Aperto de mão bem sucedido – downloading…
Escaneando…
Reformatando…
Instalando…
Executando Humano.exe
De repente, o quarto em que eu estava parecia muito menor, embora não tivesse mudado. Eu estava de frente para a porta reforçada que dava para as câmaras de teste. À minha esquerda e atrás de mim, as paredes eram vazias. À minha direita, a parede era transparente, permitindo uma visão desobstruída de onde os drones mexiam constantemente com um ou outro dispositivo.
Mas drone não era realmente a palavra certa para descrevê-los.
Eu fiz uma verificação rápida em meus sistemas. Concordar com esse estranho contato e download havia sido um grande risco, mas ele havia prometido fornecer o que eu precisava, e minha necessidade era desesperadora. Pelo menos até agora parecia não ter efeitos negativos. Todos os sistemas estavam verdes.
Olhei para a sala dos drones, no momento vazia. Os drones sempre apareciam em ciclos, atualmente era o meio do que eu supunha ser um ciclo de descanso, mesmo os drones que normalmente trabalhavam até tarde haviam saído.
Eu dei uma olhada em todos os dispositivos e objetos na sala dos drones. Era possível que eles se mostrassem úteis mais tarde, mas eu atualmente não sabia o suficiente sobre seu objetivo. Não eram algo que eu prestava muita atenção antes, um erro que agora me arrependendo. Até agora, eu havia apenas notado os movimentos dos drones para prever o tempo até a minha próxima refeição, ou o próximo teste. Informações incomuns eram eliminadas para economizar energia e recursos. Agora percebi que focar nos drones e em suas ações seria crucial para minhas ações futuras.
Acredito que a comunicação e o download já estivesse pagando dividendos.
Por enquanto, eu precisava esperar a hora certa, precisava de mais informações para colocar em prática quaisquer planos concretos. Decidi encerrar o novo programa até o próximo ciclo de drones começar. Por mais incrivelmente útil que fosse, consumia muitos recursos.
Humano.exe encerrado;
Compilando resultados…
Salvando Humano.exe em núcleo de memória…
Drone detectado: iniciando Humano.exe
O primeiro drone a entrar era sempre o mesmo. Os drones tinham duas pernas com as quais ficavam de pé, suportando um torso, dois apêndices em ambos os lados do tronco que costumavam usar para manipular objetos e um apêndice final no topo que parecia abrigar todos os seus órgãos sensoriais. Além disso, todos os drones usavam coberturas estranhas que mudavam a cada ciclo; exceto por uma longa cobertura branca presa ao tronco que se estendia até as pernas, todos os drones usavam essa cobertura.
O drone que sempre aparecia no início era identificável pelo seu pelo curto e branco em seu apêndice sensorial e por um pequeno dispositivo que mantinha equilibrado no órgão no meio da face que se ligava a ambos os lados. Na verdade, vários drones os usavam. Talvez fosse um símbolo de rank? Os drones eram definitivamente autônomos e precisavam de algum tipo de hierarquia para se manter organizados.
Lentamente, o resto dos drones habituais chegaram e começaram sua rotina habitual de trabalho. Dessa vez, prestei mais atenção do que o normal no que estavam fazendo, tanto no que estavam trabalhando quanto em como interagiam. O de pelo branco era definitivamente um líder, embora parecesse que os outros trabalhadores não estavam muito abaixo na hierarquia. Suas interações pareciam bastante relaxadas, e o líder participava das conversas como igual até que algo precisasse ser feito.
Eu não conseguia entender o que eles estavam dizendo um para o outro. A parede transparente bloqueava o som e quaisquer feromônios que eles pudessem estar transmitindo. O que eu podia deduzir era que eles estavam compilando dados de algum tipo. Havia uma grande quantidade de símbolos nos dispositivos que eles usavam e ainda mais em pedaços finos de um material branco que mantinham em unidades de armazenamento que se abriam ao puxar. Um tipo de armazenamento externo de dados que qualquer pessoa possa acessar, esperto. Eu adoraria ter algum tempo para aprender os símbolos em detalhes.
Os drones continuaram assim por um tempo, mas eventualmente se aproximaram de posições que eu reconhecia e a luz acima da porta da câmara de teste acendeu. A porta se abriu com um leve ruído, e alguns batimentos cardíacos depois, como muitas vezes antes, eu andei para a câmara de teste.
A nova sala era quase idêntica à da minha toca, as principais diferenças eram a rede que cobria a parede transparente e uma grade no chão onde o lixo biológico podia ser drenado. Há muito tempo aprendi a não tentar passar pela grade.
Que dor.
Parece que hoje vamos começar com um teste de combate. À minha frente, havia uma grande jaula na qual uma grande criatura estava presa. Ela andava em quatro fortes pernas que sustentavam um torso muito amplo, cada perna tinha um pé com garras, e era inteiramente coberto de pelo marrom. Este espécime em particular tinha vários dispositivos e materiais enxertados em sua cabeça. Por experiência anterior, eu sabia que as garras podiam ser devastadoras, e o pelo era grosso o suficiente que cortes e pancadas não tinham muito efeito. Era necessário causar dano nos órgãos vitais.
Normalmente, os testes de combate eram os meus favoritos, porque eu geralmente tinha permissão para comer qualquer criatura com a qual eu lutei no teste. Os testes de inteligência eram ok, apesar de oferecerem menos nutrientes como recompensa, e os testes de evitar perigos eram os piores. Se eu falhasse bastante o suficiente, a recompensa não compensaria os recursos perdidos, e eu receberia apenas a quantidade mínima para manter minha massa.
Este teste em particular era… desvantajoso. Atualmente, eu suportava meu corpo principal perto do chão, com seis pernas curtas, mas flexíveis. Uma carapaça sólida me cobria, e meus órgãos sensoriais e um par de garras de combate se estendiam por debaixo da extremidade frontal. Eu tive muito sucesso com essa forma, mas contra um pelo marrom (eu já tinha lutado contra eles com frequência suficiente para designá-los), isso se tornaria uma luta corpo a corpo, com meu oponente tentando quebrar ou virar minha carapaça enquanto eu batia em suas pernas e tentava forçá-lo ao chão, onde eu poderia atacar seu apêndice sensorial primário. Os pelos marrons eram nutritivos o suficiente para que eu provavelmente recuperasse o que perdi, mas o desperdício…
Talvez houvesse algo que eu pudesse mudar rapidamente? Eu tinha cerca de 60~90 batimentos cardíacos antes da abertura da jaula, se a experiência anterior nos testes se mantivesse.
Meu objetivo final era destruir seu órgão primário de processamento, que os pelos marrons sempre mantinham em seu apêndice sensorial (estupidamente, devo acrescentar, isso os tornava previsíveis). Normalmente eu tinha que bater ineficientemente nos membros até que sua resistência fosse quebrada, um desperdício de energia. Perfurar era mais eficaz, mas eu não podia arriscar o tempo que levava para mudar minhas garras na chance de o pelo marrom me virar no meio da mudança.
Eu queria perfurar. Eu queria perfurar o órgão de processamento. Eu queria economizar o máximo possível de recursos.
Talvez se eu mudasse apenas uma garra?
Estimativa: 45 batimentos cardíacos restantes.
Minhas garras já estavam cheias com micro-unidades, e aumentei o fluxo de nutrientes na minha garra esquerda. Atualmente, ela era moldada para espancar e esmagar com uma borda afiada. O que eu precisava era de uma garra longa, fina, rápida e perfurante.
Quando as mudanças começaram, quando as micro unidades começaram a trabalhar, eu senti meu membro esquentar, eu estava sacrificando eficiência por velocidade.
Tempo estimado até a conclusão: 120 batimentos cardíacos.
Droga, e como previsto, a porta da jaula se destrancou dentro de dois batimentos cardíacos do tempo previsto.
Fiquei parado quando a porta se abriu e o pelo marrom saiu da jaula. Às vezes, se você não fizesse nenhum movimento, os pelos marrons demorariam um tempo antes de se aproximar. Não tive tanta sorte dessa vez. Devia estar com fome, pois ele se aproximou quase imediatamente, e depois parou e cheirou para ver com o que estava lidando.
Normalmente, eu aproveitaria a oportunidade para acertar um golpe de graça em seu apêndice sensorial enquanto ele tentava me cheirar. Desta vez, permaneci perfeitamente imóvel, minhas pernas agachadas e minha carapaça tocando o chão. Os pelos marrons eram um terror quando decidiam começar a se mover, mas podiam ser bem preguiçosos quando pensavam que tinham uma refeição fácil, e eu precisava de cada momento extra que conseguisse.
Tempo estimado até conclusão: 95 batimentos cardíacos.
Ele começou a apalpar minha carapaça, e depois deu uma boa palmada com seu membro. A quitina que compunha minha carapaça fez um som estridente quando sua borda se arrastou pelo chão. Em resposta, levantei minha garra direita e a fechei o mais perto que consegui de seu rosto, não queria acertar e deixá-lo com raiva, queria deixá-lo cauteloso.
Sem sorte, ele bateu na minha garra e tentou circular ao meu redor. Me virei rapidamente para ficar de frente para ele e sacudi minha garra para mantê-lo afastado. Isso era mais eficaz quando eu tinha duas garras e podia distraí-lo com uma e atacar com a outra, é melhor esse plano valer a pena. Eu duvidava que o pelo marrom pudesse realmente me matar (poucos testes de combate realmente envolviam real risco para o meu núcleo, os drones parariam o teste antes que isso acontecesse), mas se o plano não desse certo, o desperdício de recursos seria obsceno. Os drones não recompensavam fracassos.
E eu precisaria desses recursos para mais tarde.
O pelo marrom bateu na minha carapaça com força. Eu podia sentir as vibrações quando suas garras arranharam a quitina, deixando marcas. Eu então respondi com a minha própria garra
Tempo estimado até conclusão: 82 batimentos cardíacos.
Eu precisava transformar mais rápido! A maioria dos ligamentos estava pronta, mas eu estava sendo atrasado pela quitina e pelo músculo, eu não conseguia condensar a grande garra na forma que desejava rápido o suficiente. Eu precisava que fosse mais fina e com uma ponta afiada.
O pelo marrom deu um bom golpe na minha carapaça, ouvi o estalo e vi um pequeno pedaço voando; nada bom.
Mas isso me deu uma ideia.
Eu precisava reduzir a massa da garra…e se eu simplesmente deixasse as peças extras caírem de propósito? Era um verdadeiro desperdício, e eu nunca havia desperdiçado recursos intencionalmente, mas se o plano funcionasse, o ganho líquido ainda seria enorme. Talvez eu ainda pudesse incorporar as peças descartadas para obter algo delas? Modifiquei o design em que estava trabalhando.
Tempo estimado até conclusão: 23 batimentos cardíacos.
Isso funcionaria! Comecei a me mover para trás, me afastando do pelo marrom, o forçando a me seguir de quatro e me dando uma breve pausa de seus ataques. Prestei bastante atenção em seus órgãos sensoriais, seu olho esquerdo estava coberto por uma armadura, e o próprio olho foi substituído por um dispositivo estranho. Onde a carne se encontrava com o material, a pele parecia áspera e vermelha, como se estivesse irritada e indevidamente fundida. Antes, detalhes como esse nunca tinham significado muito para mim, mas eu me perguntava agora se o pelo marrom não havia realmente se modificado como eu e, em vez disso, havia sido enxertado por alguém externo. Provavelmente os drones.
Design inferior.
E eu provaria isso agora.
Alteração concluída.
Continuei andando para trás, esperando por uma abertura. Ele me alcançou quando diminui a velocidade e levantou um membro para me dar um tapa. Eu ataquei, minha agora ágil garra esquerda avançou rapidamente e então soltei as partes extras; a “ponta” oposta da garra em particular foi projetada para frente e atingiu uma das pernas traseiras do pelo marrom. Ele se encolheu, trazendo as pernas dianteiras para o chão, e seu apêndice sensorial com elas. Eu ataquei novamente, minha garra esquerda agora era mais como uma agulha, sua ponta inferior longa, fina e afiada, e eu a enfiei no olho direito não modificado do pelo marrom, profundamente em seu órgão primário de processamento.
Então amovi para frente e para trás, o mais forte e rápido que pude. O pelo marrom amassado desabou, não mais capaz de enviar sinais coerentes para seus membros, que agora se contorciam. Eu aproximei minha garra direita maior, projetada para esmagar, e a usei para separar o apêndice sensorial do resto do corpo, e um spray de sangue acompanhou. A menos que esse espécime fosse massivamente diferente (o que eu duvidava com base em encontros anteriores com pelos marrons), ele agora estava realmente morto.
Funcionou! Meu plano deu certo! Eu implementei um plano pensado em batimentos cardíacos, no momento, e usando técnicas que nunca tinha pensado em usar antes. E agora eu poderia saborear meu prêmio.
Deixei o apêndice cortado cair no chão e enfiei o braço da agulha no corpo principal do pelo marrom, inundando-o com micro-unidades. A primeira coisa a fazer era recuperar e converter do pelo marrom o maior número possível de micro-unidades antes que se autodestruíssem; elas geralmente detectavam que a carne do hospedeiro estava morta em cerca de cinquenta a sessenta batimentos cardíacos. Depois era a coleta de quaisquer materiais essenciais ou perecíveis e, finalmente, a coleta de matérias-primas, especificamente as células de armazenamento ricas em energia. Comecei a consumir o cadáver com prazer.
Sucesso: Satisfação
Comando recebido: retorne à toca;
O quê? NÃO! Eu não terminei!
Mas isso não importava, minhas micro unidades já estavam recuando para o meu próprio corpo. Os drones enviaram o comando e ele deve ser obedecido. Eu queria pelo menos levar o cadáver comigo, mas era muito pesado e eu não podia, fisicamente não podia, atrasar para tentar cortar alguns pedaços. Eu tive que me contentar com o apêndice sensorial cortado e o que quer que meu braço agulha arrastasse da ferida, praticamente nada. Minhas pernas me levaram de volta à minha toca e então a porta se fechou atrás de mim. Voltei para o meio da sala e me sentei no local designado. Eu fiquei com muita raiva.
Então eu assisti os drones. Eles estavam em um frenesi de atividade, se comunicando entusiasticamente, observando seus dispositivos enquanto símbolos apareciam continuamente. O que quer que os drones quisessem com esses testes, eu dessa vez aparentemente lhes dei em excesso.
Eu deveria ter esperado isso, mas na minha exuberância sobre minha vitória e nova capacidade, eu havia esquecido. Esses testes não eram algo que eu pudesse vencer. Os drones testariam e testariam, e não se importariam comigo, apenas meu papel como cobaia tinha valor. Quando aceitei a comunicação desconhecida e baixei o código estranho, não tinha sido por curiosidade ou desejo de me aperfeiçoar, essas emoções não existiam até então. Aceitei o código porque não tinha escolha, porque o simples cálculo me dizia que os testes acabariam me matando, não importa o quanto eu melhorasse, porque algo tinha que mudar, e o estranho código era a única chance que eu tinha de escapar dessa destruição garantida.
Eu assisti os drones. Eu comi meu pequeno pedaço de comida. Eu fiquei com muita raiva.
Tradução: Lodis
Revisão: Mori & Fran
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