vou fazer isso, então.
— Enfim… — Mikey ficou em silêncio, antes de dizer:
— Então, você realmente tem um poder de verdade, certo? Nunca ouvi falar de uma mutação que permita fazer todas essas coisas. Pelo menos não enquanto ainda deixa você parecer normal.
…Às vezes Mikey é muito perceptivo.
— Quero dizer, eu entendo, cara. Entendo que você não gostaria de falar sobre isso para todos. Não vou contar, prometo.
— …Obrigado Mikey.
Ficamos sentados em silêncio por um tempo, apenas mordiscando nossa comida. Então Mikey falou novamente:
— Entããão… qual é o seu poder?
— Hein?
— Qual é, somos amigos, você pode me dizer. Ou, espere! Não me diga, me deixe tentar adivinhar — disse Mikey com um sorriso.
— Mikey, eu prefiro n–
— Vamos ver, você pode regenerar.
— Muitos Cs podem–
— Você pode esticar os braços.
— Isso é apenas uma peculiaridade de–
— Você segurou a faca com a língua, certo?
— Eu não deveria ter mencionado is–
— Entããão, vou chutar metamorfo?
… O quê?
O quê?
O QUÊ!?
Metamorfo é realmente um poder que os humanos podem ter? Todo esse tempo eu poderia apenas ter dito “Metamorfo” e ninguém teria questionado? Como, como…?
Irritante.
— Ei, terra para Tofu, você tá aí? Eu tipo, acertei? — perguntou Mikey.
— …Sim.
— Cacete, sério?
— Sim?
— Heh, desculpa cara, eu estava apenas tentando provocar você um pouco. Mas um poder metamorfo! É bem legal!
— É?
— Sim cara, ser capaz de ser o que você quiser parece incrível — então ele se inclinou e sorriu para mim novamente — É por isso que você é tão defensivo? Você é na verdade um velho barbudo por dentro?
— Não, é assim que eu normalmente pareço.
— Uh huh, claro que é.
— Sim?
— Acho eu que vós protestais demais.
Conversamos um pouco mais, Mikey principalmente “provocando” que eu era de diferentes tipos humanos, como um “velho” ou “garotinha”, mas ele também prometeu “ficar de bico fechado” sobre meu poder para os outros.
Mas não eu. Eu iria vazar o “fato” de que eu era um metamorfo para qualquer um que quisesse ouvir. Eu deveria ter suspeitado que havia um poder que poderia replicar minhas habilidades muito antes (ele até tinha um nome!). Isso explicava porque Socket não se importou muito quando percebeu.
Finalmente Mikey interrompeu a provocação e olhou para a entrada do café.
— Aí está Tim, já era hora… oh Deus, isso de novo.
Tim entrou no café, ele estava vestindo “jeans” azul e uma camisa com o emblema do Guardião, além de carregar uma bolsa de lona realmente grande que parecia ser bem pesada. Acenamos para vir para a nossa mesa e ele se aproximou antes de deixar sua bolsa cair no chão com um tum e se sentar.
— E aí, pessoal — disse Tim.
— Olá, Tim — respondi.
— Ei Tim, então você ainda está tentando? — perguntou Mikey.
— Claro que estou, quem sabe quando o próximo vai acontecer?
— Tentando o quê? — perguntei.
— Conseguir um poder, cara! Duh — respondeu Tim.
— Tim tenta obter um poder todo Verão Bizarro desde que tínhamos dez anos — explicou Mikey. — Embora seus métodos sejam um tanto questionáveis.
Espera, dez anos?
Recalculando;
Fase principal de crescimento humano estimada em 18-22 anos.
Perigo:
Exigência de idade para ser um minion: 18 ciclos anos.
Um tanto irritante. Eu descubro que não preciso esconder minha habilidade e descubro que preciso esconder minha idade.
— Ei, a coisa da bateria do carro foi um acaso — continuou Tim, enquanto tirava vários dispositivos diferentes da bolsa, junto com o que reconheci da garagem de Socket como uma “chave de fenda”. Me Inclinei, interessado em seu processo.
— E esses dispositivos vão ajudá-lo a ganhar um poder? — perguntei.
— Ou fará com que ele morra — Mikey interrompeu.
— Não dê ouvidos a esse pessimista — disse Tim enquanto começava a desparafusar o invólucro de um dispositivo não identificado. — As estatísticas mostram que o que você está fazendo quando desperta é importante. Se está lutando contra algum monstro, você obtém um poder físico como superforça, se está em uma situação mental estressante como se perder nos túneis, provavelmente conseguirá um poder mental. Quero obter um poder tinker, então estou tentando montar o máximo de dispositivos que posso enquanto o Verão Bizarro está em acontecendo. É uma questão de probabilidade.
— Interessante.
— Não o incentive, Tofu — disse Mikey. — Tim, já te ocorreu que os poderes podem ser completamente aleatórios, e é apenas que o cara em uma luta com monstros que recebe um poder tinker não vive para contar a história?
— Detalhes, detalhes — disse Tim, enquanto continuava a desmontar o dispositivo e começava a trocar as peças.
Mikey apenas revirou os olhos. Depois de “passar um tempo” com Tim e Mikey várias vezes na semana passada, eu estava bastante acostumado com suas discussões. Tim sempre foi entusiasta de heróis e poderes, e Mikey tendia a se concentrar mais na “realidade da situação”, como ele dizia. Apesar disso, eles pareciam bons “amigos”.
Tim pediu um burger (depois que eu disse a ele que estava pagando, já que suas informações sobre os heróis me ajudaram a ganhar uma “aposta” no trabalho) e me mostrou alguns dos dispositivos em que estava trabalhando. Eram “coisas simples” (palavras dele), como uma pequena “lanterna”, uma “calculadora” e um “relógio”. Eu mostrei a ele o celular de Nicole enquanto falávamos sobre dispositivos, e ele ficou muito animado ao ver o trabalho feito à mão de outra pessoa, embora eu tivesse que explicar que foi emprestado de uma colega de trabalho e ele não podia olhar “debaixo dos panos”. Então Tim me disse que conhecia um lugar que vendia celulares baratos se eu quisesse um, e eu disse a ele que pensaria nisso (celulares eram aparentemente caros, eu poderia comprar muito mais comida com o dinheiro). Decidimos ir ao fliperama depois do almoço e eu fui ao balcão pagar o resto da conta, enquanto Tim e Mikey guardavam os dispositivos de Tim.
Fui até o “caixa” e toquei a campainha de mesa para obter serviço, como havia visto outros humanos fazerem. Para minha surpresa, em vez da garçonete, Maggie saiu da sala dos fundos e se aproximou do caixa.
— Olá Maggie, gostaria de pagar a conta.
— Claro, dinheiro ou cartão… espera, não era você o garoto que veio com Jasper?
— Sim. Era eu.
— Bem, que surpresa, você ainda está por aqui então? Como você está, querido? Jasper não te levou para o lado errado, né?
— Não, suas informações foram bastante precisas. E consegui um emprego.
Ela me lançou um olhar preocupado antes de se inclinar e sussurrar. — É um trabalho legítimo? Tudo, sabe, legal?
— Eu tive que assinar papéis legais para conseguir entrar. — Ela pareceu muito aliviada com a minha declaração.
— Bem, que alívio. E creio que paga bem né? Vocês garotos comeram o suficiente para dez pessoas — disse ela com um sorriso.
— Sim, paga muito bem.
Maggie usou meu cartão no caixa antes de me dizer para esperar um segundo. Então ela foi até uma vitrine de “doces” e tirou alguns itens antes de colocá-los em uma sacola e trazê-la para mim.
— Aqui, sempre há espaço para sobremesa, por conta da casa.
— Hmm, não está em uma sacola?
Ela riu:
— Fico feliz que as coisas deram certo para você. Apenas fique longe de problemas, ouviu? — então ela me entregou a sacola.
Ah! Ela estava dando para mim!
— Sim, Maggie. E obrigado pela sobremesa.
Eu gosto de sobremesa.
Fomos para o fliperama de novo, eu estava começando a gostar desse lugar. Os testadores de reflexo eram bastante inúteis para mim, mas gostei das situações hipotéticas que algumas máquinas exibiam. Ser apresentado a cenários perigosos em um ambiente seguro era ótimo para pensar em contramedidas.
Foi quando Mikey estava tendo problemas com um jogo chamado “Gribblins n ‘Ghouls” que aconteceu. Ele ficou preso no “terceiro nível” e Tim pegou seu celular, digitando um pouco antes de dizer:
— Tudo bem, parece que a entrada fica atrás da escada, mas precisa da chave vermelha. Desse modo, Mikey foi capaz de continuar assim que obteve a chave vermelha de um “mini-boss”.
Tive de perguntar:
— Isso lhe deu uma resposta tão rápido assim?
— Sim, foi o primeiro resultado quando fiz uma busca, nem precisei visitar o site. Acho que muitas pessoas ficam presas lá.
Agora eu estava realmente curioso. Peguei o celular de Nicole e fui para a “tela inicial”. Sandra tinha me mostrado como fazer ligações e enviar “mensagens”, mas na hora eu não estava interessado em todos os outros pequenos ícones. Cliquei em um e descobri que era uma “calculadora”. O próximo era uma lista de coisas que não entendi. Finalmente, o próximo abriu uma página em branco e uma seção foi designada para texto.
Eu hesitantemente digitei “mutavus” e cliquei no botão confirmar.
Um símbolo de carregamento foi exibido e, em seguida, uma lista de itens apareceu. No topo estava:
“Co-act-us Mu-tav-us
substantivo
Uma doença infecciosa que causa mutação rápida nas pessoas infectadas. Sem cura conhecida, vetor de infecção desconhecido.
Ver: prevenção de mutação, linha direta do mutavus, notificação de animais mutantes, história de (mutavus).”
… não era apenas um dispositivo de comunicação.
Eu digitei “benedicci”.
“Pseu-do-mo-nia Ben-e-dic-ci
substantivo
Uma bactéria simbiótica que estimula o sistema imunológico de seu hospedeiro. Pode causar efeitos benéficos adicionais se o host tiver alta compatibilidade. Famosa por ser a única medida preventiva conhecida para Mutavus.
Ver: prevenção de mutação, vacinas, recursos médicos em sua área, história de (benedicci).”
Era um depósito de informações! Apressadamente guardei o celular no meu “bolso” para esconder o que estava fazendo. Fingindo assistir Mikey jogar Gribblins n ‘Ghouls por fora, por dentro eu transformei um pouco e estava digitando todas as coisas que queria saber, mas não podia perguntar aos outros porque pareceria suspeito que eu não soubesse. Mutavus, supers, anatomia humana, fruta, estava tudo aqui! Ele deu definições, fontes e até instruções de pronúncia! Eu passei horas ouvindo conversas e tentando decifrar as ligações entre as palavras faladas e sua grafia, e agora foi simplesmente entregue a mim. Era inacreditável. Informações sobre qualquer assunto que eu quisesse, o quanto eu quisesse, de graça, e os humanos andavam por aí com esses dispositivos. Dentro. De. Seus. Bolsos!
Eu queria um.
— Hey Tim? Eu mudei de ideia, você poderia me mostrar a loja de que estava falando?
— Sim, claro. Podemos ir quando Mikey perder.
— Até parece! Eu vou é ganhar! — respondeu Mikey.
Mikey não completou o jogo, mas conseguiu ir muito longe antes de “morrer” e saímos para me comprar um celular.
Tim nos levou a uma loja mais próxima da rua Ashwood com o simples nome “Informática Cedric”. Por dentro estava mais bagunçado do que eu imaginei que estaria, com prateleiras de peças e dispositivos colocados aleatoriamente, constituindo a maior parte da loja. Perguntei se essa loja era relacionada a tinkers e o Tim disse que não, o dono era engenheiro e a loja era apenas um lugar para comprar e trocar peças.
O humano que gerenciava a loja (aparentemente não era o dono) perguntou o que eu estava procurando em um celular. Eu não tinha certeza, e Tim e Mikey ficaram surpresos ao descobrir que eu nunca tive um telefone celular antes. O gerente pegou vários celulares diferentes para eu ver, e eu rapidamente percebi que queria um resistente como o de Nicole. O dela tinha reforço extra na case e tela em comparação com os outros, e Tim me ajudou a escolher um com essa informação.
Noventa dólares, cento e cinco incluindo o “plano” pré-pago (aparentemente o acesso ao banco de dados de informações não era totalmente gratuito). Parecia uma grande quantia para mim, mas Tim me garantiu que era um ótimo negócio. Eu tive que concordar.
Nós passamos um pouco mais de tempo juntos, mas eventualmente Tim teve que ir para casa e Mikey também foi embora. Estranhamente, Mikey não planejava comparecer ao jantar da empresa, alegando estar muito “esgotado” com o trabalho da noite anterior. Ele deveria tentar comer mais, provavelmente não mantém uma reserva grande o suficiente.
Eu vaguei por aí até a hora do jantar, mexendo no meu novo celular e, eventualmente, a hora do jantar começou a chegar. Fui para o elevador mais próximo, me apressando. Toda a minha excitação de hoje tinha me dado apetite.
Estava lotado quando entrei na sala principal. As mesas foram reorganizadas para oferecer o máximo de assentos, o que me lembrou do refeitório da escola. Máscaras estavam por toda parte, e nem todas eram de minions. A maioria das máscaras diferentes estava em uma mesa no fundo da sala, mas outras estavam espalhadas na multidão. Eu localizei Imp e a maioria dos outros novatos, e fui me sentar à sua mesa.
— E aí, Tofu, fico feliz em ver que você não bateu as botas. Você sabe que poderia simplesmente ter se rendido, certo? — disse Imp.
— Foi o que me disseram.
— Ha, bem, talvez da próxima vez você se lembre.
Me lembrei da primeira vez, só não havia confiado. Magenta não inspirava confiança com seus socos de quebrar ossos.
Me sentei à mesa, que estava arrumada de forma que os pratos ficassem no centro, e você poderia simplesmente pegar dos pratos em vez de se levantar para visitar um buffet (provavelmente para reduzir o tráfego com uma reunião tão grande). Atualmente havia “salgadinhos” e vários molhos para mergulhá-los, e comecei a prová-los.
Conforme a festa continuou, conversei com todos ao meu redor, alguns dos quais eram minions de outras equipes, e ouvi suas historias do trabalho, aparentemente as coisas tinham corrido muito melhor para eles. A única outra equipe que enfrentou problemas foi a equipe três, e Pebbles me deu seu relato sobre o vigilante no esconderijo. Procurando “vigilante” no meu celular, jurei evitá-los. Atacando vilões sem uma rede de apoio! Eles devem ser indivíduos altamente perigosos ou perigosamente instáveis, nenhum dos quais eu queria lidar.
Eu descobri que Ifrit sabia sobre a maioria dos vilões na sala, e ela os apontou para Gregor e para mim. Eu estava principalmente interessado nos detalhes que não conseguia obter do meu celular, como alianças e traços de personalidade. Como esperado, havia pouco conhecimento público sobre a maioria deles, minhas pesquisas no celular revelando apenas nomes e poderes assumidos na maioria dos casos. Hellion era uma das máscaras diferentes que Ifrit apontou, já que Gregor e eu ainda não tínhamos conhecido nossa chefe. Tomei nota especial dela.
E, mais uma vez, alguém colocou a filmagem da minha luta em uma tela grande. Felizmente, o foco principal era na verdade a filmagem de Hellion e vários outros vilões atacando uma fortaleza Espada, tirada de um “canal de notícias”, mas minha luta apareceu no final. Foi tão constrangedor quanto da primeira vez, especialmente com Pebbles se levantando e gritando em minha direção (ele talvez já estivesse bêbado).
Mas, finalmente (finalmente) a comida foi trazida. Sandra foi fiel à sua palavra, e um prato de bife Kobe chegou à minha mesa. Peguei dois pedaços para começar e alguns acompanhamentos antes de começar a comer o mais devagar possível, saboreando.
No meio da refeição, Hellion se levantou e fez um “discurso”, mas, para ser honesto, eu estava muito focado em não engolir um bife de Kobe para ouvir.
Era uma delícia.
Havia mais uma coisa que eu precisava fazer naquele dia. Por sorte, consegui me conter para não comer toda a carne e consegui uma sacola para levar um pouco comigo.
Os elevadores do esconderijo acabaram sendo para trabalhos e emergências, não para viagens casuais, então decidi apenas navegar para o sul da rua Ashwood para encontrar a entrada do esgoto de Nicole. Eu precisava mapear esta área de qualquer maneira. Com isso, eu seria capaz de riscar Tim e Nicole da lista de pessoas a quem devia almoço.
Infelizmente, andar por becos com uma sacola não identificada à noite foi provavelmente uma escolha tática ruim de minha parte.
— Entregue a sacola e ninguém se machuca — disse um humano que apareceu na minha frente, brandindo uma faca. Eu ouvi passos atrás de mim e, quando verifiquei, dois outros humanos haviam bloqueado o beco atrás de mim, com uma faca e um pedaço de cano, respectivamente.
Ameaça estimada: baixa;
Eu realmente não queria me preocupar com isso agora, estava ocupado e, depois de comer o dia todo, pela primeira vez não estava com fome.
— Hm, há alguma chance de deixarmos isso para mais tarde?
Ele não se incomodou em responder, em vez disso, apenas se aproximou silenciosamente. Pois bem.
Há sempre espaço para sobremesa.
Tradução: Lodis
Revisão: Mori & Fran
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