Tamanho estimado: 1 “quarteirão”;
— Essa… é uma explosão realmente grande — eu disse.
— É, acho que ela está tentando se exibir, já que temos tantos novatos dessa vez — respondeu Imp. — De qualquer forma, é hora de ir. Vejo vocês em breve, lembrem-se de deixar Olson liderar o caminho.
E de repente Imp não estava mais lá. Era perturbador o quão silencioso seu “teletransporte” era. Emboscadas seriam tão fáceis se eu pudesse fazer isso.
Olson abriu a porta lateral da van e nós o seguimos para fora. Então Olson começou a caminhar vagarosamente até o armazém.
— Não deveríamos ser mais… furtivos? — perguntei.
— Não tem pra quê — respondeu Olson. — Imp faz a parte furtiva de desabilitar os alarmes de segurança sem dispará-los, e não há exatamente muitas pessoas nesse tipo de lugar à noite. Além do mais, agora você está no negócio dos capas e capuzes. De que adianta usar essas máscaras incríveis se ninguém puder vê-las? Acredite em mim, metade do poder de ser um capuz vem das pessoas correndo para longe ao te ver. A necessidade de representar a marca torna as coisas muito mais simples e ainda mais seguras ao longo prazo.
Hmm, suponho que fizesse sentido, mesmo que fosse um anátema para a minha maneira usual de fazer as coisas.
Olson nos levou a uma porta na lateral do edifício.Havia um daqueles dispositivos com teclas numeradas presas ao lado da moldura da porta e uma pequena luz vermelha piscava continuamente. Olson esperou alguns minutos, até que a luz na maçaneta ficou verde com um bipe.
— Espera, espera mais um pouco — disse Olson quando começamos a avançar para entrar. Depois de mais um minuto, a luz apagou completamente e ouvimos um clique do lado de dentro da fechadura sendo aberta.
— Às vezes, mesmo quando parece que o alarme está desligado, não está. Melhor apenas esperar até que tudo esteja desligado, nunca dá para ter certeza se eles tentaram complicar com a segurança — disse ele ao abrir a porta.
— Por que a trava é desativada quando a energia é desligada? — perguntei.
— Porque há risco, caso tenha um incêndio, se não o fizerem — respondeu uma voz rouca.
Surpreendentemente, foi Ifrit quem falou. Eu nunca ouvi ela falar antes. Sua voz soava como pedaços de papel seco raspando uns nos outros.
Entramos em uma pequena sala e em um corredor antes de chegarmos ao armazém, dentro do qual fomos recebidos por Imp. Ele nos mostrou um pouco do que tinha feito, a maior parte evitando câmeras e aplicando um dos aparelhos do Socket na “rede do armazém”. Seu método de entrada era simplesmente teletransportar-se para uma janela alta na parede.
Não havia mais ninguém dentro do armazém, então saímos e dissemos aos minions do lado de fora que estavam livres para entrar. Depois disso voltamos para a van e nos dirigimos ao próximo armazém.
— Bem, isso foi bem rotineiro e sem problemas, do jeito que gostamos. Vocês têm alguma pergunta? — perguntou Imp.
Pensei antes de perguntar:
— O que estamos roubando?
Não havia visto nada que considerasse valioso. Não havia nenhuma comida, dinheiro ou armas dentro.
— Apenas algumas miudezas que Socket tinha em sua lista de compras. Esse depósito é um centro de armazenamento e distribuição para vários diferentes fabricantes de eletrônicos. Por isso só tínhamos uma van lá, o próximo vai precisar de um dos caminhões.
Dirigimos por apenas alguns minutos antes de chegarmos a outro armazém. O caminhão que estávamos encontrando já estava parado no “estacionamento”, e não perdemos tempo em sair da van e nos dirigirmos para onde Olson indicou.
Desta vez foi um pouco diferente. Em vez de o alarme desligar, a porta foi aberta por um dos funcionários da instalação. A razão pela qual nos deixou entrar foi porque Imp estava parado atrás dele com uma de suas “pistolas” na mão. Mais uma vez, Imp nos levou para dentro para nos mostrar alguns dos sistemas de segurança que ele havia evitado, enquanto Olson vigiava alguns drones do armazém que estavam dentro das instalações.
Este armazém fazia muito mais sentido para mim. Estava cheio de comida! Havia caixotes cheios com diferentes variedades de alimentos, e partes do depósito eram ocupadas por salas refrigeradas artificialmente que continham itens “perecíveis”, como frutas frescas. Mais uma vez, fiquei impressionado com as soluções inteligentes utilizadas pelos drones para resolver problemas importantes.
Saímos do armazém (para minha decepção) e dissemos aos minions que era seguro entrar. Olson foi designado para ficar com eles, já que era política padrão manter um super por perto se reféns estivessem envolvidos. Aparentemente, apenas a ameaça de superpoderes bastava para mantê-los dóceis.
O próximo armazém foi onde as coisas ficaram interessantes.
Imp explicou enquanto dirigíamos para nosso destino:
— Ok, pessoal, o próximo será um depósito de carne. Vai ter alguma segurança e provavelmente eles terão armas. Nada que suas jaquetas não aguentem, mas não quero que entrem em pânico se alguns dos guardas começarem a atirar em vocês. Tofu, já que você pode se regenerar, quero você na frente de Gregor e Ifrit se forem pegos fora de cobertura. Acha que pode fazer isso?
— Sim, desde que eles não disparem balas suficientes para me subjugar.
— Eles devem estar carregando pistolas, cerca de dez a vinte tiros, dependendo de quão baratos seus chefes estão se sentindo. O que acha?
— Sim, tudo bem.
Fiquei preocupado por um segundo, os drones usaram milhares de balas no pelo amarelo, se os guardas aqui tivessem apenas algumas dúzias, não seria o suficiente para me matar.
Chegamos ao armazém e Imp estacionou a van na rua ao lado, em vez de no estacionamento. A razão era um pequeno posto de controle de segurança que separava a seção de estacionamento da estrada principal.
— Tudo bem, me deem cerca de vinte minutos para desligar os alarmes e depois entrem como se fossem os donos do lugar. Tentem não matar os guardas se puderem, apenas desarmem ou faça com que corram. Esta é a última parada da noite, então não precisamos ficar muito quietos. Os caminhões virão logo atrás de vocês.
Em seguida, Imp desapareceu ao se teletransportar para o telhado do armazém. Esperamos na van, como ele disse, e saímos na marca de vinte minutos para entrarmos no armazém. Quando nos aproximamos do pequeno posto de segurança, percebi que tinha esquecido de perguntar algo ao Imp.
— Hmm, como exatamente “andamos como se fossemos donos do lugar”?
Gregor riu da minha pergunta e respondeu:
— Tipo assim — Ele se moveu à nossa frente e alcançou o posto de segurança, uma estrutura minúscula com uma barra de metal amarela/preta que fornecia uma barreira (bastante frágil) para os veículos que se aproximavam. Havia um guarda dentro da sala que estava tentando pegar sua arma, mas Gregor o ignorou, e em vez disso, ele estendeu a mão e pressionou contra a barra de metal até que esta simplesmente caiu do suporte.
O guarda abandonou a tentativa de sacar a arma, simplesmente levantando as mãos e fugindo o mais rápido que podia (o que não era muito rápido). Que desconcertante. Completamente perplexo. Essa era a suposta segurança? Não era comparável aos soldados que eu tinha visto nas câmaras de teste.
— Por que eles se incomodam em contratar esses guardas se eles são tão ineficazes? — perguntei.
— É como Olson disse. Metade do poder do poder é simplesmente a ameaça de poder usá-lo. Eles não pagam aos guardas o suficiente para arriscar suas vidas defendendo este lugar, os guardas são contratados apenas para fornecer a imagem de segurança. Nós dois estávamos blefando, ele apenas cedeu primeiro — respondeu Gregor.
Interessante.
Nós nos aproximamos e entramos nas instalações para reagrupar com Imp. A maioria dos guardas ou funcionários que encontramos desistiu no momento em que nos viu, largando as armas e caminhando ou fugindo com as mãos para cima. Um drone de segurança tentou nos emboscar, saindo de trás de um canto, mas ele esperou tempo demais e permitiu que nos aproximássemos muito, então eu simplesmente tirei a arma de suas mãos. Isso resultou em um momento estranho em que ele ficou lá hiperventilando até que desmaiou por conta própria. Gregor riu muito disso, e até Ifrit soltou uma risada rouca.
Nos encontramos com Imp, e os minions logo chegaram com dois caminhões e uma van. Logo me encontrei olhando para a quantidade de carne que os minions estavam colocando nos caminhões. Gregor tentou me dizer que algumas das carcaças podem valer mais de duzentos dólares a libra, mas eu não acreditei nele até que Imp confirmou. Não fazia sentido para mim, pagar duzentos dólares por meio quilo de carne era ineficiente quando pelo mesmo preço eu poderia comprar quase vinte tofu burgers. Mesmo se os burgers tivessem um gosto horrível (o que não tinham), carne era simplesmente muito cara para ser escolhida em vez dos nutrientes que obteria dos burgers. Quando tentei perguntar a Gregor por que alguém escolheria comprar a carne, ele apenas deu de ombros e disse que gente rica tem gosto rico.
De qualquer maneira, Imp prometeu, para meu deleite, que ficaríamos com um pouco da carne.
Estávamos quase terminando de carregar os caminhões quando Imp se teletransportou de onde estava em um telhado próximo para o meio do grupo.
— Tudo bem pessoal, é hora de dar no pé! Acabei de ouvir de Hellion, Turbo saiu mais cedo da festa. Larguem o que estão fazendo e se mexam!
Instantaneamente, os minions veteranos largaram o que quer que estivessem segurando e correram para os caminhões e vans, direcionando os novos minions para onde ir.
— Tofu! Vá com o primeiro caminhão! Gregor, segundo caminhão! Ifrit, vá com os minions na van! — gritou Imp, sua voz sem casualidade enquanto se teletransportava para cima de um dos caminhões, com as armas em mãos, para ficar de vigia.
Corri para o caminhão indicado e pulei no banco do passageiro. O minion comigo já tinha ligado o motor, e assim que outro minion fechou as portas, já estávamos nos movendo. O motorista apontou para a entrada do estacionamento e estávamos bem perto da saída.
Mas então um borrão cruzou o estacionamento em segundos e atacou o caminhão. Primeiro um tijolo atingiu o para-brisa e rachou o vidro, então a porta do lado do motorista se abriu e meu motorista foi puxado de seu assento e atirado a três metros de distância. Fui atirado contra o painel dianteiro quando o borrão pisou no pedal do freio e depois sumiu. Quase imediatamente, ouvi tiros de Imp confrontando o que devia ser Turbo.
Ameaça estimada: muito alta.
Preparando protocolo de defesa: Speedster;
Eu já estava me transformando quando me levantei do meu assento e fui até o motorista. Eu não sabia dirigir esse caminhão! O minion estava do lado de fora, no chão, mas felizmente não se feriu, então fui ajudá-lo. Eu o puxei do chão e corremos para o caminhão, ele na minha frente.
O motorista alcançou seu assento e socou a janela quebrada, enquanto eu me agarrei ao batente da porta e segurei enquanto começávamos a nos mover, procurando por Turbo enquanto isso. Aparentemente, teletransporte era uma boa defesa contra velocidade porque Imp ainda estava atirando para tentar manter Turbo longe dos caminhões, e toda vez que Turbo tentava se aproximar dele, ele simplesmente mudava de posição e continuava atirando.
Mas quando o primeiro caminhão começou a se mover, Turbo previsivelmente veio atrás de nós novamente.
Alguns fatos interessantes sobre Turbo:
Ele tem super velocidade. É rápido, mas ele tem que “se esforçar” para se esquivar de uma bala que está apontada diretamente para ele.
Ele pode acelerar os objetos que carrega, mas se os lançar, eles terão apenas a força normal que teriam se estivessem em velocidade normal. Uma estranha peculiaridade de seu poder.
Ele não tem superforça.
Ele não é super resistente.
Ele não tem regeneração.
E então, quando tentou me agarrar, ele acionou um dos “bigodes” que eu estava estendendo, e minha perna atacou automaticamente, quebrando a perna dele.
Eu devia um almoço a Tim.
Eu vinha planejando contramedidas contra Turbo desde que o vi pela primeira vez na rua Ashwood. Minha ideia veio dos ratos nos esgotos. Eles usavam bigodes para sentir as coisas antes de se chocarem com elas no escuro, e com Tim me contando todos os factóides do herói local, eu fiz uma estimativa de quão rápido eu precisaria me mover para pegá-lo de surpresa.
Mas também quebrei minha perna ao fazer isso.
E usei a energia de um ciclo inteiro para me mover tão rápido assim.
E olhando novamente, não acho que a perna de Turbo esteja realmente quebrada, apenas machucada. Ele ainda está mancando por aí bastante rápido. Droga.
Pelo menos isso o atrasou o suficiente para Imp conseguir alguns bons tiros. Conforme Imp aumentava seus ataques, meu motorista pisou fundo no acelerador e o caminhão estava em movimento novamente. Seguido de perto pelo caminhão dois e a van cheia de minions. Rapidamente nos separamos e seguimos em direções diferentes, tentando garantir que o herói não pudesse ir atrás de todos.
Viajamos por vários minutos antes de meu motorista falar.
— Você quer voltar para dentro? — ele perguntou.
— Não precisa, estou bem.
— Tudo bem então. A propósito, bom trabalho lá atrás.
— Obrigado… é assim que a maioria dos trabalhos costuma ser?
O motorista riu e respondeu:
— É, quase.
Então ele franziu a testa ao notar algo no céu e disse:
— E não acho que este já tenha terminado.
Eu segui seu olhar e pairando no céu estava um drone voador. Este tinha um brilho roxo enquanto voava lentamente para uma posição mais próxima à nossa frente.
— Seria essa Magenta? — Perguntei ao motorista.
— Yep.
— Algum detalhe que você possa me dar sobre ela?
— Hmm, ela faz aquele campo de força arroxeado ao redor de si mesma. É forte, e ela pode também fazer armas com ele, garras, espadas e outras coisas. Ah, e ela pode voar, claro.
— Entendido. Vou tentar afastá-la. Esteja pronto para dirigir.
— Tem certeza?
— Sim, a que distância fica a rua Ashwood daqui?
— Cerca de vinte e cinco quarteirões ao norte.
— OK.
— Boa sorte.
— Você também.
Pulei do caminhão e ele começou a se afastar. Magenta havia começado a voar atrás dele quando gritei o mais alto que pude:
— Se você não me impedir, vou machucar as pessoas!
É, isso chamou a atenção dela. Se o comportamento do Guardião fosse típico de heróis, ela priorizaria vir atrás de mim em vez de perseguir um caminhão.
Ela pareceu hesitar por um segundo, então peguei minha faca e balancei à minha volta. Isso a ajudou a decidir, e ela acelerou em minha direção.
Eu sai correndo.
Eu não tinha tempo ou interesse de pegar um refém, é claro. As ruas estavam quase vazias devido ao quão tarde era e aos avisos do Verão Bizarro. Em vez disso, o que eu queria encontrar era uma entrada para os esgotos.
Virei minha cabeça para trás de vez em quando para ficar de olho nela enquanto corria. Ela estava se movendo um pouco rápido demais para o meu gosto. Ela não era uma speedster, mas voar era definitivamente mais rápido do que correr, e embora eu estivesse correndo com todos os quatro membros e queimando combustível para ficar à sua frente, ela ainda estava se aproximando rápido. É, isso não ia funcionar.
Corri para o edifício mais próximo, um “apartamento” de vários andares. Eu procurei nas janelas por um bom candidato e corri direto para ele. Esta estava acesa e mostrava dois drones bebendo o que eu presumi ser café em uma mesa. Balançando um braço para frente, quebrei o vidro e corri para dentro da sala, sendo anunciado pelos gritos dos dois drones. Eu estava errado sobre o café, eles estavam bebendo “chá”.
Eu derrubei a mesa quando entrei, fazendo xícaras e copos saírem voando. Agora, se este apartamento seguisse os mesmos princípios de design dos que Tim e Mikey viviam, então a entrada deveria ser… aqui!
Eu quebrei a porta e depois continuei para um apartamento diferente, novamente quebrando a porta. Nesse ponto, eu estava usando garras de tração em todos os quatro membros e as usei para manter a velocidade enquanto me esquivava pelos cantos e quebrava móveis aleatórios. Drones gritavam por toda parte.
Eu fugi pela janela do novo apartamento e caí na rua em outro lado do prédio. Esperava que isso me desse alguns minutos enquanto ela verificava se os drones civis estavam feridos. Examinando a área, encontrei o que queria, uma “tampa de bueiro”. Avancei em direção a ele e, ao alcançá-lo, enfiei uma garra nos pequenos orifícios que drones de manutenção usavam para abri-lo.
E então Magenta bateu na minha lateral. Seu “campo de força” estava envolvendo suas mãos, fazendo-as parecer gigantes, e começou a me socar. Cada golpe quebrou um osso.
— Renda-se agora! Você está preso! — Ela gritou entre golpes. Em vez de fazer isso, joguei a tampa do bueiro em seu rosto.
Isso a derrubou, mas seu campo de força era realmente forte e ela parecia não estar ferida, embora um pouco tonta. Tocar no campo de força era como se eu estivesse deslizando em um vidro molhado ou sendo levado por um vento forte.
Eu me conformei em jogar a tampa do bueiro nela e pulei para a entrada do esgoto. Eu estava quase lá quando ela me agarrou pela cintura e me puxou para o chão.
Droga, meu torso estava pendurado sobre o buraco, mas ela segurava com firmeza, e o campo de força estava ficando mais apertado a cada segundo. Eu não ia a lugar nenhum a não ser que…
— Por favor! Não tão forte! Tá doendo! — Eu gritei.
— Sim, sim. Renda-se antes que se machuque — ela respondeu.
Acionei as microunidades na área em que ela estava me segurando. Elas rapidamente se auto destruíram, rompendo o tecido circundante e fazendo com que rasgasse. Meu torso se separou da minha metade inferior com uma chuva de sangue e me certifiquei de que algumas “vísceras” respingassem em seu rosto. O campo de força as bloqueou, mas obscureceram sua visão e minha metade superior, e meu núcleo, caíram na segurança da escuridão abaixo.
Eu ouvi seus gritos enquanto caía, e lamentei o fato de não ter sido capaz de planejar isso com antecedência. Perdi um pouco mais da metade da minha massa e recursos para conseguir essa fuga, e a perda doía.
É melhor que aquele bife Kobe que Gregor estava falando valha a pena.
Tradução: Lodis
Revisão: Mori & Fran
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