O Começo Depois do Fim

O Começo Depois do Fim – Cap. 239 – Dois Amores

 

Os olhos de Tess brilharam.

— Sério? Você vai nessa comigo?

— Mas… Você tem que se reconciliar com Virion primeiro. — disse severamente. — Seja lá o que você discutiu com ele, lembre-se de que não apenas a perdeu lá no Castelo, perdeu seu filho.

— E-Eu sei. O que eles fizeram foi errado, mas eles só fizeram isso—

— Para salvar você. Sim, eu sei. — terminei. — É por isso que, se vamos salvá-los e trazê-los de volta pra cá, você vai querer ser a ponte que vai consertar as coisas entre seu avô e seus pais. Você não será capaz de fazer isso se apenas sair assim.

Tess abriu a boca, como se fosse discutir, mas simplesmente soltou um suspiro.

— Sabe, a maioria das garotas não gosta de caras que estão sempre certos assim.

Um sorriso apareceu no canto dos meus lábios.

— Você quer que a maioria das garotas gostem de mim?

Estreitando os olhos, Tess me deu um soco no braço antes de voltar para o nosso acampamento.

— Venha. Vamos voltar.

 

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— Sinto muito, realmente sinto, mas não podemos arriscar. — disse a Anciã Rinia com firmeza. — Seu núcleo de mana foi corrompido pela vontade bestial dentro de você. Se você for-—

— Mas a poção me curou! É por isso que meus pais fizeram tudo isso, para que pudessem me dar isso! — Tess argumentou.

— A poção que Agrona deu a você, Tessia. Você pode estar bem agora, mas não sabemos se essa foi uma solução permanente ou se apenas lhe dará um período de descanso. É muito cedo para dizer, e se algo acontecer com você nessa jornada e você for levada pelos Alacryanos…

— Por que importa se eu sou levada pelos Alacryanos? Como minha morte afeta o futuro de um continente inteiro? — Tess exigiu.

— Tessia! — Virion explodiu. — Não fale desse jeito!

— Mas é verdade. — continuou. — Eu não sou nem de longe tão forte quanto as lanças, nem sou influente o suficiente para reunir pessoas como qualquer um de vocês. Por que minha morte é importante?

Dei um passo à frente quando Sylvie colocou a mão na minha frente.

— Não faça isso, Arthur. Não cabe a nós interferir. Agora não. — enviou, uma onda de solenidade escapando dela.

Enquanto Tessia, Virion e a Anciã Rinia continuavam a discutir, desviei meu olhar para os outros ao nosso redor. Bairon estava encostado na parede oposta da sala, perto da porta, com os braços cruzados. Minha irmã havia saído da sala há algum tempo com Boo, enquanto minha mãe ouvia em silêncio.

— Então você está dizendo que eu não posso nem encontrar minha própria mãe e meu pai? — Tess perguntou baixinho, com os olhos cheios de lágrimas.

O olhar de Virion se suavizou quando agarrou a mão de sua neta.

— Nós os traremos de volta. Apenas dê a mim e a Bairon algum tempo para nos recuperarmos.

Depois de um longo silêncio, Tess finalmente concordou com a cabeça.

— Sinto muito, vovô…

Virion puxou sua neta em seus braços.

— Está tudo bem, pequenina. Está tudo bem.

Minha mãe se aproximou de nós, acariciando suavemente Sylvie no ombro. Meu vínculo e minha mãe trocaram um sorriso caloroso antes que o olhar de minha mãe voltasse para mim.

— Sua irmã está lá fora. Você deveria ir falar com ela.

Depois de dar uma rápida olhada em Tess para ver como estava, me virei para minha mãe.

— Certo.

Quando me virei para sair, fui agarrado pelo pulso. Vi os olhos da minha mãe vermelhos e brilhantes.

— Mãe? Algo está errado?

Ela sorriu para mim e balançou a cabeça.

— Não é nada. Estou feliz por você ficar. — disse baixinho, apenas o suficiente para eu ouvir.

Minha mãe soltou meu pulso e acenou para eu me afastar com um sorriso, mas meu peito ainda se apertou de culpa.

— Vá. Vou cuidar de sua mãe. — Sylvie confortou.

Passei por Bairon, que me lançou um rápido olhar e acenou com a cabeça, antes de descer as escadas para o andar térreo.

Que merda.

Me repreendi enquanto saía do prédio. Na minha cabeça, fazia sentido ir com Tess, já que minha mãe e minha irmã estavam seguras aqui, mas não pensei sobre como elas se sentiriam sobre minha partida.

Vendo minha irmã e seu vínculo gigante perto do riacho, me aproximei. Boo estava enrolado em uma bola peluda, dormindo, enquanto Ellie estava jogando pedras no riacho.

— Você se importa se eu me juntar a vocês? — Perguntei.

— Por quê? Você não vai partir logo, afinal? — perguntou amargamente.

Peguei uma pedra plana.

— Decidimos não ir até que Bairon e Virion estejam totalmente curados.

Ellie atirou outra pedra, fazendo-a espirrar na água calma.

— Isso é muito ruim. Você provavelmente estava ansioso para partir em sua pequena aventura romântica com Tessia.

— Você sabe que não é assim. — disse calmamente, estalando meu pulso enquanto jogava a pedra plana. Nós dois observamos enquanto a pedra lisa saltou quatro, sete, dez vezes antes de finalmente afundar. — Trazer de volta os pais de Tess é algo que precisa ser feito.

— Por quê? — minha irmã respondeu. — Porque sua namorada quer que você faça isso?

— Ellie. — respondi.

— Não me chame de “Ellie”! — minha irmã retrucou, jogando a pedra em sua mão antes de se virar para mim. — Eu ouvi por um acaso o Comandante Virion conversando com Tessia mais cedo. Eu sei que vocês quatro quase morreram lutando contra aquela Foice! E agora você está me dizendo que vai voltar lá para trazer de volta os elfos que basicamente venderam todos nós?

— Não é tão simples, você sabe disso.

— Parece muito simples para mim. — disse bruscamente, olhando para baixo para procurar outra pedra. — Nossa família, o que restou dela, mal se reuniu, mas você já está ansioso para nos deixar.

Minhas entranhas deram um nó quando vi as gotas de lágrimas mancharem as pedras no chão abaixo de sua cabeça baixa.

— Eu nunca estou ansioso para deixar vocês. — dei um suspiro bem forte. — Eu sou um dos poucos magos poderosos o suficiente para virar a maré nesta guerra, e uma maneira de fazer isso é trazendo de volta os pais de Tess. Só então seremos capazes de reunir as forças necessárias para eventualmente retomar Dicathen.

Minha irmã fez uma pausa segurando uma pedra do tamanho de um punho no chão, seu rosto ainda coberto pelo cabelo.

Continuei.

— Eu amo Tess. Mas você, mamãe e Sylvie são minha família.

Boo soltou um gemido profundo do lado.

— E você também, Boo. Você também é família. — acrescentei, sorrindo enquanto Ellie abafava uma risada. — Eu faria qualquer coisa para mantê-los seguros, e se isso significa que tenho que ficar longe de vocês para fazer isso, esse é o preço que tenho que pagar.

Ellie rapidamente enxugou as lágrimas antes de se levantar. Se virou e jogou a pedra em sua mão.

— Eu sei. É só que… Eu queria que você estivesse mais por perto.

Peguei outra pedra plana e joguei.

— Eu gostaria de estar também. Mais que tudo. Mas não quero que você e mamãe vivam em uma cidade subterrânea abaixo do deserto pelo resto de suas vidas, e para fazer isso, preciso mexer minha bunda.

— Eu não ligo de viver assim. Sei que mamãe não se importaria também. — disse, observando minha pedra pular na água. — Sei que você está fazendo isso para nos manter seguras, mas funciona dos dois lados, você sabe.

Ellie se virou, fazendo beicinho com olhos vermelhos e bochechas coradas.

— Nós só queremos você seguro.

Sorri.

— Você sabe qual é o meu sonho depois que tudo isso acabar?

— Qual?

— Que nós vivamos juntos em uma casa gigante à beira-mar. Eu, você, mamãe, Sylvie, Boo e Tess.

— Espere, por que você vai morar com sua namorada? E quanto ao meu futuro namorado? — protestou.

Eu olhei para ela sem expressão.

— Você não vai ter namorado.

— O quê? Por que não?

— Porque se você fizer isso, vou me livrar dele. — disse com naturalidade.

— Isso não é justo! — bufou.

Dei de ombros.

— Irmãos mais velhos nunca são justos.

Ellie estufou as bochechas por um momento antes de começar a rir, fazendo-me rir também.

— Tudo bem. — cedeu. — Mas, em troca, você tem que me ensinar como fazer isso.

Eu levantei uma sobrancelha.

— Fazer o quê?

— Aquela coisa onde a rocha quica em cima da água! Você está usando magia?

— Não estou usando magia de jeito nenhum. — disse, fazendo outra pedra saltar.

Ellie também tentou, imitando meus movimentos e falhando.

— Mentira. Você está totalmente usando magia.

— Não, não estou, apenas observe…

 

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Três dias se passaram em um piscar de olhos. Durante esse tempo, Tess chegou a um acordo com Virion e os dois se reconciliaram. Foi bom ver todos, exceto Bairon, sorrindo e rindo nesta sombria cidade subterrânea.

Quando Virion e Bairon não estavam descansando, estavam meditando e tentando distribuir mana por todo o corpo para acelerar sua recuperação. Foi um processo lento e árduo para todos nós, meditarmos neste lugar, devido à ausência de mana ambiental.

Apesar das desvantagens de ter pouca ou nenhuma mana ambiente, esta vila subterrânea construída pelos antigos magos teve um grande benefício para mim e Sylvie.

— Feliz treinamento. — provoquei, sentando-me de pernas cruzadas no chão duro.

— É incrível como você não se cansou disso. — disse Sylvie, sentando-se à minha frente no mesmo corredor de onde tínhamos chegado. — Estou progredindo, mas você ainda não deu um passo à frente. Como você não fica desanimado?

Dei de ombros.

— Tive coisas muito fáceis até agora. Além disso, se esses malditos magos ancestrais foram capazes de aprender até este ponto, tenho certeza que vou pegar o jeito.

— Seu otimismo está vazando para mim. — disse Sylvie, estremecendo ao fechar os olhos para se concentrar.

Ainda sentado, acendi Realmheart. A cor desapareceu do mundo, deixando apenas partículas roxas balançando ritmicamente no ar ou amontoadas nas paredes para produzir a luz suave ao nosso redor.

Ao mesmo tempo, meu vínculo abriu sua consciência completamente para mim para que eu pudesse sentir cada pequena coisa que ela estava fazendo. Este foi o sistema de treinamento que eu havia planejado.

Tanto a Anciã Rinia quanto Sylvie concordaram que era impossível para elas me ensinarem a usar o Éter. Embora a Anciã Rinia fosse limitada no que ela poderia me dizer, para meu vínculo, era mais que natural o ato de usar o Éter.

Assim como um pássaro não precisa ser ensinado a voar, Sylvie me ensinando a usar o Éter era semelhante a um pássaro ensinando um peixe a voar, eu sendo esse peixe.

Então, nos últimos dias, aguentei horas assistindo e ouvindo aos pensamentos do meu vínculo, enquanto meditava e lentamente aumentava seu controle sobre as artes do Éter também.

Mas, com o pouco que aprendi nesse processo, parecia que o Éter estava mais ou menos ensinando Sylvie; não era nada parecido com mana.

Moldar e controlar o poder dentro do meu corpo estava arraigado em mim desde minha vida anterior, enquanto aprender a utilizar o Éter parecia que iria contra tudo pelo que eu havia trabalhado.

O que não fazia sentido, no entanto, era o fato de que os antigos magos conseguiram prender o Éter nesses artefatos para iluminá-los. A própria natureza disso era paradoxal em relação ao que meu vínculo estava fazendo.

Horas se passaram sem nenhum sinal de progresso para mostrar isso. Frustrado e impaciente, mais uma vez voltei para nosso acampamento sozinho enquanto meu vínculo continuava a se fortalecer.

No caminho de volta, parei em um dos corredores adjacentes onde a Anciã Rinia estava trabalhando.

— Como está o portão de teletransporte? — perguntei, quando entrei onde a velha elfa com mãos roxas brilhantes estava desenhando o que pareciam ser runas nos mecanismos internos do antigo portal, que havia usado para trazer Tess e minha família até aqui. — Talvez você devesse fazer uma pausa.

— Estou quase terminando! Acho que devo terminar… em algumas horas. — disse entre respirações pesadas.

Era óbvio que usar Éter estava causando um grande dano em seu corpo.

— Precisamos que você cuide de sua saúde, Anciã Rinia. Parece que você envelheceu mais um século desde que chegou aqui.

— Se eu não estivesse tão cansada, faria um esforço para ir até você te dar um tapa, mas… meh. — disse, sem se preocupar em olhar para mim. — Além disso, Lady Sylvie tem me ajudado muito, fornecendo-me o poder bruto para alimentar esta coisa velha.

Ainda era chocante ouvir alguém, especialmente alguém tão velho e distinto como a Anciã Rinia, referir-se ao meu vínculo como “Lady Sylvie”.

— Devo chamá-la? — Perguntei.

— Não, não. Só um último remendo nas runas para definir o ponto de retorno. — respondeu, acenando para mim.

Minha curiosidade levando o melhor de mim, fiquei um pouco, observando-a desenhar runas no centro vazio do portão de teletransporte.

A runa era uma forma complicada que se originava de um pentágono central que se ramificava em ângulos agudos, criando um padrão semelhante a um vórtice rígido. Me peguei seguindo os movimentos de suas mãos quando ela cuidadosamente traçava a runa, até que a forma roxa fraca desapareceu e se espalhou para a estrutura externa do portão.

— Você deveria ir. Tessia apareceu aqui agora há pouco. Estava perguntando por você. — disse a Anciã Rinia.

— Oh. — Eu cocei minha cabeça. — Me pergunto o que ela quer.

Depois de lembrar mais uma vez à velha elfa para não exagerar, voltei, chegando à base principal. Perto do riacho que cortava a cidade abandonada com fileiras de prédios vazios, vi Ellie e Tess brincando uma com a outra. Tess estava conjurando minúsculos orbes de água acima do riacho enquanto Ellie os abatia atirando flechas de mana de seu arco.

Estava prestes a chamá-las quando tive uma ideia melhor.

Assim que Tess levantou outra esfera de água, girei meu pulso, desejando que o orbe corresse para a esquerda. A flecha brilhante de mana pura passou zunindo, errando totalmente o alvo.

Ouvir Tess exclamar em confusão me fez rir, mas continuei a mexer com minha irmã. Esquivei com o orbe das flechas de Ellie, manobrando-o com facilidade e até mesmo esguichando um jato de água em seu rosto, até que finalmente minha irmã gritou de frustração.

— Nós sabemos que é você, irmão! — minha irmã gritou, estressando nosso relacionamento como se fosse uma maldição.

— Como você não foi capaz de acertar um único golpe nele? — ri alto, incapaz de me conter.

Ellie disparou uma flecha de mana diretamente no meu rosto, mas continuei rindo quando a peguei facilmente em minha mão.

— Ellie! Não atire flechas em seu irmão! — a voz da minha mãe ecoou no segundo andar do prédio logo atrás de Tess e minha irmã.

— Foi o Arthur que começou! — respondeu, apontando o dedo para mim.

Tess soltou uma gargalhada, cobrindo a boca tentando abafar a risada, e assim minha irmã ficava mais vermelha.

Nós três finalmente entramos. Continuei zombando de minha irmã enquanto ela, por sua vez, continuava a lançar punhos e conjurações de pura mana no meu rosto.

— Ah, sim, Anciã Rinia mencionou que você estava procurando por mim antes? — Perguntei à Tess me esquivando e desviando dos ataques da minha irmãzinha.

— O-Oh, uh, não foi nada. Eu só queria checar como todos estavam. disse, acelerando seu passo escada acima.

Quando chegamos na parte de cima, pude ver uma fileira de peixes grelhados no fogo espetados nos galhos.

— Uau! — disse, minha boca já começando a salivar.

— Consegui pescar alguns peixes hoje. — minha mãe sorriu com orgulho, batendo em seu braço flexionado. — Coma enquanto eu trago o Comandante Virion e o General Bairon que estão meditando.

Imediatamente peguei um espeto e dei uma mordida, apenas para ter um sabor ricamente temperado explodir em minha boca.

— Como este peixe está salgado? — perguntei em meio à minha mastigação.

Minha mãe se virou quando estava saindo pela porta.

— A Anciã Rinia o embalou em um de seus anéis dimensionais.

— Um dos? — Tess repetiu, entregando um espeto para Ellie antes de pegar um para ela.

— Mmhmm. A Anciã Rinia tem pelo menos oito anéis dimensionais cheios de coisas necessárias para viver aqui. Ela até trouxe várias sementes para que possamos começar a cultivar nossas próprias frutas e vegetais. — respondeu minha mãe, sorrindo. — Todos vocês terão que ajudar para que possamos começar a acomodar muito mais pessoas aqui.

Tess e eu trocamos olhares, pois nós dois estávamos, sem dúvida, nos perguntando a mesma coisa: Há quanto tempo a anciã Rinia havia se preparado para tudo isso?

Era quase impossível dizer quanto tempo havia passado sem um sol acima de nós, mas eventualmente todos se reuniram novamente. Bairon e Virion, embora ainda incapacitados, pareciam melhores a cada dia. Sylvie se juntou a nós para comer também, conversando e sorrindo com Tess e Ellie. A Anciã Rinia voltou e, após uma refeição rápida, adormeceu imediatamente em sua cama.

Minha mãe tinha feito um trabalho fantástico em tornar o prédio desolado mais aconchegante. A maioria de nós só conseguiu um cobertor para economizar recursos, mas com as cortinas colocadas na frente das portas de cada cômodo e pequenos toques decorativos em cada uma delas, este lugar não parecia mais um abrigo.

Me senti confortável e feliz quando adormeci. De certa forma, estar aqui com aqueles que eu mais me importava, isso era o que eu esperava. Queria trazer rapidamente os Chifres Gêmeos para cá também; sabia que minha mãe e minha irmã ficariam felizes com isso.

Eu estava ansioso para começar o novo dia.

Apenas se eu soubesse para o que eu estaria acordando.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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