Na manhã seguinte à noite da festa de fogos de artifício adiada, os demônios acordaram com um telefonema de Amane.
Aparentemente, ela ficou horrorizada com o fato de virem até Inuboh e nem terem se incomodado em assistir o nascer do sol. Do ponto de vista de Maou, ele honestamente não poderia se importar menos.
Era lindo, sem dúvidas, mas em seus aposentos no Castelo Demoníaco em Ente Isla, ele era cumprimentado diariamente por um panorama do sol fazendo sua estreia.
Urushihara, em um estado de zumbi, ficou acordado o suficiente para o sol aparecer no horizonte. Então se enterrou de volta em seu futon.
Os eventos da noite anterior resultaram em uma noite de sono difícil. Maou e Ashiya, ambos ainda sonolentos, não podiam culpar Urushihara por sua recusa em permanecer consciente.
Mas agora o nevoeiro parecia uma visão distante. O tempo em Choshi, e ao longo de Kimigahama, estava lindo. Mesmo tão cedo, a temperatura era alta o suficiente para fazer Maou suar ao pisar do lado de fora.
Na noite anterior, Chiho mandou uma mensagem dizendo que as meninas estavam na pousada e que Alas Ramus tinha finalmente se acalmado. A única preocupação real restante era com quantos clientes eles teriam que lidar hoje.
Este era o primeiro dia de Maou e Ashiya cuidando do lugar. Agora que estavam acordados, partiram para se preparar para a grande inauguração.
Ainda era dolorosamente cedo quando o sol se erguia no céu. Mas se eles adormecessem novamente, poderiam acordar e encontrar um entregador irritado esperando por eles.
Amane chegou às seis da manhã, dando a Maou uma desculpa para acordar Urushihara enquanto os demais faziam uma verificação final antes do grande momento.
Realmente viria alguém? Assim como Chiho e Ashiya observaram no dia anterior, a praia estava deserta.
Era 1º de agosto, e Maou estava pronto para ação.
No entanto, assim que o ponteiro do relógio alcançou oito, a praia — outrora totalmente desabitada — começou a se encher de turistas, varrendo um pouco da ansiedade que ainda pairava na mente de Maou.
Eles vinham aos montes. Tanto que, apesar de haver quatro pessoas na equipe, Amane, Maou, Ashiya e Urushihara não tiveram tempo para descansar.
Desde o início, uma pequena multidão de pessoas começou a se formar ao redor da casa de praia, atraída pelo castelo de areia Sarou-Sotengai requintadamente detalhado de Suzuno.
Então, a multidão cresceu.
Às dez da manhã, eles estavam começando a formar uma fila, atraídos pelo cheiro do yakisoba de Ashiya.
Ashiya teve que focar em cozinhar o macarrão, mas sua mente já estava quase totalmente ocupada em lidar com os pedidos para viagem dos clientes.
Maou e Amane, enquanto isso, estavam ocupados com os fregueses, sentados às mesas em busca de descanso e um pouco de comida.
As cadeiras lixadas e polidas por Chiho e Urushihara podiam acomodar 12 pessoas. Mas uma vez que começaram a oferecer serviços aos banhistas sentados no chão ou nas rochas próximas, a dificuldade cresceu em um piscar de olhos.
E, claro, a casa de praia oferecia mais do que apenas macarrão frito.
Eles haviam reduzido as ofertas para que pudessem estar preparados para o embate. Em vez disso, o foco estava em pratos que poderiam ser feitos no mesmo lugar sem ter muito trabalho.
Para ser exato, eles se livraram do ramen, sem tempo para ferver o macarrão, nem para colocar delicadamente todos os demais ingredientes na tigela, invés disso, ofereciam ambos, yakisoba comum e de frutos do mar.
Ter cada centímetro quadrado da grelha ocupado por yakisoba significava que panquecas okonomiyaki1https://www.hydealimentos.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Hyde_Okonamiyaki_Kamaboko_Kani.jpg estavam fora de questão também. Em vez disso, Ashiya usou o espaço destinado à preparação de ramen para curry, combinando-o com frango e carne de porco pré-pronta.
Ter escrito os itens do menu pelo local, um por folha de cartolina (Incluindo bebidas), desviará com sucesso a atenção dos clientes de quão poucas eram as opções.
Como resultado:
— Muito obrigado! Dois porcos, um frango e um marisco no número quatro, por favor!
— Dois molhos, um marisco, no número três, dois no chão com dois molhos para viagem!
— Cinco de frango na pedra dois! Estamos bem agora?!…Peço desculpas, senhor, não temos frango cozido agora. Trarei para você quando estiver pronto, certo?
Maou foi forçado a gritar constantemente na direção da cozinha.
“Molho para viagem” e “frutos do mar para viagem” referiam-se principalmente a clientes que trouxeram comida de casa, mas queriam alguns pedidos para onde estavam sentados na areia.
Os números se referiam a cadeiras ou às pedras do lado de fora da loja, dependendo.
— Maou, tenho quatro comuns no número um! Pode ver isso para mim? Tenho que cozinhar um pouco mais de carne de porco!
— Estou indo! Urushihara!
— Não! Eu não posso! Não aguento isso!
Maou estendeu a mão para Urushihara em busca de ajuda. Mas o anjo caído estava prestes a queimar o fusível.
O sistema que ele havia inventado para Urushihara, que parecia tão infalível e revolucionário, estava prestes a desmoronar, graças a um imprevisto.
Maou imaginou os clientes operando a máquina manual de gelo raspado enquanto Urushihara simplesmente coletava dinheiro, o tipo de gerenciamento de negócios descontraído que apenas um estabelecimento familiar poderia utilizar.
A máquina era um pouco difícil de usar, mas como Ohguro-ya não tinha nenhum dos equipamentos necessários para vender sorvete, o gelo raspado era o único doce congelado que eles poderiam oferecer.
Eles deixaram um amplo suprimento de gelo no balcão, com Urushihara instruído a ir buscar um pouco mais se acabasse. Graças ao valor de entretenimento dos clientes moendo o gelo, ninguém reclamaria se o resultado fosse pouco uniforme.
Contudo, só moer o gelo aborreceria alguns clientes. Então Maou decidiu sacrificar os lucros um pouco e oferecer um serviço de self-service completo nas caldas também, sua escolha foi morango, limão, melão ou Blue Hawaii2Interessante… https://www.acouplecooks.com/wp-content/uploads/2021/03/Blue-Hawaii-Drink-001.jpg.
Assim, os clientes colocariam todo o esforço, esmagando o gelo ao seu próprio gosto, depois colocariam a cobertura a sua escolha, como um tipo de recompensa.
Tudo o que Urushihara tinha que fazer, no papel, pelo menos, era dar-lhes troco e colocar gelo na máquina. Os turistas cuidariam de todo o resto.
Eles pediram uma tonelada de copos e colheres de gelo raspado, então não faltaria nada. Assim poderiam simplesmente deixar várias latas de bebida na piscina infantil cheia de gelo, colocar Urushihara sentado na frente e apenas fazê-lo ser um robô coletor de dinheiro para o resto do dia. Fácil fácil. Mas…
— Tenho cerca de 15 minutos de espera! E também estou sem calda morango, então não me peça isso! Por favor!
Os olhos de Urushihara percorreram de um lado a outro entre a máquina de gelo e a fila no balcão de bebidas.
— Quêêêê?!
— Aw, caraaa.
Reclamações soaram ao longo da fila.
As bebidas estavam seguindo um ritmo muito mais calmo, comparado a chapa, mas o truque de gelo raspado foi bem-sucedido até demais, forçando os clientes a ficarem sob o sol quente por uma chance de girar uma manivela por alguns segundos.
Maou podia ver vários deles se contorcendo desconfortavelmente, batendo os pés para evitar queimar os calcanhares na areia aquecida pelo sol.
Eles tinham apenas uma máquina de gelo raspado, afinal.
Para manter as coisas justas para as pessoas que se deram o trabalho, Maou abaixou os preços. Essa foi outra razão pela qual a fila cresceu para níveis além do controle de Urushihara. Ficar sem calda também era algo que ele não considerou.
— Maou! Estamos sem sal! Vai levar dez minutos até o próximo lote!
Agora Ashiya gritava da cozinha.
Maou pode sentir as queixas da fila atrás de si. Correu até a chapa e sussurrou no ouvido de Ashiya.
— Você pode lidar com os pedidos de frutos do mar que acabei de trazer?
— Ainda tem mais três. Está faltando um item no pedido da mesa que recebi.
Isso o afundou em uma depressão total.
Ele havia julgado completamente mal a quantidades dos pedidos de entrega. Com base em como as operações de negócios de Ohguro-ya estavam até agora, ele havia encomendado o equivalente a 150% das vendas do verão anterior, por precaução. Agora aparentemente tudo estava acabando.
Eles tinham muita comida, mas não havia tempo para reabastecer tudo o que precisavam.
— Maou! Dois frutos do mar e refrigerantes para pedra um! Ugh, estou começando a esquecer quem fez um pedido e quem não!
Os olhos de Amane percorriam as ordens de pedidos em sua mão.
A maioria das casas de praia como esta, a menos que tivessem um número bastante grande de mesas, geralmente tinha clientes pagando por pedidos na caixa registradora antes de buscá-los. Mas Maou, imaginando que as multidões tornariam isso impossível, começou a gerar recibos de pedidos para cada mesa.
Isso garantiu que a Amane, ainda não acostumada a isso, não cometeria erros contábeis ou trocaria o pedido de alguém ao digitá-los.
Mas adotar esse sistema sem praticá-lo primeiro acarretou em pedidos entregues duas vezes aos mesmos clientes.
— Ah, caramba, estamos com falta de recibos para pedidos…
Isso, e eles terminaram de um rolo inteiro de recibos em tempo recorde. Isso foi fora do previsto.
— Nós temos mais, Amane…?
— Guh! Não sei! Se eu tiver algum, eles estão no armário do quarto em que você está hospedado, mas eu não vou lá há muito tempo, então…
Maou resistiu ao desejo de perguntar a ela —gritar seria mais correto, na verdade— por que ela os colocou lá.
Mas se ele deixasse o espaço da loja agora, Amane teria que lidar com transações, outros trabalhos e gerenciamento das bebidas sozinha.
Ele já estava notando os clientes reclamarem com seus companheiros aqui e ali. A menos que você fosse um deus hindu de seis braços —ou talvez o Rei Demônio em seu próprio mundo— não havia como resolver essa crise.
Todos os rostos dos funcionários estavam vermelhos e cobertos de suor. Eles não tinham poder reserva disponível para lidar com todas essas irregularidades.
O cérebro de Maou estava prestes a saltar quando:
— Vá procurar esses recibos de pedidos, Maou. Eu vou cuidar de todo mundo enquanto isso. — A voz fluiu para os ouvidos dos funcionários pouco antes deles explodirem.
— Shirou, você completa as ordens para o yakisoba comum. Enquanto isso, prepararei os pedidos de frutos do mar. Eu só corto os vegetais, lula e esfolo o camarão, certo?
— Olá, Manufatura de Gelo Nanchou? Poderíamos alugar duas máquinas de gelo raspado imediatamente? Claro, pode nos cobrar por hoje. Eles não precisam ser novos nem nada, então se puder levá-los para Ohguro-ya em Kimigahama o mais rápido possível… Ah, é mesmo? Ótimo, que quanto a morango e Blue Hawaii? Valeu. Ufa. Desculpe ter tomado a iniciativa, mas se está tão ocupado, acho que pode aguentar isso, huh? Eles disseram que os aluguéis são a partir de três mil ienes por máquina, e eles nos darão amostras de caldas também.
Três raios de luz brilharam sobre eles.
— Chi… Suzuno, Emi… Por que vocês…?
Assim que Ohguro-ya estava prestes a terminar em lágrimas, três deusas desceram dos céus.
— Qual é a mesa dois…? Bem ali. Sim. Duas cervejas, uma laranja e uma garrafa de refrigerante? Certo! — Sem nem mesmo esperar pela resposta de Maou, Chiho pediu a Amane um número de mesa e habilmente começou a servir as bebidas.
— Sim. Aqui está camarão suficiente para esses pedidos. E o repolho? Eu devo picar, ou deve ser mais grosso?
Suzuno ficou ao lado com Ashiya, cortava legumes e esfolava o camarão de tal forma que lembrava os atiradores no velho oeste dos filmes ocidentais. Depois de uma rápida olhada na receita, ela começou a fazer um monte de yakisoba salgado.
Emi se aproximou de Maou, a irritação clara em seu rosto.
— As pessoas na fila do gelo raspado estão quase matando alguém, sabe? Temos algo que possamos dar a eles?
Os clientes, frustrados com o calor e as longas filas, estavam fixados no grupo de mulheres vestindo maiôs que acabou de entrar.
Em comparação com Amane, que usava com uma camiseta manchada de suor e passando a maior parte do tempo de costa, elas atraíram uma atenção muito mais positiva.
— Ah, juventude. — Amane sussurrou para si mesma, embora não pudesse culpar ninguém.
Chiho usava um biquíni laranja babado, coberto por uma jaqueta branca clara e um óculos de sol que já a fazia parecer uma garçonete de restaurante à beira-mar.
Manipulando habilmente uma bandeja carregada de bebidas, ela usou do trabalho de pés que aprendeu no MgRonald para dançar em meio à multidão, entregando pedidos de forma perfeita e com um sorriso.
Para seu posto na cozinha, Suzuno enrolou um avental em volta da cintura e do simples biquíni preto top halter que usava. As fitas brancas nas alças combinavam bem com o azul marinho básico do avental, adicionando uma aura jovem e refrescante à sua aparência.
E uma vez que ela direcionou uma faca à cabeça de repolho, cortando-a em fitas com a maestria de um espadachim, os clientes anteriormente irritados na fila aplaudiram.
Tradução: Vinícius
Revisão: Bravo
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