Uma Elfa Lésbica e Uma Princesa Amaldiçoada

Uma Elfa Lésbica e Uma Princesa Amaldiçoada – Cap. 06 – A Lua de Mel da Elfa e da Princesa

Cinco anos se passaram desde que a maldição de Alferez foi quebrada na fonte que ficava na aldeia dos elfos. A garota não se transformou mais em gata e felizmente tinha retornado à sua vida de princesa. Bem, talvez não.

Não, as viagens das duas garotas ainda estavam em andamento. A carruagem que tentaram devolver ao gerente foi mais uma vez entregue a elas.

— Será este o preço que devemos pagar pelo desejo? — ponderou Alferez, o tempo todo usando um espelho de mão para ver o vestido rendado branco como a neve que estava colocando. A carruagem estava parada do lado de fora da pousada, com as duas dentro dela.

— Por que você está mencionando isso? — Rem, colocando um vestido parecido, se virou e perguntou. Ao fazer isso, a garota apontou para o próprio rosto e respondeu com outra pergunta.

— Eu mudei alguma coisa em comparação a quando nos conhecemos?

— Huh? Bem, hmm… Você não ficou mais atrevida? Não, espera, você foi sempre assim… Ah, já sei. Você ficou toda feminina. Sim, igual uma princesa.

— O que você está… Não, quero dizer visualmente.

— Ah, é isso que você quer dizer? Nesse caso, não, você não mudou nada. Continua fofa como sempre.

— E-eu estou…?

Ao ouvir a resposta de Rem, a garota corou um pouco. Ela então voltou correndo para checar seu vestido – bem decotado na frente – com o espelho de mão, claramente querendo esconder seu constrangimento. No entanto, embora a resposta da elfa pudesse ter soado só como uma daquelas coisas que os amantes dizem um ao outro, não era mentira. A aparência de Alferez não havia mudado nadinha.

Nadica de nada. Isso era estranhíssimo.

Durante sua jornada, Rem teve uma ideia aproximada de como os humanos envelhecem. Em circunstâncias normais, um período de cinco anos deveria ser mais do que suficiente para causar mudanças visíveis em uma pessoa, tanto na pele quanto nas características faciais. Porém, Alferez parecia muito mais jovem quando comparada a outras mulheres de sua idade. A maneira como falava tinha amadurecido, claro, assim como suas maneiras. Apenas a sua aparência que continuava inalterada.

Ela conseguia pensar em algumas explicações para isso. Embora a sua parte humana fosse muito mais proeminente, a garota também era uma meio-elfa. Não seria estranho se possuísse a mesma longevidade que Rem.

Ou será que é por causa da fonte?

Com a Rem, para sempre. Um desejo como esse poderia muito bem tê-la estendido  sua expectativa de vida. Considerando que se tratava de uma fonte, algo com que não se pudesse conversar, era impossível dizer como funcionava a sua lógica. E era exatamente isso que tanto a preocupava.

— Afinal, qual foi o preço que pagamos?

Como a tia de Rem tinha dito a ela, a maioria daqueles que entraram na fonte contemplavam-se com um desastre. E, no entanto, anos depois, as duas ainda estavam vivas. Não sofreram nenhum ferimento, desastre ou doença.

Como se respondendo ao monólogo da elfa, Alferez estufou o peito com orgulho e disse:

— Você pode me agradecer por isso. Desejei que vivêssemos felizes, então seria bem estranho se o preço a pagar fosse algo que nos deixasse infelizes, certo? Mesmo o deus da fonte não é páreo para minha inteligência.

Embora Rem não tivesse certeza se o movimento tinha sido tão inteligente, ainda era bom ver que a garota estava levando tudo com tanta facilidade assim.

— Além disso, paguei um preço bastante elevado. Digo, perdi o meu status de princesa.

— Tenho certeza de que você mesma o entregou. Digo, você ameaçou o rei, tipo “se eu não puder ficar com ela, então vou tirar minha própria vida!!”. Bem, e não é como se eu pudesse voltar para a aldeia.

As duas tinham perdido suas terras natais. Em algum momento, enquanto estavam fugindo, Alferez também soube a verdade sobre sua mãe. Ainda assim, como ela sempre teve um palpite de que era assim que as coisas eram, a revelação não pareceu ser um grande choque. O resultado foi, entretanto, usar isso como motivo da princesa receber o direito de abandonar seu país. Que isso sirva como um aviso para a Rainha que vê os elfos como inimigos, ela riu.

Claro, a princípio, Rem disse para reconsiderar isso. Afinal, seria uma jornada sem fim. A determinação da garota era forte, entretanto, e com o tempo conseguiu mudar a opinião da elfa.

A jornada em si não era algo que a preocupasse; a garota tinha muita experiência em viver sozinha. Na verdade, ela tinha um pressentimento de que, nesse aspecto, daria tudo certo. Talvez o desejo de Alferez também fosse ser agraciado por isso.

— Viver livre e não ter que ouvir ninguém é um estilo de vida muito mais luxuoso do que ficar trancada em um castelo entediante e apertado.

— Você não sente falta da sua vida de princesa…?

A cada dois anos, Rem sentia uma pontada de culpa e perguntava isso. E, ainda assim, não importava quantas vezes perguntasse, a resposta de Alferez era sempre a mesma.

— Como eu já falei, acho que jamais poderia voltar àquele teatro político de maneiras e costumes. Eu não quero.

— Isso era realmente tudo que existia na sua vida no castelo…?

— Sim. Afinal, é um lugar para se fazer política. Só parece glamouroso por fora. Claro, é uma função que alguém precisa cumprir. Só não quero ser essa pessoa.

Quando se conheceram, Alferez era o perfeito modelo de uma princesa, que não fazia objeções a se casar com alguém que não amava, desde que fosse em benefício da família real. No entanto, era tudo fingido. A verdadeira ela era a que estava agora diante da elfa.

— Ou o quê, devemos voltar para a fonte e pedir para permitir que você experimente como é a vida de uma princesa?

— Não, tô de boa. Além disso, não se pode fazer um único desejo?

— Se você não sabe disso, como é que eu vou saber?

— É, acho que não vai mesmo.

Mesmo que a possibilidade existisse, era improvável que alguém que pagou o preço uma vez fizesse um segundo desejo. O mesmo servia para Rem e Alferez; elas não sabiam o que poderiam perder da próxima vez.

— Bem, se algum dia o fizermos, devemos tentar desejar crianças? Sabe, como nossas mães fizeram.

— Vamos lá, Rem. Não somos só duas garotas, tecnicamente também somos irmãs. Tenho certeza de que poderíamos dar um beijo de adeus às nossas vidas caso pedíssemos algo assim.

— Suponho que sim. Isso é uma pena.

A ex-princesa mostrou a língua para a elfa. Mas nada em sua aparência dava a impressão de que tinha desistido. Pensando bem, parecia que sua bagagem estava cheia de grimórios de aparência mais questionável do que aqueles de antes. Suas habilidades de ler o idioma em que foram escritos não tinha melhorado muito e, assim sendo, em que tipos de futuros desenvolvimentos elas se enfiariam? Seria uma questão para se pensar depois.

— Pois bem. A cerimônia de casamento está pronta para começar, Sua Alteza?

— Sim, tudo pronto. Podemos ir, Rem?

Ao seu comando, as duas garotas pularam da carruagem. Usando seus vestidos brancos como a neve – seus vestidos de noiva –, trotaram em direção a igreja localizada na praça central da cidade.

— Ei, olha… Aquelas duas não são uma elfa e uma humana? —disse alguém enquanto as duas passavam pela multidão de pessoas. Claro, isso era exatamente o que elas tinham planejado; Alferez e Rem amarraram seus cabelos de forma que expôs suas orelhas, permitindo que todos a vissem. E, claro, o plano funcionou. A visão de uma elfa e uma humana – raças destinadas a se odiar – caminhando pela rua principal de mãos dadas, com vestidos de noiva combinando, foi o suficiente para chamar a atenção do povo.

— O que está acontecendo aqui?

Demorou um pouco, mas alguém começou a segui-las. A expressão de absoluta perplexidade no rosto do perseguidor serviu para divertir Rem e Alferez, que não puderam deixar de rir consigo mesmas.

Quando as duas chegaram à igreja, o número de curiosos seguindo-as já tinham passado das dezenas. As pessoas formaram um semicírculo em torno das garotas, imaginando o que diabos estava para acontecer.

Isso deve ser o suficiente.

Concordo. Então, vamos começar?

As garotas trocaram olhares antes de se encararem, tendo a entrada da catedral como plano de fundo.

Rem, no entanto, não estava acostumado a ficar cercada por tantas pessoas. Ela estava nervosa. Por isso, seus olhos estavam fixos nos de Alferez. Claro, a garota também estava com ela. Não havia necessidade de prestar atenção em mais ninguém.

A elfa respirou fundo e falou:

— Eu, Rem, juro tomar Alferez como minha parceira de vida e amá-la eternamente.

— Eu, Alferez, juro tomar Rem como minha parceira de vida e amá-la eternamente.

A garota respondeu logo depois, sorrindo. Elas então envolveram as mãos nos quadris uma da outra, fecharam os olhos em silêncio e se beijaram. Mesmo sem olhar, sabiam que as pessoas ao redor estavam em estado de absoluto choque. Bem, quem poderia culpá-las? Afinal, tinham acabado de testemunhar o casamento entre um humano e um elfo, ambas garotas, trocando um beijo para selar um juramento.

— Acho que agora sou sua esposa, Rem.

— Aham. E eu sou a sua.

Sem nem olhar para a multidão, elas se beijaram novamente. As pessoas devem ter ficado muito confusas. Isso era uma pegadinha? Estavam de brincadeira? Entretanto, as garotas não se importavam com o que pensavam. Não, havia apenas uma coisa que elas queriam que todos testemunhassem.

Uma humana e uma elfa se dando bem.

Era provável que ninguém presente pudesse imaginar que também eram irmãs. Pensar nisso enquanto se beijavam deixou as duas ainda mais excitadas.

— Vocês duas, o que pensam que estão fazendo aqui?! Isso é sacrilégio!!

— Ahaha! Foi mal~!

Um padre saiu da igreja, claramente furioso. Foi o sinal para que Alferez e Rem começassem a correr. Enquanto faziam isso, a multidão as perseguiam. Embora fosse trivial que as garotas fossem mais rápidas, os longos vestidos de noiva que usavam tornaram a corrida uma tarefa bastante complicada. Bem, nada demais. Rem pegou Alferez no colo, pulou em um telhado com elas em seus braços e, assim, as duas ficaram livres. Elas então correram de volta para a carruagem e deixaram a cidade.

— Gritaram conosco de novo.

— Foi mesmo motivo para tanta raiva? Haa… Eu adoraria realizar uma cerimônia de casamento adequada, mas, infelizmente, não acho que haja alguma igreja neste mundo que aceite casar duas irmãs.

Sentada atrás de Rem, que segurava as rédeas, Alferez suspirou com a mão contra sua bochecha. Durante seus cinco anos de viagem pelo mundo, as duas realizaram uma série de cerimônias de casamento exatamente como esta. O objetivo era pregar a paz entre elfos e humanos, dizendo a todos que não havia necessidade de hostilidade e que a coexistência pacífica era possível. Claro, os sentimentos negativos profundamente enraizados em ambas as raças não seriam dissipados tão facilmente.

— Bem, vamos com calma. Afinal, temos tempo de sobra.

— Certo. Sem pressa.

Embora fossem apenas meio-elfas, sua expectativa de vida era muito maior que a dos humanos. O plano delas era viajar pelo mundo, na esperança de que vê-las juntas, com o passar do tempo, influenciaria as pessoas. Desnecessário dizer que isso demoraria um pouco.

— Enfim. Rem… — Alferez sussurrou sedutoramente enquanto envolvia as mãos ao redor da garota sentada no banco do cocheiro. O coração da elfa deu um salto; ela sabia muito bem o que a princesa estava prestes a sugerir.

— Sabe o que vem depois da cerimônia de casamento? Isso mesmo, a nossa primeira noite.

— Huh? Bem aqui? Vamos lá, espere até chegarmos à próxima cidade…

— Não. A primeira noite deve ocorrer no dia da cerimônia.

Depois de um número incontável de casamentos, como poderia ser a “primeira” noite? Entretanto, Rem evidentemente não tinha objeções. Ela manobrou a carruagem para fora da estrada, em uma floresta próxima, longe dos olhares de qualquer transeunte. Tendo se acostumado à vida de fugitiva, encontrar esses locais úteis tornou-se uma segunda natureza da elfa.

— Aah… Rem…

— Eek!

No instante em que Rem voltou após amarrar o cavalo, Alferez a beijou. Parecia que a princesa não podia esperar mais. Seus olhos se iluminaram e começaram a transbordar luxúria. Embora nenhuma das garotas soubesse o por quê, o desaparecimento da maldição da gata não a impedia de entrar no cio. Sem dúvidas que a princesa estava ansiosa para abraçar Rem desde o momento em que colocou o vestido de noiva.

— Vamos lá, já te falei para não ser tão impaciente… Ahn! Aaahhn! — Rem gemeu ao ser empurrada para o cobertor que estava estendido. Seus vestidos brancos fofos se amontoaram um sobre o outro, tornando-se um só. As mãos da elfa moveram-se para a traseira da garota e – após uma breve batalha com os botões – ela expôs seus seios. Chupando a língua que havia escorregado por seus lábios, ela massageou os seios pesados que estavam agora sobre ela com a mão esquerda, como se os ordenhando.

— Sim… Sim…! — falou Alferez, bem devagar, enquanto franzia a testa. Entretanto, como Rem bem sabia, essa não era uma expressão de dor. Ela agarrou os seios da garota com ainda mais força, massageou-os ao redor e beliscou seus mamilos. Ao fazer isso, Alferez sacudiu levemente para cima e para baixo.

— Mh! Ha! Ah! Aahn… Vamos lá, você precisa tratar o corpo da sua noiva mais suavemente do que isso.

Havia uma linha de baba pendurada no canto de sua boca enquanto criticava Rem por ser áspera demais. Ela, pelo visto, estava mesmo sentindo dor. Porém, suas palavras não foram as mais convincentes, principalmente ao levar em conta seu olhar de alegria.

— Eu também sou sua noiva. Então… me toque, sim?

Sua tentativa de sedução acabou sendo eficaz. Um sorriso muito mais lascivo do que seria esperado de alguém supostamente recém-casado apareceu no rosto da garota enquanto ela deslizava a mão por dentro da saia de Rem. Ela enrolou as camadas das anáguas finas, fazendo cócegas nas coxas da elfa enquanto constantemente movia-se em direção ao seu centro.

— Haa… Aaaaahh…

Tremores de alegria correram pelas costas de Rem. Suas pernas abriram sozinhas, por pura antecipação aos dedos da garota. Ela não precisou esperar muito, aqueles dedos logo tocaram sua fenda. Claro, a elfa escolheu não usar nenhuma roupa íntima, tudo por preparação para sua “primeira noite”. Sua fenda sensível estava indefesa sob o vestido, permitindo que Alferez brincasse com ela da forma que bem entendesse.

— Uau, Rem. Aqui embaixo está ensopado.

— Nãão, não diga isso… Ah… Aaah… Nãão… Isso é… tão bom…!

A vergonha fez com que o prazer que Rem sentia chegasse ao auge. Inconscientemente, ela tentou juntar as coxas para restringir os movimentos de Alferez, mas a garota simplesmente  bloqueou a tentativa empurrando as pernas entre os joelhos da elfa. Pela sensação dos seus dedos contra suas partes íntimas, Rem também podia sentir o quão molhada estava. Conforme ela se agitava, os sucos grossos transbordaram e pingaram em seu traseiro.

— Você se tornou tão safada, Rem. Não posso acreditar que só um pouquinho de provocação já te deixa tão molhada. Olha só isso, continua jorrando sem parar.

Era exatamente como Alferez disse; suas palavras de intimidação, por si só, fizeram com que a fenda de Rem latejasse e jorrasse mel. Embora o número de vezes que as garotas se abraçaram durante a jornada fosse incontável, a elfa não se cansava do prazer que isso oferecia. Na verdade, muito pelo contrário. Cada vez que faziam isso, seu corpo reagia ao toque da garota com uma nova sensação de surpresa.

— Consegue escutar isso? A maneira como você tenta se conter é tão fofa.

Alferez movia propositalmente seus dedos de uma maneira que fizesse o máximo de barulho possível, fazendo a vergonha de Rem ficar ainda maior. Incapaz de suportar por mais tempo, a elfa agarrou-se à garota com as duas mãos, balançou a cabeça violentamente e então – com uma voz tão sedutora que nem ela conseguia acreditar – disse:

— Você está errada. Isso é tudo porque… porque é você quem está me tocando…

— Hmph… Nunca vi uma elfa tão travessa quanto você.

Ao contrário das suas expectativas, a tentativa de Rem de revidar serviu apenas para excitar Alferez. Com seus olhos entreabertos brilhando de luxúria, ela beijou a elfa, violentamente agitando o interior de sua boca com a língua. Não só isso, ela também enfiou os dedos dentro da garota sem qualquer aviso.

— Mmmmhh!

Um choque de doce êxtase perfurou seu corpo. Ela tentou gritar, mas sua voz foi contida pela boca da outra. Ao mesmo tempo, os dedos de Alferez – enfiados o mais fundo que conseguiam – moveram-se, como se acariciassem o corpo da elfa por dentro. Rem não estava pronta para suportar tanto prazer, e isso a fez sentir que sua mente estava prestes a fritar.

— Aah… Suas entranhas são tão quentes, Rem… E macias… E úmidas… É como se meus dedos estivessem derretendo.

— Nãão! Se você agitar tanto assim, eu vou… Eu vou…!

— Heh, que garota safada você é. Já vai gozar?

Sim. Assim como ela disse, o primeiro orgasmo de Rem estava rapidamente se aproximando. Seus dedos trêmulos agarraram os ombros da garota com força. Ao mesmo tempo, irritava-a muito o fato de Alferez estar fazendo o que bem entendesse. Precisava fazer algo para virar o jogo.

— Falando em… garotas safadas…

— Sim?

A princesa tinha abraçado completamente seu papel de dominadora e, não percebendo que Rem estava planejando lançar um contra-ataque, inclinou a cabeça e permitiu que a elfa continuasse. Isso, entretanto, acabou se provando um grave erro.

— Al, você… sempre se toca quando pensa que estou dormindo.

Em um instante, as mãos da garota pararam. Seus lábios – que até há pouco sorriam – ficaram rígidos e seu rosto ficou todo vermelho.

— Você pode até tentar conter o barulho, mas em um lugar tão apertado como este, é impossível que eu não ouça seus gemidos fofos.

— Por… Por que você está falando sobre isso?! — gritou Alferez. Ter alguém mencionando que ouvia ela se masturbando era embaraçoso demais, mesmo essa pessoa sendo a sua amante. Ela agarrou o vestido de Rem e o puxou para baixo, expondo seus seios.

— Eek!

Ela então usou a boca para pegar um dos mamilos que apareceram e o enrolou com a língua, e não parava de agitar as entranhas de Rem, muito mais ferozmente do que antes. Gota após gota do mel da elfa respingou no chão. Era como se a garota realmente estivesse com raiva dela. Falar sobre sua masturbação acabou sendo um passo longo demais e, em seu coração, Rem se arrependia do que fez.

Contudo.

— Argh! Rem, sua idiota, idiota! Se você sabia, podia simplesmente se juntar a mim!

— Huh? É por isso que você está brava?!

Esta não era a reação que a elfa esperava. Ela ficou completamente perplexa, a ponto de perder a chance de lançar um contra-ataque. A boca da garota alternava entre seus lábios e mamilos, e seus hábeis dedos ao mesmo tempo brincavam com suas entranhas e clitóris. Tudo que Rem pôde fazer foi estender as mãos para os seios da princesa. Entretanto, acabou sendo o bastante, e usando sua última gota de força, ela empurrou Alferez.

— Hyaah?!

E então foi a vez da garota gritar. Rem deitou-se ao seu lado e enrolou o seu vestido branco formando uma nuvem. Logo depois, seus dedos deslizaram para dentro do buraco de Alferez e, na mesma hora que ele ficou exposto, começou a tocá-lo.

— Haa… Haaa… Tão de repente… Ah… Rem idiota…!

Entretanto, Alferez não planejava desistir. Tendo puxado os quadris da elfa para perto, continuou brincando com seu clitóris.

— Ahn… Haa… Ahh… Mhh… Mmmhh!

— Haa… Ahhn… Mmmh!

Seus gemidos se misturaram. Não dava mais para saber qual era de quem. Arrepios de prazer correram por suas espinhas graças a todos os beijos e toques, e suas pernas se envolveram uma na outra, assim como os dedos de seus pés. Era puro êxtase, tanto mental quanto físico, e as duas garotas se perderam completamente nele. Enquanto a saliva se movia de um lado para o outro entre as suas bocas, elas continuaram movendo seus dedos com o único objetivo de fazer a outra gozar primeiro.

— Ahn! Ahhn! Não… Desta vez… Desta vez eu vou…!

— Eu também… Eu… Também vou gozar…!

Seus corpos tremiam enquanto as doces pulsações precedendo um orgasmo as perfurava. Os dedos de Alferez esfregaram as entranhas sensíveis de Rem, assim como os dedos da elfa sacudiram o clitóris da princesa.

— Aaaaahh! — gritaram ambas as garotas harmoniosamente. Suas costas arqueadas, pareciam ter sido atingidas por um raio. Porém, fizeram de tudo para lutar contra isso, e com os corpos ainda tremendo, procuraram os lábios uma da outra.

— Aaaahh! Eu… Eu te amo, Rem! Eu te amo!

— Eu também te amo, Al! Eu te amo tanto!

Rem saltou uma última vez quando os dedos da garota tocaram seu corpo, enfraquecida pelo orgasmo que acabara de sentir. Não importava quantas vezes elas faziam isso, não importava a ferocidade com a qual faziam amor, a luxúria pelo corpo uma da outra permanecia. Elas tremeram várias vezes com a alegria da carne.

Somos irmãs, mas…

De vez em quando, Rem percebia o quão anormais as duas eram. Isso, ao mesmo tempo, fazia sentido, já que pessoas anormais vivem vidas anormais. Esta foi a felicidade que escolheram para si. O que os outros pensavam não importava.

Enquanto a elfa pensava nisso, Alferez se ergueu. O sorriso sapeca em seu rosto deixou claro que tinha algo em mente.

— Agora, por que não jogamos algum jogo para ver quem é a irmã mais velha?

— Huh? De novo?

Assim que foi estabelecido que as duas eram irmãs, começou uma briga para decidir qual era a mais velha. Elas tentaram resolver a questão ao analisar quem era melhor fazendo a outra gozar mais vezes, mas como o prazer as fazia perder as contas, nenhuma pôde ser declarada vencedora. Entretanto, o jogo logo se tornou uma das coisas favoritas das duas.

— Muito bem. Posso ter perdido da outra vez, mas agora com certeza vou ganhar.

— Hehe, vamos ver sobre isso… Hyaah! Ei, sem ataques surpresa!

Rem empurrou Alferez para baixo antes que a garota terminasse de falar, e também lançou um ataque de lambida contra os seus mamilos. Entretanto, a retaliação da princesa chegou rápido, e seus dedos pressionaram a fenda da elfa, fazendo-a gemer. Por quanto tempo durariam esses dias? Rem não fazia ideia. Podia ser que ainda tivessem que pagar o preço por seu desejo.

Bem, ao menos no momento ela estava feliz.

— Rem, eu te amo.

— Eu também te amo, Al!

Como sempre, o jogo acabou em empate. Tendo perdido a noção do tempo, as gêmeas meio-elfas rolaram pelo chão da carruagem, rindo nos braços uma da outra.

 


Tradução: Pimpolho

Revisão: Guilherme

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

 

  • Decio
  • Exon
  • Nyan
  • Leonardo
  • Kovacevic
  • Another
  • Rafa
  • Tat
  • Raphael Conchal
  • Lyo
  • Morningstar
  • Bamu
  • Gabriel Felipe
  • Thiago Klinger
  • Diego
  • Enrig
  • Leonardooc
  • Rodemarck
  • Rublica
  • Cael
  • Khan Sey Jah

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Bravo

Recent Posts

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 165 – Chuva, Lama e Fogo (2)

  Quando dei um passo em direção à luz, fechei os olhos reflexivamente. — Grr.…

13 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 164 – Chuva, Lama e Fogo (1)

Os Terras mais jovens não sabiam o que era chuva, embora os mais velhos –…

13 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 163 – O Fogo da Caverna (3)

  O alvoroço naquela manhã cedo despertou os Cascomontes. — Qual é o motivo dessa…

13 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 162 – O Fogo da Caverna (2)

  — Gostaria de ouvir as opiniões de todos também — disse o Inquisidor. —…

13 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 161 – O Fogo da Caverna (1)

  A caverna estava fria. Os goblins fungavam, o vapor gelado da mina aderindo à…

13 horas ago

A Nobreza de um Cavaleiro Fracassado – Vol. 01 – Cap. 01 – A Prodígio e o Fracassado

  Blazers. Aqueles que podem manifestar o poder de sua alma em uma arma —…

15 horas ago