Matador de Goblins

Matador de Goblins – Vol. 06 – Cap. 04.2 – Os Homens Sem Nomes

O céu azul claro parecia não ter fim.

O garoto estava jogado na grama, ofegante; podia sentir a laminazinhas verdes pressionando suas costas e bochechas banhadas de suor.

Ele deitou de costas, abrindo bem os braços e pernas, injetando oxigênio em seus pulmões. Era a falta de oxigênio que lhe causava falta de ar. Se respirasse, o obteria. E era por isso que sua respiração estava irregular.

A brisa do início do verão soprava suavemente por seu rosto enquanto um pensamento circulava em sua mente: ele com certeza não era patético.

Os feitiços esgotavam a força do usuário e as aventuras costumavam incluir muitas marchas por campos e montanhas.

Por quê? Bem, os cavalos eram caros. E eles precisavam de comida, de estábulos.

Precisavam de ferraduras e equipamentos.

Se fosse cavalgar apenas de cidade a cidade, de guarnição a guarnição, isso talvez não importaria tanto. Mas as aventuras costumavam levar as pessoas a labirintos subterrâneos e remotos, ou a terras sobrenaturais ainda não pisadas pelo homem.

Já seria difícil para um cavalo ou uma carruagem própria e, de certa forma, para um alugado seria ainda pior. Bravos aventureiros com muita experiência diziam que a aventura era um ofício ambulante, e essa era uma verdade absoluta. Um mago, portanto, precisava de tanto vigor quanto qualquer guerreiro. Ele já sabia disso.

Sim, claro que sabia – e ainda assim… E ainda assim…

— Isso simplesmente não funciona…

— T-Tãããão cansada…

Sim, seu oponente havia se contido. Mas havia clara diferença entre um Prata e um Porcelana. Entre a décima classificação e a terceira.

A segunda voz, juntando-se à reclamação do garoto, era de Lutadora Rhea, jogada ao seu lado, também na grama. Ela estava acabada, tendo, até pouco antes, inclusive seus ossos surrados por Cavaleira. Havia descartado a sua armadura, escudo e espada, talvez incapaz de suportar o calor, e estava agora deitada de bruços na grama. Seu peito (não tão grande, mas enorme para uma rhea) arfava para cima e para baixo.

O garoto olhou para ela, mas quando avistou sua camisa banhada de suor, obrigou-se a olhar para o céu. Sentiu um pouco de vergonha, parecia até que havia feito algo errado.

Sua cabeça latejava com o calor e com o ritmo de sua respiração, mas ele conseguia movê-la um pouco. Quando ela terminasse, seria a vez dele com Cavaleira.

— E-então… Você… pegou o jeito…?

— Sei lá…

Em outras palavras, não tinha sido nada mais do que uma sessão de bate e derruba.

Garoto Feiticeiro fez uma careta e soltou um gemido, mas Cavaleira não parecia pensar que estava sendo especialmente má com os jovens aventureiros. Poderia, no mínimo, ser considerado um treinamento para manter a defesa alta, mesmo quando confrontados por um oponente esmagadoramente forte – então, seria uma partida justa.

Lanceiro sem dúvida sentiria o mesmo caso alguém perguntasse a sua opinião. Afinal de contas, força e resistência eram ainda mais importantes do que raciocínio rápido. Aventureiros que caçavam dragões e ogros o tempo todo naturalmente estariam à frente de um par de Porcelanas.

Então, sim, os mentores se contiveram. Mas…

— Eles não estão exagerando com isso…? — disse a garota rhea.

— Não mesmo.

A uma curta distância, Guerreiro Novato descansou a cabeça nos joelhos de Clériga Aprendiz. Pareciam todos completamente exaustos. Druidesa talvez tivesse ido com Garoto Batedor, já que não a viam em lugar algum.

Lutadora Rhea resmungou que ela também deveria estar praticando com a funda, mas o garoto feiticeiro estalou a língua.

— Não há nada para se aprender com um cara daquele.

— Acha mesmo? Sabe, ele é um Prata.

— Mas nunca luta com nada além de goblins. E é obcecado e teimoso, e ninguém nunca sabe no que está pensando — acrescentou o garoto em um murmúrio emburrado. — Goblins? Um aventureiro deve ser capaz de matar um goblin com um único golpe.

— Nem mesmo eu perderia uma luta cara a cara contra um goblin — concordou a rhea.

— Não é? “Matador de Goblins” é o meu saco!

— O chamam assim porque ele mata goblins, não é? — Essa refutação não era de Lutadora Rhea, e sim de Clériga Aprendiz. — Olha, não estou dizendo que não tenho minhas dúvidas sobre ele. — Ela passou a mão pelo cabelo de Guerreiro Novato enquanto falava, e ele, em resposta, soltou murmúrios alegres. — Mas não acho que alguém que nunca fez nada deve sair criticando alguém que realmente faz algo por aí.

— …

— Ouvi dizer que você não mata nem mesmo goblins.

— E você podia calar a boca! — O garoto insistiu na questão. — Ouvi dizer que você nunca caçou nada além de ratos gigantes.

— Bem… isso é tudo que podemos fazer por enquanto — disse Guerreiro Novato, quase gemendo. Ao contrário de Lutadora Rhea, ele ainda usava sua armadura, espada e clava. Apenas afrouxou os fechos de seu equipamento, buscando permitir que seu corpo relaxasse.

— Finalmente chegamos ao ponto em que entendemos como atacar e se defender contra os ratos gigantes. Mas se apareceram três deles ao mesmo tempo, estamos ferrados.

— Mas os ratos são venenosos, certo? — disse a garota rhea. — Não é perigoso ficar o tempo todo lutando contra eles?

— Bem, é por isso que os antídotos e poções continuam esvaziando as nossas carteiras…

— Da próxima vez que o meu nível de clériga subir, planejo pedir o milagre de Cura à divindade.

Então, ela disse, os dois poderiam economizar um pouco de dinheiro e obter equipamentos melhores. Troque sua espada por uma lâmina maior, consiga, talvez, uma cota de malha para melhorar a proteção. Era difícil ver com capacetes, eles talvez pudessem ao menos obter um gorro resistente a algum tipo de…

— Pfft… — O garoto parecia não achar nada disso nem remotamente interessante. Ele estalou a língua, desdenhoso, e recebeu o olhar de Lutadora Rhea. — Tanto faz — murmurou, desviando o olhar para que ela não pudesse ver os seus olhos.

— Olá a todos! Que tal um pouco de água com limão? — Sacerdotisa apareceu, subindo a colina, revelando um enorme sorriso. Ela estava carregando uma grande cesta, repleta de garrafinhas e pacotes de comida. — Também tenho alguns lanches…

Ela não foi recebida com muito entusiasmo. Talvez não houvesse ninguém com vontade de comer depois de correr ou balançar a arma por todo canto. Guerreiro Novato só resmungou um “Urrrrgh” e Lutadora Rhea disse:

— Acho que se eu comer vou acabar vomitando tudo…

Clériga Aprendiz só balançou a cabeça, em silêncio, talvez não querendo ser a única que comeria.

— Er, mas… Se vocês não comerem, não vão conseguir continuar de tarde — disse Sacerdotisa, franzindo a testa. Ela obviamente, porém, não poderia forçá-los a aceitar a comida.

Garoto Feiticeiro com certeza não tinha qualquer vontade de ajudar Sacerdotisa, que ficou ali, sem saber o que fazer, mas, ainda assim, levantou a mão e disse:

— Eu vou comer.

— O quê, sério? — perguntou Lutadora Rhea.

— Sim — respondeu o garoto ruivo, cambaleando enquanto se levantava da grama. — Uma vez aprendi que… se não comer depois do treino… pode nunca ganhar músculos.

— Merda, isso é sério? Então é melhor eu comer.

— Certo… Eu também…

— Então acho que eu também vou querer um pouco. Obrigada.

O almoço consistia de um sanduíche simples: bacon, presunto, vegetais e um pouco de queijo, tudo entre dois pedaços de pão. Mesmo assim, o sabor salgado era muito agradável aos seus corpos suados e debilitados.

No início, o grupo pretendia beber alguma coisa enquanto comia, mas logo estavam vorazmente devorando as provisões.

Ela entende mesmo, não é?, percebeu Sacerdotisa, pensando com alguma admiração.

Aquela garota da fazenda ajudava Matador de Goblins há anos. Ela sabia exatamente do que os aventureiros precisariam após uma dura manhã de treino.

O que precisavam…

“Minha irmã era incrível! Se aqueles goblins não tivessem usado veneno, ela teria os arrasado!”

— Certo — disse calmamente a Sacerdotisa, fortalecendo a sua determinação. Então sentou-se ao lado do garoto.

— Como vão as coisas? Digo… como você está se sentindo?

Ela estava perguntando ao mesmo tempo a todos e a ele.

— Tãããão cansada! — respondeu Lutadora Rhea na mesma hora.

— Sim! — acrescentou Guerreiro Novato, audivelmente exausto.

— Acho que estou conseguindo — disse Clériga Aprendiz com um toque de orgulho.

— …

O garoto ruivo, entretanto, não disse nada; só bufou.

— Hm… — disse Sacerdotisa.

Ele me ignorou.

Ela franziu a sobrancelha de um jeito estranho, então decidiu mudar de assunto. Em vez de ficar paralisada, esperando por alguma inspiração, era melhor agir logo. Isso era algo que havia aprendido com Matador de Goblins.

— Ei — disse Sacerdotisa, fixando-se em Lutadora Rhea. — Não estou vendo o resto do seu grupo…

— Ah, eles. Nosso líder era o segundo ou terceiro filho de alguma casa nobre de algum lugar — disse Lutadora Rhea, dando uma enorme mordida em seu sanduíche e mastigando enquanto fazia barulho. — Mas o irmão mais velho dele foi assassinado, então ficaram sem nenhum herdeiro, e a família quis o nosso líder de volta. E foi assim que o nosso grupo acabou.

— Ah…

Bem, essas coisas de fato aconteciam. O segundo ou o terceiro filho – qualquer um, exceto o filho mais velho, na verdade – poderiam se ver em uma posição socialmente desagradável. Se quisessem qualquer papel além de ficar na espera para o caso de acontecer algo com o mais velho, tinham que sair e conseguir tudo por si mesmos. Poderiam conseguir que seus pais lhes concedesse um pedaço de terra, mas, caso contrário, estabelecer-se por meio de atos marciais seria uma opção ou, talvez, casar-se com outra casa…

As famílias de cavaleiros eram especialmente severas com isso. A cavalaria era, em geral, um título de geração única. Os pais não podiam repassá-lo aos filhos. Um filho mais velho poderia ter oportunidades de servir e treinar, uma chance de fazer um nome, mas os que chegavam após ele provavelmente não teriam tanta sorte.

Como consequência, um bom número de aventureiros era advindo de famílias nessa posição. Neste lugar não havia distinção entre homens e mulheres. Segundas e terceiras filhas de casas nobres eram cobres às dezenas entre os aventureiros.

E a taxa de sobrevivência desses autoproclamados cavaleiros errantes era notavelmente alta. Tinham equipamento, tinham conhecimento e, às vezes, eram versados inclusive em esgrima, o que contribuía para a sua longevidade.

Mas, às vezes, acontecia algo ao filho mais velho, e então esses aventureiros eram chamados de volta às famílias que haviam deixado. Para o líder do grupo em questão… Bem, o caminho para se tornar o patriarca da família foi aberto a ele, e nem mesmo havia se ferido nesse ínterim, então podia se considerar um grande sortudo.

Quer a pessoa tivesse conexões familiares ou não, equipamento de qualidade, conhecimento, experiência ou habilidades, a inevitável morte estava sempre à espreita nos bastidores.

— Acho que não vai ser exatamente fácil para ele. — Os nobres têm seus próprios problemas e tudo mais, pensou Lutadora Rhea consigo mesma. Ela falou com tanto conhecimento que foi até cômico, e Sacerdotisa não pôde deixar de rir.

E estava, ao mesmo tempo, um pouco preocupada. Isso significava que a jovem iria trilhar caminhos sinuosos sozinha. Como se lembrava, rheas atingiam a idade adulta por volta dos trinta, então, estritamente falando, Lutadora Rhea podia ser mais velha do que Sacerdotisa.

— Estar sozinha não é difícil? — perguntou.

— Não é fácil, mas, sabe… eu tenho os meus sonhos! — respondeu Lutadora Rhea, estufando o peito com orgulho. — Eu vou ser grande! Tão grande, mas tão grande, que ninguém vai se importar comigo sendo pequena!

— Cara, eu ouvi isso — disse Guerreiro Novato, empurrando o último pedaço de seu sanduíche boca adentro. — Quando eu disse que me tornaria o cara mais forte do mundo, riram de mim. Disseram que eu era cru demais para isso!

— Sim, isso aí! — disse a garota rhea, batendo palmas.

— É claro que riram — disse Clériga Aprendiz. — Se você for o mais forte, pense no quão crus os outros vão parecer! — Ela sorriu com uma pitada de orgulho; era vê-lo animado assim que a deixava mais orgulhosa do que qualquer um. — Heh heh! Aposto que agora você está feliz por ter decidido vir treinar comigo!

— Estou feliz por não ter deixado você sozinha. Isso teria sido perigoso.

— Sinto muito, quem não deixou quem?

— Guh?

— O quê, não quer admitir?

E continuaram discutindo.

Sacerdotisa semicerrou os olhos, alegre; sentia como se estivesse vendo algo rejubilante. As duas crianças discutindo lembravam dos membros de seu próprio grupo.

— Que bons amigos que vocês são — disse ela.

Com certeza não! Isso era algo que dificilmente poderiam dizer em resposta.

Os dois se entreolharam; cada um murmurando algo e depois calaram a boca.

A conversa foi interrompida ali.

Uma rajada de vento soprou as bochechas que ficaram vermelhas com o esforço.

— Simplesmente não entendo… — resmungou o garoto. — Mas, de qualquer forma, tenho que me concentrar em matar alguns goblins, e matar eles direito. A minha prioridade é essa.

Isso vai dar uma lição nos idiotas que riram da minha irmã mais velha.

Sacerdotisa não tinha certeza do que dizer dessa exibição de acrimônia. Ela era uma aventureira há menos de um ano. Mal tinha experiência suficiente para oferecer conselhos não solicitados. Especialmente, sentia, ao se tratar dos sentimentos desse jovem.

Foi por isso que…

— Eu sei… — Foi por isso que mordeu o lábio enquanto falava. — Uma vez conheci uma maga.

Sua garganta travou e sua voz tremeu. Ela tinha que se controlar.

— Ela disse que… um dia queria lutar contra um dragão.

— Um dragão…?

Dragões – os de verdade – eram inimigos mortalmente aterrorizantes. Não eram como as criaturas que às vezes se escondiam em campos e montanhas. Transbordavam poder. Possuíam força e vigor, inteligência e poder mágico, autoridade e riqueza.

Era exatamente por isso que os matadores de dragões eram tão louvados e admirados.

— Isso… Isso pode muito bem ser um sonho. É algo impossível.

— É claro que era um sonho — disse Sacerdotisa com um sorriso, sem qualquer irritação na voz. — Não precisa ser nada mais do que isso.

Sim; sim, ela tinha certeza disso.

Daquela vez, no momento em que visitaram aquela primeira caverna, continuava lá.

Só porque o grupo foi instantaneamente destruído…

Não significa que o valor de todos apenas desapareceu…

Neste momento, Sacerdotisa achava que podia entender isso, ou pelo menos um pouco.

Essa era uma coisa preciosa – não algo para se zombar ou ridicularizar.

Não importa quão irrealista, não importa quão inalcançável, não importa a probabilidade de falhar.

Sonhos eram sonhos.

Não era questão de poderem ser realizados.

Definitivamente não era algo para ser pisoteado por goblins.

— …

O garoto descobriu que não havia nada mais que pudesse dizer. Ou talvez pretendesse dizer algo, mas antes que pudesse voltar a abrir a boca:

— Olá, meus novatinhos lindos! Parece que vocês estão trabalhando duro!

Uma voz alta e clara, agradável ao ouvido, soou pela planície relvada.

Olharam em direção à cidade para se deparar com três figuras incomuns, mas familiares, andando em direção a eles.

— À tarde, sua elfa favorita irá levá-los em um passeio por algumas cavernas!

— E quem é a elfa favorita de seja lá quem for, Orelhas Compridas? — Ao lado da patrulheira, Anão Xamã deu-lhe uma cotovelada dolorida nas costelas. — Sei que é nosso dia de folga, mas sei que você dormiu quase até o meio-dia.

— Sabe como eles chamam o horário antes do meio-dia? Manhã. Pelo menos entre os elfos.

— Garanto que isso não é verdade.

A brincadeira amigável continuou enquanto eles se aproximavam. Sacerdotisa olhou para Guerreiro Novato e Clériga Aprendiz como se dissesse: Viram? Nenhum deles cruzou o olhar com o seu. Mas que seja.

— Cavernas? Isso significa… goblins? — perguntou Sacerdotisa.

— Ah, por favor. Você está tentando soar como Orcbolg? — Alta Elfa Arqueira acenou com a mão, parecia até que estava enxotando um inseto. — Estou falando sobre uma toca de urso… bem, uma antiga toca de urso. A temporada de hibernação acabou e ele sai na primavera, então deve ser uma boa forma de se acostumar com a espeluncologia.

Sacerdotisa acenou com a cabeça, compreendendo. Ao contrário dos esgotos ou campos, existia um truque especial para se mover e usar armas em cavernas. Se as crianças pudessem praticar enquanto faziam as coisas em uma caverna sem monstros, isso com certeza iria beneficiá-las.

— Er, digamos que ainda não almoçamos — disse Lagarto Sacerdote, juntando as mãos em um gesto estranho. Sua respiração saiu por suas narinas situadas acima de suas enormes mandíbulas. — E parece que você preparou as refeições. Com sua indulgência, será que podemos participar…?

— Ah, claro. São sanduíches — disse Sacerdotisa. Ela vasculhou sua cesta e pegou vários almoços embrulhados. — Eles são de presunto e bacon, vegetais… Ah, e queijo.

— Ah! Um verdadeiro presente celestial! Néctar! Que coisa linda e maravilhosa é essa!

— Se quiser, tem alguns só de pepino e queijo. E também tem vinho.

— Muito bom!

— Ho ho ho! Você não é das pensativas. Obrigado, não irei negar!

Sacerdotisa largou a cesta e seus três amigos mergulharam para pegá-la, cada um mais ansioso que o outro para ser o primeiro a pegar a comida. Ela mostrou um sorriso irônico diante da visão. Mesmo enquanto os observava, a brisa do início do verão voltou a soprar.

Sacerdotisa então agarrou seu chapéu para que não voasse, fechando os olhos para apreciar os duendes do vento enquanto roçavam suas bochechas.

— Ah, e quanto a Matador de Goblins…?

Ele vai almoçar?

Antes que pudesse terminar a pergunta, Sacerdotisa olhou ao redor: não o viu em lugar algum.

Hein?

Então o avistou – à distância, conversando com outros dois aventureiros, Lanceiro e Guerreiro de Armadura Pesada.

— Hrm — suspirou, quase como se estivesse o imitando. Ela estava um pouco solitária; mas também um pouco feliz. — Heh heh…

Sim, não havia dúvida: isso era algo bom.

 


 

Tradução: Taipan

 

Revisão: Taipan

 


 

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