Registros de Guerra: Tanya, A Diabólica – Vol. 01 – Posfácio

Antes de cumprimentá-los, eu, Carlo Zen, declaro:

A editora conhecida como Enterbrain definitivamente tem algum parafuso solto.

O título Registros de Guerra: Tanya, a Diabólica. Toda a minha religião, ideologia, nacionalismo, etc., etc. bobagem. Durante todo o tempo em que estávamos revisando o manuscrito, eles não pediram uma única alteração! Que coragem, não é mesmo?

A menos que isso tenha sido apenas uma piada de mau gosto, ou eu esteja no programa Candid Camera, ou houve algum engano, este livro deveria estar em suas mãos agora. Sim, se Registros de Guerra: Tanya, a Diabólica não for apenas uma alucinação coletiva que compartilhamos, então ela deve realmente existir.

E assim, embora eu ainda me pergunte por que, este livro foi publicado e viu a luz do dia. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao site onde comecei esta novel, o Arcadia (http://www.mai-net.net); à pessoa que o administra, Mai; e a todos os usuários que me deixaram tantos comentários.

E para todos que estavam ansiosos por isso, lamento muito tê-los feito esperar. Espero sinceramente que aproveitem a versão modernizada e reparada desta história sincera. Está tudo bem – é Registros de Guerra: Tanya de Carlo Zen! Os seguintes avisos são para os leitores de primeira viagem, então se você já está familiarizado com este título, por favor, pule adiante, pois será longo e desnecessário.

Agora então, novatos. Saudações, aqui é Carlo Zen. Pode parecer estranho o autor dizer algo assim, mas eu não os guiaria pelo caminho errado: Este livro é hardcore nerdy, então pense muito bem se realmente quer lê-lo.

Primeiramente, esta é uma novel sobre Deus, transsexualidade, transporte para outro mundo com magia e um protagonista absurdamente poderoso. Vou dizer isso: eu criei o título dessa coisa como se estivesse de ressaca, ou como se tivesse passado a noite toda acordado, e eles fizeram tudo gigante e colocaram na frente do livro. Se ninguém nos parar, provavelmente devemos começar a nos preocupar com o futuro do Japão.

Mas esse tal de Carlo Zen, que escreve essa coisa, é o pior tipo de Zé Ninguém. Quero dizer, ele vai perguntar com toda a calma, “Por que os protagonistas originais sempre têm sucesso em coisas como política e administração nacional?” E não só isso, mas se você deixá-lo à vontade, ele vai começar a se exibir, tipo, “Com licença, você leu algum livro sobre estudos de desenvolvimento? Ouviu as últimas notícias sobre como um ensaio clínico randomizado provou que não existe bala de prata?” Enfim, ele é meio insuportável.

E é incorrigivelmente argumentativo e teimoso de uma maneira distorcida. Ah, droga, já deveria ser autoevidente que ele não presta para nada! Além disso, esse tal de Carlo Zen sofre de uma doença que o faz zombar de coisas como finais felizes e da mentalidade de que ganhar é tudo. Isso o faz adorar ações de retaguarda e retiradas na lama, perder batalhas e a coragem e solidariedade da comunidade internacional.

Se você gosta apenas de sonhos, esperança, paz e amizade; ou não gosta se o protagonista não vencer; ou quer um final feliz… provavelmente será melhor para você, em termos de custo de oportunidade, pular este livro.

Claro, é verdade que é um problema para mim se o livro não vender…

E para vocês, camaradas, que estão pensando, “Já é tarde demais para nós!” e fizeram o favor de serem tentados: Bem-vindos a este lado! Estamos sinceramente felizes em tê-los aqui!

Outubro de 2013

Carlo Zen