Mushoku Tensei: Reencarnação Redundante

Mushoku Tensei: Reencarnação Redundante – Vol. 02 – Cap. 03 – O Dia em que a Boneca Andou (Parte 3)

 

ENQUANTO ISSO, Sylphie estava cuidando de sua quarta filha, Christina.

— Muito bem, Chris, é isso! Solte e venha para a mamãe.

— Mrmm! Mamãe, vem aqui! — Ao contrário de Lily, que começou a andar cedo, Chris ainda tinha dificuldade para andar mesmo se segurando nas coisas. As mães vinham trabalhando com ela. Infelizmente, Chris ainda não parecia gostar. Ela balançou a cabeça, com o lábio tremendo.

— Vem aqui, Chris! Sabe, um passo, dois passos — incentivou Sylphie.

— Mrmm! Mrrrm… Mamãe… vem aqui…

— Não, Chris. Olha, estou bem aqui.

Chris começou a fazer manha. Ela não era realmente incapaz; estava apenas sendo um bebê. Finalmente, com um som estrangulado, ela fechou os olhos e disparou em uma corrida vacilante para os braços de Sylphie.

— Boa menina! Muito bem, Chris. Estou orgulhosa de você.

— Mrmm…

Sylphie abraçou Chris como sempre fazia e acariciou seu cabelo. Chris se agarrou a ela com força, fungando. Onde Lily era ativa e cheia de curiosidade, Chris gostava de ser mimada. Além disso, ela não gostava muito de sair. Eris a levava para passear de vez em quando, mas geralmente acabava voltando logo porque Chris se agarrava a ela como cola e começava a chorar por qualquer coisinha. Hoje em dia, ela ficava principalmente em casa enquanto os outros saíam para seus passeios.

— Ah, Chris, você precisa de muita atenção! De onde será que você tira isso? — disse Sylphie.

Ela definitivamente se referia a Rudeus.

— Mamãe, o papai tá em casa?

— Não, o papai ainda não está em casa. — Chris era uma filhinha do papai. Ela chorava o tempo todo, desde que nasceu. Quando Rudeus a pegava no colo, ela parava na hora – o oposto total de Arus. Ultimamente, o colo de Rudeus havia se tornado seu lugar exclusivo.

— Wah! — Chris gritou de repente.

— Hm? — disse Sylphie. Então ela ouviu um barulho na porta da frente. Alguém devia ter chegado em casa.

— Papai?

— Não sei… mas não acho que seja o papai. — Rudeus estava fora desde o dia anterior. Ele não lhe dera o dia exato em que voltaria, mas dissera que seriam dois ou três dias. Provavelmente não era ele.

— Mana?

— É um pouco cedo para suas irmãs também. — Roxy ou Lucie ainda não teriam voltado da universidade, e também era cedo demais para Aisha, que estava com o Bando Mercenário. Poderia ser Eris, de volta de seu passeio? Mas ela levara Sieg, que queria brincar, então eles certamente demorariam um pouco mais.

E quanto a Lilia, que fora às compras com Arus para ajudá-la? Não, eles tinham acabado de sair. Lilia poderia ter esquecido algo e voltado para pegar. Também poderia ser Zenith. Sylphie pensava que ela estava dormindo em seu quarto, mas talvez tivesse saído para o jardim.

Enquanto repassava essas possibilidades, Sylphie sentou Chris em uma almofada e disse: 

— Fique aí, Chris.

Sentindo-se um pouco intrigada, ela se dirigiu para a porta da frente. Estava entreaberta, mas não foi a porta que chamou sua atenção.

Alguém estava parado na frente dela. O sol da tarde brilhava através da porta aberta, iluminando uma garota de cabelos pretos por trás. A maioria das pessoas familiarizadas com ela poderia ter dito: “Nanahoshi?” e lhe oferecido uma saudação amigável.

Mas no momento em que Sylphie a viu, ela franziu a testa. 

— Você… não é a Nanahoshi, é? — disse ela.

A garota contorceu a boca em um pequeno sorriso. Na sombra projetada pela luz atrás dela, parecia que uma fenda sinistra havia se aberto em seu rosto.

— Não, não sou. Como você soube?

— A Nanahoshi vem muito à nossa casa — respondeu Sylphie. — Quando ela abre a porta, tem uma rotina. Bater duas vezes, e se ninguém responde, ela hesita um pouco, depois abre uma fresta e chama baixinho: ‘Tem alguém em casa?’

Enquanto falava, ela concentrou mana em sua mão direita. Era a coisa óbvia a fazer para Sylphie. Algo havia invadido sua casa usando o rosto de alguém que ela conhecia. Por enquanto, ela não sentia hostilidade da garota à sua frente. Ela até falava educadamente, embora não houvesse sentimento em sua voz. Sylphie não era ingênua o suficiente para supor que isso significava que era uma amiga.

— Quem é você? Se for uma das servas do Deus-Homem, terá que passar por mim. — Enquanto falava, sua mente estava a mil.

Como ela poderia distrair a garota à sua frente para que pudesse pegar Chris da sala de estar e Zenith do andar de cima e escapar? Ela havia repassado o que faria no caso de uma invasão domiciliar inúmeras vezes – ela conseguiria realmente fazer isso? Não notara nenhum som de batalha, mas talvez Byt, que crescia ao redor dos postes do portão, já estivesse morto. Agora mesmo ela colocara mana em seu anel para sinalizar para Eris e Roxy. Será que elas notariam? Ela se perguntou se Orsted e Alec no escritório estavam cientes da situação. Deveria correr? Ou deveria ganhar tempo?

Sylphie afastou todos esses pensamentos por trás de uma expressão de pedra enquanto encarava a garota.

— Eu ainda não tenho um nome — disse a garota, em resposta à pergunta de Sylphie.

— Hã…?

— Posso perguntar qual é o seu nome?

— Sou Sylphiette Greyrat — respondeu Sylphie automaticamente, pega de surpresa pela pergunta repentina.

— Você deve ser a Mestra Sylphie, esposa do Mestre Rudeus.

— Isso… mesmo. — Sylphie confirmou reflexivamente. Perguntando-se se teria sido melhor não responder, ela manteve um olhar cauteloso sobre a garota. Não parecia estar armada. Na verdade, parecia totalmente aberta a ataques. Ainda assim, Sylphie não podia baixar a guarda. Havia inúmeras pessoas por aí que poderiam dominá-la com as mãos nuas.

— Saber que estou aqui vai te deixar com raiva do Mestre Rudeus? — perguntou a garota.

— O quê?

— Por que você não consegue me aceitar, Mestra Sylphie?

— Não entendo. Do que você está falando?

Ela está tentando te confundir. Não escute. Pode ser algum tipo de truque. O pensamento passou pela mente de Sylphie. Ela se moveu para dar um passo cauteloso para trás.

Imediatamente, a garota gritou: 

— Perigo! — Sua mão disparou com uma velocidade que superou a de Sylphie. Sua oponente era claramente mais rápida que ela, mas Sylphie havia antecipado isso.

Só porque não conseguia vê-la não significava que não podia revidar. Ela terminaria seu passo e, então, torcendo para o lado para evitar o ataque, a repeliria com magia. Em um instante, ela decidiu o que fazer–

— Ah! — Então, ela viu Chris no chão a seus pés. De onde ela veio?

Sem que Sylphie percebesse, Chris havia engatinhado da sala de estar para a porta da frente. Ignorara a instrução de Sylphie para ficar quieta. Por algum capricho do destino, ela estava exatamente onde Sylphie ia pisar. Quando percebeu, era tarde demais. Com um puxão desesperado, ela tentou evitar pisar em Chris, mas perdeu o equilíbrio. Seu tronco balançou. Ela não conseguiria evitar Chris. Então, seus olhos captaram o braço da garota estranha disparando com uma velocidade aterrorizante.

A casa estava estranhamente silenciosa quando Rudeus chegou. Ele passou por Byt, que estava enrolado no portão, pela horta de Aisha e pelos canis de Dillo e Leo. Não havia ninguém por perto. Ele abriu a porta da frente, que estava destrancada, para encontrar o corredor impecavelmente limpo e a porta da sala de estar entreaberta. Estava silencioso, exceto pelo som de um bebê chorando: Chris. Era um choro de angústia, cheio de tristeza, como se ela tivesse sofrido uma grande perda. Rudeus conhecia bem aquele choro – assim que ele se aproximasse, pararia.

Mesmo com o choro, a casa ainda parecia anormalmente silenciosa.

Na porta da frente, ele disse aos mercenários: 

— Esperem lá fora por minhas ordens.

Ele entrou. O corredor também estava silencioso. Olhou de lado para o espelho ao lado da porta e viu seu próprio rosto pálido o encarando. Que cheiro era aquele? Definitivamente não era agradável. Era do tipo que te deixaria enjoado se você o respirasse por muito tempo. O tipo de cheiro que atraía moscas se você o deixasse em paz. Rudeus deixou que o cheiro o guiasse pelo corredor até a sala de estar. Era de lá que vinha o choro, e ele também tinha certeza de que era a fonte do cheiro. A porta estava bem fechada. Preparando-se, Rudeus a abriu.

Uma cena inacreditável encontrou seus olhos. Primeiro, ele viu a mesa. Chris estava deitada de costas em cima dela, berrando. Alguém estava meio agachado, inclinado sobre ela – a boneca de cabelos pretos. Suas mãos estavam sujas, cobertas por algo da cor de sangue seco. A substância marrom ainda estava úmida e exalava um fedor poderoso que o fez querer vomitar.

— Ah, pelo amor de Deus, você está com cocô nas mãos — disse Sylphie.

— É insignificante. Este nível de sujeira não impedirá minha funcionalidade.

— Sem discussão. Aqui, limpe as mãos. Depois enrole a fralda suja assim e coloque nesta cesta para ser lavada mais tarde.

— Entendo. Aprendi que a sujeira deve ser lavada prontamente — disse a boneca. Sylphie limpou as mãos dela. A mancha marrom que ela estava limpando e a fonte do cheiro que vinha do corredor era aparentemente o cocô de Chris.

Chris estava deitada na mesa com a fralda suja retirada, ainda berrando, até que notou Rudeus.

— Papai! O papai voltou! — Ela parou de chorar e lhe deu um sorriso radiante.

— Espere, o quê…?

Rudeus imaginara o que encontraria. Sylphie lutando. Sua família espancada e machucada ou deitada imóvel no chão. A boneca trocando desajeitadamente uma fralda não era nenhuma das possibilidades.

— Oh, Rudy. Bem-vindo de volta.

— Sylphie, você está…? Acho que não está ferida.

— Não. Por que estaria? — respondeu Sylphie. Atrás dela estava a boneca sem expressão. Parecia tão assustadora ali com seu rosto inumano que Rudeus quase esperou que uma espada brotasse de repente do peito de Sylphie. Quando ele olhou para a boneca, ela se moveu ligeiramente para a sombra de Sylphie. Era como se estivesse a usando como um escudo. Isso deu a Rudeus uma impressão ligeiramente diferente. Era quase como se estivesse com medo dele.

— Sylphie, quero que você se afaste disso.

Em vez disso, Sylphie se moveu para ficar entre ele e a boneca.

— Por quê?

— Zanoba e eu fizemos essa estatueta, mas perdemos o controle dela. Não tenho certeza, mas acho que ela nos ouviu conversando e veio para te eliminar ou te substituir. — Enquanto explicava isso, ele percebeu que o comportamento atual dela não batia muito com o que ele havia dito. — Quer dizer, parece que eu não estava exatamente certo sobre isso.

O fato permanecia que ele não sabia o que a estatueta queria. Ele a encarou, sem baixar a guarda.

— Hã! — disse Sylphie. — Essa não é bem a história que eu ouvi.

— Que história? — perguntou Rudeus, inquieto.

Sylphie sorriu. 

— Na verdade, gostaria de falar com você sobre isso. Sente-se.

— Ok… — Rudeus fez o que ela disse, sentando-se no chão e cruzando as pernas.

— Hm? — Sylphie inclinou a cabeça para ele. — Rudy, acho que você precisa corrigir sua postura.

— Sério?! Oh, hum, ok. — Rudeus, percebendo uma nota na voz de Sylphie, mudou de pose. A nota era de raiva, o que significava que a única maneira que ele deveria estar sentado era de joelhos, pronto para se humilhar.

Quando Sylphie ficou satisfeita, ela disse: 

— Vá em frente, então. — E empurrou a estatueta para a frente.

Ela olhou para ele com seu rosto inumano. 

— Mestre Rudeus, você vai me descartar?

— Sim, claro. — Ele respondeu imediatamente.

A estatueta nem sequer se mexeu. Rudeus sabia que os materiais da boneca – seu esqueleto feito do mesmo material da armadura mágica e sua carne artificial que lhe permitia ter um desempenho no mesmo nível de um espadachim de nível Santo – a tornavam tão perigosa que ele teria que destruí-la se ela não o ouvisse. Agora que ele estava usando a armadura mágica e havia aberto seu olho demoníaco, ele era mais do que páreo para ela, mas não podia baixar a guarda.

— Eu… não desejo ser descartada — disse a boneca.

Foi quando ele percebeu. A boneca estava com medo. Estava apenas parada ali, seu rosto sem expressão e sua voz monótona, mas ela estava com medo.

A boneca se virou para Sylphie. Seus olhos eram frios e artificiais, mas por alguma razão, o olhar que ela lhe deu parecia um pedido de ajuda.

— Parece que o Rudy ainda não entendeu — disse Sylphie. — Explique para ele desde o começo.

A boneca olhou para Rudeus, depois para Zanoba, que também havia entrado na casa. Então, ela começou a falar com uma voz monótona.

— Mestre Rudeus e Mestre Zanoba, vocês disseram que as esposas do Mestre Rudeus ficariam bravas se descobrissem sobre mim. A Mestra Elinalise me disse que as esposas do Mestre Rudeus são a Mestra Sylphie, a Mestra Eris e a Mestra Roxy. A Mestra Eris me disse que a Mestra Sylphie uma vez disse que não conseguia aceitar a Nanahoshi. A Mestra Elinalise me chamou pelo nome “Nanahoshi”. Pensei sobre isso e concluí que devo me parecer muito com a Mestra Nanahoshi, e é por isso que devo ser descartada. No entanto, não sou a Mestra Nanahoshi. Pensei que deve haver algo que eu possa fazer para mudar sua opinião.

Sua voz era monótona como sempre, mas sua angústia era palpável. A mente da boneca estava desesperadamente procurando uma solução.

— Não desejo ser descartada. Mestre Rudeus, você e o Mestre Zanoba ficaram felizes quando eu nasci, e desejo ser de mais utilidade para vocês dois. Se eu for descartada, não posso fazer isso.

Às vezes, os magos que usavam magia de invocação traziam desastres sobre si mesmos quando invocavam algo muito poderoso. Como regra, as bestas chamadas com magia de invocação não desafiavam o invocador; eram fiéis a seu mestre. Era o que elas faziam pelo invocador que trazia o desastre. Esta boneca tinha magia desse tipo embutida nela. Claro que tinha, já que era baseada na magia de invocação de Perugius. Ela pensava e se comportava como um dos doze servos espirituais de Perugius, e seus espíritos tinham sua própria consciência. Desde o momento em que eram invocados, sua cognição os guiava a agir pelo bem de seu senhor, a sobreviver para que pudessem servi-lo por mais tempo.

— Portanto, decidi perguntar a Sylphie, que previ, com base nas informações que obtive, que teria a maior objeção à minha existência.

Não era que houvesse uma falha nas três leis da robótica. A natureza da boneca como um espírito invocado simplesmente prevaleceu sobre elas.

— Eu desejava saber o que poderia fazer para ganhar sua aceitação — concluiu a boneca.

Quando ela entrou de repente na casa sem ser convidada, Sylphie ficou mais alarmada do que o necessário. Ela nunca tivera intenções hostis e respondera à hostilidade aberta de Sylphie com uma terrível tentativa de sorriso, esperando que pudessem conversar. Quando Sylphie perdeu o equilíbrio e quase pisou em sua filha, a boneca estendeu a mão para impedi-la de cair e depois perguntou gentilmente se ela estava ilesa. O choque de quase ser pisada fez Chris sujar a fralda, e novamente, a boneca foi atenciosa e se ofereceu para trocá-la. Enquanto ajudava, ela apresentou seu caso a Sylphie, explicando que não queria morrer, que consertaria o que estivesse errado com ela, que só queria ser útil.

— Então, por favor, não me mate — disse ela. — Por favor. — Sylphie ficou profundamente comovida.

— Rudy, não estou brava com você — disse Sylphie. — Eu sabia que você estava fazendo algo assim. Ela é muito mais humana do que eu esperava, mas é uma boa menina. Mesmo que seja um pouco imperfeita, quero que você a mantenha.

Isso concluiu a história da boneca. Agora eles estavam apenas esperando a resposta de Rudeus.

Em algum momento, os cantos da boca de Rudeus se curvaram para baixo. Seus braços estavam cruzados, e ele olhava para o chão. Seus ombros tremiam.

Houve um som de engasgo. Sylphie olhou para trás de Rudeus e viu que todo o corpo de Zanoba estava tremendo. Com um grito, ele correu para a garota.

— Eu não tinha ideia de que você se sentia assim! Tudo isso, foi tudo por nós! Me perdoe! Eu estava errado em dizer que você estava fora de controle! Me perdoe! — Zanoba se agarrou à boneca com lágrimas escorrendo por suas bochechas.

Enquanto Rudeus observava, ele também fungou. Seus olhos brilhavam. De seu bolso, ele tirou um lenço e assoou o nariz ruidosamente. Então, ele se levantou e pegou a mão da boneca.

— Zanoba está certo. Claro que você fugiu depois que falamos em te descartar bem na sua frente. Claro que você queria fazer algo a respeito. Eu entendo. Não me importo se isso deixar a Sylphie brava. Zanoba e eu vamos te completar, e então vamos te usar como deveríamos.

— Eu também enfrentarei a fúria de Julie! — concordou Zanoba.

Ambos se agarraram à boneca e soluçaram. A expressão no rosto dela parecia, aos olhos de Sylphie, como se estivesse confusa sobre por que a aceitaram, mesmo que ela não tivesse resolvido o que estava errado com ela.

De qualquer forma, o assunto estava resolvido. Sentindo-se feliz, Sylphie soltou um suspiro de alívio e depois deu um tapinha em Chris, que estava irritada porque Rudeus não lhe dava atenção. Foi quando um pensamento lhe ocorreu.

— Rudy, só tenho uma última pergunta. Por que você achou que eu ficaria brava com isso?

Um arrepio violento percorreu Rudeus. Virando-se para ela, ele voltou a se ajoelhar. Ele pigarreou uma vez e começou a explicar.

— A verdade é que a, uh, anatomia da boneca lá embaixo, é muito elaboradamente…

Agora, Sylphie estava com raiva.

O descarte da boneca foi cancelado, e decidiu-se que quaisquer autômatos fabricados seriam mantidos pelo maior tempo possível.

Consequentemente, a garota que esteve no centro do caso tornou-se um modelo oficial: Unidade Autômata Um.

A partir de agora, ela trabalharia em experimentos no laboratório e na Cidade Mágica de Sharia e seria incluída nos vários planos de Rudeus.

Foi algum tempo depois que o segredo da boneca se tornou conhecido por Nanahoshi. Quando soube que a boneca com seu rosto era capaz de atos sexuais, ela não escondeu seu olhar de nojo. A humilhação de Rudeus e as garantias de que ele prometera a Sylphie que não usaria a boneca para tais fins a apaziguaram, pelo menos por enquanto.

— Ah, tanto faz. Qual é o nome dela, afinal? — perguntou Nanahoshi.

— Eu… ainda não lhe dei um — admitiu Rudeus.

— É mesmo? Posso dar um nome a ela, então?

Assim, Nanahoshi escolheu um nome, e a Unidade Autômata Um se tornou Ann. Ela também lhe deu o nome de som japonês “Nanahoshi Hajime”. Dessa forma, se o amigo de Nanahoshi aparecesse no futuro, eles poderiam saber o que aconteceu com ela. Se ele perguntasse o nome de Ann, ela daria o nome japonês e explicaria sua conexão com a Nanahoshi original.

Seu nome oficial era Autômata SS-01 Ann. Rudeus não havia se decidido sobre chamar ou não a Unidade Dois de “Betty” ou a Unidade Três de “Chloe” – mas isso era irrelevante. SS, a outra parte do nome, significava Seven Star (Sete Estrelas). Esta história foi como o primeiro modelo histórico da Série Sete Estrelas foi criado. Ao longo de muitos anos, o número de seus irmãos e irmãs mais novos cresceria gradualmente para uma família inteira.

Mas, só para deixar claro, o resto deles não tinha mamilos.

 


 

Tradução: Gabriella

Revisão: Pride

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

 

  • decio
  • Ulquiorra
  • Merovíngio
  • S_Eaker
  • Foxxdie
  • AbemiltonFH
  • breno_8
  • Chaveco
  • comodoro snow
  • Dix
  • Dryon
  • GGGG
  • Guivi
  • InuYasha
  • Jaime
  • Karaboz Nolm
  • Leo Correia
  • Lighizin
  • MackTron
  • MaltataxD
  • Marcelo Melo
  • Mickail
  • Ogami Rei
  • Osted
  • pablosilva7952
  • sopa
  • Tio Sonado
  • Wheyy
  • WilliamRocha
  • juanblnk
  • kasuma4915
  • mattjorgeto
  • MegaHex
  • Nathan
  • Ruiz
  • Tiago Tropico

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Rlc

View Comments

Recent Posts

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 165 – Chuva, Lama e Fogo (2)

  Quando dei um passo em direção à luz, fechei os olhos reflexivamente. — Grr.…

10 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 164 – Chuva, Lama e Fogo (1)

Os Terras mais jovens não sabiam o que era chuva, embora os mais velhos –…

10 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 163 – O Fogo da Caverna (3)

  O alvoroço naquela manhã cedo despertou os Cascomontes. — Qual é o motivo dessa…

10 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 162 – O Fogo da Caverna (2)

  — Gostaria de ouvir as opiniões de todos também — disse o Inquisidor. —…

10 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 161 – O Fogo da Caverna (1)

  A caverna estava fria. Os goblins fungavam, o vapor gelado da mina aderindo à…

10 horas ago

A Nobreza de um Cavaleiro Fracassado – Vol. 01 – Cap. 01 – A Prodígio e o Fracassado

  Blazers. Aqueles que podem manifestar o poder de sua alma em uma arma —…

13 horas ago