O Começo Depois do Fim

O Começo Depois do Fim – Cap. 149 – Contemplação

 

— Só uma cozinheira? — repeti. — De alguma forma, eu tenho dificuldade em acreditar nisso.

A chefe de cozinha encolheu os ombros, desamarrando o avental e jogando-o para Nyphia.

— Os títulos são apenas um enfeite preso na frente do seu nome para estabelecer uma hierarquia, então sim, eu sou a Chef Astera. Prazer em conhecê-lo.

Surpreso pelas súbitas palavras de sabedoria, curvei a cabeça em resposta.

— E eu sou Arthur. O prazer é meu.

— Bem então, Arthur, vamos dar um show para os soldados ansiosos aqui antes que eles comecem a procurar briga. — Seus lábios se curvaram em um sorriso confiante, enquanto segurava a concha em sua mão.

— Claro. Essa será sua arma?

— Não seja bobo. Seria desrespeitoso lutar com uma ferramenta usada para cozinhar.

Deixando escapar uma gargalhada, Madame Astera fez um sinal para um dos soldados na frente de sua arma, uma espada curta, muito parecida com a que eu estava pegando emprestada.

— Agora, pegue leve com uma velhinha como eu.

Com isso, ela desapareceu de vista a uma velocidade que nenhum “simples cozinheiro” poderia ter se movido. Madame Astera piscou à vista no ar acima de mim, já em posição de ataque, seu belo rosto brilhando com uma animação selvagem.

Com um rápido desvio, trouxe minha espada também. Faíscas dançaram em torno de nós quando a borda da minha lâmina encontrou a dela. Antes da espada de Madame Astera atingir o chão, ela chutou a guarda da minha espada para ganhar distância.

Com apenas uma quantidade mínima de mana infundida no meu corpo e espada, minha mão ficou entorpecida por bloquear seu ataque.

— Apenas uma simples cozinheira? — confirmei.

— Apenas uma simples cozinheira. — Ela respondeu com uma piscadela antes de correr para mim mais uma vez.

Nossas espadas se tornaram meros borrões no espaço entre nós, com Madame Astera e eu desencadeando uma enxurrada de ataques.

Seu pequeno corpo se movia com uma agilidade coordenada que impressionaria Kordri, o asura que me treinou. Nós dois evitamos estocadas e cortes um do outro com um mínimo de movimento. Se não fosse pelo suor que cobria nossos rostos e pescoços, seria como se estivéssemos errando de propósito.

Aumentei minha saída de mana para vinte por cento, mas, assim como eu, ela parecia estar se segurando também porque ainda estávamos em um impasse.

Nenhum de nós tinha o luxo de falar, pois tomava todo o nosso foco para acompanhar os ataques um do outro, mas nossas emoções se mostraram através de nossas expressões. Este não era um duelo de magia; apenas uma competição de pura maestria da espada.

Senhora Astera tinha um sorriso eufórico em seu rosto suado, enquanto continuava seu ataque implacável e em algum lugar ao longo do caminho, percebi que eu estava sorrindo também.

A cada golpe que fazia, eu contra-atacava com outro, mas ela se esquivava perfeitamente até que suas costas estavam contra a gaiola de barro. Decidi não aumentar minha mana, mas em vez disso, usei o ambiente a meu favor. Mergulhando abaixo de sua cintura, trouxe minha espada em posição de ataque.

Ela não tinha para onde se mexer, além de para a direita, ou melhor, era o que eu pensava.

Mesmo quando estava a apenas um braço de distância de mim, ela chutou a parede e se impulsionou diretamente para mim. Eu rapidamente girei no meu pé direito, girando bem a tempo de sua lâmina passar pela minha bochecha. O jogo havia virado; agora era minhas costas que estavam contra a parede.

— Tenho certeza de que havia um ditado que dizia algo do tipo “até um rato atacará quando encurralado”.

Disse Madame Astera, com a espada levantada, em guarda.

Sorri.

— Bem, parece que eu sou o rato encurralado agora.

— Por isso minha cautela? — Ela sorriu, apertando o punho de sua espada levantada. — Agora, por que você não para de se segurar, Arthur?

— No meio de um duelo tão empolgante, acho que trazer qualquer coisa além de fortalecimento básico seria desrespeitoso com o caminho da espada. — Respondi.

— Palavras sábias de alguém tão jovem. — assentiu em aprovação. — Então vamos subir as coisas mais um nível?

Uma onda de mana de repente explodiu do meu oponente quando deu um passo para trás.

Os soldados da primeira fila estremeceram com a repentina rajada de energia, enquanto outros tiveram que se inclinar para a frente para não tombarem para trás em seus assentos.

Com um sorriso, aumentei minha saída de mana para quarenta por cento. Uma onda espessa de mana explodiu de mim também, mas assumiu uma forma diferente da de Madame Astera. Enquanto sua mana assumiu a forma de um vendaval agudo e caótico, o meu manifestou-se em um pulso de onda refinado.

O sorriso de Madame Astera desapareceu quando olhou para mim com admiração. Sacudindo-se fora de seu torpor, moldou sua mana em uma armadura espessa em torno dela antes de se atirar em mim. A força de seu passo inicial criou uma pequena cratera sob seus pés, sacudindo toda a arena.

No espaço de uma única respiração, sua espada já estava a centímetros da minha garganta, mas a força de seu ataque já havia lançado uma lança de vento passando por meu pescoço, apenas para criar um buraco na parede atrás de mim.

Eu podia ver porque alguém como Nyphia estava com tanto medo dessa “simples cozinheira”. Depois que seu ataque inicial falhou, saltou para trás e se reposicionou, apertando sua postura como uma serpente enrolada, pronta para atacar.

Mas desta vez fui eu quem atacou. Corri para frente, sem criar nenhum som, enquanto eu relampejava ao lado dela com minha espada no meio do balanço quando ela imediatamente se abaixou. Sem tempo para se preparar, seu movimento era desleixado, mas o fato de que foi capaz de reagir ao meu ataque mostrou o quanto seus instintos eram assustadores.

Ela balançou para trás com um movimento brusco antes de pular de volta novamente. Desta vez, não esperou que eu golpeasse, em vez disso atacou mais uma vez. Levantei minha espada, mas percebi no meio do caminho que sua punhalada era uma finta quando mergulhou em um grande balanço na minha perna; ela queria que eu saltasse para me esquivar e ela pudesse me pegar no ar.

Em vez disso, eu trouxe minha espada para baixo.

Um estridente estalo ressoou das nossas duas lâminas se chocando. Um profundo tremor subiu pelo meu braço do impacto antes que minha espada se quebrasse.

Por um momento, ficamos ali, ambos atordoados com a virada dos acontecimentos até eu soltar.

— É a minha derrota, Chef Astera.

— Não, eu não posso aceitar isso. Foi só a qualidade da sua espada…

Eu balancei a cabeça.

— Eu acho que é hora de jantar de qualquer maneira, certo?

Eu andei até o soldado que eu tinha pegado a espada emprestado.

— Sinto muito pela sua espada. Eu vou te dar uma nova.

— O qu… ah, sim, claro. Não há problema…

Sua voz sumiu, enquanto olhava para mim sem expressão. Não foi até que percebi sua expressão de assombro que percebi o quão quieto o acampamento havia se tornado. Olhei em volta para ver todos com a mesma expressão que o soldado à minha frente, o único som que ocasionalmente fazia crepitar a madeira vindo das fogueiras.

— Você ouviu o menino, mexam suas bundas ou fiquem com fome pelo resto da noite! — Gritou Astera. — Estamos indo com tudo hoje à noite!

Com isso, a multidão silenciosa explodiu em aplausos quando os grandes cozinheiros começaram a distribuir pratos empilhados com comida fumegante.

A atmosfera rapidamente se tornou festiva quando Madame Astera trouxe barris de bebida alcoólica. Eu vi Vanesy tentando limitar a quantidade de álcool que passava, mas depois cedeu, tomando um copo para si mesma.

Eu não tinha certeza se era uma boa ideia beber quando deveríamos estar à procura de qualquer navio perdido, mas as chances de isso acontecer eram muito escassas para realmente impedi-los de ter pelo menos uma boa noite.

Depois de alguns drinques, os soldados se tornaram mais extrovertidos. Alguns começaram a cantar enquanto outros o acompanhavam, usando um tronco oco como um instrumento percussivo improvisado. As canções pareciam mais contos melódicos de aventureiros sem nenhum pensamento real colocado no ritmo, mas era agradável, especialmente com algumas bebidas em mim também.

— Deveria uma Lança sucumbir à pressão dos colegas e beber tanto?

Sylvie repreendeu, optando por ficar dentro da minha capa para se aquecer.

Quem disse que é pressão dos colegas? 

Respondi, tomando outro gole, saboreando o entorpecimento quente que se espalhava do álcool e do fogo também.

— Você se importa se eu me juntar a você?

Madame Astera se sentou ao meu lado junto à chama dançante com um copo de licor na mão.

— Então, quem exatamente é Arthur?

— Ninguém em particular. — respondi, grato, já que os curiosos soldados que me rodeavam começaram a se dispersar assim que a chef chegou. — E eu pensei que você já soubesse.

— Eu sabia que você não era apenas um garoto normal. — Ela deu de ombros antes de engolir o resto da bebida em seu copo.

Eu segui o exemplo e tomei outro gole também.

— Então eu posso perguntar quem você é?

— Eu te disse, eu sou apenas uma…

— Sim, a resposta “simples cozinheira” não vai servir. — interrompi.

Ela soltou uma gargalhada que não combinava com sua pequena estrutura.

— Tudo bem, eu vou responder. Mas você provavelmente poderia ter descoberto por alguns dos soldados daqui, muitos deles eram meus alunos, afinal de contas.

— Então você era professora? Na Xyrus?

— Oh, por favor, eu prefiro engolir um galão de areia de fogo do que ensinar naquela escola. — retrucou.

— Eu fui um estudante lá. — respondi, fingindo parecer ofendido.

— Então você sabe o quão pé no saco são as crianças de lá. — respondeu com um sorriso.

— Não posso discutir quanto a isso. — suspirei quando meu peito afundou na lembrança de algumas memórias indesejadas.

— Depois da guerra com os elfos, decidi me aposentar ensinando na Academia Lanceler. — disse ela, olhando ociosamente para o fogo através de seu copo vazio. — Você já ouviu falar de nós, certo?

— Claro. — respondi, pensando no tempo que passei pesquisando pela outrora famosa escola localizada na cidade de Kalberk, perto do centro de Sapin. — A lendária escola para quaisquer candidatos a soldados de elite.

— Exceto depois da guerra, havia pouca demanda por soldados. — respirou, embaçando seu copo. — Mais nobres queriam que seus filhos frequentassem Xyrus agora que havia pouca tensão entre as raças.

— Entendo. — Murmurei. — Ainda. Esta guerra contra os Alacryanos deveria ter trazido novos estudantes para a Lanceler. Sem ofensa, mas o que você está fazendo aqui como chef?

— Isso é uma história para outra hora. — Ela riu. — Uma hora com mais bebida.

Eu levantei meu copo.

— Eu aceito essa oferta.

— Agora, na sua história. O que um talento como você está fazendo aqui, e por que no mundo você decidiu ir para Xyrus com esse nível de habilidade com a espada?

— Porque eu poderia me virar sozinho com a espada. Era na magia que precisei de ajuda para melhorar. — respondi.

Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para mim.

— Sem brincadeiras?

Eu soltei uma risada quando o barulho de passos de armadura chamou minha atenção.

— General—quer dizer, senhor.

O guarda que estava estacionado do lado de fora da tenda da Professora Glory cobriu sua boca com o seu erro, seus olhos arregalados e medrosos quando ele trocou olhares entre mim e Madame Astera.

Apesar do clamor ao nosso redor, todos na vizinhança pareciam ter ouvido quando, de repente, sacudiram a cabeça em nossa direção.

O guarda continuou falando, baixando a voz em uma tentativa inútil de corrigir o erro.

— O capitão Auddyr chegou e a capitã Glory está longe de ser encontrada.

Deixando escapar um suspiro, voltei para a chefe de cozinha, as sobrancelhas franzidas em confusão.

— Bem, aí está minha história.

— Ele disse: “General”. — Madame Astera se virou para o guarda. — Você disse ‘General’, certo?

Sem saber como responder, o guarda me procurou por respostas, mas eu apenas me levantei, com cuidado para não acordar meu vínculo adormecido.

— Vamos. Vamos encontrar sua capitã. — Voltei-me para a chef, segurando meu copo vazio. — Até uma hora com mais bebida.

Seu rosto relaxou quando ela soltou um sorriso.

— Sim.

Enquanto caminhávamos de volta para a tenda principal, examinei o topo das grandes pedras, esperando encontrar minha ex-professora. Conhecendo-a, eu duvidava que ela pudesse relaxar completamente.

— Ah, aí está ela. — disse, apertando os olhos.

O guarda levou um momento para avistar sua figura sombria sentada em cima da pedra que compunha a parede frontal do acampamento.

— Obrigado. — O guarda se preparou para sair, mas eu o segurei de volta.

— Deixe-me. Diga ao capitão Auddyr que eu vou me encontrar com ele amanhã de manhã.

— Mas o capitão…

— Está tudo bem. — Interrompi, entregando-lhe meu copo vazio. — Não há nada acontecendo e eu bebi um pouco demais para entreter um homem que não conheço hoje à noite.

— Sim, General.

Com uma saudação, o guarda desviou em direção à tenda.

Respirando fundo, formando uma nuvem de neblina na minha frente, envolvi meu corpo em uma mortalha de vento antes de me preparar para pular. A fina camada de gelo debaixo dos meus pés se espalhou quando eu me joguei do chão.

— Para onde estamos indo agora?

Perguntou Sylvie, parecendo visivelmente sonolenta mesmo com a transmissão mental.

— Certificando-me de que minha preciosa subordinada está bem

Respondi enquanto eu andava atrás de Vanesy.

Minha ex-professora deu uma rápida olhada por cima do ombro antes de virar a cabeça para o oceano cinzento iluminado pelo luar.

— Quer outra bebida?

— A vigia devia estar bebendo? — ri, sentando-me ao lado dela quando Sylvie saiu da minha capa de lã.

— Olha quem fala, General, com suas bochechas da cor de tomates maduros. — zombou, preguiçosamente acariciando meu vínculo que tinha se enrolado entre nós.

— Dê-me isso. — Tomando o frasco de suas mãos, eu tomei outro gole do líquido quente que fez cócegas na minha garganta.

Recostando-se em suas mãos, minha ex-professora olhou para a lua crescente.

— Ei, você acha que poderemos vencer esta guerra?

— Não tenho certeza, mas farei tudo o que puder para ter certeza. — Prometi.

— De alguma forma, apesar do fato de que você tem metade da minha idade, eu acho conforto em suas palavras, como se você realmente tivesse certeza disso.

Voltei a pensar no acontecimento há três anos que sempre pesara na minha cabeça.

— Eu perdi muitas pessoas antes. Quero ter certeza de que não farei de novo.

— Você está falando sobre o que aconteceu em Xyrus? — perguntou, suas sobrancelhas franzidas em preocupação.

Eu apenas balancei a cabeça em resposta, enquanto olhava para a visão hipnotizante do oceano antes de me voltar para o minha ex-professora.

— O que resta da Academia Xyrus agora?

Vanesy olhou para mim, seu rosto se contorceu em uma careta, mas permaneceu em silêncio.

Eu continuei.

— Tessia não se lembra muito e Curtis e Kathyln agem como se nada tivesse acontecido, como se eles não quisessem aceitar o que aconteceu. O que exatamente aconteceu antes de eu chegar?

— Arthur. O que está feito está feito. Eu lhe dizendo isso só vai fazer você…

— Eu preciso saber, Vanesy. Eu deveria ter perguntado muito mais cedo, mas eu criei desculpas para não fazer isso.

Deixando escapar uma respiração profunda, minha ex-professora assentiu.

— No comitê disciplinar, Doradrea foi a primeira a ser encontrada morta. Theodore foi ferido gravemente e não foi capaz de resistir, mesmo com a ajuda dos emissores da guilda dos aventureiros. Claire Bladeheart desapareceu desde então e nem mesmo seu tio sabe onde ela está e…

Minha cabeça pulsou quando listou os nomes das pessoas que eu conhecia que agora se foram. Sua voz soava abafada, mas os nomes que ela dizia tocavam claramente na minha cabeça.

— E?

— Kai Crestless era um dos membros radicais que o Vritra, Draneeve, tinha com ele. Kai e o resto dos lacaios encapuzados desapareceram com Draneeve, junto com Elijah.

Ela continuou.

— Ele é a razão pela qual Curtis provavelmente não queira falar desse desastre.

— Entendo. — murmurei, mudando meu olhar de volta para o oceano.

Por um longo momento, nenhum de nós falou. A comoção que desceu abaixo de nós e o leve barulho da maré da noite ao longe foi tudo o que preencheu o silêncio enquanto eu pensava no meu curto tempo em Xyrus. Sabendo agora o que tinha acontecido me deu uma chance para uma verdadeira reflexão. Muitas vezes, me peguei esquecendo as velhas lembranças da minha vida passada. Mais e mais, o meu eu do passado se afastava de mim, permitindo que eu me tornasse a pessoa que eu queria ser neste mundo. Mas neste momento, eu me encontrei desejando voltar para o velho eu, para o frio e racional eu, que tinha suprimido suas emoções para não ter nenhuma vulnerabilidade a ser usada contra ele.

Não era como se eu não tivesse adivinhado o que tinha acontecido, mas ouvir o que aconteceu fez de repente muito real. Meu peito torceu, como se o sangue que corria através do meu coração tivesse engrossado em alcatrão, enquanto lutava para manter uma batida estável.

Uma gota quente de líquido rolou pelo meu rosto gelado quando senti os músculos do meu queixo tremerem como os de uma criança. Rangendo meus dentes na esperança de suprimir minhas emoções indesejadas, me afastei da minha subordinada. Eu não pude deixar de imaginar quantas pessoas que eu conhecia acabariam morrendo comigo sendo incapaz de fazer qualquer coisa para pará-los, até mesmo as pessoas que eu conheci hoje. Quantos deles sobreviveriam a esta guerra?

Eu me virei para Vanesy para ver seus ombros tremendo, enquanto segurava firmemente seu frasco. Rapidamente, enxugando uma lágrima, levantei-me.

— Sylvie. Faça-me um favor e fique de guarda durante a noite.

— Claro.

Ela respondeu com um tom suave e reconfortante que eu raramente ouvia. Meu vínculo voltou para sua forma original, surpreendendo minha antiga professora. Com um poderoso bater de suas asas negras, Sylvie disparou, quase invisível enquanto se misturava com o céu noturno.

— Venha. — estendi minha mão para Vanesy. — A noite é jovem, e não parece que os soldados tenham alguma intenção de parar. Como capitão, imagino que é seu dever se juntar ao invés de ficar deprimida por aqui.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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