— Aqui! Excelente trabalho!
O som de Garota da Guilda carimbando o papel ecoou pelo lugar. Ela sorriu abertamente e ajeitou o papel, sinalizando o fim da entrevista.
Uff! O pouco peito de Sacerdotisa afundou enquanto ela soltava um suspiro bem merecido.
Sim, ela e Garota da Guilda se conheciam, mas seria quase impossível não ficar nervosa com a entrevista de promoção. Especialmente com Inspetora, a serva do Deus Supremo, usando o milagre Detectar Mentira o tempo todo…
— Bom trabalho — disse Inspetora. — Não se preocupe, você foi bem. Sei que não mentiu a respeito de nada.
— S-Sim, obrigada. Mas ainda assim fez meu coração bater…
— Se não fosse assim, acho que você não teria nem pulso! — respondeu inspetora, afastando a preocupação de Sacerdotisa.
Ao lado dela, Garota da Guilda relaxou seu sorriso sempre rígido e riu.
— Existem duas coisas das quais você deve ter um pouco de medo se quiser sobreviver neste mundo: monstros inimigos e seus chefes.
Era melhor ficar nervosa e então seguir adiante e agir. Aquele que agia de forma precipitada, sem saber com o que estava lidando, não passava de um tolo. Ou seja, como ele disse.
— A única coisa que você precisava fazer era uma atuação solo. Espere um segundo, por favor. — Garota da Guilda tirou uma etiqueta de metal novinha em folha de uma caixa. Ela pegou uma caneta de pena e começou a escrever na parte limpa com letras fluidas.
Nome, idade, classe, habilidades e assim por diante…
Uma exata cópia da Chapa de Aventureiro de Sacerdotisa, a prova de quem ela era.
Um ano.
Fazia um ano desde que partiu naquela primeira missão de goblincídio, se viu em perigo e foi resgatada por aquela pessoa.
Ela tinha feito amigos que amava, lutou com um ogro em algumas ruínas antigas.
Correu por um campo na escuridão da noite para armar uma emboscada para um lorde goblin que tinha aparecido com seu exército.
Nos esgotos abaixo da cidade da água, houve o terrível golpe daquele campeão goblin.
Depois, a batalha com a criatura globo ocular na câmara mais interna, e a revanche com o campeão, na qual um golpe ousado salvou suas vidas.
Ela vestiu as vestes para o festival de outono e dançou em prece aos deuses.
E logo depois, enfrentou um elfo negro em combate.
Com a chegada do inverno, foram para o norte, onde lutaram contra goblins que fizeram uma fortaleza e estavam atacando uma aldeia.
Lá, conheceu Nobre Esgrimista, matou o goblin paladino e passou pelo ano novo com ele.
E então… E então…
— …
Sacerdotisa fechou os olhos, os detalhes de cada memória, cada evento, cada experiência passando por sua mente.
Isso tudo aconteceu depois de sua promoção de Porcelana, o sinal de que era uma aventureira novata, para Obsidiana.
Ainda assim…
— Certo…
Mesmo nesse momento, sendo promovida pela segunda vez, ainda não lhe parecia muito real.
Ela realmente chegou à oitava classificação?
Ela era realmente forte o bastante para isso?
Não diria que isso era um erro, mas temia que suas verdadeiras cores pudessem surgir mais cedo ou mais tarde…
— Você vai conseguir — disse Garota da Guilda, como se pudesse ler os pensamentos de Sacerdotisa. Sacerdotisa percebeu que estava inconscientemente cerrando o punho. Garota da Guilda ainda estava focada na etiqueta, escrevendo rapidamente e de forma experiente. — A avaliação se adequa às habilidades demonstradas. Não que isso seja uma garantia de como as coisas correrão no futuro.
A pena vibrava furiosamente enquanto ela escrevia e então soprava a etiqueta. Por fim, cuidadosamente guardou suas ferramentas e pegou a etiqueta com muito cuidado, usando ambas as mãos.
— Você tem habilidades e as pessoas falam bem de você. Mesmo que seja tudo um grande acaso, isso significaria que ao menos tem sorte, né?
Ela então estendeu a etiqueta de nível: um pequeno pedaço de aço, o oitavo ranque. Estava presa a uma corrente fina que podia ser pendurada no pescoço. Sacerdotisa a recebeu com reverência.
— Acho… que você está certa.
A etiqueta parecia leve até demais.
Sacerdotisa segurou seu cabelo dourado com uma mão enquanto colocava a corrente. Então a enfiou delicadamente sob as vestes e levou a mão ao peito.
— Ainda não sei… Mas vou fazer tudo o que eu puder para descobrir.
— Sim! É esse mesmo o espírito!
Sacerdotisa acenou com a cabeça após o incentivo de Garota da Guilda.
Ela ainda não sabia se tinha mesmo essa habilidade. Mas algumas pessoas confiavam nela.
E, por enquanto, isso seria o suficiente – tinha certeza disso.
Um único passo além da porta da Guilda revelou a luz do sol brilhando através do céu azul, quase ofuscante. A riqueza dos raios de luz mostrava que a primavera estava terminando e o verão de verdade chegando. Sacerdotisa semicerrou os olhos ainda direcionados ao céu brilhante.
Pois bem, o que deveria fazer?
Provavelmente deveria ir ao Templo e fazer um relatório, mas…
Foi então que seus olhos se encontraram com os de uma elfa sentada no meio-fio.
As orelhas da elfa contraíram-se de surpresa; ela pulou do meio-fio para a calçada e se espreguiçou como uma gata.
— Ei, você. Tudo certo? Como foi?
— Bom. Desta vez fui promovida.
Sacerdotisa puxou a corrente em volta de seu pescoço para mostrar a etiqueta do novo nível. Ela cintilou à luz do sol. Alta Elfa Arqueira parecia muito satisfeita.
— Bem, bom pra você. Então, o que, oitavo ranque? Agora você é uma verdadeira sacerdotisa. — Ela pegou a mão de Sacerdotisa e a apertou com vigor, parecendo tão feliz como se tivesse sido ela quem foi promovida.
A cabeça de Sacerdotisa quase girou, mas as orelhas balançantes da elfa a fizeram rir.
— Sim. Mas…
Alta Elfa Arqueira inclinou-se para frente, detectando uma sombra no jeito de Sacerdotisa.
— E aí? Não ficou feliz?
— Ah, não, não é isso… — Sacerdotisa acenou com a mão, afastando a ideia. Não era o caso. — É só que… Os goblins, eu…
Eu os deixei fugir.
Naquela noite, havia agido para salvar os jovens aventureiros do perigo que os cercou.
Tinha sido algo semelhante a uma missão de goblincídio, mas não exatamente igual.
Ela sabia o que viria a seguir. Já havia aprendido isso, viu por si mesma…
— Escuta aqui.
— Eep?!!
Alta Elfa Arqueira interrompeu os pensamentos sombrios de Sacerdotisa ao agarrá-la pelo nariz.
— Você não é o Orcbolg, viu? Então não se preocupe com isso.
— Certo… — Sacerdotisa pressionou a mão em seu nariz agora ardendo, seus olhos lacrimejando por reflexo. Ela se concentrou em Alta Elfa Arqueira.
A elfa bufou e estufou seu peito modesto, depois, declarou com confiança:
— De qualquer forma, ele é meio esquisito!
Um esquisito, digo eu, repetiu ela para si mesma, girando o dedo e formando um círculo no ar.
— Você sabe, por exemplo, por que os goblins não usam fogo? Ele diz que é porque “ainda não descobriram o fogo como um recurso militar”!
E também existiam muitos outros exemplos.
Fogo, gás venenoso. Destruição de ruínas, cavar buracos, inundar lugares. Shh!
Alta Elfa Arqueira estava praticamente lívida. Honestamente! Tenho certeza, Orcbolg não bate bem da cabeça!
Enfim…
— Você não pode se comparar a alguém que pensa o tempo todo nisso — disse ela. — Todo mundo pensa coisas diferentes, de formas diferentes. É isso que torna o mundo um lugar interessante.
Você é você, ele é ele. É por isso que podemos nos aventurar.
Aos olhos de Alta Elfa Arqueira, o mundo era extremamente simples.
Sacerdotisa ficou boquiaberta com a arqueira. Uma brisa suave passou pelas orelhas compridas da elfa, que balançaram um pouco.
Entendo…
Ao longo do último ano, Sacerdotisa tentou acompanhar Matador de Goblins e os outros à sua própria maneira. E, agora, foi promovida.
Não por ter matado os goblins. Foi por ter conseguido ajudar os aventureiros a escapar.
Era isso que as pessoas apreciavam e valorizavam.
Bem, isso serve para mim.
Ela sentiu algo em seu coração se encaixando.
Tenho certeza de que vou continuar trabalhando com ele.
E está tudo bem.
Uma rajada de vento bateu em seu cabelo, que segurou com uma das mãos.
Algo nessa visão levou Alta Elfa Arqueira a exclamar: “Certo!” e acenar bruscamente com a cabeça.
— Isso exige uma celebração! Deixe-me te pagar um almoço. Do que você gosta?
— Ah, uh, tem certeza? Hm, bem, então…
O que deveria fazer? O que deveria escolher? Essa decisão, por si só, era o suficiente para fazer seu coração disparar.
Talvez… já que Alta Elfa Arqueira estava oferecendo… talvez pudesse escolher algo um pouco chique. Os deuses não se importariam, não é?
— Ei, e quanto a Orcbolg?
— Ah, é mesmo — disse Sacerdotisa. Seu sorriso, como uma flor desabrochando, transmitiu algo que os outros não entenderiam. — Ele já me pagou um no ano passado… Então acho que hoje ele não vai.
Na entrada da cidade – do lado de fora do portão próximo à Guilda, no final da rua, um par improvável caminhava sem propósito.
Seu capacete de aço barato e sua armadura de couro encardida.
Matador de Goblins.
O outro era um garoto ruivo, vestindo um robe e carregando um cajado.
O garoto estava com a bagagem jogada sobre o ombro; estava claro que se preparou para viajar.
— Acho que vou ver um pouco mais do mundo, desenvolver as minhas habilidades.
— Entendo — respondeu Matador de Goblins, balançando um pouco a cabeça. — Você não vai voltar para a Academia dos Feiticeiros?
— Er… Não… Quero me vingar dos bastardos que zombaram da minha irmã, quero mesmo. Mas… — O garoto ruivo coçou a bochecha suavemente, então encolheu os ombros. Seus ombros pareciam leves, como se estivessem livres de algum fardo. — Meio que acho que continuarão tirando sarro dela, não importa o que eu faça. Então… que seja.
— …
— Deixe que riam. Tanto quanto puderem, se assim quiserem.
— De fato.
Matador de Goblins moveu seu capacete sem emoção. O garoto parou e olhou para ele.
O capacete estava imundo, e isso tornava impossível dizer a expressão que estava no rosto lá dentro.
Este homem era meio perturbador, patético, totalmente obcecado e não matava nada além de goblins. Dificilmente pareceria qualificado como um aventureiro de verdade.
— Olha, ainda não gosto muito de você.
— Entendo.
Mesmo quando confrontado de forma tão direta, sua resposta permanecia desapaixonada, e o garoto sorriu, apesar de tudo. As pessoas podiam ser teimosas, ficar aborrecidas ou agir como se fossem importantes. Mas este homem nunca ficava com raiva.
Então, o que isso fazia do garoto ruivo? Uma criança fazendo birra para um adulto?
— Mas também tenho pensado em muitas outras coisas.
Como o que vem depois disso.
Como o que veio antes disso.
Sobre minha irmã mais velha.
Sobre todos vocês, e toda a ajuda que me deram.
Minhas próprias falhas.
Meus próprios sucessos.
Além de… o que eu quero ser.
— Eu não consigo fazer igual a você, então vou fazer outra coisa. Eu…
Sim, eu.
O garoto respirou fundo, estufou o peito e anunciou com orgulho:
— Vou me tornar um Matador de Dragões!
Seu comentário teria feito até uma criança rir alto. Era um sonho barato, um bem comum. O tipo de fantasia mundana com que todos, quer pensassem sério em virar aventureiro ou não, já haviam se entretido uma e outra vez. Caçar dragões.
Matar o wyrm mais forte da terra.
Mas Matador de Goblins, é claro, balançou a cabeça e respondeu:
— Entendo.
— Então eu vou com você! — Uma voz alegre irrompeu de perto. Alguém pulou para o lado deles, seus movimentos leves e fluidos.
Estava usando uma armadura leve que permitia uma boa mobilidade, junto com uma espada e um escudo. Uma garota rhea, pronta para viajar.
A chegada inesperada era uma especialidade dela e, de fato, o garoto ruivo ficou observando, boquiaberto com sua aparição repentina.
— Q-Quem disse que você poderia vir comigo?!
— Um lançador de feitiços Porcelana sozinho? Você não iria durar nem cinco minutos!
— Disse outra guerreira Porcelana… A garota guerreira Porcelana.
— Exatamente. Lá fora é perigoso!
— Eu já falei, vou viajar sozinho!
— Que sorte! Então eu também.
Quando ele tocou nesse ponto, ela rebateu. Para cada vez que ela falava, ele apresentava uma observação diferente. Mas rara é a pessoa que consegue ser mais irritante que um rhea.
— Argh! Cara, é por isso que odeio rheas… — O garoto puxou o próprio cabelo em frustração.
Foi então que aconteceu algo que fez os dois pararem de andar.
Ele e ela olharam para o terceiro membro do grupo, pareciam incapazes de acreditar no que estava acontecendo.
Foi muito fraco e muito leve, mas tinham certeza de que tinham ouvido…
— …
O mais suave som abafado de uma risada.
Foi um pouco rangida, parecendo uma porta velha que não era aberta há anos.
Mas Matador de Goblins estava rindo.
Ele estava realmente rindo alto.
— Se encontrarem um rhea que atenda por “Assaltante”, mencionem meu nome. — Se aquele velho miserável ao menos lembrar do garoto que ensinou… — Ele pode ajudar um pouco.
Isso fez com que o garoto voltasse a coçar a bochecha.
— Mencionarei, caso me lembre. — Ele riu; sua expressão igual uma espada afiada cuidadosamente mantida em sua bainha.
Uff. Certo, tudo bem. Uma companheira de estrada e compaixão pelo mundo, como dizem. O garoto acenou com a cabeça para a garota rhea.
— Tá bom, então vamos… Juntos.
— Certo! — A garota acenou com a cabeça, radiante. Seu rosto estava brilhante, uma flor voltada para o sol. — Até mais, Matador de Goblins!
— Sim.
O garoto e a garota – não, os aventureiros – acenaram enquanto se afastavam alegremente.
Enquanto desciam a estrada, com a bagagem nas costas, se acotovelavam, riam e conversavam.
Isso não era, suspeitou Matador de Goblins, exatamente por serem amigos.
Tinha a ver com o que estava começando. Amizade ou confiança, ou talvez outra coisa. Para melhor ou para pior.
Matador de Goblins não sabia se suas palavras seriam de ajuda para os dois. Ele não tinha certeza. Afinal, conhecia muito bem aquele velho e mal-humorado rhea.
Mas não havia muito em que ajudar em uma jornada. Era assim que as coisas eram.
Matador de Goblins semicerrou os olhos por baixo do capacete, depois girou lentamente nos calcanhares antes de sair em seu ritmo ousado de sempre.
Isso não mudava o que faria a seguir.
No próximo dia, provavelmente, mataria goblins.
E no próximo também. E inclusive no outro.
Todos os dias.
Seu descanso, seu treinamento, suas compras de equipamento, tudo era a serviço de matar goblins.
Por quê? Ele era Matador de Goblins.
— Tudo pronto?
Ele parou pela estrada, perto da bifurcação que levava à fazenda.
Lá estava sua velha amiga, descansando entre as sombras salpicadas de um bosque de jovens árvores.
— Sim — respondeu ele, e ela saltou da raiz na qual descansava para ficar ao seu lado.
Vamos para casa juntos. Não precisava dizer isso para que os dois se entendessem.
Ela partiu avidamente, e ele a seguiu em um ritmo mais moderado.
Com cuidado para não ultrapassá-la nem ficar para trás.
— Parece que vão fazer uma jornada juntos.
— Ah, é?
— Sim.
— Ouvi dizer que o lago secou…
— Sim — respondeu ele. Então pensou por um momento antes de finalmente adicionar: — Sinto muito…
— Mm…
Foi até esse ponto que a discussão sobre o incidente chegou.
Ela não disse nada, nem ele.
Nada sobre o fato de os campos de treinamento terem sido construídos sobre os ossos de sua aldeia, nem sobre a área estar ficando muito animada.
Nenhuma palavra sobre como ele aniquilou os goblins que atacaram aqueles campos de treinamento.
Nem sobre como o solo agora estava macio, depois de esvaziar um lago inteiro em um túnel abaixo dele.
Nem sobre como agora seria difícil construir por perto daquele lago.
Não mencionaram nada – sequer uma palavra.
O céu estava azul, as folhas das árvores explodindo em um verde brilhante. O vento soprava na grama e o sol estava quente o suficiente para fazê-los suar.
Essa estrada voltava para a cidade, mas pegaram a bifurcação que os levaria à fazenda.
Era uma distância curta demais para conversar sobre tudo o que pensavam, mas longa demais para que seus corações não se ouvissem.
— Ei… — disse ela de repente, batendo os pés na frente de Matador de Goblins. Suas mãos estavam juntas em suas costas, e ela se virou. — Você parece meio… feliz.
— Hrm… — grunhiu ele do fundo da garganta. Não tinha pensado nisso. — Pareço?
— Dá para notar. É melhor você acreditar.
— Entendo…
Ela riu triunfantemente e estufou seu generoso peito.
— Eu te entendo. Sempre entendo.
Ela parecia bastante orgulhosa. Mas também parecia estar se divertindo, como sempre faziam nos dias em que corriam juntos pelos campos abertos.
— Aconteceu algo de bom? — perguntou.
— Sim… — respondeu Matador de Goblins, balançando a cabeça. Ele então olhou para trás.
A estrada se estendia continuamente sob o céu azul e, bem longe, só conseguia distinguir duas silhuetas, diminuindo conforme se distanciavam.
Algum dia – talvez no dia seguinte, no próximo ano, na próxima década ou século – falariam de um feiticeiro ruivo destruidor de dragões.
Os feitos daqueles dois matadores de dragões podiam tornar-se lendas do amanhã.
Era tão fácil chamar isso de impossível, um sonho infantil.
Mas, e se?
Se, algum dia, realmente conseguissem, então seria…
— Algo realmente muito bom.
— Ah, é? — murmurou Vaqueira, sorrindo, e então os dois começaram a caminhar, lado a lado, ao longo da estrada para casa.
Tradução: Taipan
Revisão: Milady
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