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Dentro da Caverna da Obscenidade – Vol. 01 – Cap. 02 – Aventureiros

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Estava de manhã no país.

As famílias continuavam ganhando a vida com a pecuária leiteira.

Todos acordavam antes do sol nascer, apenas para cuidar do gado.

Isso já se repetia por dezenas de anos. Não tinham que se preocupar com nada.

E, em um dia como outro qualquer… Todos acreditavam que isso continuaria para sempre.

Contudo…

Nn?

Quando um velho entrou no barracão onde seu gado ficava, sentiu algo inconveniente.

Ele passou muitos anos com seu rebanho, tornando-se sensível até mesmo às menores mudanças que acontecessem nesse meio. Estavam de mau humor? Ou talvez estivessem doentes? Será que tinham sido assustados por alguns cães selvagens?

Como alguém muito experiente, ele podia sentir isso. No momento em que entrou no barracão, sentiu uma forte mudança atmosférica.

Os cães selvagens haviam voltado?

Essa foi a primeira coisa que passou pela sua cabeça. Essa atmosfera se assemelhava ao medo. Seu rebanho estava assustado com algo.

No momento em que sentiu isso, pegou uma enxada que estava pendurada na porteira do barracão.

Se realmente fossem cães selvagens, ele acreditava que seria capaz de proteger seu gado.

Não tinha ouvido falar sobre bandidos ou ladrões por perto, mas essa também era uma possibilidade.

Para as pessoas que viviam na fronteira, seus animais eram suas vidas. Serem roubados era o mesmo que a morte.

Então, o velho empunhou sua enxada e se inclinou um pouco enquanto caminhava com cuidado pelo barracão.

— Quem está aí?

Até ele ficou surpreso com a firmeza de sua voz. Mesmo assim, continuou avançando.

Quantas cabeças de gado possuía? Quarenta e quatro.

Quantas poderia contar no momento? Quarenta e três.

Está faltando uma.

Assim que pensou nisso, o gado no barracão começou um berreiro.

Parecia que estavam assustados com algo, tentando pular a cerca violentamente.

Algo como isso nunca tinha acontecido antes. Esse evento inesperado surpreendeu o velho, deixando-o assustado.

Entretanto, ele logo recuperou sua razão.

O que no mundo era isso?

O velho murmurou em seu coração, movendo os pés adiante, passo a passo, enquanto avançava ainda mais a fundo no barracão.

Agora estava se movendo mais rápido. Não por medo, mas pela sensação de dever saber o que era.

Dentro de uma choupana, onde devia haver um touro amarrado à parede… só havia um marcante nada.

— Desgraça!

Ele foi roubado!

Sua cabeça ficou cheia de raiva. No entanto, logo se acalmou.

Como tinham levado embora?

Apesar de a corda pela qual o touro estava amarrado tenha sido cortada, estava tudo trancado. E mais, a porteira estava bem fechada.

Era quase como se tivesse desaparecido, um tipo de abdução. O velho pensou nisso enquanto se apoiava na enxada, usando-a como se fosse uma bengala.

Entretanto, nenhuma resposta surgiu em sua mente.

Naquele dia, nada mais aconteceu.

 

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No dia seguinte, os animais de uma família vizinha, que vivia a duas casas de distância, se tornaram os novos alvos.

Parecia que cerca de vinte galinhas tinham sido roubadas.

Na próxima vez, foi em uma casa do outro lado da aldeia. Era uma família que criava apenas vacas, sessenta delas. Porém, duas desapareceram.

No dia seguinte, e no outro, e mais uma vez, o gado dos aldeões continuou sendo roubado.

Uma semana passou, todas as famílias da aldeia foram vitimadas.

No entanto, esses velhos não eram idiotas. Eles montaram armadilhas e passaram a vigiar durante a noite toda, mas não adiantou de nada.

De algum modo, os animais continuaram sendo roubados. Era um mistério.

Falando em mistérios, o velho, que tinha partido para a montanha buscando descobrir o que estava acontecendo com os cães selvagens, ainda não tinha retornado.

Os cães selvagens desapareceram, assim como vinha acontecendo com o gado.

Será que existia alguma conexão?

Os anciãos da aldeia começaram a indagar.

Em momentos assim, podiam ir até a capital real e pedir que os cavaleiros ou magos investigassem, mas um pagamento seria necessário, e não possuíam dinheiro para algo assim.

Nesse caso, como lidariam com isso?

Parecia uma missão impossível. Não sabiam quem era o ladrão, mas era estranhamente esperto.

Ele podia passar pelas armadilhas que tinham sido colocadas, sempre furtivo, e atacar os animais.

Todos estavam com o cérebro esgotado. E depois de mais uma semana, o número de animais foi reduzido a um terço do número original.

Em um momento desses, alguns aventureiros felizmente chegaram à aldeia.

 

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A mulher se apresentou como Frederica Rene.

Seu cabelo dourado se estendia até a cintura, balançando suavemente. Seus grandes olhos amendoados e cor de jade passavam a todos uma sensação de que possuía grande força de vontade.

Ela usava um robe azul e uma camiseta preta, carregando em suas costas um grande cajado que parecia ter sua altura.

Suas pernas não podiam ser vistas devido às calças grossas, mas a simples visão de sua cintura fina e seios volumosos já era o suficiente para atrair o olhar dos homens.

Seus seios bem desenvolvidos, que podiam ser comparados com dois enormes melões, balançavam com cada um de seus movimentos, tremulando abundantemente.

Mesmo sendo apertados pela camiseta que usava no lugar das roupas íntimas, seus seios eram mais do que grandes. Quando ela enfiou a mão em seu robe característico de magos, deu para espiar pelo decote de sua camiseta.

Se ainda fossem jovens, o impacto dessa visão seria surpreendente.

Uma beldade estonteante trabalhando como aventureira. Essa era a mulher chamada Frederica.

Ela parecia ter algo em torno de vinte anos de idade.

Havia um jovem tímido com mais ou menos a mesma idade atrás dela, assim como um aparentemente obstinado que parecia ser o mais velho do grupo.

O jovem tímido foi apresentado como Carl, o homem obstinado se apresentou como Rig.

Ambos usavam roupas grossas por baixo dos peitorais, cotoveleiras e protetores de joelho, tudo de couro.

Eles tinham espadas de ferro simples penduradas nas cinturas, mas estavam com grandes mochilas nas costas, provavelmente era só o básico para a viagem.

Uma maga e dois guerreiros. Eles poderiam ser chamados de um grupo típico de aventureiros.

Pelas aparências, eram mais ou menos de classe média. A atmosfera deles emanava certa calma, então os aldeões se sentiram aliviados.

Bom, seria mais barato pedir socorro a esse grupo do que aos cavaleiros da capital real.

 

 

 

— Hmm.

Os velhos da vila conversaram com o grupo de Frederica a respeito do que tinha acontecido na aldeia, solicitando ajuda.

Nos últimos dias o gado foi constantemente roubado. O culpado era astuto, capaz de evitar todas as armadilhas. Os animais estavam desaparecendo sem deixar rastros, por isso, mesmo enquanto estavam mantendo vigília, não conseguiam encontrar o criminoso.

Ouvindo isso, o grupo de Frederica percebeu que poderia levantar uma graninha e ficou secretamente feliz.

O culpado – ou culpados – provavelmente era um bandido. Além disso, as três pessoas sentiam que podia se tratar de um caçador malsucedido de alguma outra aldeia rural.

As armadilhas para ursos e os sinos que tinham sido montados eram do tipo que só iriam pegar o alvo em caso de um tropeço. Essas eram coisas com as quais apenas aldeões de vilarejos rurais estavam familiarizados.

Se pensado assim, coisas como o gado podiam ser facilmente roubadas. Embora dissessem que estavam montando guarda, eram todos velhos cansados, então talvez o culpado tivesse passado despercebido.

Pensando assim, era óbvio que o bandido em questão estava acostumado com caça.

— E aí? Vamos aceitar isso? — falou Rig.

Eles estavam em uma casa que tinha sido preparada pelos aldeões, relaxando em uma sala que ficava no primeiro andar da construção.

Havia um caneco cheio de cerveja artesanal, feita pelos aldeões, em sua mão. Embora já tivesse tomado metade, não era fraco com álcool, então ainda não tinha ficado bêbado. Ele estava prestando uma atenção extra em sua condição.

Carl arrumou as louças que usariam para o jantar enquanto Frederica e Rig se sentaram de lados opostos na mesa; Rig colocou um pouquinho de cerveja no copo de Frederica.

— Claro. Você não quer, Rig?

— Não é isso. Trabalho fácil. Dinheiro fácil.

— Isso aí.

Frederica concordou enquanto inclinava o corpo. Ela não era tão forte com o álcool quanto ele, mas tomou tudo de uma vez.

A mulher já tinha tirado o robe azul que usava durante a viagem, então só tinha a camiseta preta na parte superior de seu corpo. Virou mais um copo. Este simples gesto foi o bastante para fazer com que seus melões ficassem balançando.

Rig, que estava se certificando de aproveitar a visão, tomou mais um gole de cerveja, para que não fosse percebido.

Mas, diante de toda a teatralidade da cena, era óbvio que ela estava querendo se exibir.

Frederica era muito confiante a respeito de seu corpo, então às vezes fazia coisas assim… tinha o hábito de apreciar as reações de seus companheiros de viagem enquanto os provocava. Não era como se fossem um grupo há muito tempo, mas esses dois companheiros com quem a bela maga viajava – ela sabia o tipo de pessoa que Rig e Carl eram.

Rig, um homem perverso que resolvia tudo com a força, embora não fosse um selvagem.

Carl, um sujeito que pensava demais e era prudente, tão tímido que se tornava incapaz de se impor.

E então ela, Frederica, uma mulher que conhecia sua beleza o bastante para usá-la como arma.

Os dois homens sempre ficavam na vanguarda e ela na retaguarda. Cada um tinha suas aptidões e a discórdia ainda não tinha aparecido no grupo. Todos lidavam com suas funções, e tinham uma boa taxa de sucessos.

Eles eram um grupo com nomes e rostos bem conhecidos, apesar de serem apenas jovens aventureiros.

— Carl. E aí, o que acha? — perguntou Rig a Carl, que estava lavando a louça.

— Tanto faz. Mas nós não sabemos o que vai acontecer, então é melhor não relaxarmos, certo?

— Fala sério. Nosso alvo deve ser só um bandidinho, entende? Não precisa se preocupar tanto.

— Acho que você não está pensando direito nas coisas, Rig… um tratamento não é barato, qualquer ferimento iria gerar despesas.

Geh.

— Bem, isso é verdade.

A resposta de Carl serviu como um corte para Rig, e Frederica concordou com ele.

Mesmo o trabalho sendo simples, despesas médicas não seriam pequenas, então era melhor serem cuidadosos. Aventureiros não eram santos. Eles trabalhavam, mas isso era em troca de dinheiro. Se suas despesas fossem maiores do que o pagamento, então não teriam motivos para fazer o serviço.

Procurar um equilíbrio era dever de qualquer aventureiro independente.

— Está bem então. A preocupação de Carl é justa, então que tal dormirmos mais cedo?

— Ei, ei, sério mesmo? — Rig pensou que a declaração de Frederica era uma piada.

Eles jantaram. Tomaram álcool. Depois de um homem e uma mulher se embebedarem era óbvio o que aconteceria.

Rig já estava pensando em várias coisas.

Percebendo o que estava passando pela mente dele, Frederica inclinou seu copo mais uma vez e se virou para o homem, com um olhar bastante sensual.

— O quêêêê?

— Digo, vamos lá. A noite é uma criança, não é? Finalmente conseguimos dormir sob um teto, não seria ruim beber mais um pouco.

Frederica soltou uma risadinha diante da queixa de Rig.

Beber um pouco mais, e então, o que aconteceria depois? Ela não era uma idiota que não sabia sobre o funcionamento do mundo.

— E-eu…

— Nn? — resmungou Carl, se forçando no meio da atmosfera estranha entre seus dois companheiros.

Como se tivesse se esquecido da existência do outro homem desde o momento que tinha começado a falar sobre dormir, Rig se virou para ele.

Carl, que agora estava sendo observado, começou a dizer algo:

— U-umm…

— Pfft. É brincadeira, só brincadeira.

Vendo a reação dele, que sequer conseguia falar, Frederica começou a rir, Rig também, só que em voz alta.

Diante das reações de ambos, Carl ficou surpreso e os fitou.

— Idiotaaaa. Vamos subir uma montanha amanhã, lembra? Sem chances de que nós iríamos gastar nossas energias agora — disse Rig, ainda gargalhando.

 

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— Vamos levantar uma grana se subirmos a montanha, trabalho fácil, né?

Dizendo isso com uma voz animada, Frederica, mais uma vez usando seu robe de maga, estava caminhando por uma longa trilha usada por animais. Carl estava na frente dela, e Rig atrás, parecia que era uma formação para protegê-la.

Devido às suas características, apesar de Carl estar nervoso, os outros dois estavam bastante despreocupados.

— Nn… que dia bom. Caminhar assim não é ruim.

Respirando fundo, Frederica se espreguiçou, alongando as costas. Fazendo isso, seus seios bem desenvolvidos balançaram um tanto.

Carl não percebeu, mas Rig queria ficar na retaguarda para ter uma visão melhor de coisas assim.

Ela obviamente estava se mostrando para atraí-lo. Apesar de ele não se importar de ficar na retaguarda durante toda a jornada, esses momentos eram refrescantes.

Por isso, a mulher também não se importava, parecendo sentir a mesma coisa. A maga podia sentir os olhares de seu companheiro, então continuou a caminhada arqueando as costas toda hora, e sempre com as mãos atrás da cabeça.

Seus seios robustos balançavam sem parar, e ela parecia sentir prazer com isso. O olhar furtivo e provocante de um homem parecia deixar Frederica ainda mais orgulhosa.

Satisfeita com esse pequeno estímulo, sorriu um pouquinho.

O objetivo deles era a mina de mithril abandonada.

Primeiro, explorariam tudo, só depois decidindo o curso de ações. De qualquer forma, teriam de encontrar a pessoa que roubou o gado. Quem os pegou, quantos eram e que tipos de armas usavam.

Responderiam a essas perguntas e criariam contramedidas. Mesmo o bandido sendo bom em roubar animais, podia ser perigoso caso estivesse bem armado. Se ficassem feridos em um lugar remoto assim, ninguém iria encontrá-los.

Enquanto pensava em coisas como essas, os lábios brilhantes de Frederica se curvaram formando um sorriso.

Só tinham que escalar a montanha e encontrar o culpado pelos roubos, então teriam dinheiro suficiente para se divertirem por várias semanas.

Eles andavam por regiões remotas, trabalhando nos pedidos de várias aldeias rurais, mas desta vez a recompensa era particularmente boa quando considerada a dificuldade do pedido. Mesmo uma recompensa menor estaria boa, ela pensou em tudo enquanto observava o céu azul e sem nuvens.

Continuando a andar por um tempo e pensando em coisas assim, a caverna que procuravam apareceu.

Sem mencionar os coelhos, que não apareceram nenhuma vez, também não viram qualquer cão selvagem.

Não olharam para isso com muita atenção, mas também não tinham muitos insetos. Claro, até o momento não tinha soado nenhum som. Acabaram por ouvir apenas o som do vento agitando as folhas.

E não havia qualquer vestígio de luta entre animais.

A entrada da caverna abandonada estava quieta, parecia até calma. Algo assim só era possível nas regiões periféricas da capital real.

Devido à quantidade de monstros diminuindo, o número de animais selvagens aumentou sem parar. Apesar de não serem mais fortes que os monstros, o problema que causavam não era diferente. Mesmo se os matasse sem parar, o número simplesmente não diminuía.

Agora, em um lugar assim, não ter nenhum animal selvagem era, no mínimo, estranho.

Além disso, essas coisas também estavam na mente daqueles velhos.

Uma pessoa que não estava acostumada com o local poderia cair de um penhasco, então os três acharam que o alvo não teria ido para um lugar perigoso, mas não viram qualquer vestígio de acampamento na mina abandonada.

— Parece que alguma coisa se arrastou por aqui…

Carl ajoelhou-se para examinar o chão. A grama estava toda amassada, deixando vestígios de que alguma coisa tinha sido arrastada por ali.

Talvez um animal… pelos rastros, provavelmente era algo grande.

— Não pode ser o gado roubado?

Frederica também examinou, procurando por pegadas.

Embora seu peito bem desenvolvido estivesse balançando na frente dos olhos de Carl, fazendo com que ele corasse, ela fingiu não notar.

— Isso está indo diretamente para dentro da caverna.

— Então nosso ladrãozinho tá na caverna, hein?

Rig sorriu feliz, colocando a mão no punho de sua espada.

Sua força de vontade aparente era um reflexo de sua personalidade vigorosa.

— Isso é preocupante. — Carl estava pensativo.

Frederica também começou a pensar, colocando o dedo em seus lábios bem formados.

O motivo era simples. Dentro de uma caverna, sua magia ficaria mais fraca.

Minas abandonadas poderiam desabar diante de uma única explosão. Apesar de ela ser apenas uma maga moderadamente forte, conhecia a eficácia de sua magia.

Assim como seu grupo. Não sabia quantos oponentes seriam, então queria evitar a necessidade de invadir a caverna, já que isso limitaria suas ações.

Mas, por que não havia nenhum cão selvagem?

O alvo realmente era um bandido? Se fosse um animal selvagem – como um urso – Carl e Rig poderiam lidar com isso tranquilamente.

Poderiam atraí-lo para fora da caverna e ela o fatiaria com magia de vento. Mesmo se as magias que Frederica pudesse usar não fossem o bastante para surpreender qualquer pessoa, poderia usar vários atributos.

Fogo, vento e terra.

Ou seja, entendia tanto de magia quanto os magos empregados pelo palácio real.

No entanto, por possuir pouca mana, a quantidade de força e o número de vezes que podia usar essas coisas era limitada. Portanto, preferiu se tornar uma aventureira.

— E então?

— Como sempre, você só tem músculos.

Geh

Quando Frederica não pudesse usar sua magia, o poder de fogo do grupo cairia pela metade.

Esse grupo poderia ter apenas três pessoas só por causa de um membro, Frederica, a maga.

Existiam muitos magos pelo país, que às vezes era considerado um reino mágico. No entanto, quase todos trabalhavam no palácio real. Somente os fracos viravam aventureiros – aqueles que só podiam usar um atributo.

Por isso, o comum era que os grupos consistissem de quatro a cinco pessoas. Se estivessem caçando algo grande, um grupo com mais de dez também não seria incomum.

Mas devido a isso, a recompensa também diminuiria. Um grupo com poucas pessoas era realmente atrativo para os aventureiros.

— Mas… acho que podem ser poucos.

Quanto a quem falou, foi o tímido Carl. Ele não estava olhando para os rastros no chão, mas sim para a entrada da mina abandonada.

— Eh, e por que diz isso?

— Se fossem muitos, definitivamente deixariam algumas pegadas para trás. Não vimos nenhuma.

Frederica achou essa dedução bastante boa.

— Entendo. Mas não pode ser que tenham deixado alguém apagando os rastros?

— Então não poderiam ser apenas duas pessoas? — perguntou Rig, aparentemente irritado.

Ele só queria que se apressassem e decidissem quantos oponentes eram.

— Acho que precisa de mais gente para arrastar uma vaca…

— Não poderiam ser muito fortes?

— Se fosse só isso seria ótimo…

— Porra. Para de complicar as coisas.

Rig coçou a cabeça como se estivesse achando tudo muito complicado. Desviando o olhar dele, Frederica fitou Carl, parecendo surpresa.

— Bem, e o que você acha dos criminosos?

— Acho que… vamos ficar bem se tomarmos cuidado.

Suas palavras não demonstravam nenhum descuido ou confiança excessiva. Carl era medroso. Isso era bom para um aventureiro.

Por ser assim, sempre analisava tudo com calma. Ele nunca baixava a guarda e podia parar de se mover ao sentir o menor traço de perigo, isso podia ser considerado até um talento.

— Você tem uma boa percepção, não é?

— Haha… eu vivi no campo por muito tempo. Não seria capaz de rastrear minhas presas se não pudesse notar esses detalhes menores — resmungando essa resposta, ele desviou o olhar, envergonhado.

— E então, o que faremos? — perguntou Rig para Carl.

— É simples, vamos até a entrada com bastante cuidado, certo? Acho que ainda não notaram nossa chegada.

— Assim espero — murmurou Frederica, já cansada.

Ela não estava exatamente cansada por ter caminhado um pouco. Se possível, queria terminar isso antes do fim do dia e voltar para dormir em paz em uma pousada.

— Parece que atacam todos os dias, então temos que resolver ainda hoje, no máximo até amanhã cedo.

— Isso parece bom — resmungou Rig, aparentemente otimista.

Frederica e Carl se moveram para trás de uma rocha, ficando em um ponto cego próximo da entrada da caverna. O outro homem se escondeu atrás de outra rocha, do outro lado da entrada.

Assim poderiam cobrir uns aos outros, sem pontos cegos para o grupo. Como existia a possibilidade de que a pessoa saísse da mina abandonada, os três aguardaram durante a noite, todos em guarda.

 

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Se este lugar não fosse uma montanha onde as árvores cresciam aos montes, a vitória de Frederica provavelmente já estaria garantida. Entre os elementos que poderia usar, estava a magia de fogo. Mesmo se usasse a magia do vento para rasgar tudo, ou a da terra para esmagar, o slime não iria morrer. No entanto, seria fácil lidar com ele usando fogo.

Na pior das hipóteses… mesmo se tivesse que incendiar toda a área, precisaria queimar o monstro até que ele morresse. Foi isso que ela sentiu.

Monstros eram inimigos da humanidade. Eles tinham que ser derrotados, não eram coisas que podiam ser deixadas vivas. Não se preocupando em esconder sua intenção assassina, ela encheu seu cajado mágico com mana.

— Rig!!

Frederica chamou pelo companheiro que deveria estar se escondendo em outro lugar. Porém, não houve resposta.

Ela se perguntou sobre qual era o motivo para isso, mas não tinha nenhum modo de ir verificar as coisas pessoalmente. Enquanto enfrentava esse slime de cor escura, deu uma olhada para Carl, que estava imóvel.

O homem estava, pouco a pouco, muito lentamente, sendo arrastado para dentro do slime.

— Carl, o que você está fazendo?!

— Meu corpo, não consigo…

Ele levantou a voz. No entanto, seu corpo começou a convulsionar e não obedecia aos seus impulsos. Pelo visto estava envenenado. Isso seria fatal ou só iria restringir os movimentos?

Enquanto pensava nisso, ela invocou sua magia. Sem nenhum encantamento, criou uma simples lâmina de vento e cortou o tentáculo do slime.

No entanto, desta vez, aquilo se combinou com outra parte que já tinha sido cortada, por isso nem sequer houve tempo para relaxar um pouco.

Frederica estalou a língua. Isso era ruim. A magia de vento, que era seu maior orgulho, não funcionava contra esse monstro molenga conhecido como slime.

A magia da terra provavelmente também não seria mais útil que a do vento, e também era impossível usar a do fogo por causa de Carl.

— Ri…

Então, ela percebeu algo. Agora seu corpo estava mais próximo do slime do que antes. Em meio ao escuro da noite, a coisa parecia ter até um rosto, que estava sendo ligeiramente iluminado pelo brilho da lua. Era um corpo. Um corpo que tinha sido dividido em duas partes.

— Ri… g…

Rig tinha sido absorvido pelo Ooze Negro. Percebendo isso tarde demais, Frederica começou a tremer. Foi ela quem cortou o corpo em duas partes. A primeira coisa que tinha feito foi usar uma lâmina de vento… cortando-o ao meio com sua magia.

Percebendo o que tinha feito, ela recuou, abandonando Carl.

No entanto, depois de alguns passos, parou.

O que era esse monstro? O inimigo do mundo. Uma existência que tinha de ser destruída. A vanguarda do Rei Demônio. Agora que não existia mais nenhum Rei Demônio, era uma existência que devia ser extinta. E agora, cuidar dos monstros era trabalho dos aventureiros.

A honra de Frederica triunfou.

Mas, não só Rig, como Carl também, tinham sido capturados pelo slime – pelo tentáculo do Ooze Negro. Agora, aquilo estava tentando fazer a digestão. Ela tentou usar a magia de vento mais uma vez, mas agora junto com a magia da terra, só que não houve nenhum efeito.

Será que devia tentar com a magia de fogo?

No entanto, ela viu que Carl estaria em sua linha de fogo. Mesmo se tratando de apenas atacar de outra posição, Frederica estava tão perturbada que não percebeu isso.

Mesmo se estivesse preparada, isso não mudaria o fato de que já tinha matado um de seus companheiros. E ainda tinha o veneno que esse Ooze Negro estava usando. Esse conjunto de coisas fez com que seus pensamentos parassem.

Ela fitou a coisa por algum tempo. O veneno paralisante continuava circulando pelo corpo de Carl enquanto a mulher ficava ali paralisada, ele agora não conseguia sequer falar. Incapaz de resistir, até seus pés foram completamente absorvidos por aquele corpo gelatinoso.

Frederica se resolveu, correndo em direção de seu companheiro. Ela iria salvá-lo, impedindo que fosse completamente absorvido e digerido. Iria tentar não usar magia, mesmo sabendo que era uma péssima ideia, mas essa era a única forma de salvá-lo com vida… mesmo sabendo disso, não queria abandonar seu companheiro.

Assim, começou a correr e acabou tropeçando no caminho. Sob o véu da noite, uma parte do slime, que estava separada do corpo principal, agarrou suas botas.

Tomando uma postura que impediria que caísse de cara no chão, a maga perdeu o Ooze Negro de vista.

Seu cajado estava carregado com mana, mas antes que tivesse qualquer chance, um tentáculo com veneno paralisante alcançou sua mão direita.

A concentração desse veneno era igual à que foi usada em Carl. Embora seus efeitos não fossem imediatos, deviam ser o suficiente para que ela perdesse os sentidos.

— Espada Flamejante!

O Ooze Negro não sabia que aquelas simples palavras eram um encantamento. Imediatamente após ele ser entoado, o cajado ficou quente e queimou o tentáculo que estava se enrolando em sua mão direita.

No entanto, parou por aí mesmo. Mesmo se queimasse um pedaço do corpo daquilo, iria regenerar no mesmo instante.

Normalmente, a melhor maneira de se matar um slime era queimá-lo com tudo que houvesse por perto, mas Frederica não tinha mana suficiente para isso.

Usando sua magia de vento três vezes, além da magia de fogo, sua mana já estava quase esgotada. Para conseguir fogo suficiente para matar o slime de uma só vez, teria que usar tudo o que ainda tinha.

No entanto, não apenas Carl, como ela mesma, estaria no raio de alcance da coisa. Frederica estalou a língua, seu rosto impregnado de raiva.

Concentre-se, concentre-se…

Ela soltou um suspiro.

Por ter se aproximado do Ooze Negro, pôde ver que Carl ainda estava bem. Embora o que tinha acontecido com Rig fosse lamentável, foi necessário para que ela pudesse sobreviver. Para matar esse monstro, precisava ter certeza de várias coisas.

Se atacasse só uma parte, o slime poderia se regenerar. Para produzir fogo suficiente para queimá-lo por completo, precisaria gastar toda sua mana restante, assim como seria necessária uma concentração absoluta.

Na verdade, os encantamentos não seriam necessários para lançar essa magia. Seria possível invocá-la com apenas um pensamento. Encantamentos não eram nada mais do que meios de concentração. Com a experiência de Frederica, alguns segundos seriam o bastante para queimar todo o slime até não sobrar nada.

Focando toda sua concentração em seu cajado, sua respiração ficou complicada, pesada e áspera. Talvez fosse por causa da agitação da luta, mas sua motivação também estava ao máximo.

Ela se concentrou naquele Ooze Negro, respirando profundamente e se concentrando.

— Eh…? — Devido a uma sensação inconveniente, uma voz surpresa escapou de seus lábios.

Sua mão esquerda parecia estranhamente lenta. Ela viu isso em pânico, mas ainda estava tudo bem.

No entanto, seus dedos não se moviam. Quando tentava fazer isso, sentia dores agudas por todo o corpo.

Frederica já tinha experimentado algo parecido antes. Braços e pernas dormentes, uma dor que impossibilitava a movimentação. Tanto sua mão esquerda quanto seus dedos ainda estavam ali. No entanto, estava tudo dormente, era impossível se mover como quisesse.

— O-o quê…?

Enquanto estava confusa, o slime se aproximou.

No escuro da noite, o único som que podia ser escutado era o farfalhar da grama. O som passou uma sensação sinistra, por isso ela fechou os olhos e se concentrou, sua respiração ficando mais e mais áspera.

Em seguida, sentiu algo de errado em sua mão direita também, mas não tinha tempo para prestar atenção nisso no momento. Assim sendo, Frederica finalmente entendeu o motivo pelo qual Carl não pareceu ser capaz de resistir. Este veneno… era um veneno paralisante. Logo, ela acabaria como ele, incapaz de se mover.

Esse slime tinha que ser destruído o mais rápido possível. A maga deu tudo de si refinando sua mana para…

Nn

De repente, deixou um som inconveniente escapar.

Nn, hii…

Ela sentiu um calor por todo seu braço. Quando abriu os olhos, em pânico, percebeu que o slime estava começando a entrar em sua roupa. Desde seu pulso, ao longo de seu braço e por baixo de sua roupa, além de estar envolvendo seus ombros e axilas… apesar de que não pudesse vê-lo direito devido às roupas que estavam na frente, a sensação pegajosa entrando por baixo de sua camiseta, ao invés de roupas de baixo, era nojenta.

— O qu…!!

Por quê?

O que deveria fazer?

Sua concentração foi instantaneamente dispersada, seus pensamentos caindo em desordem.

Frederica sabia que esse slime absorvia os humanos, mas não entendia o motivo pelo qual estava entrando por baixo de suas vestimentas.

Apesar de não entender, tentou libertar o braço à força… já que percebeu que não conseguia movê-lo.

O veneno… será?!

Embora seu braço estivesse imobilizado, podia ser dito que estava mais sensível do que antes. Ela nunca tinha se sentido assim antes, enquanto seu braço era acariciado.

Claro, Frederica não era virgem.

Enfim, ela estava perdida.

Apenas com seu braço sendo gentilmente roçado, seu corpo inteiro cedeu.

Fuu… nn…

Tentáculos subiram rapidamente pelo seu braço até as aberturas de seu robe. Um fluido viscoso e único sujou suas roupas, insistentemente anunciando que estava ali, mesmo ela não querendo isso.

Agora avançando por suas mãos e joelhos, enquanto seu cabelo pendia para o chão, a mulher mordeu os lábios para suportar. Seu cabelo longo estava grudando no suor de suas bochechas, que começou a surgir devido à tensão mental, revelando partes de suas orelhas bem formadas.

Suas orelhas estavam, seja por raiva ou alguma outra sensação, tingidas de vermelho, declarando sua existência no escuro da noite enquanto o luar a banhava.

Haaah

Um tentáculo que estava avançando lentamente por fim alcançou um de seus seios, que estava escondido sob suas vestes. Aquele volume avassalador, pendendo com a força da gravidade, mesmo com o apoio de uma camiseta, foi apertado, como se estivesse tentando arrancá-lo.

Com a roupa úmida por causa do líquido viscoso que se esfregava por todas partes, sons úmidos chegavam até os ouvidos de Frederica.

Ainda incapaz de se mover em seu estado atual, seu peito começou a ser completamente estimulado, como se estivesse sendo acariciado. Era mais do que uma simples massagem, estava sendo estimulado desde a base.

Fuah

Um gemido definitivamente acabou escapando de sua boca.

Haa… nn…

Esse som lascivo, que não parava nunca, era feito por ela mesma.

Frederica, ouvindo os sons que estavam surgindo desde seus peitos exultantes, ficou ainda mais corada.

Devido à vergonha, quase parou de pensar.

— Por favor! Pare com isso!!

Seu orgulho não permitiria que isso continuasse. Ela usou a pouca força que ainda tinha para lutar, tentando escapar do slime que prendia suas duas mãos.

A sensação de seus cotovelos estava extremamente fraca. Apesar de ter lutado para escapar várias vezes, o slime viscoso era mais forte que ela.

Se estivesse em perfeitas condições, talvez tivesse conseguido. No entanto, seu eu atual era incapaz de fugir. Mesmo se tivesse forças, seu corpo estava entorpecido desde que foi envolvido pelo monstro, então não obedeceria sua vontade de fugir.

Como resultado, seus cotovelos cederam e ela bateu de bochecha no chão. Seu peito enorme também se chocou contra o piso, fazendo com que seu formato se espremesse.

Era como se estivesse em postura para implorar pelo slime.

Seus pensamentos estavam se desdobrando em desgraça. Mesmo em um estado assim, ela ainda tentou sacudir os ombros para escapar.

— Me solte! Seu… monstro sujo!!

Sua bochecha continuava pressionada no chão, Frederica tentava resistir enquanto gritava, sua mente obstinada. Embora não entendesse o motivo pelo qual não tinha sido assassinada pelo slime, ela resistiria até o fim.

Jamais se renderia a um monstro. Nunca, definitivamente nunca, faria algo assim…

— Haaah…

No entanto, ignorando sua determinação, o tentáculo continuou se contorcendo sob suas roupas. Nunca parou de se enrolar com aqueles peitos grandes e macios, mesmo estando esmagado contra o chão. O mamilo dela já estava duro e dormente, diferente de quando ficava com um homem ou se confortava sozinha – sua voz escapou mais uma vez devido à estimulação constante.

Ela tentou recusar e mordeu o lábio com força, mas suspiros desordenados saíam desde os cantos de sua boca, as folhas caídas dançando no chão.

— U-uuu…

Quando balançou os ombros, todo seu corpo sacudiu junto. Quando ele tremeu, seu peito pressionou ainda mais contra o chão, provocando uma nova onda de estímulos.

Ela sofreu para não soltar nenhum som, mas sua respiração fugiu do controle e o suor começou a aparecer. Quando o corpo de Frederica chegou a reagir desse tanto, o Ooze Negro aumentou a viscosidade do líquido que estava em seu peito.

Os tentáculos, depois de cobrirem todo o seio com o líquido viscoso, enrolaram-se habilmente em volta da parte do peito que estava pressionado contra o chão.

A maneira mais adequada para descrever o espetáculo era dizendo que ela estava sendo toda massageada. Enrolando-se ao redor da base do mamilo e apertando-o lentamente, puxando como se quisesse esticá-lo, esfregando todos os cantos do seio, como se fosse uma massagem.

Frederica não sabia, mas estes eram movimentos usados para ordenhar uma vaca. Isso era algo que o Ooze Negro tinha aprendido com o conhecimento daquele velho, e mesmo ela não sabendo que tipo de tratamento seu peito estava recebendo, não queria aceitar.

Não era a vergonha, mas sim a raiva, que deixava todo seu rosto vermelho, só que com o passar do tempo, todos seus meios de resistência foram por água abaixo.

Envolvida pelo líquido viscoso do slime, os sons vindos de dentro de suas roupas eram completamente obscenos.

Para desviar o olhar do seio que estava sendo usado como um tipo de brinquedo, a mulher fechou os olhos. Era raiva? Vergonha? Ou talvez… embora não admitisse, prazer? Lágrimas escorreram para fora de seus olhos desfocados.

No entanto, esse mesmo som obsceno chegou aos seus ouvidos depois de fechar os olhos. Até isso a provocava e excitava.

— Hah, haaaah…

A voz que escapou de sua boca aberta, de forma não intencional, foi ainda mais sensual do que antes.

Ouvindo essa voz que não parecia pertencer a si mesma, fechou os olhos com força.

Não, não não não não não!!!

Mais, mais e mais… ela gritou isso em sua mente.

No entanto, longe de parar, o calor em seu peito simplesmente aumentou ainda mais. Toda vez que sentia a massagem em seu seio, uma sensação que nunca tinha sentido a atacava.

Normalmente, seu corpo não reagia ao que não queria.

Embora os prazeres da carne fossem importantes, a atmosfera e desejo também eram indispensáveis.

No entanto – Frederica estava sedenta. Não se podia dizer que estava em abstinência, mas viajou com homens, sem se deitar com nenhum, por uma semana inteira. Não houve nenhuma chance de liberar seus impulsos sexuais. Não teria problema se fossem só um homem e uma mulher viajando juntos, mas eram dois homens e uma mulher solteira.

Ela não era alguém que permitiria dois homens se divertindo com seu corpo ao mesmo tempo, não era uma virgem que não sabia de nada. Assim sendo, seu corpo sensual se tornou mais e mais sedento.

Então a mulher chegou ao seu limite.

Embora estivesse com nojo do monstro, seu corpo desejava o sexo. Era um estado sem esperança.

Mesmo sem querer sentir, ela sentiu.

Apesar de odiar a coisa ao ponto de querer a matar, em seu estado atual, não resistiu à violação. A mente de uma mulher inocente foi violada.

O corpo de uma jovem de vinte e dois anos que não se masturbava há uma semana era sensível demais.

Fechando os olhos e tentando resistir ao prazer, seu peito e seus mamilos foram envolvidos e esfregados no chão.

Fu… Nn… n…

No momento em que percebeu, seus lábios, que deviam estar firmemente fechados, acabaram se abrindo um pouco, suspiros apaixonados escapando de seus lábios sem resistência alguma.

Seus lindos dentes tinham desistido de ficar pressionando os lábios. Sua língua passou por sua boca entreaberta, estendendo-se como se quisesse algo.

Mesmo suas pálpebras estavam fechadas com força até o momento, mas suas sobrancelhas se uniram suplicando por algo.

E acima de tudo – a própria Frederica, provavelmente sem saber, já que seus olhos estavam fechados – soltou seu cajado.

Enquanto empurrava seu traseiro, ela balançou os quadris para trás e para frente. Apesar de estar completamente vestida, a mulher estava em ponto de bala.

— Par… e… — murmurou de forma quase incoerente.

O slime definitivamente não responderia.

Mais um tentáculo, um que ainda não tinha chegado a seus enormes seios, entrou em suas roupas. Mesmo percebendo isso, a maga não tinha nenhum modo de resistir.

Em sua postura atual, com a traseira arrebitada para cima, não conseguia mover nenhum de seus braços, nem colocar força nas pernas. Não, suas calças, que escondiam suas belas pernas, ficaram molhadas, mesmo sem notar.

Até suas pernas ficaram dormente, seria impossível correr… Com isso, seus sentidos chegaram a um estado complicado.

O tentáculo que tinha acabado de aparecer passou por seu seio – e mais, indo além, até o outro, enrolando-se ali e demonstrando que estava presente. Funcionando, habilmente, como uma corda fina.

— H-haaaah…

Embora a própria Frederica não admitisse isso, seus mamilos, que estavam sendo esfregados no chão, eram muito sensíveis. Para começar, eram as áreas que mais tocava enquanto se masturbava. Sua sensibilidade era incrível.

H-haaah… e-essa sensação…

Naquele momento, até sua cintura estava tremendo, mas ela não percebeu. No entanto, começou a se mover para frente e para trás, sincronizando com o movimento de seu peito pressionado contra o chão à força.

Acariciada pelos tentáculos, pressionava mais e mais. Esses estímulos fizeram com que sua respiração ficasse ainda mais áspera. O único som que ecoava pela noite escura era o de sua respiração.

— Haaauuu!

Um gemido claro escapou de sua boca. Sua voz parecia tão apaixonada que podia até excitar alguém que estivesse por perto.

Tomando isso como um sinal, os movimentos violentos dos tentáculos que estavam em seus grandes seios aceleraram. Espremido desde a base, seu seio direito foi violado. Com todo seu tamanho sendo amassado, o peito esquerdo também foi violado.

Ambos ao mesmo tempo, seus mamilos foram estimulados pelos tentáculos.

— Nn, haa… aaah!!

Sentindo um prazer extremo, até mesmo suas sobrancelhas se ergueram, seu peito saindo do chão. Mas mesmo assim, os tentáculos não pararam.

Não, pelo contrário, começaram a se movimentar ainda mais depois de a mulher ter se afastado do chão. Esfregando-se ainda mais em seus seios.

O que é isso?! O que é isso, o que é isso, o que é isso?! H-haaaaah!

Seu corpo estava dormente, incapaz de se mexer, indo contra sua vontade. Sua mente insistiu desesperadamente para não ruir, mas seu corpo se rendeu impotente.

A mais doce voz que já tinha feito escapou de sua boca. Baba escorrendo por seu queixo, indo até o chão e caindo sobre o Ooze Negro.

Como se pedindo apaixonadamente por algo, os movimentos de sua cintura ficaram ainda mais intensos.

Mentira… Uma mentira, mentira, mentira!! Ah…

Vinte e dois anos de idade. Quanto tempo se passou desde que tinha perdido a virgindade? Foi a primeira vez que…

— Nn, uuu…!!

Frederica gozou tendo apenas os seios estimulados.

Convulsionando várias vezes, seu corpo caiu no chão, esmagando seu peito novamente.

Embora uma sensação incrivelmente intensa estivesse tomando seus seios sensíveis, ela de alguma forma suportou até o fim.

No entanto, com os mamilos esfregando no chão e as convulsões, sua temperatura interna voltou a subir. Mesmo sabendo disso, não havia nada que pudesse ser feito.

— Ha… ah.

Incrível…

Seus olhos amendoados que sempre demonstravam força de vontade tinham ficado embaçados, cheios de lágrimas. Suas pupilas não refletiam nada, fixas em alguns arbustos em meio à noite escura.

No entanto, foi só nesse momento que os tentáculos pararam.

— Nuu!

Pressionado contra o chão, seu peito estava sendo deformado. Frederica abriu bem os olhos diante do estímulo que continuava assediando seus fartos seios.

— Pare!! Por favor, pare!!

Ela não conseguia usar a força de seus braços, só falar. Ainda assim, tentou resistir.

Não, isso não era resistência. A mulher só resistia com as palavras, seu corpo já tinha aceitado tudo.

Ela gritava, resistindo e gemendo, enquanto seu corpo convulsionava devido ao prazer.

— Só os seios, só meus seios! Só os seiooooos!!

Enquanto os tentáculos continuavam massageando seus mamilos durante os espasmos, ela se empurrou contra o chão. Frederica não percebeu que seus movimentos estavam ficando cada vez mais fortes. Assim como tinha esquecido de fechar a boca, seu corpo esqueceu do veneno paralisante, só queria se divertir ainda mais.

Seus pensamentos estavam confusos. Era devido ao prazer propiciado pelos tentáculos, ou pelo prazer criado ao esfregar os mamilos contra o chão? A maga não sabia.

Seus olhos, que costumavam emitir uma luz de confiança, agora estavam cheios de lágrimas, ainda estava determinada a fugir? Houve um momento como a calmaria antes da tempestade e, nisso, viu um par de olhos admirando sua aparência miserável.

Era Carl. Seu corpo fora privado da liberdade pelo veneno paralisante, e ele foi arrastado para dentro do Ooze Negro, submerso até os ombros.

No entanto, sua cabeça continuava para fora, e seu olhar… estava na direção de Frederica. Não, era melhor dizer que seu olhar estava obcecado por ela.

— Ah… aaah!!

Seu corpo convulsionou novamente. Sendo atormentada pelo slime, ela espasmou, ofegante. Ele podia ver tudo… observar todos os detalhes.

— Por… haaaah…!!

Seus mamilos excitados estavam sendo massageados, acariciados e puxados. Só com isso, um gemido ardente e apaixonado escapou de seus lábios.

Seu desgosto e o que estava sentindo não tinham nada a ver uma coisa com a outra. Seu corpo estava enfraquecido devido ao estímulo.

E ela estava sendo vista, desse jeito, por seu companheiro. Parecia até que estava sendo assistida.

Agora, Frederica não estava provando apenas estimulação sexual, como também a vergonha.

— Po-por favor, não olhe…

Se alguém soubesse como a mulher era normalmente, essa súplica frágil pareceria inacreditável. Desviando o olhar de Carl, que estava sendo engolido pelo Ooze Negro, olhou para o chão.

Mas, mesmo assim, Frederica podia sentir o olhar sobre ela. Mesmo suprimindo a voz e mordendo o lábio, não conseguia parar as convulsões. Seu peito, que sempre foi seu orgulho, tinha se tornado seu ponto mais sensível.

Gozando depois de ter apenas os seios massageados e os mamilos acariciados. Carl viu tudo… um humano estava assistindo. Só pensando nisso, seu corpo começou a espasmar novamente.

Isso é… não, isso não!

Duas, três vezes… desta vez, empurrando a bunda para o mais longe possível, nunca tendo feito algo do tipo, sofreu pequenas convulsões.

Ela gozou. Incrivelmente, foi tomada por esse monstro e, além disso, só pelos seios… duas vezes.

Mesmo querendo resistir a isso, seu corpo continuava gritando que tinha gozado. Frederica pensou que, provavelmente, Carl não teria visto. Mas…

— Por… por… por quêêêê!!

Os tentáculos não paravam. Já que não paravam, mais, mais e mais – seus seios eram cada vez mais violentados.

Incessantemente, os tentáculos estimulavam esses enormes seios lascivos… sua maior fraqueza.

Ela não podia fazer nada para impedir isso. Mesmo depois de já ter chegado ao clímax duas vezes, seu corpo ignorou sua vontade e submeteu-se, impotente.

Convulsionando enquanto seus seios eram massageados e seus mamilos eram esfregados contra o chão, seus quadris começaram a balançar para frente e para trás, como se desejassem um homem.

Mesmo enquanto toda vestida com um robe de maga, a mulher chegou ao seu máximo. Junto com um som molhado e descuidado saindo desde sua camiseta, o único som que ecoava em meio à noite da montanha era sua respiração pesada.

— H-haah… h-haah!!

Por quê?! Como?!

Claro, os seios dela eram sensíveis. Mas essa era uma sensação sexual, um fenômeno físico normal.

Estuprada por um monstro assim, ficando de quatro contra a própria vontade, derramando lágrimas devido à humilhação, arrebitando a bunda como uma vadia, sendo observada por outra pessoa, não queria sentir algo do tipo.

Enquanto seus pensamentos ficavam em desordem devido às constantes ondas de prazer, por quê, como? Continuou se questionando.

Isso era tão obsceno assim?

Errado.

Ela estava tão sedenta por sexo assim?

Errado.

Em algum lugar de seu coração, queria ser tratada como um animal?

Errado.

Enquanto respondia seu autoquestionamento…

— Não, não, não!!

Com o passar do tempo, o movimento de seus quadris ficou mais intenso. Com a mulher pressionando os mamilos contra o chão e os seios sendo massageados pelos tentáculos, as negações saindo de sua boca eram apenas para manter a aparência.

Seu objetivo realmente era o de resistir. Supostamente, se fosse solta no mesmo momento, usaria tudo o que tinha para queimar o slime até a morte.

Mas, ao mesmo tempo, Frederica ainda não tinha percebido que seu corpo queria ainda mais estimulação.

Como se estivesse pedindo por isso, não, como se estivesse exigindo, balançou os quadris. Desde que gozou pela segunda vez, seus movimentos só ficaram mais evidentes. Sua cintura estava balançando para frente e para trás, como se quisesse desenhar um círculo, estava se movendo como se fosse um convite.

Seus olhos ficavam normalmente cheios de confiança, mas agora estavam nublados com algo obsceno, lágrimas caindo pelos cantos deles.

Não era o rosto da maga Frederica, mas sim o de uma mulher.

No entanto, sem nenhum espelho por perto, nem ela sabia disso.

Isso não era nada, mas…

— Pare… agora…!

Deixando sua língua miseravelmente solta, implorou para ser libertada dos tentáculos que apertavam seus seios.

Quando todo seu corpo começou a convulsionar, não foi sua boca que anunciou o que estava sentindo. Mesmo assim, disse que queria que isso parasse.

Mas, ainda assim, não parou.

Os tentáculos não paravam, continuando com a massagem por baixo do robe.

Até que ponto de sensibilidade poderia suportar? Quantas vezes aguentaria gozar? Parecia até que queria descobrir.

O slime examinou todo o corpo da mulher. Seu orgulho de aventureira já tinha sucumbido. Quando os tentáculos viscosos se contorciam… todo o corpo tremia, esperando por mais ondas de prazer.

Não percebendo essas mudanças, Frederica levantou o rosto.

— A… ju…da…

Sua voz parou no meio do caminho. Carl estava observando já fazia algum tempo. Ela e aquele jovem medroso tinham viajado juntos até o momento.

Ele afundou no slime até a cabeça, com a boca aberta e os olhos arregalados.

Sua expressão era evidentemente devido à agonia, com a boca aberta, para nunca mais fechar, como se quisesse gritar seus ressentimentos.

De qualquer forma, Frederica estava ofegante de prazer, enquanto o homem estava em agonia. Carl tinha sido engolido pelo slime, incapaz de resistir devido ao corpo paralisado, morrendo por causa das dificuldades para respirar.

Quanta dor sentiu?

Quanto desespero sentiu?

 

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Frederica, vendo Carl… o cadáver dele, enquanto seus seios eram massageados, enquanto todo seu corpo tremia devido ao estímulo, não pôde fazer nada além de ficar surpresa. Todo seu corpo estava coberto por um líquido viscoso, com lama manchando suas roupas e bochechas, o rosto sujo de lágrimas e baba.

E assim, sua aparência estava excessivamente desagradável.

— Caaaaarl, me salve…

Ela implorou para o cadáver salvá-la.

Quanto à mulher, seus dois braços já tinham sido soltos.

No entanto, já que estavam dormentes, não poderia fazer nada por um tempo. Mesmo assim, isso nem passou por sua mente.

— Nn, haah…

Sua bunda foi pressionada e estremeceu ligeiramente, seu corpo demonstrando todo o prazer que estava sentindo.

No entanto, a voz que escapava de sua boca não tinha mais qualquer força.

Foram três vezes. Depois cinco, gozou tendo só os seios estimulados. Seus mamilos estavam tão sensíveis que até mesmo doíam – Frederica não podia verificar para ter certeza – mas seus mamilos estavam quase do tamanho de um doce. Seus mamilos tinham sido forçados constantemente contra sua camiseta preta, então a dor começou a surgir mesmo enquanto eram acariciados pelo líquido viscoso.

Percebendo que as reações da maga já não estavam tão boas, o slime finalmente parou de brincar com seus seios. Embora ainda estivesse restringindo-os com seus tentáculos, parecia que não iria mais massageá-los, esfregá-los e puxá-los.

Com um pouco de dor, ela não conseguia colocar nenhuma força na parte superior de seu corpo, sua cintura tremendo ligeiramente, seu peito ainda pressionado contra o chão.

Sua aparência só podia ser considerada lamentável, como um animal abanando o rabo pedindo por algo.

— Haaah, haa… nn…

A… acabou?

Frederica não sabia quanto tempo já tinha passado.

Rig morreu.

Carl morreu.

Seus cadáveres estavam abandonados dentro do Ooze Negro, isso estava pesando em sua mente. Logo, ela também…

No momento em que pensou isso, lembrou que ainda estava empinando a traseira, assim como uma cadela no cio, e tentou deitar todo o corpo no chão, devido à exaustão.

Estava cansada. Não queria pensar em mais nada.

— Nnu!!

Imediatamente depois de ter tentado pender em direção ao chão, sua cintura foi envolvida pelo tentáculo.

Não poderia sequer descansar?

— Não… não…

Mal conseguia falar. No entanto, já fazia um tempo, sua sanidade havia ruído.

Mas o slime não era capaz de entender suas palavras.

Para começar, sequer conseguia entender a fala humana.

Bem, já que não tinha parado de acariciar seus seios mesmo enquanto ela pedia, provavelmente Frederica já tinha percebido isso…

Depois de colocá-la de quatro, o slime começou a remover o cinto de suas calças. Isso fez um barulho estranhamente alto, mesmo sendo apenas suas calças.

Eh… e-eh?!

O cinto foi tirado. Isso significava que…

— Pa… pa… paaareee!

Tentando encorajar seu corpo que se recusava a obedecer, buscou escapar rastejando. Não parecia em nada com uma aventureira.

Uma pessoa fugindo de forma humilhante, uma mulher fraca e sensível. Era exatamente isso que parecia.

Suas mãos estavam dormentes e não obedeciam suas vontades, seu corpo não ouvia mais depois de tantos orgasmos. Ela não podia sequer se opor aos tentáculos.

Mas mesmo assim, a mulher tentou fugir desesperadamente. Apesar dos tentáculos que seguravam sua cintura e restringiam seus seios, ainda tentou fugir rastejando.

Estava com medo. Muito assustada. Mas era inútil; seu corpo não obedecia, mesmo diante de suas advertências mentais.

Apenas pelos seios. Só pelos seios gozou cinco vezes. Mesmo olhando para o inimigo com medo, nojo e hostilidade, mesmo assim, mesmo contra sua vontade. Mesmo se recusando tanto, negando tanto, alegando isso… continuou gozando.

Sem chances, sem chances, sem chances, sem chances, sem chances!!!!

Ela foi estuprada.

Por um monstro. Por algo pior do que um animal. Por um monstro capaz de satisfazer uma mulher apenas pelos seios.

Claro, foi estuprada mais e mais. Apesar de implorar para ser libertada, apesar de procurar por um salvador desesperadamente, apesar de clamar por resgate – o slime não se importou com nada disso e continuou fazendo que a mulher gozasse.

Apenas pelos seios, só pelos seios… aquilo fez ela gozar.

E se a coisa atacasse áreas ainda mais sensíveis?

— Não! Alguém, alguém!! Carl! Rig! Socorro, me salvem, por favooooor!!

Aterrorizada, clamou por socorro. Com as pessoas pelas quais chamava já mortas, ninguém escutaria seus gritos. Mesmo sabendo disso, sucumbiria se fosse ainda mais violada.

Então gritou.

Estava assustada. Mesmo sabendo que não podia fazer nada, ainda não queria que isso acontecesse.

Ninguém pensaria que seria violado por um monstro. Nada assim tinha acontecido antes. Monstros eram os inimigos da humanidade, só queriam saber de matar ou morrer. Algo como o perdedor ter que trilhar uma estrada de vergonha nunca tinha acontecido.

Portanto, ninguém sabia a respeito dos desejos sexuais deles.

No entanto, o que poderia ser feito, mesmo se ela soubesse sobre os detalhes desse monstro em especial?

Mesmo enquanto gritava para ele parar, a mulher se comportou como um animal e gozou várias vezes.

Se algo assim continuasse…

— Haah, nn… P-pa…

Seu ventre estava queimando, latejando, doendo. Não havia nada que pudesse fazer. Seu corpo já tinha provado o sabor do tentáculo do slime.

Mesmo se sua determinação para matar a coisa já tivesse acabado, se admitisse… ela, Frederica, não seria uma aventureira, nem uma maga… seria apenas um animal do mesmo nível da coisa.

Portanto, mesmo com seu corpo continuamente a traindo, mesmo com sua determinação ruindo, como alguém que estudou para ser uma maga, não queria abandonar sua humanidade. Se pudesse escapar…

Clink. O som do encaixe de metal de seu cinto caindo no chão chegou aos seus ouvidos.

— Nãoo, não, não… por favor, pare!! — gemeu.

Como uma jovem, feito uma virgem, enquanto chorava, balançava os quadris igual a uma puta.

Ao tentar escapar dos tentáculos, seus quadris balançavam como se estivessem fazendo um convite. Apenas na expectativa do que estava prestes a acontecer, seu corpo começou a espasmar.

— Por quê?! Por quê?! Mesmo você sendo um monstro…!!

Frederica não queria aceitar.

No entanto, ainda não tinha percebido.

Seu corpo não demonstrava nenhum sinal de recusa, seus quadris balançavam vergonhosamente, esperando pelos tentáculos.

Com o cinto solto, suas calças foram abaixadas. Mesmo nesse momento, ainda parecia uma vadiazinha. Seus enormes seios, sua bunda macia…

Apenas uma calcinha simples, mas preta, estava cobrindo sua bunda maravilhosa.

A área entre suas coxas já estava úmida, apesar de não ter sido nem tocada. Ela gozou tendo só o peito acariciado, então seu corpo já ansiava pelo que viria a seguir.

— Por favor! Eu imploro… por favor, deixe-me iiiiir…

Ainda ignorando todos os pedidos, um tentáculo moveu a calcinha preta para o lado.

— Por favor, por favor, por favor, por favor…

Como uma criança, repetiu as mesmas palavras várias vezes. Lágrimas corriam por seu rosto, catarro escorrendo de seu nariz. Não queria isso. De jeito nenhum… estava com medo.

O que estava acontecendo? O que aconteceria depois? Não sabia. O medo inundou seu peito. Seus seios pressionados no chão duro, o vento frio da noite tocando em seus genitais úmidos, a única coisa que sentia era que tinha algo se contorcendo por ali.

Embora Frederica não pudesse vê-lo, isso era diferente dos tentáculos que estimularam seus peitos anteriormente, estava em pé.

E se aproximou, como se fosse lamber sua vagina.

— Por favor, não…

Mesmo assim, o slime não parou.

Houve um momento de resistência. Finalmente tendo algo depois de muito tempo, apertou o slime como se quisesse morder seu tentáculo. Isso não era nada semelhante ao que Frederica queria, no entanto, era seu instinto feminino.

— Ah… H-haaaah!!

Não, de jeito nenhum, não, não!! Entrou!! Um monstro!! Dentro de mim!!

Sua determinação pareceu ter quebrado.

Sua mente já era.

O desespero encheu seu peito.

— Aaah, aah, aaah!!

Entrou…

Sendo satisfeita contra a vontade, a mulher chamada Frederica foi estuprada.

O que… é isso…

Com um impulso normal, ela foi penetrada até sua área mais profunda.

Um lugar que nenhum homem podia chegar. Esfregando-se contra as paredes de sua vagina que há muito não era usada, o tentáculo foi bem fundo, com sua base sendo a parte mais grossa, indo em direção ao ventre de Frederica.

Não havia uma técnica para fazer isso. Nada além de ir com força total. Uma penetração violenta.

Incrííííííveeeel…!

Lágrimas de prazer fluíram de seus olhos.

Sua boca se transformou em um buraco que só servia para gemer, sua expressão anteriormente digna parecia nunca ter existido.

Ela estava perdida. Sabia disso. Frederica Rene não conseguiria mais vencer esse monstro. Seu corpo de mulher entendeu isso.

O tentáculo saiu. Até os lábios de sua vagina e…, de novo, entrou com tudo. Ser penetrada com tanta força normalmente só causaria dor, mas, misteriosamente, não doeu. Isso porque o tentáculo era um tipo de gosma. Um homem normal seria sólido e duro. Era diferente de um pênis.

Além dos sucos da própria Frederica, a viscosidade do Ooze Negro também estava atuando, até mesmo a vagina dela, que estava meio seca por não ter sido usada por tanto tempo, não foi machucada.

— Aah, uuuun… uuun…

Definitivamente, mesmo se quisesse escapar, se visse esse slime de novo, cairia de joelhos.

Violada assim… desistiu de sua determinação.

Só não queria admitir.

Não… podia até querer voltar depois. Porque, porque… foi a primeira vez que sentiu tanto prazer.

— A-aí! Isso… haaah!! Mueh… P-paree!!

Como se para coincidir com a penetração, os tentáculos que restringiam seus seios também começaram a se mover.

Esfregando e massageando seus seios, acariciando e puxando seus mamilos, ela se curvou no chão por vontade própria.

— Pare… paree! Não, tão estranho…!

Sua língua parecia a de uma cadela, sua respiração se transformou em suspiros. Como se fosse só para a contradizer, os movimentos do slime refletiam seus desejos secretos. Ela não sentia mais nojo disso.

Pelo contrário, estava movendo os quadris, sentindo algo semelhante a afeição.

A maga deixou o pênis do monstro na parte inferior de seu corpo, que ainda estava com a calcinha preta de lado. Seu abdômen, fortalecido pelos seus anos como aventureira, apertando o tentáculo com força. Ela ficou movendo os quadris sem parar, querendo mais e mais prazer.

Seus seios foram empurrados ainda mais contra o chão, os tentáculos afogaram todo o corpo da bela maga em prazer. Não fazia muito tempo desde que o tentáculo a penetrou pela primeira vez.

E, apesar disso…

— V-vou gozaaaaaar!!

Frederica convulsionou, gozando por causa do slime.

Com seu corpo convulsionando sem parar, a saliva começou a escorrer por sua boca aberta. Seus olhos não focavam em nada, sua boca não fazia nada além de soltar gemidos. Diante dela estava o Ooze Negro. Dentro dele, dois cadáveres.

No entanto, Frederica pareceu não ver isso.

— Aah… uuu… nn… aah…

A mulher se contorceu. Em toda sua vida, esse foi o momento de prazer mais intenso.

Realmente o clímax.

Ela já era.

Sua mente, sua determinação, seu orgulho como aventureira, seu orgulho como maga… a partir desse momento, estava completamente quebrada.

— Por favor…

Frederica sacudiu a cintura gentilmente, o tentáculo do slime ainda dentro dela.

O som viscoso do slime misturando com suas próprias secreções não alcançavam seus ouvidos entorpecidos.

— Deixe-me ir… agora…

No momento em que falou isso, o pênis tentáculo foi ainda mais fundo.

— O-hoh…

A entrada de seu ventre foi tocada, sua consciência vacilou. Seus olhos ficaram brancos, baba voando desde sua boca aberta.

No fundo de seu corpo… bang. Um calor explodiu. Naquele momento, mais uma vez, o tentáculo foi até seu ventre.

Depois disso, ela não conseguiu mais falar. Gozou de novo e de novo.

Os fluidos que pingavam no chão não eram mais lágrimas ou baba. Seus olhos, que antes eram tão seguros, estavam arregalados, seu rosto arrastando no chão seguindo os movimentos do tentáculo.

Não era mais apenas uma mulher. Era uma mulher que foi estuprada por um monstro… Estuprada e… satisfeita.

— Por… deixe…

Mais uma vez, o tentáculo foi com tudo.

Ela implorou por liberdade.

De novo, e de novo, e de novo…

— Deixe… por fa… vor… haaaan!!

Frederica perdeu a consciência, sua boca não servia mais pra nada, só que repetia sempre as mesmas palavras. Ela não tinha mais qualquer determinação. Não era realmente nada, só repetia as mesmas coisas.

Claro, o slime não parou.

 

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Quantas vezes gozou?

Por quantas horas foi violada?

Mesmo assim, não foi libertada.

Seu lindo rosto se contorceu de prazer, sua boca se abriu e, ao invés de babar, começou a espumar.

Seu peito foi violado, sua vagina foi violada. Quando parou de gemer, até seu ânus foi violado…

E continuou sendo violada. O muco do slime, o suor e as secreções vaginais de Frederica, começaram a se misturar, encharcando o chão abaixo dela.

Mesmo assim, o slime ainda não tinha se tornado capaz de 『Ejacular』.

Seus testículos ainda não tinham sido completamente formados, então era impossível.

Estuprar uma mulher, ejacular, conceber uma criança. Apesar de fazer tudo apenas para isso, não conseguiu gozar.

Portanto, continuou estuprando Frederica. Mesmo com ela perdendo a consciência. Até o momento em que ele conseguisse ejacular.

Ela gozou de novo, e de novo, e de novo.

No momento em que o sol nasceu, já tinha se transformado em algo como uma boneca, incapaz de se mover.

Embora não tivesse morrido, aquela bela maga não existia mais.

O Ooze Negro, finalmente terminando de digerir aqueles dois cadáveres, ergueu Frederica com seus tentáculos, já que ela nem sequer espasmava mais.

Assim, começou a se mover lentamente. De volta à entrada da caverna de mithril, levando-a para dentro.

Nesse buraco escuro e sombrio, longe de qualquer perigo.

Ele levou a maga para dentro, o corpo dela, sem qualquer roupa, todo molhado e brilhando devido à luz do sol.

O slime iria engravidá-la.

Todo seu foco estava nisso.

 


 

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6 meses atrás

POR QUE EU VEJO ESSE TIPO DE COISA?

Vol. 01 – Cap. 02
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