Uma Elfa Lésbica e Uma Princesa Amaldiçoada

Uma Elfa Lésbica e Uma Princesa Amaldiçoada – Cap. 05.2 – Lance Seu Verdadeiro Desejo na Fonte Sagrada

— Rem, sua idiota, controle-se.

Há quanto tempo já estava desmaiada? Ela abriu os olhos ao som de suas bochechas sendo esbofeteadas suavemente, e percebeu que seu corpo, da cintura para baixo, estava enterrado na areia que formava o fundo da fonte. As sensações que a elfa acabara de experimentar foram uma ilusão causada por afundar na areia? Em qualquer caso, parecia que tinha sobrevivido. Rem examinou seu corpo, certificando-se de que estava inteira, mas antes que pudesse terminar, Alferez sentou-se em seu peito. Claramente zangada, olhou para o rosto meio acordado da elfa.

— Al…?

— Você é uma idiota mesmo, sabe? Não acredito que você daria algo tão precioso quanto  sua virgindade a uma maldita fonte. Sou eu quem devia ter ficado com ela.

— F-foi mal. Eu ouvi que era necessário um sacrifício para realizar um desejo e…

Ouvindo gritos logo depois que acordou, tudo que Rem pôde fazer foi desculpar-se. No entanto, quando sua mente começou a clarear, ela percebeu algo crucial.

— Al, você consegue falar?!

— Sim, é claro. Quem você acha que sou… Hyaah?!

Rem saltou, fazendo com que a garota que estava orgulhosamente sentada em seu peito tombasse na fonte.

— Al! Suas orelhas? Sua cauda?!

Gah! Rem, acalme-se! Eu vou me afogar!

Embora a fonte não fosse profunda, Rem estava em cima dela furiosamente colocando as mãos por todo o rosto e nádegas, ficou claro que Alferez estava tendo muitos problemas para colocar ar em seus pulmões.

— Sumiram… Você realmente voltou ao normal…

Rem não sabia por quanto tempo ficou inconsciente e, como não podia ver o sol de dentro da caverna, não estava claro se era dia ou noite. De qualquer forma, Alferez estar de volta em sua forma humana indicava que o progresso da maldição tinha parado. A elfa estudou todos os lugares em que as orelhas de gato e o rabo da princesa ficavam e, por um momento, ficou lá, estupefata. Embora fosse óbvio que Rem ficou feliz, também estava confusa, incapaz de acreditar no que estava vendo. Entretanto, sua confusão logo se transformou em lágrimas, e ela começou a chorar como uma criança, sem sentir vergonha alguma.

— Obrigada, Rem. Parece que você passou por muita coisa.

Alferez, levantando-se, abraçou Rem e agradeceu de coração. Era isso mesmo? A elfa alcançou o sucesso? Parecia de alguma forma… fácil demais. O preço que deveria pagar era para ter sido enorme e, ainda assim, não parecia ter custado tão caro. Bem, tanto faz. A elfa decidiu pensar nisso em outro momento. Afinal, Alferez estava de volta e isso era tudo que importava.

— Al… Al!

Com lágrimas escorrendo de seus olhos, Rem abraçou a garota com força. Ela esfregou o rosto contra seus seios fartos, querendo ter certeza de que isso era tudo real, e não um sonho. Ao fazer isso, os mamilos duros da princesa tocaram suas bochechas, mostrando que realmente estavam lá.

— Sim, estes só podem ser os seios da Al…

— O que você quer dizer com isso… Mhh!

O sorriso irônico no rosto da garota rapidamente se transformou em outra coisa. Era como se estivesse com dor. Rem, tendo um palpite do que estava acontecendo, olhou para baixo. No instante seguinte, arregalou os olhos.

— Al, isso é…?

A água ao redor dos quadris de Rem estava ligeiramente vermelha. Essa vermelhidão, como a elfa logo percebeu, vinha do meio do par de pernas à sua frente. Ela não precisava pensar, já sabia. Era o sangue da virgindade de Alferez. O sinal de que tinha perdido a virgindade.

— Por que você…? Se a virgindade de alguém era preciosa demais para ser oferecida na fonte, então definitivamente era a sua. O que aconteceu com aquela coisa de estar ciente da sua função como princesa?! Não, espera, para começo de conversa, como você sabia que a fonte exigia um sacrifício?!

Perturbada, Rem agarrou os ombros da garota, mas Alferez só sorriu despreocupadamente.

— Eu sei de tudo. É por isso que ofereci a minha primeira vez. Sei que podia não parecer, mas ouvi tudo que você conversou com a sua tia.

— S-sem chances…

Era como se Rem tivesse descoberto um segredo. Ela realmente pensava que Alferez não fosse capaz de compreender o que estava ouvindo devido à progressão da maldição que afetava suas habilidades mentais.

— De qualquer forma, isso também permitiu que meu desejo se tornasse realidade, então não é grande coisa.

— Não necessariamente…

Com o rosto pálido, Rem balançou a cabeça, o que levou Alferez a franzir os lábios.

— Por quê? Eu dei minha virgindade, não é?

— Você deu, mas… Isso ser o suficiente é só uma coisa que inventei. Não faço ideia do que realmente precisamos sacrificar.

A mão macia da princesa tocou a bochecha trêmula de Rem. A elfa lentamente ergueu o olhar, antes de ser saudada pelos olhos de Alferez, brilhando suavemente.

— Não fique tão deprimida. Minha virgindade pertence a você. Assim sendo, faz sentido que eu a use para te salvar, não concorda? De qualquer forma, estou orgulhosa.

— Mas… Mas…

Rem hesitou, mas Alferez rapidamente colocou a mão na cabeça da elfa.

— Não me entenda mal, não estou planejando dar minha vida por você. Não, porque a fonte não vai nos tomar mais nada!

— O-o que você quer dizer? Espera, pensando bem, o que você desejou?

— Você precisa mesmo perguntar?

Um sorriso gentil apareceu no rosto da princesa. Ela abriu bem os braços e abraçou Rem – ainda mais confusa do que antes – antes de sussurrar a resposta bem baixinho ao seu ouvido, como se estivesse falando com uma criança.

— Queria poder viver feliz com você, para sempre.

— Sério? Algo tão simpl… Hyaah?!

Ainda abraçando-a, Alferez se apoiou na elfa. Quando ela foi empurrada mais uma vez para o chão, Rem não pôde deixar de se sentir um pouco cética. Um desejo tão simples realmente seria capaz de resolver todos os seus problemas?

— Achei melhor manter as coisas simples. Honestamente, estou um pouco chocada que ninguém fez um desejo assim antes. Além disso, a virgindade de uma princesa é como um tesouro, algo que só se oferece uma vez na vida. Só de receber isso deve fazer a fonte feliz. No caso de se atrever a pedir algo mais, farei com que pague!

Alferez podia até carecer de força e determinação, mas ninguém poderia dizer o mesmo sobre sua autoconfiança inabalável. Tendo terminado sua proclamação, ela mostrou um sorriso despreocupado para Rem. Funcionou, e logo as bochechas tensas da elfa relaxaram.

— Você vai fazer a fonte pagar?

— Aham.

— O quê, você é maior do que um deus?

— Se for para protegê-la, então aposto que sim.

A princesa realmente estava de volta ao que era antes, para o bem e para o mal. Rem colocou os braços em volta do pescoço da garota e, sentindo seu coração lhe dizendo para fazer isso, beijou-a profundamente.

— Sei que já é tarde, mas… Também te amo, Rem. Realmente a amo.

— Também? Al, o que você…?

— Vamos lá, preste um pouco de atenção. Eu disse que escutei a conversa com sua tia. E, bem, as confissões de amor devem ser ditas diretamente à pessoa em questão. Então, vá em frente, Rem. Diga.

Alferez empurrou a elfa para baixo e aproximou-se dela. As pontas de seus narizes estavam quase se tocando. Esta repentina intimidade foi um pouco demais para Rem, e em um instante, seu coração começou a disparar.

— Eu…

— Eu o quê?

Era algo difícil de dizer quando exigido assim. Sentindo-se sufocada, a elfa mal conseguiu murmurar as palavras.

— Eu te amo… — choramingou ela, bem baixinho, como um inseto. Um sorriso se formou no rosto de Alferez. Ainda sorrindo, ela abraçou Rem com força e esfregou as suas bochechas.

— Al, para com isso… Agora é hora de você me fazer feliz?

Como retribuição por ser forçada a confessar seu amor, Rem mais uma vez pressionou seus lábios nos da garota. O ataque surpresa fez com que Alferez soltasse um leve gemido. No entanto, ela rapidamente a capturou com a língua, e depois de levar alguns segundos se preparando para lançar um contra-ataque, enfiou a língua na boca da elfa e começou a movê-la.

— Ahhn!

Um choque de prazer subiu pela espinha de Rem. Ela abraçou a garota com força, nem mesmo percebendo o que estava fazendo. A elfa gemia enquanto os numerosos beijos a acalmavam, até que, de repente, Alferez soltou uma risadinha.

— Qual é a graça?

— Não, eu estava pensando em como isso é inacreditável. Nós nos conhecemos por puro acaso, e agora estamos apaixonadas. Não só isso, somos irmãs que foram separadas no nascimento. Quais são as chances disso acontecer?

Rem inclinou a cabeça, perplexa. Foi mesmo por acaso que elas se conheceram? Podia ser o desejo das suas mães ou, talvez, parte da maldição.

— Bem, quem se importa com isso?

Embora ela tenha sido a primeira a tocar no assunto, foi Alferez quem descartou essa linha de pensamento. Ela inclinou a cabeça para o lado e empurrou os lábios contra os de Rem. Suas línguas se esfregando eram incríveis e, assim como a garota, a elfa também desistiu de pensar.

— Aah… Al… Mhh… Mmmhh…

— Ahhn… Haaa… Rem, seus beijos estão… tão intensos quanto sempre… Mhh… Mmmhhh… Mmhh…

O som molhado dos beijos ecoou pela caverna e, um momento depois, as pernas das garotas começaram a se enroscar da mesma forma que suas línguas. Suas coxas se pressionaram na virilha uma da outra, esfregando bem na fenda.

— Hngh!

Porém, como tinham acabado de perder a virgindade, o simples toque foi o suficiente para causar arrepios de dor em seus corpos. Lágrimas escorreram pelas bochechas de Rem, e Alferez então as lambeu.

— Sinto muito, Al… Eu… Mh!

A dor repentina fez a perna da elfa parar. Ela começou a se desculpar, mas antes que pudesse terminar, sua boca foi fechada pelos lábios da princesa.

— Não há nada pelo qual você precise se desculpar, Rem. Na verdade, confio cegamente em você. Assim sendo, hoje… Vou fazer você se sentir muito bem.

— Al… Ah!

A garota massageou os seios de Rem com as mãos antes de tomar seus mamilos, cutucando através da superfície da água, em sua boca. Ela os banhou com saliva e sacudiu-os com a língua – de volta a uma suave forma de língua humana – e quando fez isso, ondas de alegria correram pelo peito da elfa para todo o corpo.

— Al, a sua boca… está tão quente… Ahn!

Desejando compartilhar este prazer com a garota, Rem começou a mover suas mãos em sua direção.  No entanto, a princesa a impediu de fazer isso fazendo cócegas em suas axilas.

— Não. Eu falei, hoje é a sua vez de se sentir bem.

— Mas eu… Hii?!

Antes que Rem pudesse terminar sua frase, Alferez prendeu seu pulso direito no chão e moveu sua língua para a axila agora indefesa da elfa, uma parte de seu corpo que raramente era apresentada a outros, e começou a lambê-la. Como era de se esperar, o constrangimento que ela sentiu foi imenso.

— Não, pare! Não comece a me lamber em lugares estranhos… Ei, isso realmente não… Nãão… Se você fizer isso, então… Ahn! Aaahh!

As cócegas em sua axila eram demais para a elfa suportar. E, mesmo assim, não importa o quanto ela se mexia ou virava, com todo o peso da garota prendendo-a, não poderia escapar. Rem tentou empurrá-la usando os quadris, mas essa tentativa também falhou quando Alferez lançou seu segundo ataque contra o lado esquerdo da elfa, desta vez com os dedos. Embora os lados da elfa, mesmo em circunstâncias normais, fossem sensíveis, estar debaixo d’água fazia com que ficassem duplamente sensíveis. Ela estava recebendo cócegas em ambas direções e sentia como se o interior de sua cabeça estivesse sendo agitado.

— Ha! Ahn! Haa! N-nãão… Eu não consigo parar de gemer…

— Não se preocupe, seus gemidos são realmente fofos. Além disso, não há mais ninguém aqui além de mim para ouvir. Vai, pode gemer o mais alto que conseguir.

— S-sem chances… Aaahn!

Seria possível dizer que a princesa realmente tinha se recuperado à sua velha forma mesquinha. Ela estava claramente gostando de torturar a elfa com os dedos e a língua, a ponto de Rem começar a ficar um pouco preocupada. No entanto, a pulsação insuportável logo tomou conta do seu corpo inteiro, fazendo com que suas costas e quadris começassem a pular para cima e para baixo. Seus dedos das mãos e dos pés estavam se fechando e se soltando em rápida sucessão.

— Por favor, eu imploro… Eu… Estou ficando louca!!

Algo realmente aconteceria com o seu corpo e mente caso isso continuasse. Ouvir Rem gritar como se estivesse genuinamente implorando por sua vida fez com que a garota pensasse que talvez tivesse exagerado um pouco. Ela decidiu mudar a maneira como usava a língua. Com movimentos delicados, como os de uma gatinha, desenhou espirais na axila da elfa.

— Ah… Ahh… Hein?

Só então, algo acendeu dentro de Rem. O toque da princesa ainda fazia cócegas como antes. Mas, por algum motivo, agora queria que fizesse cócegas nela. Em contraste com o quão violenta estava há alguns momentos, a língua de Alferez agora se movia lenta e delicadamente, enviando doces pulsações por todo caminho até o cerne da elfa. Logo depois, a mão esquerda de Alferez, que estava brincando com o lado direito de Rem, também trocou de lugar. Ela moveu-se de seus quadris ao seu umbigo, então passou por seus pelos pubianos até que finalmente alcançou a virilha, que a princesa então acariciou com suas unhas finas.

— Aaaahh…

A voz de Rem tremeu. Arrepios de pura felicidade viajaram das suas costas ao pescoço, fazendo cócegas pelo caminho.

— Isso é bom? — perguntou a garota bem baixinho. Claro que sim, e tudo que Rem pôde dar como resposta foram vários acenos de cabeça. Talvez satisfeita com essa resposta, Alferez moveu os dedos da virilha da elfa até a sua coxa, na qual começou a desenhar círculos. Não importava onde a garota a tocava, era incrível, e antes que Rem percebesse, suas pernas se abriram sozinhas. Como se isso fosse o que ela esperava o todo tempo, Alferez correu os dedos pela parte interna da coxa da elfa e começou a acariciar a sua fenda.

— Ah! Ahhn!

Ela fez cócegas nos lábios inferiores de Rem usando vários dedos, assim como tinha feito momentos antes em seu flanco. Como ela sabia o quão sensível a elfa estava ali embaixo, Alferez deliberadamente focou em tocar apenas as partes externas, permitindo que Rem sentisse prazer, e não dor. E que prazer que foi. Rem se sacudia, virava e gemia, não em agonia, e sim em êxtase. Ao vê-la em tal estado, a princesa não pôde deixar de beijá-la. A elfa estendeu o braço como se  estivesse a recepcionando, e quando seus lábios se tocaram, sua fenda estremeceu sem parar.

— Sim, mais… Haa… Haaa… Ahh… Isso é tão bom… Aaahhn!

— Hmm, você quer tanto assim? Pois bem, que tal isto — disse Alferez antes de puxar seus lábios com um estalo. Então, com um sorriso misterioso no rosto, ela levantou o traseiro de Rem da água, submergindo metade do seu próprio corpo para permitir que as pernas da elfa descansassem em seus ombros. Era óbvio o que estava planejando fazer. O peito de Rem inchou de ansiedade, e não muito depois, a língua de Alferez entrou em sua fenda.

— Aaahn!

A maneira como a princesa usou a língua foi muito mais gentil do que o normal. Era como se estivesse tentando aliviar a dor de Rem. Uma por uma, ela lambeu todas as dobras de Rem. Embora a fonte tivesse lavado a maior parte do sangue virginal, as partes íntimas da elfa ainda latejavam de dor, mas isso as faziam melhorar. Aos poucos, o prazer tomou conta de todo o seu corpo e, lentamente mas seguramente, ela se ergueu.

— Ah… Ahn… Aah… Sua língua… Isso… isso é incrível… Haa… Ahhn…

A maneira como Alferez movia a língua enquanto acalmava a fenda de Rem era extremamente simplista, mas ao mesmo tempo, era mais do que o suficiente para fazer o peito da elfa latejar. Ela queria mais. Precisava de mais. O prazer se misturou com a dor e, logo, a pulsação alcançou sua virilha.

— Nãão… Isso é tão bom… Eu… Eu…! Aaaahn!

A bunda de Rem pulou para cima e para baixo, criando respingos ao atingir a superfície da água. Mesmo quando um pouco daquela água caiu no rosto de Alferez, a garota não deu sinais de parar. Em vez disso, apenas empurrou a língua ainda mais fundo, agora lambendo até mesmo as entranhas da elfa.

— Hyaaahn!

A dor que sentiu foi desaparecendo lentamente, e a saliva que fluía para dentro de seu corpo provavelmente tinha alguma culpa nisso. Entretanto, assim como Rem, Alferez também perdeu a virgindade. Não tinha como a elfa permitir ser a única a se acalmar. Com dedos trêmulos, acariciou os cabelos da garota e ergueu a cabeça.

— Al… Vire sua bunda…

— Mh…

Embora sua frase tivesse sido abreviada, ainda era mais do que suficiente para Alferez entender o que Rem queria dizer. A elfa puxou-se para fora da fonte, deitou na areia e, logo depois, o traseiro pálido e arredondado da princesa foi colocado em seu rosto.

— Lamba…

Embora Alferez tivesse dito que seria ela quem faria Rem se sentir bem hoje, parecia que ela tinha atingido seu limite. Ela virou o rosto, agora completamente vermelho, para a elfa, e com uma voz trêmula, pediu-lhe que a desse prazer. Lá estava tudo, bem diante do seu rosto. As partes íntimas da sua amante, derramando um mel espesso e irradiando tanto calor que ninguém acreditaria que ela tinha acabado de sair da fonte. A visão disso fez Rem salivar. Incapaz de se conter, ela avançou na fenda da princesa.

— Haaa…

— Aaaahhn!

Um gemido alto saiu da boca de Alferez. Podia muito bem ser só sua imaginação, mas Rem meio que sentiu um gosto de sangue. Se fosse mesmo, então esta era a primeira vez da garota, aquela que quer tornar-se sua. Tristeza e pensamentos sobre o que poderia ter acontecido encheram a mente da elfa, mas ela rapidamente afastou tudo e, querendo se recuperar o máximo que pudesse, começou a agitar o interior da princesa com a língua.

— V-você está indo rápido demais… Haa! Ah! Ahn! Aaahh!

Alferez balançou a bunda para frente e para trás. Ela estava certa, Rem estava indo muito rápido. A elfa também sabia disso. Entretanto, o mel espesso que está jorrando em seus lábios fez com que perdesse toda a calma. Era simplesmente impossível que ela desacelerasse. Com a cabeça balançando para cima e para baixo, ela lambeu cada centímetro das paredes da garota.

— Ah… Ahhn… Sem chances… Haa… Ahh… Hnnnnghhh!!

Com todo o corpo tremendo de prazer, Alferez lançou um contra-ataque. Ela abriu os lábios inferiores da elfa com os dedos antes de rolar a língua sobre o véu em torno de seu buraco. Enquanto as garotas faziam cócegas na fenda uma da outra, um doce néctar jorrou, e começaram a engolir ele todo, e com cada gole, sentiram seus sentidos ficarem mais turvos. A razão pela qual estavam fazendo isso – para aliviar a dor por terem perdido a virgindade – há muito tempo deixou suas mentes e, neste ponto, tudo em que as duas conseguiam se concentrar era na busca do prazer mútuo.

— Haa… Aaah… Mais… Quero mais…

— Eu também… Eu quero beber mais do… Doce mel da Rem…

Os gemidos animalescos das duas, bem como o som obsceno do néctar sendo sugado, agora enchia a caverna. A preocupação sobre a possibilidade de alguém aparecer já havia deixado as suas cabeças. Querendo fazer mais suco de amor jorrar, Alferez e Rem sugaram ao mesmo tempo o clitóris uma da outra.

 — Hnnnnghh!

Dois gritos agudos semelhantes ecoaram pela caverna. A onda repentina e aguda de prazer levou as duas ao clímax. Seus quadris tremeram e, mesmo assim, nem Rem nem Alferez pararam de se tocar. Na verdade, o orgasmo as tornou mais sensíveis, ficando ainda mais excitadas.

— E-espera! Al! Se você continuar me tocando assim, então… Ahn! Haa! Hnngh!

— Você também, Rem! Se você continuar tocando os meus… pontos fracos… Aaaahh!!

Os lábios de Rem viajaram pela coxa de Alferez, alcançando seu umbigo, depois seu mamilo e, por fim, as duas se abraçaram e começaram a se beijar apaixonadamente. Um fio de saliva escorreu dos lábios da elfa e pousou na boca da princesa, que rapidamente lambeu tudo e voltou para a boca onde pertencia. Suas metades inferiores também não foram esquecidas, e suas coxas se esfregavam uma na virilha da outra. Cada esfregada causava um choque violento de êxtase em suas cabeças, fazendo com que todos os pensamentos não relacionados com a busca do prazer deixassem suas mentes.

— Aahn! Ahn! Aaah! Aaaaahhn!

Elas não podiam sequer dizer qual dos gemidos que chegava aos seus ouvidos era de quem. Ainda se beijando, as duas garotas se levantaram e, com as pernas cruzadas e as mãos nos quadris uma da outra, juntaram as virilhas.

— Aaaahh!

Naquele instante, uma onda de tremendo prazer as envolveu. Seus quadris começaram a se mover por conta própria, fazendo suas nádegas balançarem obscenamente e seus órgãos genitais se esfregarem.

— Ahn! Isso é incrível! Nãão, isso é tão bom! Estou ficando louca!

— Eu… Eu também! Haa! Aahh! Ahn! Hnngh!

Suas dobras se sobrepuseram, como lábios se beijando, e qualquer resquício de sentidos abandonaram suas mentes. Rem arqueou a cabeça, o que levou Alferez a escorregar a língua ao longo da sua mandíbula. Ao fazer isso, os dedos da elfa beliscaram seus mamilos enrijecidos.

— Haaa! Aaahh! Eu vou… Eu… Eu vou gozar de novo…

— Rem, espera! Também estou quase lá! Vamos… gozar juntas! Haa! Ahhn!

Toda a dor se transformou em prazer e agora envolvia totalmente seus corpos. Com os seios pressionados, as garotas se abraçaram e se beijaram usando os dois pares de lábios.

— Haaaa… Aaah…

Era impossível saber o que Rem queria dizer, pois tudo que saiu de sua boca foram gemidos incompreensíveis. Ela moveu seus quadris em um círculo, e o prazer resultante de seus mamilos e partes íntimas esfregando contra os de Alferez logo engoliu seu corpo. O mesmo aconteceu com a princesa.

— Vou gozar! Eu… Eu vou gozar mesmo!

— Eu também, eu também! Sem chances! Nãão! Gozandooo! Aaaaahh!!

A garota pediu a elfa para que esperasse, mas logo estava arqueando as costas. Convulsionando descontroladamente, balançou os quadris de novo e de novo. Embora não fosse a sua intenção, este movimento para cima e para baixo causou atrito em seus clitóris. A onda de choque resultante forçou o corpo de Rem a se sacudir.

— Ah! Ahh! Sem chances… Sem chances!!

— Rem, não se mova! Eu… Estou gozando de novo! Ahn! Aaaahh!

As duas garotas ficaram completamente sensíveis, e tocá-las em qualquer lugar já era o suficiente para causar pulsações em seus corpos. Mesmo assim, seus corpos, tremendo graças aos múltiplos orgasmos, não estavam mais sob o controle delas; tudo que podiam fazer era agarrar-se uma à outra. Elas ficaram presas em um mar de prazer e alcançaram o clímax por um incontável número de vezes antes que desmaiassem.

 


Tradução: Taipan

Revisão: Guilherme

 

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