O Começo Depois do Fim

O Começo Depois do Fim – Cap. 136 – Chegada

 

POV ARTHUR LEYWIN

Quando entrei na grande tenda branca, fui imediatamente puxado para um abraço de urso pelo Vovô Virion.

— Droga, garoto! Por que você não me disse que voltou?

Afrouxou o aperto em mim, agarrando-me na distância do seu braço para dar uma olhada melhor.

— É bom ver você de novo, vovô. — Me virei para reconhecer o Asura encapuzado. — Aldir.

— Arthur. Lady Sylvie. — cumprimentou de volta. — Muito mudou em vocês dois.

— Eu certamente espero que sim. — ri, Sylvie assentindo levemente em resposta. — Como você soube que eu tinha chegado aqui tão rapidamente? — Voltei para Virion.

— Lorde Aldir recebeu uma mensagem de Lord Windsom. — respondeu Virion. — Ele disse que você foi enviado para cá em algum lugar, então eu vim imediatamente.

— Em pensar que você foi enviado onde Tessia estava acampada. Diga-me, isso foi obra de Wren? — Aldir entrou na conversa, um tom divertido em sua voz.

Eu balancei a cabeça, voltando meu olhar para a minha amiga de infância silenciosa.

— Seu senso de humor sempre foi tão… descontraído?

— Wren sempre se viu como alguém excêntrico, apesar de sua atitude muitas vezes indiferente. — Reconheceu o Asura.

— Fiquei tão surpresa ao vê-lo quando esperávamos combater um mutante. — Tessia disse, sacudindo a cabeça.

— Sim. Assim que cheguei, uma horda de bestas de mana atacou a mim e a Sylv. Nós nem tivemos tempo de recuperar o fôlego até depois de termos matado todos eles. — suspirei, acariciando meu vínculo.

— Mas e a porta? Quando chegamos ao local, as bestas de mana do lado de fora da sala em que você estava, estavam mortas. — Insistiu Tessia. Eu sabia que ela estava curiosa a respeito de mil coisas desde a minha chegada, mas eu sabia, pela chegada de Aldir e Virion, que estávamos com pouco tempo.

— Agora não, crian… Tessia. — Corrigiu Virion, colocando a mão no ombro da neta. — Há coisas que devo discutir com Arthur, e este não é o lugar certo para fazê-lo.

— Estamos indo embora? — Tessia respondeu, trocando olhares entre seu avô e Aldir.

O Asura sacudiu a cabeça.

— Não você, Tessia. Você deve ficar aqui.

— O que? Arthur chegou aqui há algumas horas e já o está levando embora? ؏ Tessia respondeu, com medo evidente em seus olhos.

— Tess. — cortei. — Não se preocupe. Voltarei logo após o interrogatório.

— Além disso, você tem sua equipe para cuidar. Com este calabouço limpo, tenho certeza de que todos logo partirão daqui. Você tem suas próprias batalhas pelas quais é responsável, certo? — Virion acrescentou. — Foi nisso que concordamos quando permiti que você participasse dessa guerra.

— Sim. “Progrida nas batalhas usando sua própria força”. — Tessia citou, deixando escapar um suspiro derrotado.

Eu praticamente pude ver a cauda inexistente da minha amiga de infância cair em tristeza por essa notícia, mas sabia que o que Virion tinha para me dizer era importante.

— Então vamos sair imediatamente. Tessia, você ficou mais forte nos últimos meses. As batalhas pelas quais você passou certamente estão moldando você bem o suficiente. — Aldir observou, dando-lhe um aceno de aprovação.

— Obrigado, Mestre. — Tessia baixou a cabeça, mas sua expressão amarga não mudou.

Fiquei surpreso com a relação entre os dois. Nunca esperei que a Asura caolho tivesse Tessia sob sua tutela, mas guardei esses pensamentos para mim mesmo.

Tessia se curvou rapidamente para o avô e seu mestre antes de sair da tenda. Quando levantou a aba de lona, ​​olhou para mim com um olhar que continha uma miríade de emoções.

— Eu vou ver você em breve. — sorri quando ela saiu.

— Vamos partir? Aldir confirmou.

Com um aceno de cabeça de nós dois, saímos da tenda também.

Do lado de fora, antes de entrar no portão de teletransporte que Aldir conjurou, botei os olhos no colega de equipe de Tessia, Stannard, e murmurei para ele cuidar de Tessia para mim.

Eu não queria que ele ouvisse, mas Stannard pareceu entender quando assentiu significativamente.

Levamos alguns minutos depois de atravessarmos o portão para chegar ao castelo flutuante que o Conselho havia feito a base deles, a razão é que a fortaleza voadora se movia constantemente quilômetros acima do solo, sem um padrão ou destino definido.

Depois que nosso ambiente distorcido se focalizou, notei que havíamos chegado a uma sala pequena e cilíndrica, sem janelas e apenas um conjunto de portas duplas de ferro.

— Por que você não falou com Tess lá atrás? 

Perguntei ao meu vínculo enquanto ela corria ao meu lado.

— Uma dama precisa ter um segredo ou dois

Sylvie disse timidamente.

— Oh, você é uma dama agora? 

Eu balancei minha cabeça. Em algum lugar nos últimos dois anos, meu vínculo ganhou a habilidade de falar livremente, mas por algum motivo, ela optou por não falar a menos que fosse comigo.

— Eu vou surpreender Tessia com isso da próxima vez

Ela respondeu, rindo para si mesma.

Virion e Aldir olharam para trás, obviamente curiosos sobre o que meu vínculo e eu estávamos discutindo mentalmente.

Falar não era a única habilidade que Sylvie ganhou durante o treinamento, mas por causa de sua pouca idade, a maior parte do tempo era gasta fortificando seu corpo para que suas habilidades de mana e éter não saíssem de controle.

O Senhor Indrath ensinou-lhe pessoalmente como fortalecer seu corpo, que era único para a raça de dragões dos Asuras. Aparentemente, quase todos os jovens Asuras enfrentavam o perigo de seu corpo ser incapaz de suportar suas habilidades inatas.

— Bem, desde que estamos todos aqui, vamos sair. — Anunciou Virion com um sorriso.

Ao sinal do porteiro, as grandes portas de ferro estalavam e chiavam com o mecanismo de bloqueio desativando. O gemido de metal no cascalho encheu meus ouvidos quando a porta de metal espessa se abriu do centro.

Esperava que um guarda ou dois estivessem do outro lado da porta, mas, em vez disso, um urso escuro bastante grande se elevava sobre mim. Ele olhou para baixo com violência, as duas marcas brancas acima de seus olhos moldando sua expressão em algo de uma carranca. Tinha cerca de três metros de altura, as patas traseiras enraizadas no chão e o peito exposto para revelar um tufo de pelo branco logo abaixo do pescoço. Apesar de seus olhos irritados, seus dentes expostos davam a impressão de um sorriso, duas fileiras de punhais brancos saindo de sua boca.

— Irmão! — Uma voz melodiosa cantou.

Por uma fração de segundo, pensei que fosse o urso que tinha falado, mas Ellie, minha irmãzinha, apareceu por trás do animal com um sorriso bobo em seu rosto imaturo.

Embora sutil, minha irmã mudou definitivamente nos últimos anos. Seus cabelos castanhos escuros corriam livremente por seus ombros, em vez de tranças que ela ostentava quando era mais nova. Enquanto seus olhos redondos ainda brilhavam com inocência, seu olhar pensativo para mim continha uma profunda maturidade.

— Ellie! — peguei minha irmã em um abraço quando ela colocou os braços em volta do meu pescoço e se virou ao meu redor.

— Arthur! — Outro par de vozes gritou. Eram meus pais.

Depois de colocá-la no chão, me virei para os meus pais. Eu fiquei parado, tenso. Sentimentos de dúvida e remorso me impediram de dar um abraço em meus pais. Não sabia como cumprimentá-los depois de como nos separamos da última vez.

— Vem cá, filho! — Meu pai correu e me abraçou, envolvendo-me com força em seus braços.

— E-eu não entendo. — Gaguejei, surpreso com suas ações. — Eu pensei-

— Pensou o que? — Meu pai interrompeu. — Só porque você tem memórias de qualquer existência anterior que você teve, você poderia deixar de ser meu filho?

Eu ri quando meu pai me soltou. Minha mãe, que havia permanecido a poucos metros de distância, se aproximou ansiosamente. Minha mente relembrou como ela tentara tão desesperadamente negar tudo, e perdi a pouca confiança que tinha para saudar minha mãe.

Cada passo lento que ela deu em minha direção fez o nó na minha garganta ficar maior. Eu olhei para baixo quando seu pé estava a poucos centímetros do meu. Eu não consegui olhá-la nos olhos.

De repente, minha mãe apertou minhas mãos com força, trazendo-as para perto dela.

— Dê-me algum tempo. — sussurrou com gotas de lágrimas pousaram em nossas mãos. — Estou tentando. Eu realmente estou. Apenas me dê algum tempo.

Como se uma concha quebrasse em mil pedaços ao meu redor, uma onda de felicidade e alívio tomou conta de mim enquanto eu aceitava sua sinceridade.

— Claro. — assenti, incapaz de olhar para a minha mãe por medo de chorar também.

— Irmão! Irmão! — Minha irmã disse enquanto segurava Sylvie em seus braços. — Diga oi para o meu Boo!

Quando minha mãe me soltou de seu aperto, limpei minha garganta e dei outro duro olhar para a gigantesca besta de mana.

— Seu Bo-Boo?

Repeti, incrédulo, olhando para a minha irmã e voltando para Virion e Aldir. Eu sabia que a besta de mana não era um inimigo, mas eu não tinha percebido que ele pertencia à minha família.

— Sim! Ela assentiu. — Boo, diga oi para o irmão!

Boo e eu trocamos olhares por um segundo até que a besta de mana sorriu para mim. Levantando uma pata gigante, ele me atacou.

Erguendo um braço, eu imediatamente imbuí mana em meu corpo. Com a força do ataque de Boo, o chão abaixo dos meus pés quebrou.

Eu olhei para minha irmã em choque com a pata do urso ainda pesando no meu braço.

— Eu vejo que Boo tem um temperamento forte. — Agarrei o pulso da besta e o puxei para baixo, levando-o ao nível dos meus olhos.

— Boo só queria ver se você era tão forte quanto eu disse a ele que você era. Ele é um pouco competitivo assim.

Ela deu de ombros enquanto seu vínculo lutava para se libertar do meu aperto.

— Boo mau!

— Espera. Ellie, você pode falar com essa besta? Você está ligada a ele? — gaguejei. A força dessa besta de mana me surpreendeu, mas o fato de poder conversar mentalmente com minha irmã significava que Boo era uma fera de alto nível.

— Lord Windsom não mencionou isso?

Virion perguntou de trás. —

Ele deu esta besta de mana à sua família como um presente antes de vocês partirem para Epheotus.

— Não, ele não mencionou nada do tipo. — balancei a cabeça, ainda em transe com a virada dos acontecimentos. — Então, Windsom acabou por entregar esse animal de pelúcia gigante para a minha irmã, para que ela o montasse em batalha?

Boo soltou um suspiro descontente com minhas palavras.

— Sim, eu te chamei de um ursinho de pelúcia. — respondi, ainda segurando em sua pata.

— Não, ele era apenas um bebê quando Windsom o deu para nós. — Minha mãe sorriu. — Embora eu tenha que dizer, Boo cresceu muito rápido nos últimos dois anos.

— Eu que o diga. — Meu pai concordou, rindo para si mesmo.

— Bem, eu tenho certeza que você gostaria de conversar com sua família, Arthur, mas vamos fazer isso depois da nossa discussão.

Aldir expressou em um tom sério.

— Sua família está morando aqui por enquanto, pois achei que seria de seu interesse.

— Certo. Obrigado. — Eu balancei a cabeça, voltando para a minha família. — Eu vou falar com vocês em breve, ok?

Dei a todos, exceto Boo, um abraço, e segui Virion e Aldir pelo corredor estreito até a sala de reunião.

Sylvie trotou logo atrás, olhando novamente para Boo.

— Você quer que eu o espanque por você?

— Posso cuidar dele eu mesmo. 

Sorri, estendendo a mão para acariciar meu vínculo.

Quando chegamos dentro do quarto vigiado, nos sentamos em volta de uma grande mesa circular. Eram apenas nós três dentro da área de reunião, bastante decorada, de modo que havia um bocado de cadeiras vazias espalhadas por toda parte.

— Só nós? — olhei ao redor. — E quanto aos reis e rainhas, e as Lanças? Pensei que pelo menos estaria vendo a Diretora Goodsky aqui.

O Asura, Aldir, puxou o capuz que cobria a maior parte do rosto para revelar o olho roxo que brilhava no centro da testa. Primeiro olhou para Virion e acenou para ele.

Quando o avô de Tess se virou para mim, percebi o quanto estava cansado e sobrecarregado em relação a como estava antes da guerra.

— Cynthia está atualmente em um estado de sono auto-induzido para lidar com os efeitos da maldição que ela ativou revelando informações sobre os Alacryanos.

— É tão ruim assim? — Exclamei. — O relatório que Windsom me mostrou mencionou a condição da diretora, mas nunca a ponto de ela estar em estado de coma.

— Mhmm

O elfo idoso assentiu solenemente.

— Vou mostrar onde ela está descansando mais tarde, mas tenho certeza de que há algumas outras coisas sobre as quais você está curioso.

Balancei a cabeça em resposta, enquanto passava por todas as perguntas que eu tinha em mente. Para cada pergunta que eu bombardeei os dois líderes desta guerra, responderam pacientemente de volta. Eu aprendi que, enquanto minha família estava sendo mantida aqui por proteção, a família Helstea tinha ido a outro lugar. Vincent estava usando seus recursos no comércio para ajudar nos esforços de guerra. Era um pouco preocupante pensar que eles poderiam ficar expostos ao perigo, mas parecia que os Helsteas ficavam em segundo plano, nunca se envolvendo em nenhum lugar perto de onde as verdadeiras batalhas estavam.

Quanto ao antigo rei e rainha de Sapin, os dois voltavam ao castelo de vez em quando, mas na verdade estavam gastando a maior parte de seus esforços no Reino de Darv, na esperança de ganhar a fidelidade dos anões para esta guerra, enquanto Curtis e Kathlyn Glayder faziam o que Tess havia feito, juntaram-se ou formaram uma equipe para obter alguma experiência em uma batalha de verdade.

— Meu pai ou mãe já pensaram em lutar na guerra também? — perguntei.

— Seu pai sim. — Respondeu Virion. — Mas eu disse a ele para se conter até você voltar ou até Eleanor ser um pouco mais velha. Ele insistiu em ajudar, mas eu fiz uma forte objeção.

— Obrigado. Não consigo imaginar se meu pai tivesse morrido na guerra enquanto eu nem estava aqui. — Suspirei.

Com Virion continuando e explicando o status da guerra e muito sobre as estratégias implementadas para manter os cidadãos seguros, eu silenciosamente escutei, olhando ociosamente para o meu vínculo que estava ouvindo também.

— Têm algo te incomodando, meu menino? — Virion perguntou. — Você tem estado muito quieto.

— Não é nada. — Sorri. — Embora, eu esteja um pouco ansioso em ouvir o porquê vocês realmente me trouxeram até aqui, já que queria manter sua própria neta no escuro sobre tudo. E eu sei que você não me trouxe aqui para que eu pudesse encontrar minha família.

— Sim. Bem, Tessia é ambiciosa e treinou diligentemente para fazer uma contribuição nesta guerra… — A voz de Virion sumiu.

— Mas, você ainda se preocupa com sua segurança mais do que qualquer outra coisa. — Eu terminei por ele. — Então, todo esse discurso que você aparentemente deu a ela para chegar até a batalha principal foi apenas uma maneira de ganhar tempo?

Deixando escapar um suspiro, Virion assentiu.

— Você pode me culpar!?

Eu balancei a cabeça.

— Eu teria feito a mesma coisa. O quão ruim é essa “batalha principal” de qualquer maneira? — perguntei, mudando meu olhar entre as duas figuras importantes desta guerra.

— A partir de agora, a luta principal é na Muralha, onde uma fortaleza foi construída e que atravessa as Grandes Montanhas. Nem um único mutante ou soldado de Alacrya foi capaz de deixar a Clareira das Bestas até agora graças a esta linha de defesa. — Apesar das boas notícias, Virion respirou fundo.

— Eu gostaria que você ponderasse aqui apenas com base no que lhe dissemos até agora. — Aldir expressou em um tom que sugeriu que estava me testando.

Eu pensei por um momento.

— Deixe-me ver se eu entendi. Pelo que vocês lidaram até agora, parece que o plano do Exército Alacryano é de alguma forma infectar certos líderes de bestas de mana para que possam controlar as feras para liderar suas próprias hordas e lutar por eles. Isso, junto com os magos alacryanos que têm usado portais de teletransporte escondidos montados por espiões para reforçar o tamanho de seus soldados aqui em Dicathen, é uma força de combate bastante perigosa.

— Concordo. — Reconheceu Aldir.

— Mas é suspeito. Estudei os rostos de Aldir e Virion. — Quero dizer, eu entendo que a Clareira das Bestas é o território perfeito para eles se estabelecerem, especialmente se tiverem algumas bestas de mana classe S ou SS sob seu controle, mas parece muito simples. Se nenhum deles conseguiu passar por essa defesa, isso significa que nosso time está muito mais forte ou que estão tentando ganhar tempo. E pelo olhar em seu rosto, Virion, eu diria que é a última opção.

— As evidências que vieram à luz não muito tempo atrás confirmaram nossas suspeitas. — Virion concordou, um tom simpático em sua voz. — Agora, Arthur. Eu não posso ter você se culpando pelo que estou prestes a dizer.

— O que é? — Eu levantei minhas sobrancelhas.

Aldir tirou algo de debaixo da mesa e deslizou para mim.

Elas eram fotos de um navio abandonado. Pela estrutura, eu estava certo de ter visto algo assim antes.

— Não é o Dicatheous, se é isso que você está se perguntando. — Explicou Aldir. — Depois de ver isso, o artífice, Gideon, finalmente admitiu onde ele teve a ideia engenhosa do chamado “motor a vapor” de que tanto se orgulhava.

Eu olhei para as fotos mais uma vez, tentando me convencer de aceitar o que meu cérebro já havia descoberto.

— Isso é um navio construído pelos Alacryanos usando seus projetos. — Virion revelou, sua voz sombria.

Antes que eu tivesse a chance de responder, a porta de madeira escura da sala de reunião de repente se abriu quando um soldado blindado tropeçou desesperadamente na sala.

— Comandante, Senhor! — O soldado cumprimentou apressadamente, ainda tentando recuperar o fôlego.

— O que é? — Virion perguntou impaciente.

— Eles foram avistados, comandante. Aproximando-se da costa ocidental. A voz do soldado estremeceu em medo contido. — Os n-navios.

 


 

Tradução: Reapers Scans

Revisão: Reapers Scans

QC: Bravo

 

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