E lá estávamos nós.
Quando nos orientamos depois de sair da caixa, uma planície ampla e aberta se estendeu diante de nós. Talvez fosse o frio, ou talvez fosse o ar rarefeito, mas não havia uma única árvore crescendo. O chão estava coberto apenas de grama curta e arbustos.
Bem, estávamos a três mil metros acima do nível do mar. Nossas respirações ficaram brancas com o frio. Felizmente, não havia neve, e a terra era lisa e plana. Não seria muito difícil viajar. Parecia que conseguiríamos chegar a Aluce em um dia.
Por enquanto, porém, a lua estava alta no céu. As estrelas brilhavam intensamente sobre nós, possivelmente porque estávamos muito mais perto delas. A noite escondia muitos monstros, e era fácil se perder no escuro.
Por enquanto, montamos acampamento.
Decidimos comer as cabras que havíamos caçado antes. Fizemos uma fogueira, aquecemos um pouco de água em uma panela que fiz com magia da terra e colocamos alguns ossos de cabra para fazer o caldo. Acrescentamos a carne quando a água estava fervendo, bem como alguns temperos que trouxemos. Voilà, sopa de cabra.
Foi Geese quem me ensinou a cozinhar monstros assim. Agora ele era meu inimigo. Nunca se sabe aonde a vida pode te levar.
De qualquer forma, estava frio lá fora, então coloquei a caixa na borda do continente. Todos nós nos juntamos e dormimos dentro dela. Não havia lenha por perto, mas eu havia trazido de nosso próprio estoque, por precaução. Levamos a fogueira para dentro da caixa, construímos uma chaminé no teto e dormimos em um quarto aquecido.
Os adultos daqui já haviam viajado o suficiente para não se importarem com um pouco de frio, mas tínhamos de levar em conta o corpo de Sylphie e Sieg. As bochechas de Sieg estavam muito vermelhas, mas não parecia estar com febre. Ele estava indo bem. Assim como Orsted havia dito, seu corpo era resistente. Ainda assim, os bebês podem facilmente ficar doentes, por isso tinha que ficar atento.
Embora a caixa em que estávamos fosse resistente, sempre havia a possibilidade de algum monstro parecido com um javali atacar do outro lado da planície e derrubar tudo do penhasco. Fazíamos turnos de guarda, um de cada vez, enquanto os outros três dormiam.
O aconchego das senhoras fez com que meu filho pequeno (aquele que não se chama Sieg ou Arus) acordasse, mas me controlei. Desculpe, Sieg, um novo irmãozinho ou irmãzinha terá que esperar um pouco.
No dia seguinte, continuamos a caminhada.
A cidade de Aluce ficava a nordeste de nossa localização atual, com nada além de planícies amplas e vazias no meio. Não parecia haver um marco à vista… a princípio.
Há muito tempo, um herói chegou a esta terra e atravessou o Continente Celestial. Na era da Guerra de Laplace, ele subiu ao Continente Celestial vindo do lado do Continente Demônio e obteve uma habilidade oculta que seria inestimável para a vitória deles. Caso tivesse uma morte prematura, o herói deixava marcos indicando o caminho para a técnica que obteve.
Aliás, esse herói tinha o nome de “Perugius”.
Como o terreno aqui tinha grama curta e poucas árvores, os marcos se destacavam bastante. Tudo o que tivemos que fazer foi olhar ao redor quando amanheceu, e adivinha? Um deles estava bem ali.
Ao nos aproximarmos, descobrimos que os pontos de referência eram pilares. Eles tinham cerca de um metro e meio de altura, provavelmente feitos de magia da terra. Eram grossos o suficiente para que você pudesse abraçá-los. A parte superior do pilar estava arranhada e desgastada pelo tempo. Se você fizesse uma seção transversal, veria que o pilar não era cilíndrico, mas tinha o formato de uma gota. A ponta cônica dessa gota apontava para a cidade.
Assim foi escrito em A Lenda de Perugius. Esse marco, sem dúvida, só fez sentido para as pessoas que leram esse livro. Como eu esperava de um teste feito pelo próprio Perugius, seu livro continha muitas dicas. Não que eu achasse que ele mesmo tivesse escrito o livro.
Algumas horas se passaram enquanto viajávamos.
Talvez fosse porque estávamos em uma planície e não em uma estrada, mas havia muitos monstros ao redor. A maioria deles se enquadrava em um dos três tipos: as cabras aladas que apareceram pela primeira vez a cerca de dois mil metros de altura; as Mustelas do Céu que pareciam doninhas de quatro metros de comprimento e as aves de rapina gigantes e bípedes conhecidas como avestruzes Nidhogg. Não parecia haver muitos monstros anfíbios ou insetos, supostamente porque aqui fazia frio o ano todo. Em termos de força, eu os colocaria no mesmo nível dos monstros da parte norte do Continente Central. Eles não eram tão fracos quanto os encontrados perto do Reino Asura ou de Millis, mas também não eram tão fortes quanto os do Continente Demônio ou do Continente Begaritt. Os únicos monstros que formavam bandos com dois dígitos eram as Cabras Aladas, com as Mustelas do Céu e os Avestruzes Nidhogg vagando sozinhos ou em pares ocasionais.
Eu colocaria as Cabras Aladas na categoria D, e os outros dois em C. No entanto, todos eram capazes de voar, então eu teria que subir de nível se eles aparecessem no Continente Central. As pessoas têm uma fraqueza psicológica contra coisas que podem voar.
Para aventureiros como nós, nem é preciso dizer que eles não representavam quase nenhuma ameaça. Eris desviou a atenção das Cabras Aladas, enquanto Roxy se mantinha à distância para lançar um feitiço de alto nível para eliminá-las. Eris poderia terminar os outros dois tipos sozinha, sem pensar muito. Eles não conseguiam me alcançar, muito menos Sieg ou Sylphie. Ah, eu estava tão grato ao homem da casa por nos proteger!
De qualquer forma, mantivemos nossa guarda alta. O Continente Celestial, com certeza, apresentava desafios maiores do que esse. Mesmo que não passássemos por eles em nossa viagem, as florestas, as montanhas ou, no mínimo, os labirintos teriam monstros mais fortes do que esses.
O labirinto do Continente Celestial, conhecido como Inferno, abrigava hordas dos monstros mais nojentos do mundo, com seu santuário mais interno sendo guardado por um slime cruel chamado Vita. A menção de um slime me fez lembrar do Rei Demônio no Labirinto da Biblioteca. De acordo com Orsted, este estava em outro nível. Não queríamos nos aproximar.
Eu não ia contar nada disso para a Eris. Ela gostaria de ir se soubesse. Ou, espere… Eris era uma adulta madura agora. Ela era muito mais lógica e complacente do que era em seus dias de princesa mimada. Talvez pudesse querer ir até o fundo, mas não exigiria isso. Certo?
Eu as ouvi falar sobre o assunto… apenas uma conversa fiada.
— Pensando bem — disse Eris —, o Continente Celestial tem um labirinto chamado Inferno, não tem?
— É verdade — respondeu Roxy. — Ouvi dizer que é bem perigoso. Na verdade, é uma das Três Grandes Masmorras.
— Eu gostaria de ir.
— Vejamos… Acho que com nossos membros atuais, poderíamos ir bem longe. Contudo, Rudy não gosta muito de labirintos. Afinal, ele perdeu Paul em um deles…
— Ah, claro…
Roxy fechou essa porta por mim.
— E quanto a você, Sylphie?
— Hm?
Virei a cabeça para ver que Eris lançou a pergunta para Sylphie, que estava brincando com o bebê no carrinho às minhas costas.
— Você gosta de labirintos?
— Hmm… acho que não. Meus filhos são mais importantes para mim no momento.
Sylphie estendeu a mão e acariciou a cabeça de Sieg enquanto respondia. Seu tom era indiferente. Parecia que sua saúde mental estava começando a se recuperar.
Não, essa era uma maneira míope de pensar. Eu não poderia presumir a partir da superfície. Precisava reconstruir sua confiança. Na época em que Paul teve o caso que engravidou Lilia, ele levou uma eternidade para reconquistar a confiança de Zenith. Houve uma época em que eu não entendia por que Zenith ficou com raiva por tanto tempo, ou por que ela simplesmente não o perdoava. Agora, eu entendia; era porque Paul só reagia ao que via na superfície e só se rebaixava até conseguir o que queria.
Não era para eu estar procurando um sorriso. Tinha de fazer tudo o que estava ao meu alcance para reconquistar sua confiança. Isso não seria feito em um dia, mas não importava quanto tempo levasse, precisava mostrar com minhas ações que amava não apenas Sylphie, mas também meus filhos.
Pensar em como, exatamente, fazer isso, bem… essa era a parte mais difícil. Eu teria de aproveitar todas as oportunidades que surgissem.
Com isso em mente, continuamos nossa jornada.
Já era noite quando avistamos a cidade.
— Essa é a Aluce?
— Parece um pouco… humilde.
Roxy não estava brincando. Tudo o que vimos na planície foi uma série de casas construídas com rocha, solo e ossos, todas cercadas por uma cerca baixa. Não havia muralhas fortificadas – uma raridade nas cidades deste mundo. Mas talvez eles tenham tido a ideia certa. Um muro de qualquer altura não faria muito para deter monstros que podiam voar. Ainda assim, seria sensato não ter uma linha de defesa para sua cidade?
Eu tinha minhas dúvidas quando me aproximei da cerca, mas ao me aproximar… Como descrevê-la? Senti como se um filme tivesse sido colocado sobre a cidade. Era como olhar a cidade através de uma folha de vidro.
— Parece uma barreira. E uma das grandes.
Ao ouvir as palavras de Roxy, finalmente entendi como a cidade era realmente protegida. É claro que sim. Não havia como deixá-la completamente indefesa.
— Você acha que vão nos deixar entrar? — perguntou Sylphie.
— É difícil dizer — respondi, aproximando-me da barreira. — Orsted não disse nada sobre isso.
Por outro lado, para começar, poucos de meus conhecidos sabiam muito sobre o povo do céu. Você não os via em outros continentes, então não tinha ideia de como eram. Eles eram excludentes ou amigáveis com outras raças?
Sylvaril era praticamente a única que conheci e, como ela não parecia me ver com bons olhos, isso influenciou minhas suposições. Por outro lado, ela era bastante tolerante com as pessoas que Perugius tinha em alta conta, como Zanoba. Talvez não seja tão ruim quanto eu temia.
Quero dizer, a personalidade de Sylvaril. Não o povo do céu como um todo.
De qualquer forma, se ninguém pensou em me avisar antes, então certamente não havia perigo. Nada do tipo “ser atacado de repente”, pelo menos.
Chegamos a uma borda da barreira ao lado de uma parte cercada da cidade. As barreiras nesse mundo geralmente agiam como paredes, isolando uma área específica. Dito isso, as barreiras poderiam agir de forma totalmente diferente no Continente Celestial. Por exemplo, talvez dessem um choque elétrico ao contato que o fritasse até ficar em pó…
— Esta é bem resistente. Será que eu conseguiria cortá-la?
Enquanto isso, Eris estava batendo na barreira.
— Espere, Eris! Cuidado ao tocar nisso! E se essa coisa lhe der um choque?!
— Hã?! E-Eu sei disso…
Um arrepio percorreu a espinha de Eris. Olhe aí um exemplo de imprudência, vir para sabe-se lá onde e colocar as mãos em sabe-se lá o quê.
— Então, o que vamos fazer?
— Esta é… uma boa pergunta.
Se levantássemos nossas vozes do lado de fora da barreira, elas chegariam a alguém dentro da cidade? Pelo que pudemos ver, a parte interna da cerca era apenas terra cultivada.
Espere um pouco, o povo do céu chegou a cultivar fazendas? Bem, acho que sim. Não é como se as pessoas com asas não precisassem comer. Até mesmo aquela raça telepática que vivia nas profundezas do Continente Demônio ainda cultivava. A agricultura é fundamental para a vida.
Não importa a agricultura neste momento; como poderíamos entrar? Minha intuição seria contornar a cerca até vermos algo que parecesse uma entrada, mas não havia nenhuma brecha até onde conseguia ver. Também não havia nada que parecesse ser uma estrada, portanto, não havia pistas.
Na verdade, será que uma raça de pessoas que podia voar tinha o conceito de abrir brechas como um portão para servir de entrada? Se você não andasse no chão, não precisaria fazer estradas. Isso significa que deveríamos estar procurando uma entrada no céu? Eu não preparei uma maneira de voar… Hmm. Destruir a barreira estava começando a parecer uma ideia melhor. Nós a consertaríamos mais tarde, é claro, mas não chegaríamos a lugar algum até entrarmos.
— Muito bem, vamos quebrá-la.
— Achei que você nunca diria isso.
— Na verdade, Eris, eu estava pensando em usar meu Canhão de Pedra para…
— Desculpe-me por interromper — disse Roxy, que estava olhando através da barreira —, mas parece que temos companhia.
Seguimos seu olhar e vimos pássaros voando em nossa direção de dentro da cidade. Mesmo tão distantes como estavam, pude perceber que eram bem grandes. Provavelmente do tamanho de pessoas… Espere aí. Eram pessoas. Pessoas com asas. O povo do céu.
— Eles ficaram desconfiados porque batemos em sua barreira? — questionou Sylphie.
Ela poderia estar certa. A melhor resposta aos monstros que apareciam fora de sua cidade era exterminá-los, mesmo que ainda estivessem fora de uma barreira.
Bem, seja qual for o caso, as primeiras impressões são importantes. Chegou a hora de aprimorar as habilidades de atendimento ao cliente que o trabalho vinha me ensinando.
— …
Os habitantes do céu desceram sobre nós sem nenhum som além do bater de suas asas. Havia três deles. Eles usavam vestes simples de… bem, parece estranho descrevê-las como peles de pássaros, mas algo nesse sentido. Também estavam segurando lanças em suas mãos. Isso era um pouco incomum; a única raça que eu tinha visto usar lanças eram os Superd.
Eles nos olharam com desconfiança. Não poderia culpá-los. Os seres humanos praticamente nunca escalavam o penhasco para chegar até aqui. Eu, por outro lado, estava radiante e os recebi com o velho sorriso de Rudeus.
— Ahem, com sua licença, eu sou Rudeus Greyrat. Vim porque o Senhor Perugius exigiu que eu batizasse meu filho aqui. Talvez vocês o conheçam?
— …
Comecei falando na língua humana, mas eles responderam em um idioma que eu não entendia. Olhei para minhas esposas em busca de ajuda, enquanto o orador do povo do céu olhava para seus dois companheiros.
— Sim, essa é a Língua do Deus do Céu — anunciou Roxy. — O que devemos fazer?
Isso faz sentido. O idioma padrão do Continente Celestial era a Língua do Deus do Céu. Droga, eu sou um completo ignorante… isto era algo que teria feito o antigo Rudeus tropeçar, mas agora, eu era subordinado de Orsted. Eu não estava despreparado para um pequeno obstáculo como esse.
— Não se preocupe, eu vim preparado.
Simplesmente falei em língua humana para começarmos a conversar. Mesmo que minhas palavras não pudessem ser transmitidas, minha intenção de conversar seria. Nossa interação deveria ter comunicado rapidamente que não tínhamos hostilidade.
— Ahem.
Limpei minha garganta. Embora eu tenha me preparado, não tive tempo de estudar as nuances da Língua do Deus do Céu. Isso exigia um letreiro. Tirei o maço de papéis de dentro da minha jaqueta, folheei uma página específica e mostrei aos nossos recepcionistas. Nele havia uma transcrição do que eu havia acabado de dizer na Língua do Deus do Céu. Tudo o que restava era confiar em suas habilidades de alfabetização…
— !!!
A reação deles foi dramática. Eles imediatamente levantaram uma estaca na frente da cerca e abriram os braços e as asas para nos receber.
Entramos na cidade de Aluce, no Continente Celestial.
A cidade de Aluce era um pouco mais simples do que eu esperava. As casas eram de fato feitas de osso, rocha, solo e feno. Muitos dos edifícios tinham três ou quatro andares. Se eu tivesse que escolher um aspecto particularmente incomum, era o fato de não ver nenhuma escada. Acho que as pessoas daqui não precisavam delas quando podiam voar.
O povo do céu cuidava das terras agrícolas vestidos em peles com penas de pássaros transformadas em jaquetas. A diferença mais surpreendente aqui era que as pessoas tinham asas e, por isso, voavam mesmo quando se deslocavam por curtas distâncias. Alguns deles estavam voando em círculos sobre nós para dar uma boa olhada em seus novos visitantes desde a nossa chegada.
Fora isso, era o tipo de vilarejo agrícola que você encontraria em qualquer lugar. Muito parecido com o Buena Village, eu acho.
Eu esperava um pouco mais, sabe, da arquitetura romana, ou talvez algo um pouco mais angelical ou uma vibração celestial… mas, ei, o povo do céu eram pessoas que tinham asas. Nem mais, nem menos. Aluce era provavelmente um assentamento na periferia do continente, portanto, estava tudo certo.
Não havia hotéis aqui, e ninguém falava a língua humana. Dito isso, havia uma palavra que nós dois entendíamos: “Perugius.” Dada a prontidão com que nos receberam, essas pessoas devem ter tido uma profunda gratidão para com o homem.
Fomos conduzidos a um tipo de local de reunião. Trouxeram comida para nós, enquanto um cara que parecia um ancião da aldeia falava sobre algo com um sorriso. Em seguida, ele começou a beber álcool.
Uma coisa que achei um pouco estranha: todos os habitantes locais queriam tocar os pés de Sieg. Eu suspeitei no começo, mas o ancião da aldeia iniciou a tendência. Os habitantes locais seguiram um após o outro, e eu os aceitei sem recusá-los. Ele era o bebê que veio para o teste de Perugius, então talvez eles tenham pensado que ele tinha alguma sorte que poderia passar para eles.
Em circunstâncias normais, eu poderia ter me sentido um pouco desconfortável com esse tratamento generoso, mas eles pareciam ter boas intenções, então aceitei suas boas-vindas pelo valor nominal e passei a noite no salão de reuniões.
Naquela noite, depois de colocar Sieg para dormir, conversei um pouco com Sylphie.
— Parece que este lugar é bem normal — disse Sylphie.
— Sim. Eu esperava algum tipo de maravilha natural inexplorada, já que é chamado de “Continente Celestial”, mas todos que vivem aqui são pessoas comuns. Fora o fato de voarem.
— Eu nunca saí do Continente Central. Os outros também são normais?
Ao ouvir isso, lembrei-me do esplendor selvagem do Continente Demônio. A borda noroeste de Biegoya. Os residentes de lá tinham uma aparência diferente, falavam de forma diferente e moravam em casas diferentes das de qualquer outro lugar. Fora isso, sim, eles eram praticamente os mesmos.
— Sim, acho que sim. No entanto, cada lugar tem alguns costumes ligeiramente diferentes.
— Ranoa e Asura têm algumas diferenças, sim…
Sylphie ficou em silêncio depois de dizer isso. Seu rosto estava tenso, como se ela estivesse pensando profundamente. Ela não parecia deprimida.
— Algum problema?
— Eu só estava pensando que ninguém tratou Sieg de forma estranha.
— Ah, sim, eles não fizeram isso.
O povo do céu do Continente Celestial não participou da Guerra de Laplace. Seu isolamento no Continente permitiu que eles fossem a única raça a escapar da invasão de Laplace. É claro que eles não temeriam os Superd. Era por isso que os guerreiros da aldeia ainda usavam lanças e não demonstravam nenhuma reação à cor do cabelo de Sieg ou Roxy.
De acordo com Orsted, há muito tempo… ou seja, há mais de quatro mil anos, durante a segunda Guerra Humano-Demônio, eles desprezavam os demônios. No entanto, independentemente da longevidade de sua raça, quatro mil anos é muito tempo. Gerações e gerações. Esse ódio deve ter se dissipado.
Espere… Não, é possível que o fato de ouvir a palavra Perugius tenha feito com que eles tomassem cuidado para não demonstrar hostilidade evidente.
— Se todos pudessem ser como eles — disse Sylphie. Vi seus lábios se desenharem em um sorriso que parecia quase forçado.
Tradução: NERO_SL
Revisão: Pride
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