O Começo Depois do Fim

O Começo Depois do Fim – Cap. 376 – Hora de Ir

 

POV ALDIR

A silhueta familiar do castelo voador de Dicathen apareceu lentamente através das nuvens escuras que pairavam muito acima da Clareira das Bestas. O castelo parecia frio e morto, muito diferente de quando era a vibrante sede do Conselho de Dicathen.

Uma das baías largas dedicadas a voos de entrada e saída estava destruída. Me direcionei para lá, passando pela fina camada de mana que continha a atmosfera do castelo e parando do lado de fora dele. A porta tinha sido esmagada para dentro e o chão abaixo dela estava cheio de corpos.

Pousando no meio deles, chutei o corpo de um homem armado, revelando a parte exposta de sua couraça. Runas marcavam a pele ao longo de sua espinha, que estava levemente azulada e envolta em uma camada de gelo.

O castelo estava quieto. Não havia sons de batalha pelos corredores, nem brados de comando ou gritos de morte. À distância, podia detectar apenas três assinaturas de mana em toda a estrutura. Parecia que todo o resto estava morto.

Melhor assim. Haveria menos distrações para o que estava por vir.

Uma linha de cadáveres preenchia o corredor pelo qual passei ao seguir as assinaturas de mana. Seus corpos tinham sido esmagados no chão como se por um peso enorme.

Nas escadas que levavam até o próximo andar, vários outros Alacryanos estavam jogados nos degraus, com suas próprias armas perfurando uns aos outros, seus rostos congelados em expressões de terror absoluto.

O mesmo cenário se repetia pelo castelo enquanto me movia na direção dos três vestígios de mana, suprimindo cautelosamente a minha própria assinatura. Ao invés de investigar todos os corpos, no entanto, estava considerando meu propósito aqui. Apesar de ter tido o dia inteiro para pensar, enquanto procurava nas Clareiras das Bestas, não estava perto de chegar a uma decisão.

Eu agiria como um soldado, fazendo o que meu lorde havia me ordenado? Fazer qualquer outra coisa colocaria em perigo todo o clã Thyestes, mas sabia que era exatamente por isso que Indrath havia enviado a mim.

Um teste. De lealdade, não de habilidade. Seria outro membro do meu clã que receberia esse teste.

Meus passos ficaram mais leves à medida que me aproximava da minha presa. Suas vozes vagavam para fora das câmaras do Conselho, carregando a respiração pesada da alegria da batalha.

— … poderia, mas não tenho certeza de que valha a pena manter.

— Ainda acho que deveríamos destruir os controles do portal e simplesmente sair.

— Talvez, mas isso não poderia ser desfeito, Aya. Nós faríamos muito mais dano ao futuro de Dicathen do que às forças Alacryanas.

— Mica sempre gostou daqui! Porque as Lanças não se estabelecem no castelo? Se a Foice retornar, é só encher ele de porrada.

Entrei pela porta, examinando as mulheres. Mesmo cansadas pela batalha e com uma aparência tosca pelo tempo escondidas, não pareciam estar feridas. O cabelo branco de Varay Aurae tinha sido cortado curto, em estilo militar, o que reforçava ainda mais sua severidade. Ela estava inclinada na parede oposta, com os olhos baixos.

Mica Earthborn parecia não ter mudado nada desde o tempo sob meu serviço, sorrindo como uma criança e coberta com o sangue de seus inimigos. Seu martelo desnecessariamente grande descansava ao seu lado.

A elfa, Aya, por outro lado, parecia apenas uma sombra do seu passado. Seus olhos estavam escuros e fundos, sua pele pálida, cada músculo em seu corpo parecia estar tenso. Seu olhar se demorava em um cadáver sentado numa cadeira no canto. Pelo olhar do homem, ele tinha sido brutalmente torturado antes da morte.

— Isso não será necessário.

Disse, antes que qualquer uma delas me notasse.

As três lanças pularam, com armas em mãos e magia circulando em volta delas. A cor sumiu de seus rostos, seus feitiços vacilaram e quase se desfizeram quando o pânico quebrou seu foco. Apesar de serem as guerreiras mais poderosas de Dicathen, não estavam à minha altura, elas sabiam.

— General Aldir.

Disse Varay e a ponta de sua espada de gelo, que estava apontada para mim, tremia levemente.

— O que você está fazendo aqui?

— A Foice, Cadell, não vai retornar

Disse, com as costas retas e uma mão levantada de forma não ameaçadora.

— O quê?

Mica perguntou, franzindo o rosto em confusão, abaixando levemente seu martelo.

Eu dei um leve aceno.

— Ele foi morto em um duelo contra um Alacryano desconhecido.

Mica e Varay trocaram um olhar, mas Aya não tirou os olhos de mim.

— Como você sabe disso?

Varay perguntou.

— Na verdade, como você sabia que estávamos aqui?

Olhei para Aya enquanto respondia.

— Alacrya está momentaneamente distraída, um fato que com certeza ajudou no seu ataque a essa fortaleza. Nossos espiões ainda estão tentando filtrar a verdade do exagero. Mas… não é por isso que eu estou aqui.

Os olhos de Aya foram ao chão. Sua voz estava fria como um cadáver quando ela falou.

— Foi você?

Tanto Varay quanto Mica viraram na direção dela, mas antes que pudessem interceder, Aya me olhou nos olhos e deu um passo à frente, uma rajada de vento jogou seu cabelo negro em seu rosto.

— Você destruiu meu lar? Eu senti… o seu poder…

Abrindo meus dois outros olhos, dediquei a ela toda a minha atenção.

— Destruí, Aya Grephin. E agora eu fui enviado aqui para matar você e suas irmãs de arma também.

Varay deu um passo na direção da Lança élfica, mas Aya já estava se movendo. Suas mãos se levantaram na minha direção, com os dedos espalhados e gavinhas de vento visíveis se formaram ao seu redor, empurrando as outras para trás. Sua boca se abriu, soltando um grito fantasmagórico de fúria e frustração, uma lança de vento foi disparada de cada gavinha.

Não me movi enquanto dúzias e dúzias de lanças semitransparentes de mana condensada com o atributo de vento explodiam ao meu redor. A parede de pedra rachou, se partiu e caiu, espalhando destroços pela sala. O chão abaixo de meus pés se cedeu, meio metro de pedra sólida se quebrou e caiu no espaço abaixo, mas continuei a pairar onde estava.

Eventualmente, o ataque derrubou o teto e pedras caíam como chuva ao meu redor. Quando determinei que as Lanças estavam em perigo, por conta da estabilidade decadente da sala, decidi me mover.

Usando a técnica do clã Thyestes, Caminho Ilusório, fortaleci meu corpo com mana e me movi em um pulso quase instantâneo até onde Aya estava. Minha mão envolveu um de seus punhos, liberei minha mana em uma onda que se chocou contra todas as células do seu corpo de uma só vez.

Aya se enrijeceu quando a reação de mana sobrecarregou seus sentidos, seus olhos se reviraram. Ela desmaiou e começou a cair, mas a peguei e a coloquei calmamente no chão.

Um martelo bateu em meu ombro com força suficiente para quebrá-lo, o impacto dilapidou o chão abaixo de nossos pés.

Olhei nos olhos de Mica. Ela meu deu um sorriso tímido. Então a gravidade da sala aumentou várias vezes e o chão cedeu. Mobília e pedra caíram no vazio abaixo, junto com o corpo inconsciente de Aya, que caía muito mais rapidamente por causa do campo gravitacional.

As duas Lanças e eu, no entanto, permanecemos no ar. Balancei minha cabeça levemente.

— Nós já fizemos isso no passado, Mica Earthborn. Você já se esqueceu da sua lição?

— Mica não vai cair sem lutar, três olhos!

Gritou, com suor pingando de sua sobrancelha tentando amplificar ainda mais a força da gravidade. Os três muros que ainda restavam começaram a tremer.

— Você vai derrubar esta seção inteira do castelo.

Comentei, com a voz firme.

— Isso danificaria muitas estruturas importantes e não causaria nada a mim.

— Você tem certeza disso, Asura? — Mica gritou.

— Mica acha que jogar o castelo inteiro em cima de você talvez cause alguma coisa.

Apesar de estar tremendo e voando instavelmente, a Lança humana foi capaz de mudar de posição e ficar ao lado de Mica.

— Se ele fosse nos matar, nós já estaríamos mortas!

Ela teve que gritar para ser ouvida no meio dos gemidos do castelo.

— Vamos ouvir o que ele tem a dizer!

Mica encarou sua companheira Lança por um bom tempo antes de desfazer seu feitiço. Algumas pedras ainda caíram ruidosamente nos escombros na sala abaixo e então tudo se aquietou. De repente, seus olhos se arregalaram e ela começou a procurar na nuvem de poeira abaixo.

— Aya!

— Ela vai viver.

Comentei quando a anã mergulhou em busca de sua amiga.

Varay estava me olhando com cuidado, seu rosto era uma máscara impassível.

— Porque você está aqui se não for para fazer o que foi ordenado? Sempre tive a sensação de que sua lealdade era direcionada ao seu mestre e não a nós menores.

Considerei minhas palavras enquanto Mica reaparecia, segurando Aya em seus braços.

— Se minha vida fosse representada numa peça de tapeçaria, a de vocês seria apenas um fio. — disse.

— Enquanto o seu mundo pode mudar de repente, e frequentemente, como uma serpente trocando de pele, o meu permanece tão estático quanto essa mesma tapeçaria. Epheotus é como um lugar preso no tempo, imutável, sem evolução.

Pausei, sem saber o que dizer e incerto até mesmo quanto à minha intenção. Eu era um soldado, nunca tinha sido bom nisso. Mas antes nunca tinha tido motivo para duvidar do caminho pelo qual meu lorde nos trouxe.

Lorde Indrath havia me enviado para matar estas Lanças como um teste da minha lealdade, sabendo como o uso da técnica Devoradora de Mundos havia abalado ela. Enquanto isso, em Dicathen, um garoto do meu clã enfrentaria um teste diferente. Se eu falhasse e ele fosse bem-sucedido, não havia dúvidas de que a técnica Devoradora de Mundos seria passada para ele.

Saber disso deveria ter solidificado minha determinação, facilitado para que eu seguisse com essa tarefa, ainda assim, me vi relutante em me submeter a estes jogos. Era um tipo de teimosia que eu nunca havia tido. Mas não importa quantas estórias da nossa história eu estudava, não conseguia me convencer de que o jeito do Lorde Indrath era o correto.

Mica zombou, com uma olhada incrédula na direção de Varay.

— Mica acha que o Asura pretende nos entediar até morrermos.

Varay assobiou para silenciar a anã, então acenou com a cabeça para que eu continuasse.

— Ao invés de trazer morte a vocês, trouxe oportunidade.

Disse finalmente, ainda pairando no ar acima do andar destruído.

— Seu comandante Virion e a Lança Bairon estão vivos, protegendo centenas de refugiados.

Os olhos de Varay se estreitaram, mas antes que pudesse falar, os olhos de Aya se abriram e seu corpo se enrijeceu.

— O q– O que você disse?

Cruzando meus braços no peito, me curvei.

— Centenas de seu povo estão lá, evacuados de Elenoir pouco antes de…

— De ser destruída por você.

Ela engasgou, se libertando dos braços de Mica e voando instavelmente até que estivesse em minha frente.

— Onde? Onde eles estão?

— Eu vou dizer a vocês. — eu respondi, me endireitando.

— Mas também devo dizer algo mais. Virion contrariou o Lorde Indrath, ferindo seu orgulho. Todos no santuário estão em perigo. Eles precisam de suas Lanças.

— Então nós vamos—

Levantei a mão para interromper o comentário de Varay.

— Mas saiba que, ao enviar vocês para lá, eu talvez ainda esteja matando vocês.

Um vento frio passou pela sala, levantando mais poeira.

— Nós teremos uma chance de salvar essas pessoas se formos?

A voz de Aya fez com que mais pedras se soltassem, enviando tremores até as fundações do castelo.

— Vocês terão.

A elfa esperou impacientemente enquanto explicava como chegar até o santuário escondido, então deu as costas e voou até o andar destruído e saiu por uma porta como o vento.

Mica me deu apenas uma olhadela antes de correr atrás de sua companheira, deixando Varay e eu sozinhos na câmara de conferência destruída.

— Se Virion e Bairon ainda estão por aí, por que não os encontramos antes? — perguntou.

— Nós procuramos por sinais, e deixamos alguns também.

Voando até a sala abaixo, puxei uma cadeira inteira dos destroços e sentei nela. Apesar de olhar para o chão, estava vendo as montanhas e vales distantes do meu lar.

— As Lanças foram mantidas separadas de propósito, para manter seu povo em desespero. O Lorde Indrath pensou que talvez pudesse usar vocês, mas os eventos recentes o fizeram mudar de ideia.

Varay apenas acenou.

— Até mais, General Aldir.

Fechei meu olho e descansei o queixo em minha mão.

— Nós não somos mais generais, somos, humana?

Acompanhei as três assinaturas de mana enquanto deixavam o castelo vazio e disparavam por cima da Clareira das Bestas na direção de Darv, mas eventualmente, saíram do alcance dos meus sentidos.

Imaginei se eu deveria ter dito a elas sobre a improvável sobrevivência do Arthur em Alacrya, mas não tinha certeza do que isso significaria para todos eles, mesmo que sobrevivessem à batalha seguinte. Se não sobrevivessem, então a vontade do Lorde Indrath seria feita da mesma forma, mesmo que não da maneira que desejava. Se eles conseguissem sobreviver, e Arthur Leywin conseguisse voltar a Dicathen de alguma forma…

Sem pressa para voltar para Epheotus, deixei minha mente vagar de volta à conversa que tive com Seris. O que foi que ela disse mesmo?

— Indrath, Agrona. Agrona, Indrath. Você fala como se eles fossem os dois únicos seres no mundo, como se não houvesse escolha a não ser servir um ou o outro.

— Não.

Disse, perturbando as partículas de poeira que ainda enchiam o ar.

— Nenhum de vocês é digno de serviço, no fim das contas.

 

POV VIRION ERALITH

— Está na hora, Lania estava dizendo e sua voz era ao mesmo tempo jovem e velha. Seus olhos brilhavam como pedra água-marinha sob o sol, seus lábios pálidos tremiam e se curvavam em um sorriso gentil.

— Virion, é hora de ir.

— Não. — implorei a ela.

— Ainda não. Por favor, não—

— Virion.

Disse novamente, sua voz como rodas no cascalho.

— Virion, seu velho tolo, acorde!

Fiz uma careta no sonho, a dureza da minha cama fez pressão contra mim, percebi que estive dormindo. Meus olhos piscaram, com dificuldade para se focar na sala escura.

— Está na hora, Virion.

Uma voz diferente disse, mais velha e mais áspera.

— A evacuação já começou.

— O-O quê?

Me levantei nos cotovelos, com dificuldades para sair do sonho.

— O que você quer dizer? Qual evacuação?

Finalmente, minha visão se focou em Rinia. Ela estava envolta em um cobertor, encolhida na cadeira no canto do meu aposento. Havia vapor subindo de uma caneca que segurava em frente ao rosto. Ela soprou, enviando uma trilha de redemoinhos cinzas para longe.

— Me diga o que está acontecendo.

Disse com mais firmeza, saindo da cama e ficando de pé.

Os olhos leitosos de Rinia vagaram através de mim, suas sobrancelhas se franziram levemente.

— Eu não consigo ver tudo. O que está chegando, sim… para onde devemos ir, isso também, mas…

— Tem algo vindo? O que você quer dizer?

A frustração estava começando a queimar a névoa do sono.

— Como você entrou aqui, Rinia? O que você está—

Minha velha amiga me encarou com tal ferocidade que fiquei em silêncio, fechando lentamente a boca.

— Se você quiser salvar seu povo, não todos eles, não, isso seria impossível, mas muitos deles então por favor, cale a boca e me ouça.

Nós encaramos um ao outro, seus olhos sem visão ainda assim me penetravam do outro lado do cômodo. Meus dentes se apertaram, por um momento eu considerei chamar os guardas. Mas então, me lembrei do meu sonho, e suspirei.

— Continue.

Rinia tomou um gole de sua caneca, o que fez ela tossir. Bebeu novamente, e disse:

— Albold e os outros estão guiando as pessoas pelos túneis enquanto conversamos. Alguns estão relutantes, esperando ouvir de você. Eu vi um lugar, muito abaixo de nós e posso nos levar até lá. Se chegarmos a tempo, alguns de nós talvez sobrevivamos ao que está vindo.

— Mas o que está vindo, Rinia?

— Nossa morte, se as coisas não derem certo. — disse simplesmente.

Senti um frio na barriga. Sabia, é claro, que negar o presente do Lorde Indrath traria consequências, mas nunca pensei…

O que o lorde Asura poderia ganhar ao enviar um dos seus atrás de nós, para nos destruir? Não éramos nenhuma ameaça a ele e provavelmente não sobreviveríamos aos Alacryanos sem a sua assistência.

— Então por quê?

Disse, vocalizando esse último pensamento.

— Porque o mar em tempestade afunda um navio?

Rinia, tremendo, se levantou da cadeira, deixando o cobertor cair ao chão. Colocou sua caneca na mesa, então se endireitou, suas juntas velhas estalaram audivelmente.

— E não, antes que você pergunte, os artefatos não vão ajudar. Usá-los agora apenas garantiria nossa destruição imediata.

Sei que ela não queria responder mais perguntas, mas minha mente estava cheia delas.

— O que vai acontecer nesse lugar? Como que chegar lá vai nos salvar?

— Às vezes você só precisa estar no lugar certo, na hora certa.

Disse com uma calma irritante.

Os últimos meses e semanas passaram pela minha mente em um instante. Tinha sido difícil confiar em Rinia, não, não confiar nela, mas ouvi-la depois que falhou em evitar que eu enviasse Tessia até Elenoir e falhou em me avisar sobre a destruição que isso causaria. Mas apesar de nem sempre me dizer o que eu queria escutar, ela nunca havia me levado para um caminho errado também.

Especialmente em momentos como esses.

— Vou seguir sua liderança, Rinia. Vamos salvar nosso—

As portas do meu quarto se abriram de uma vez, batendo na parede instintivamente busquei minha vontade da besta, mergulhando até a segunda fase. A escuridão se espalhou pela minha pele, cada sentido se aguçou, pude ouvir os gritos pela caverna e sentir o cheiro do meu próprio medo pairar no ar.

Um clarão de raio iluminou o quarto quando Bairon, já equipado com arma e armadura, encarou o cômodo escuro.

— Comandante? Tem um…

Ele deixou as palavras no ar, e seu olhar se ficou em Rinia.

— Quê?

Me soltei da minha vontade da besta.

— Bairon, vamos precisar organizar o povo. Todos devem sair do santuário, e fugir para os túneis.

O único sinal da surpresa de Bairon foi um pequeno tremor em seu olho. Considerou as minhas palavras por meio segundo antes de agir.

— É claro, comandante!

Ele se virou para sair correndo, mas Rinia o chamou, gesticulando para suas pernas trêmulas.

— Na verdade, é melhor você me carregar, ou todos iremos morrer.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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