Uma batida podia ser ouvida, como água caindo, e um borrifo branco era visto.
Uma cachoeira? Sim, havia uma.
Mas não são como aquelas que caem sobre a superfície da terra. Não era o tipo que é iluminada pelo sol.
Este era um rio que corria nas cavidades da terra, subia sua cachoeira, subia pelo grande tronco e seguia para o céu.
Passe pelo grande salão, desça um lance de escadas e haverá outra vasta câmara.
Uma grande caverna de pedra esculpida pela água ao longo de muitos milhares de anos, trabalhada exatamente nesta forma. A rocha foi trabalhada pelo fluxo incessante em uma caverna de calcário espetacular. Era surpreendente ver uma floresta tropical que também tinha estalagmites se erguendo do solo e estalactites penduradas como folhas de cima.
Era uma floresta de pedra. Um rio inteiro fluía por ela com uma cachoeira e um lago profundo e escuro.
Esse lago exalava um leve brilho esmeralda.
A própria água, entretanto, não era a fonte; era o musgo.
O musgo, que cobria o leito do lago, estava cintilando.
— Oh… Uau…
Então era isso que significava ficar sem palavras.
Vaqueira estremeceu com o cenário de outro mundo, incapaz de dizer qualquer coisa. O ar úmido, mas frio do subsolo soprou sobre seu corpo nu e bronzeado envolto em uma toalha.
Ela olhou para trás para ver a criada elfa retirando-se com as roupas que Vaqueira havia tirado.
Vaqueira olhou duvidosamente para Garota da Guilda, que estava ao seu lado.
— V-Você acha mesmo que está tudo bem para nós entrarmos nisso?
— Disseram que este lugar é para se lavar, então acho que está bem.
Ela talvez estivesse acostumada com esse tipo de coisa, porque parecia não hesitar em expor sua beleza polida.
Garota da Guilda deu uma rápida olhada ao redor, então mergulhou o dedo do pé na água. Aquele frio especial da água da fonte subterrânea enviou um choque através dela. Ela soltou um grito involuntário, fazendo Sacerdotisa rir.
— É mais quente do que a água que usamos para a lavagem no Templo — disse ela. Depois deslizou as pernas delicadas na piscina, fechando os olhos como se saboreasse a sensação.
— Vocês clérigas sempre parecem ser tão boas nesse tipo de coisa — murmurou Garota da Guilda com algo semelhante a ressentimento, depois deslizou lentamente para o lago.
Vaqueira, relutante em ser a única restante na borda, juntou sua coragem e então quase entrou na água.
— Eee… Ei…!
Ela sentiu o musgo macio sob seus pés. Pensou que estava prestes a escorregar, mas quase na mesma hora descobriu que segurava seu peso com firmeza. A princípio, a água estava fria, mas logo se acostumou e até achou agradável.
Concluiu, então, que ficaria tudo bem.
Isso a encorajou a submergir até os ombros; a água a sustentou e ela balançou suavemente para a frente e para trás em seu abraço.
— Ahh… — Vaqueira se pegou deixando escapar um som suave e relaxado, seu rosto ficando vermelho. Ela olhou para as outras duas garotas, cujas expressões estavam muito parecidas com a dela. Isso a ajudou a relaxar. — Você está certa, é mais quente do que água de poço — disse. — Gostaria de saber por quê.
— Uma vez ouvi uma história que dizia que há um rio de fogo que flui por baixo da terra — disse Sacerdotisa. Ela inclinou a cabeça. Imagino se é por isso. Talvez Alta Elfa Arqueira ou Anão Xamã pudessem contar a elas.
— Vocês aventureiros são realmente incríveis — disse Vaqueira. — Sempre vão a lugares como este.
— Nem sempre — respondeu Sacerdotisa com um sorriso ambíguo.
Caverna, ruínas, ruínas, ruínas, caverna, caverna, ruínas, caverna…
Quando ela pensou em suas aventuras, percebeu que a maioria delas acontecera em cavernas ou ruínas. E a maioria das ruínas que visitou acabaram queimadas ou explodidas, ou inundadas com gás tóxico…
— Bem, ainda assim, nem sempre…
Ela teria que falar com Matador de Goblins sobre avaliar suas ações com um pouco mais de cuidado.
— Muitas pessoas se tornam aventureiras na esperança de encontrar tesouros escondidos — disse Garota da Guilda. Ela segurou o cabelo com uma das mãos para mantê-lo fora da água enquanto ouvia a conversa das outras garotas. — A confiança concedida a algum invasor de ruínas sem-teto e a um aventureiro estabelecido é muito diferente.
— Ah, sim, isso faz sentido. — Vaqueira acenou vigorosamente com a cabeça, gotas de água voando de seu cabelo curto. — Às vezes, as pessoas param na fazenda pedindo algo para comer, mas sempre fico com medo de viajantes aleatórios.
E hospedagem? Sem chance. Ela acenou com a mão enfaticamente.
— Os porcelanas também podem ser um pouco assustadores. Er, jovens sacerdotisas viajantes nem tanto.
— Eu já sou Aço, de qualquer forma — respondeu Sacerdotisa. A leve sugestão de orgulho em sua voz fez Garota da Guilda sorrir ainda mais.
A ainda jovem (apesar de ter dezesseis anos) colocou a mão no peito modesto, como se a placa de nível aço estivesse pendurada lá mesmo neste momento.
Não fazia muito tempo que havia passado na entrevista de promoção e subido para a oitava classificação.
— Aventureiros… Homens, aventureiros — disse Vaqueira, também olhando para a Sacerdotisa. — Lembro de quantas vezes pensava nos aventureiros quando era criança.
— Você gostava muito deles, não é? — perguntou Garota da Guilda, inclinando a cabeça. Uma gota d’água caiu de uma estalactite, fazendo pequenas ondas ondularem pela superfície do lago.
— Er, quem, eu? N-Não os aventureiros como tais, não — disse Vaqueira, apertando sua mão de uma forma que fez mais ondulações.
— Ahh — disse Garota da Guilda com um aceno de cabeça. — Das princesas, então?
— Não diga isso.
— Ou talvez das noivas dos heróis?
— Não me faça dizer isso!
Vaqueira afundou na água até as bochechas, como se tentasse esconder o rubor em seu rosto. Ela ficou sentada em silêncio, soprando bolhas para a superfície como uma garotinha.
Por um momento, o único som na caverna foi o barulho do rio subterrâneo.
Pense nisso – era realmente tão incomum?
Os meninos sempre queriam ser heróis ou cavaleiros, ou matadores de dragões, ou aventureiros. As meninas também tinham seus sonhos.
Princesas ou donzelas de santuário, lindas noivas. Talvez esperavam que alguma fada pudesse um dia aparecer para levá-las para casa consigo.
Embora, no final, a paixão fosse apenas paixão e sonhos apenas sonhos…
— Mas… — A única palavra de Sacerdotisa foi como uma gota d’água e também ondulou pelo ambiente. — Acho que ser uma noiva seria bom.
— Vou preparar as coisas — disse Matador de Goblins, mal se incomodando em soltar um suspiro. Todas as bagagens foram depositadas em seus respectivos quartos.
— Huh? — exclamou Alta Elfa Arqueira. Ela estava caída entre uma coleção de tecidos, olhando para o nada por lazer. Algumas das peças eram triângulos invertidos, outras pareciam grandes tigelas; ela as observou com uma mistura de oohs e ahhs. — Desculpe, ainda não limpei — disse.
— Disseram-me para não tocá-las.
A observação de Alta Elfa Arqueira foi sem malícia; Matador de Goblins, por sua vez, parecia frio.
Ele obedientemente não tocou nem olhou para as roupas e roupas íntimas das garotas. Em vez disso, transportou o resto da bagagem com seu silêncio usual.
A princípio, Alta Elfa Arqueira, recostada em uma cadeira, declarou que ajudaria – e foi esse o resultado.
— Limpe antes que todos voltem.
— Sim claro, eu sei…
Matador de Goblins nem se incomodou em olhar para ela enquanto falava, fazendo com que Alta Elfa Arqueira fizesse beicinho. Foi ela quem fez a bagunça, e ela sabia disso, então, lentamente, mas com firmeza, recolheu uma calcinha.
— Cara, olha para isso. É enorme. Eu poderia colocar minha cabeça inteira aqui.
— Não me mostre isso. E não espalhe tudo.
— Não se preocupe, estou trabalhando nisso! — insistiu Alta Elfa Arqueira, mas então se levantou levemente.
— O que é?
— O trabalho está me deixando com sede. Pensei que talvez pudéssemos tomar alguma bebida.
— Entendo.
Ele estava apenas comentando por cortesia, mas ela interpretou isso como concordância e foi para a cozinha.
Ela murmurou e revisou o conteúdo das prateleiras (também ocos da árvore).
— Ei, Orcbolg — disse, suas orelhas sacudindo para trás —, quer que eu também faça um pouco de chá para você? Só para experimentar.
— Se você me der, eu tomarei. — Ele pareceu não perceber nada da oferta.
— Hmm — disse Alta Elfa Arqueira novamente, parecendo descontente. Logo, estava se preparando para fazer o chá.
Primeiro, pegou algumas ervas e temperos, que pegou quase ao acaso, e começou a picar tudo com uma grande faca de obsidiana. Examinando as medidas, as colocou em xícaras feitas de nozes vazadas e derramou água sobre elas.
A garrafa era feita de mithril, uma peça única que manteria a água fria quase indefinidamente.
Os anões consideravam o aço como seu servo e o mithril como seu amigo, mas seria errado imaginar que os elfos não conhecessem metalurgia. Afinal, o que vem das dobras da terra também faz parte da natureza. O elfo com o capacete brilhante poderia ter dito: “Gentilmente alteram suas próprias formas para nós.”
Normalmente, levava algum tempo para fazer um chá frio, mas nesta terra levava menos tempo do que na maioria dos lugares. Qualquer elfo, mesmo que não fosse um lançador de feitiços, poderia simplesmente fazer um pedido educado e a natureza se dobraria à sua vontade.
Quando Alta Elfa Arqueira fez alguns círculos preguiçosos no ar com o dedo indicador, a água nos copos já estava tingida de cor.
Ela ofereceu uma das xícaras para Matador de Goblins, que havia se acomodado no chão e desfazia sua própria bagagem.
— Olha, sem promessas sobre o sabor.
— Certo — disse Matador de Goblins, pegando a xícara. No mesmo movimento, tomou tudo pelas ripas de seu visor. — Contanto que não seja veneno, não me importo.
— Poxa, fico lisonjeada.
— Quis dizer apenas o que eu disse — falou Matador de Goblins indiferentemente. — Não tive a intenção de te lisonjear.
Com outro bufo, Alta Elfa Arqueira se sentou na cadeira, deixando suas pernas balançarem. Ela tomou um gole de chá, ignorando a maneira como a almofada de cogumelos se mexeu embaixo dela.
— Ei, isso está muito bom — disse, piscando. Então sorriu com um sorriso felino. — Então, o que você está fazendo, Orcbolg?
Matador de Goblins estava sentado firmemente no chão, fazendo algum tipo de trabalho.
Ele puxou três tiras de couro de vaca e as juntou em um monte, quase como se estivesse fazendo uma corda. Alta Elfa Arqueira desceu da cadeira e olhou por cima do ombro, observando os movimentos complicados de seus dedos. A agitação inquieta era característica dela.
— Lembra do goblin campeão?
— Sim…
Para Matador de Goblins, a pergunta era normal, mas fez com que Alta Elfa Arqueira franzisse a testa profundamente.
Essa não era uma batalha de que ela queria se lembrar. Sua dolorosa derrota no labirinto sob a Cidade da Água permaneceu como uma lembrança desagradável.
— Isso foi há quase um ano, como eu poderia esquecer? Vou precisar de pelo menos alguns séculos para tirar isso da memória.
— Isso é algo que preparei para encontros como aquele, ou com o goblin paladino que enfrentamos.
— Hmm…
Matador de Goblins trabalhava mecanicamente, tecendo as tiras juntas. As três tiras unidas pareciam difíceis de rasgar.
— Poderia chamar isso de algo muito pequeno. É só uma corda.
— Vou prender uma pedra pesada em uma das pontas.
A corda era excepcionalmente longa. Poderia contar com uns três metros completos quando concluída.
Para Alta Elfa Arqueira, no entanto, sentar e tecer tiras de couro silenciosamente não parecia coisa de aventureiro.
— Fico impressionada que você pensaria em fazer algo tão volumoso…
— Não vendem em nenhuma loja.
— Não é bem o que eu quis dizer — suspirou ela, suas palavras parte sérias e parte sarcásticas. Então, soltou um segundo suspiro. — Se fosse eu… — Agarrou uma das tiras que Matador de Goblins tinha em mãos, com algumas joias de estilingue da bagagem de Anão Xamã. — Acho que faria assim!
— O que você tem aí…?
Em vez de responder, Alta Elfa Arqueira colocou o dedo no meio da tira e começou a girá-la. A pedra no final balançou em um amplo arco, voando pelo ar.
— Está ouvindo o barulho que isso faz?
— Sim, o que tem isso?
— É divertido!
— Hrm…
Matador de Goblins virou seu capacete de metal, amarrando uma pedra pesada com segurança na ponta de sua trança de couro.
Ele deslizou o dedo apenas para fora do nó, agarrando a corda; deu um golpe para verificar o peso.
Deve ter gostado da sensação, já que começou a embrulhar a pedra, dando os toques finais no dispositivo.
— Estou pensando em fazer vários. Já ouvi falar desse tipo de coisa.
— Excelente. Então vou querer um!
— Que tal este que acabei de fazer?
— Não! Um diferente!
— Não me importo.
Talvez fosse porque Alta Elfa Arqueira estava absorvida em toda a diversão que estava tendo naquele momento. Ou talvez, tendo voltado para sua própria casa depois de tanto tempo, tivesse baixado a guarda.
Seja qual fosse o motivo, algo que normalmente seria impensável para ela aconteceu.
Ahem.
Não percebeu a pessoa parada na porta até que ouviu a tosse.
— Posso perguntar o que está acontecendo aqui…?
A voz soava musical, mesmo quando irritada. Desnecessário dizer que sua dona tinha orelhas pontudas.
Era uma mulher com olhos dourados e cabelos como os céus espalhados pelas estrelas. Um único olhar para ela deixava clara sua nobreza. Seu corpo pálido, envolto em um vestido de linha prateada, era gracioso e alto.
O busto que empurrava aquela roupa, porém, passava a impressão de abundância.
Às vezes, uma pessoa estava além de qualquer descrição, não por causa de falta de palavras, mas porque superava a imaginação.
A princesa da floresta, com a cabeça enfeitada com uma coroa de flores, tinha uma expressão esguia. Alta Elfa Arqueira quase se levantou em um salto.
— Por que não deveria estar? Ouvi dizer que você veio comemorar comigo, então pensei em dizer olá…
— Err, ha-ha… I-Isso, quero dizer, não é realmente o que parece…
— Que grande quantidade de roupas íntimas obscenas você trouxe.
— Ah, mana, você sabe sobre roupa íntima? — murmurou Alta Elfa Arqueira, suas palavras não passando despercebidas pelos ouvidos afiados de sua irmã elfa.
— E quanto a isso? — perguntou a irmã, provocando um som abafado de Alta Elfa Arqueira.
— Er, uh, essas coisas não são minhas, pertencem às minhas amigas, sabe?
— Então é ainda pior. Revirando os pertences de outras pessoas.
— Awww…
— Por falar nisso, você… — E uma vez que as palavras começaram, saíram em uma torrente, como um poema épico. — Sua pele está em péssimo estado. Seu cabelo está desgrenhado. Você se esqueceu de toda moderação? Está se cuidando direito?
— Sei o quão perigosa é uma aventura, e sei o quão imprudente você pode ser, e você está bem?
— Perguntei se você está evitando missões estranhas, e então você me diz que se arrepende sempre que pega uma missão.
— Afinal, dizem em todo o mundo, até mesmo os demônios ficam atrás dos humanos na criação de planos insidiosos.
— Quantas vezes eu já disse que você tem que ouvir atentamente às pessoas e então pensar com ainda mais cuidado antes de agir?
Por fim, a elfa com a coroa de flores, que dirigira até mesmo seu sermão para a irmã mais nova com a maior eloquência e equilíbrio, se recompôs mais uma vez.
— Fui terrivelmente rude.
— …
Matador de Goblins não falou de imediato. Ele virou seu capacete de aço para a elfa, ficou em silêncio por mais um momento, então finalmente balançou a cabeça e disse:
— Está tudo bem.
A elfa com a coroa de flores, percebendo que a irmã havia mais uma vez começado a organizar assiduamente as calcinhas, soltou um pequeno suspiro.
— E… você — disse ela, semicerrando os olhos e com um sorriso surgindo em suas bochechas e lábios — deve ser Orcbolg.
— Essa garota me chama assim.
Ah, então é você. A elfa bateu palmas.
— Eu sabia que pessoalmente você não seria como é nas músicas.
— Canções são canções — disse Matador de Goblins, balançando a cabeça. — E eu sou eu.
— Bem… — Tee-hee. Sua risada era como um sino tilintando. Parecia muito com a de Alta Elfa Arqueira. — Obrigada por sempre cuidar da minha irmã. Espero que ela não esteja causando muitos problemas.
— Hmm — Matador de Goblins grunhiu, seu olhar movendo-se por trás de seu visor.
As orelhas da Alta Elfa Arqueira caíram.
— Não — disse ele no fim, balançando a cabeça lentamente. — Ela costuma ajudar.
Isso fez com que as orelhas da arqueira se erguessem.
— Se algum dia encontrar outra arqueira ou rastreadora capaz, um batedor ou algo assim, por favor, não hesite em deixar minha irmã de lado.
— A capacidade não é a única…
Mas Matador de Goblins parou no meio de sua frase.
— Hmm? — Alta Elfa Arqueira inclinou a cabeça. Esse comportamento era incomum para ele. — O que há de errado, Orcbolg?
— Hmm. Nada.
Hmmm? Alta Elfa Arqueira se questionou, seguindo seu olhar.
Ela encontrou uma criada – desnecessário dizer, outra elfa – ajoelhada e esperando.
Ela estava meio na sombra e seu cabelo era comprido em apenas um lado da cabeça.
— Ah, ela é… — A princesa elfa com a coroa de flores parou de falar, como se não conseguisse falar.
— Eu sei.
O comentário casual fez com que os ombros da criada tremessem de surpresa.
Matador de Goblins se levantou e caminhou corajosamente até ela.
— Ei, uh, Orcbolg?
Ele ignorou a tentativa de Alta Elfa Arqueira de detê-lo, apenas parando na frente da criada. Então, sem hesitação, ele se ajoelhou no lugar para que ficassem cara a cara.
— Eu os matei.
A criada olhou para ele, seu olhar oscilando. Matador de Goblins acenou com a cabeça e continuou:
— Matei todos eles.
Ao ouvir isso, uma única lágrima rolou do olho esquerdo da mulher e desceu por sua bochecha.
Uma sacudida de seu cabelo revelou o lado direito de seu rosto. O inchaço parecido com uma uva havia agora desaparecido.
Ela mesma já fora aventureira.
Tradução: Nero
Revisão: Kenichi
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