A lâmina medíocre cortou o miasma com um vuum, e um rato gigante gordo e roliço veio voando para cima deles.
— Uoepa!
Seus dentes frontais largos e sujos eram afiados, e seu hálito fedorento invocava imagens da morte prematura dos aventureiros.
Pressionado, o rapaz cambaleou para trás, batendo na criatura com seu escudo redondo bem usado.
— GYURI?!
O rato caiu no chão dando um grito, mas se levantou rapidamente de novo. Sem danos.
Guerreiro Novato sacudiu o braço esquerdo que ficou dormente com o impacto, apesar do escudo, e tentou recuperar o equilíbrio.
— Qual é? Por que não revida?
— Meu braço todo está doendo!
Atrás dele, Sacerdotisa Aprendiz o admoestou com sua voz nasalada e estridente. Ela segurava uma combinação de espada-e-balança em uma das mãos e um lampião na outra, enquanto fechava a cara.
O esgoto tinha a um fedor asqueroso que chegava a dar ânsia. Mesmo manter o nariz tampado não ajudava.
O chão escorregadio. A água residual correndo nas proximidades. Os ratos gigantes que com uma mordida causava muito mais do que uma simples dor. Os vermes que se contorciam por toda parte.
Tudo isso não era diferente do normal. Mas ainda assim deixava Guerreiro Novato à beira das lágrimas.
Um dia aqui embaixo, uma peça de ouro no bolso, dizem eles.
Assim era se atingisse sua cota. E era uma importante fonte de receita para sustento.
Todavia, os aventureiros não deviam lidar pelo menos com goblins ou algo assim…?
— Cuidado, tonto, aí vem ele!
— …?!
O grito de sua amiga trouxe sua atenção de volta, e ele deu um bom impulso com a espada sem sequer olhar para o alvo.
— GYAARU?!?!
Ele perfurou pelo, carne e coração. A sensação foi desagradável.
Seguiu-se um jato de líquido quente que respingou em todo o rosto do rapaz.
Ele se apoiou no pedaço moribundo de carne e gritou:
— H-hrgg…?!
Quando ele o empurrou de sua espada, o rato caiu no chão ainda se contorcendo.
A poça negra de sangue aos seus pés escorreu por todo o chão, ensopando suas botas.
— Ei, você está bem? Ele te mordeu?
— N-não, estou bem.
— …………Está bem.
Sacerdotisa Aprendiz deu o seu melhor para mostrar indiferença, ainda assim, ela correu até Guerreiro Novato. Sem se importar com seu manto branco, ela limpou o sangue em sua bochecha e alguns espalhado em seus dedos.
— Não entrou em seus olhos, entrou? E na boca?
— Ugh. Um pouco.
— O que estava fazendo? Caramba.
Com um resmungo exasperado, ela pegou um antídoto da bolsa de itens que carregava.
Guerreiro Novato estava cuspindo sangue e lavando a boca com o cantil. Ele bebeu gratamente o antídoto amargo.
Ambos ainda eram ranques Porcelana. Para eles, o milagre Cura para curar veneno não passava de um sonho como uma armadura de placas completa ou um conjunto de malha.
Mesmo assim, eles não podiam ser subestimados, como atesta o antigo monstro, agora uma massa inerte no chão.
O rato estava ocupado com algo: um cadáver de trapos. As cavidades oculares vazias e as maçãs do rosto arruinadas da figura sugeriam um mendigo, mas em volta da garganta roída estava uma insígnia.
Sacerdotisa Aprendiz pegou a insígnia de cor porcelana, enrolou cuidadosamente em um lenço e colocou em sua bolsa.
A pobre garota — eles souberam que era uma garota pela identificação da insígnia — não usou nenhuma armadura. Ela havia adentrado os esgotos com nada além de suas roupas e um bastão, e os ratos, muito provavelmente, a comeram.
— …Ugh — disse Guerreiro Novato. — Eles voltaram.
— Não fique tão triste. Esse é o nosso trabalho, não é?
Talvez tenha sido a morte de seus parentes que o atraiu, ou simplesmente o cheiro de sangue, mas outro rato apareceu das profundezas do esgoto.
A criatura era maior que um bebê e sua sombra tremulava na luz do lampião.
— Precisamos da orelha para provar que o matamos — disse Sacerdotisa Aprendiz. — Depressa, corte antes que seja devorado!
— A orelha? Eu?
— Só faça!
— Você poderia agir um pouco mais preocupada comigo, sabe…
Mesmo enquanto murmurava, o garoto pegou o cabo de sua espada, ainda presa na carcaça do rato, e lhe deu um puxão.
— …Hã?
Não saía.
Por mais que ele puxasse a espada alojada firmemente na carne, ela se recusava a ceder.
Ele se apoiou para se esforçar contra o corpo — agora estranhamente macio após sua morte violenta — mas sem sucesso.
E enquanto ele ficava lá se esforçando, um dos ratos vivos, com os olhos brilhando intensamente, estava se aproximando cada vez mais.
— N-não…! — sussurrou ele. — E-espere um pouco…!
— Lá vem ele! Faça alguma coisa, imbecil, está se aproximando!
— U-uoepa!
Foi coisa de um instante.
Guerreiro Novato tombou para trás para evitar as mandíbulas do rato, caindo em uma poça de resíduos. A comida estragada ou seja lá o que fosse o cobriu, mas era melhor do que ser mordido e arriscar uma infecção. Um acerto crítico daqueles dentes e sua garganta poderia ser arrancada.
— GURUUURRRU…!
O rato gigante rosnou, balançando a cauda de um lado para o outro, ameaçando Guerreiro Novato. Provavelmente via o garoto desarmado e a garotinha mantendo distância cuidadosamente atrás dele como simples comida. Ele olhou para eles enquanto um pouco de saliva escorria de sua boca, a imagem viva da fome. Obviamente não tinha a intenção de deixá-los escapar.
É claro, se corressem, os aventureiros tampouco conseguiriam comer, ainda que por razões mais indiretas.
— Ahhh, merda! — Sacerdotisa Aprendiz deu um estalo descortês com a língua.
Ratos gigantes… Ratos gigantes espalham doenças, são sujos e um está nos atacando agora, e eles são inimigos da Ordem… inimigos da Ordem!
Ela parecia tentar se lembrar de tudo isso enquanto erguia alto a espada-e-balança e a luz começou a se formar em sua volta. Ela se tornou uma espada de raio.
— Senhor do julgamento, príncipe da espada, portador da balança, exiba aqui o seu poder!
E então Punição Sagrada, qual ela convocou dos deuses, perfurou o rato com sua lâmina.
Emitindo um fio de fumaça e cheiro de carne queimada, o rato gigante voou antes de quicar e rolar, morto.
O garoto franziu os lábios fazendo um som de desgosto enquanto a garota soltava um suspiro de alívio.
— Que sorte a tua. Os deuses tornam tudo agradável e fácil, não é?
— Ora, me poupe. Você sabe que só posso exortá-los uma vez por dia. — Sacerdotisa Aprendiz olhou feio para Guerreiro Novato com sua demonstração de desrespeito. — De qualquer forma, se apresse e pegue sua espada. Quero recolher essas orelhas e ir para casa tomar um longo banho.
— Sim, claro.
Guerreiro Novato se aproximou hesitantemente do corpo do primeiro rato, e dessa vez ele usou toda a sua força para extrair sua espada.
Então…
Chleeep.
— …
— …
Era um som que eles não gostavam. Os dois aventureiros se entreolharam com o barulho inesperado, tensos de medo.
Chl…
Chlep.
Chleeep.…
Chlep.
O som vinha do fundo da escuridão.
Tremendo, Sacerdotisa Aprendiz levantou o lampião.
Algo preto e luzente transformado na forma de um inseto enorme brilhava como se estivesse coberto de óleo. Um deles, dois… então muitos, muitos mais. Mesmo com uma contagem rápida era claro de serem superiores a dez.
Enquanto procuravam com suas longas antenas finas, as criaturas se aproximavam lentamente.
Elas vinham diretamente para os aventureiros, com as mandíbulas abertas.
— Ah…
A voz de Sacerdotisa Aprendiz se prendeu em sua garganta, antes de…
— Nãããããããão!
— Idiota! Não grite, corra!
Os dois agarraram o que puderam e correram apavorados para fora do esgoto.
Um som terrível de raspagem lhes dizia que os insetos negros ainda estavam bem em seus calcanhares.
Quão longe era a saída mesmo?
Guerreiro Novato refletiu: ele não pediu por dragão. Talvez goblins, ao menos, embora pudessem prolongar seus últimos momentos e fazê-lo terrível. Mas de todas as coisas, a última forma como ele queria morrer era ser comido por baratas gigantes.
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A manhã da primavera era quente, como se estivesse anunciando a vinda do verão.
— Ugh… ggrrh…
Guerreiro Novato acordou com uma luz matinal que penetrava seus olhos, então se espreguiçou sobre o feno para aliviar a rigidez de seu corpo.
Ele respirou fundo e exalou, o ar tinha uma mistura desagradável de álcool e odor de animal.
Saudar um novo dia nos estábulos ainda era melhor do que estar no esgoto.
A Guilda dos Aventureiros tinha uma pousada, é claro, mas não era de graça. Verdade, todos eles eram quartos “econômicos”, embora as camas fossem apenas cobertores sobre tábuas de madeira.
Estavam longe de serem suítes, mas…
— Simplesmente não tenho dinheiro.
Ele suspirou lentamente. A aventura do dia anterior ficou exposta na coluna “prejuízo” de suas finanças.
Um antídoto, uma espada, e — por não terem cumprido a cota solicitada — nenhuma recompensa.
Ele poderia sobreviver hoje porque ele ao menos tinha um pouco de dinheiro que economizou e guardou. Mas a esse ritmo, não demoraria muito para que ele tivesse que carregar seus poucos pertences de volta para casa, ou — se fosse especialmente azarado — talvez até se tornasse um servo ou um prostituto.
Só havia passado poucos meses desde que Guerreiro Novato saiu de sua pequena aldeia agrícola para se tornar um aventureiro. A razão foi que Sacerdotisa Aprendiz, uma velha amiga dele, havia saído para treinar e parecia morrer facilmente se deixada por conta própria.
A perspectiva dela, por outro lado, era que ela acompanhava ele em “algum tipo de treinamento de guerreiro ou algo assim” para que ele não fosse deixado para morrer em um arbusto aleatório.
Ele sentia que teria de ser clara com ela nesse ponto em algum momento.
Bem, tinha sentido.
Nos meses que se seguiram quando chegaram na cidade fronteiriça, eles não tinham feito nada além de matar ratos. E às vezes baratas.
Isso realmente é trabalho de aventureiro…?
Foi o suficiente para fazer seus sonhos definharem na raiz, quebrando sua certeza e resolução.
— Pare, pare. Já basta desses tipos de pensamentos.
Ele se sacudiu e tirou um pedaço de feno perdido de suas roupas.
Nas proximidades, um homem de meia-idade, aparentemente um aventureiro também, cochilava em sono profundo de bêbado, roncando alto.
À frente deles, os cavalos olhavam com desgosto para os humanos que presumivelmente compartilhavam seus espaços de dormir.
Ele não viu Sacerdotisa em lugar algum.
Por mais desapontado que estivesse, Guerreiro Novato ainda tinha orgulho suficiente para permitir que ela dormisse em uma dessas camas simples.
— Muito bem! Hoje é um novo dia!
Fingir estar de bom humor é quase estar realmente de bom humor, certo? Ele deu um berro, pegou suas coisas e correu para fora do estábulo.
Indo direto ao poço, ele puxou um balde e jogou água por todo o rosto. Usando o pano em sua cintura, ele começou a esfregar energicamente. Ainda não havia quaisquer sinais de qualquer barba nova crescendo.
— Começarei a parecer mais como um herói em breve… espero.
Ou talvez os pelos faciais só dariam a Sacerdotisa Aprendiz um motivo para apontar e rir dele. Guerreiro Novato grunhiu.
Em todo o caso, havia muito a se fazer.
Com a pequena tarefa de se fazer apresentável já terminada, o garoto foi direto para os estábulos. Ele pegou uma pá pequena da prateleira de ferramentas agrícolas e foi para parte de trás.
— Hummm. Então, onde eu coloquei…?
O estado exaustado que ele estivera ao retornar na noite anterior o deixou com apenas uma pequena lembrança de onde estava.
Ele verificou o chão por alguns minutos, procurando por alguma coisa, então, com um “Ah, aí está”, ele encontrou o vestígio de terra mexida mais recente.
Ele enfiou a pá na terra, forçou o pé sobre ela e cavou por um tempo.
Depois de um pouco de trabalho, ele retirou seus equipamentos do chão; sua armadura e escudo.
Ele tinha os conseguidos logo depois de chegar na cidade, usando seus fundos escassos. Eles eram medíocres, mas sem igual. Esses eram equipamentos que sabia que poderia contar.
Tinha, é claro, uma razão dele ter enterrado eles.
— …Tsc. Estão fedendo… hrrm. Bem, continua sendo o melhor, eu acho.
Ele aproximou seu rosto deles e cheirou.
Cair na poça de esgoto não o incomodou enquanto eles estiveram correndo para fugir. O problema foi quando eles voltaram à superfície e ele percebeu o quanto estava fedendo. Não só as pessoas na rua, mas até os seus colegas aventureiros fizeram careta e franziram a testa para ele.
No fim, quando voltaram para a Guilda para fazer seus relatórios, a recepcionista tinha dito sorrindo: — Por favor, vá se limpar e depois volte.
Durante todo esse tempo, Sacerdotisa Aprendiz ficou lá parada, vermelha e tremendo, encarando o chão…
Fizemos asneira…, pensou lentamente ele.
Por fim, embora ele não estivesse muito acostumado, ele lavou as roupas, as secou e se lavou antes de se trocar.
Depois de considerar um pouco sobre o que fazer com sua armadura de couro e escudo, ele decidiu que a única coisa certa era os enterrar no chão e esperar que isso acabaria com parte do fedor.
O cheiro havia melhorado um pouco, pelo menos é o que esperava, então ele limpou a terra com um pano e se equipou.
Ele não teria a coragem de deixar seus equipamentos preciosos simplesmente jogados por aí, mesmo se ele estivesse em um quarto alugado, quanto mais “hospedado” no estábulo como estava.
— Hm…
Seu estômago começou a roncar, acompanhado de uma sensação dolorosa.
Guerreiro Novato pôs a mão instintivamente sobre o abdômen e olhou em volta com um pouco de pânico. Não havia ninguém por perto. Ninguém para ouvir.
Agora que ele pensou nisso, só havia bebido um pouco de água no dia anterior.
O céu estava azul, o sol da manhã brilhava intensamente.
Guerreiro Novato deu um suspiro.
— …Acho que é melhor comer alguma coisa.
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— …Você está atrasado.
Sacerdotisa Aprendiz já estava na taverna.
Ela estava em um canto, e o lugar estava vivo com aventureiros, mesmo nessa hora da manhã.
Ela estava com o queixo descansando nas mãos e parecia irritada; Guerreiro Novato se sentou à mesa com uma desculpa breve.
— Ah — adicionou ele — e bom dia. Desjejum?
— Eu já comi — disse bruscamente Sacerdotisa Aprendiz, mas então ela murmurou sua resposta ao cumprimento. — Bom dia. Seja como for. Apenas se apresse e coma. Gostaria de descer novamente essa tarde se conseguirmos.
Havia um prato de pão vazio na frente dela. No seu havia feijões, sopa de bacon e pão.
Guerreiro Novato abriu a boca, confuso, a fechou, depois abriu de novo.
— Sinto muito.
— Pelo quê?
— Ahh…
Parecia que se dissesse mais alguma coisa, ele só a deixaria nervosa de novo.
E não é preciso lutar logo pela manhã.
Ele pegou a colher e levou um pouco de sopa até a boca. Sacerdotisa Aprendiz deu um hmph.
— E suas roupas. Elas ainda estão penduradas atrás do estábulo?
— Ah, hum, sim. — Guerreiro Novato assentiu. Ele deu uma mordida no pão duro e engoliu. — Elas não estavam secas.
— Tudo bem, dê elas a mim mais tarde. Esse cheiro horrível nunca sairá do jeito que você lava. Vou fazer isso para você.
— Ah, hum… desculpe.
— Não quero acabar fedorenta só porque saio com você. — E então ela se virou para longe dele.
O fracasso de sua última excursão fora totalmente culpa dele. — Sinto muito — murmurou ele, focado em sua comida.
Ele arrancou um pedaço de pão e mergulhou na sopa. Quando ficou bem encharcado, ele pegou um pouco de bacon com sua colher e comeu tudo junto. A sopa estava rala e principalmente salgada. Ele comeu sem dizer nada, obedientemente.
Se o cara que deveria ser o escudo estivesse com tanta fome que não pudesse se mover, o que seu pequeno grupo faria então? Essa era outra parte do seu trabalho.
Tudo deleitado, ele jogou sua colher em cima do prato vazio e assentiu.
— Muito bem. Armas.
— É um desperdício simplesmente deixar aquela espada lá embaixo.
— Sim, mas escute — disse ele de volta, colocando um pouco de água da jarra na mesa em sua caneca. — Eu preciso de uma arma se quisermos voltar lá e encontrá-la.
— E você tem o dinheiro?
— Quanto a isso…
Ele bebeu a água. Sacerdotisa Aprendiz alcançou o jarro ao mesmo tempo que ele, então ele encheu o copo dela.
— Obrigada — disse ela, colocando ambas as mãos ao redor da caneca e a levando aos lábios. — Você não tem nenhum, não é? Dinheiro, quero dizer.
— Talvez eu pudesse pegar emprestado.
— Pare com isso. Não inicie nenhuma dívida.
— Nem. Me refiro a empréstimo de equipamento ou algo assim.
Pedir emprestado uma arma. Ele pensou em alguns de seus conhecidos, se perguntando se algum deles estaria disposto a emprestar algo.
Seria fácil pôr as mãos em uma adaga, mas isso não inspirava muita confiança.
Ainda assim, pegar emprestado algo como uma espada longa — como aquela que ele perdeu com um simples brandir — contaria contra ele.
Confiança não era algo tão fácil de se obter.
Ele estava dando justamente um suspiro involuntário e profundo, quando…
— Hum? O que houve, garoto? Ainda é bem cedo para uma cara emburrada.
O comentário alegre soou acima dele.
Sua cabeça se levantou. Ele viu um aventureiro carregando uma lança que cintilava na luz.
A insígnia ao redor de seu pescoço era Prata, o terceiro ranque.
— Ah, hum, bem…
— Eu tenho um encontro, significando uma aventura, então não tenho muito tempo. Mas vou ouvir enquanto posso.
Guerreiro Novato ficou sem palavras de repente. Lanceiro, conhecido como “o mais forte da fronteira”, deu um sorriso amigável para ele.
O jovem guerreiro engoliu em seco. Ao lado dele, Sacerdotisa Aprendiz o cutucou com o cotovelo. Ele assentiu com determinação.
— Hum, na verdade, eu… eu perdi minha arma na nossa aventura de ontem.
— Ah, é? — Lanceiro fez uma careta por instinto. — Isso é ruim — disse ele, sua voz aparentemente transmitia sinceridade.
— Eu quero ir buscá-la, mas não tenho uma arma, então… Pensei que talvez houvesse uma chance de alguém me emprestar uma…
— Emprestar uma reserva, hum? …Eu tenho algumas a mais, então poderia te deixar usar uma, mas… — Lanceiro olhou Guerreiro Novato da cabeça aos pés, então concluiu: — Não sei se você tem força para ela.
— Hm…
Um som mínimo de constrangimento escapou dele.
Guerreiro Novato era magro e flexível, mas em termos de músculos, ele não era comparável com Lanceiro.
Eles tinham tipos diferentes de corpos. Naturalmente eles usavam armas com pesos diferentes.
— E se você perdesse essa também, aposto que não poderá me pagar.
— É, não é? — Nem ele consegue tentar extorquir dinheiro de um aventureiro júnior.
Uma linda mulher apareceu no lado de Lanceiro, silenciosa como uma sombra, exceto pelas suas palavras murmuradas.
Ela era uma bruxa que vestia roupas que acentuavam sua figura voluptuosa e plena. Sacerdotisa Aprendiz percebeu que estava ficando vermelha e evitou o olhar dela.
— E uma arma mágica, certamente não, combinaria bem com você, não é?
Uma arma mágica emprestada?!
Os olhos de Guerreiro Novato se arregalaram quando Bruxa sussurrou e riu.
Para um principiante como ele, armadura metálica era coisa de sonho. Uma arma mágica poderia muito bem ser coisa de lenda longínqua.
Ouvi dizer que pode encontrar elas em ruínas e labirintos se tiver muita sorte, e as vejo à venda de vez em quando.
Mas elas eram vários dígitos mais caro para que ele pudesse alguma vez pensar em possuir uma.
— Então, em vez disso, me deixe, te dar algo, bom.
Bruxa retirou alguma coisa do seu decote com um movimento elegante, uma simples vela.
Não parecia ser da branca usual, mas azulada, que era, olhando mais atentamente, por causa das letras coloridas a cobrindo.
A abundância de caracteres que foi gravado na vela com letras fluidas era indecifrável por Guerreiro Novato.
— Isso é… — Sacerdotisa Aprendiz piscou várias vezes. — …uma vela?
— Sim.
Bruxa piscou e abaixou a voz como se ela fosse revelar um grande e obscuro segredo.
— Isso, veja, é uma vela de busca… Quando, você está perto, do objeto que procura, ela fica, mais quente. Entende?
Um item mágico. Guerreiro Novato engoliu em seco.
Não havia necessidade de eles usarem para si mesmos. Se eles vendessem, ela renderia mais do que o suficiente para uma boa espada…
— Sinta-se à vontade, para, vendê-la… transformá-la, em dinheiro.
O sorriso dela parecia ver bem dentro dele, e Guerreiro Novato acabou por olhar para o chão. Sacerdotisa Aprendiz lhe deu outra cutucada com o cotovelo.
— Ah, hum… Eu, hum… Ob-obrigado. Muito obrigado.
— Sem, problema. Uma, coisinha para ajudar.
Guerreiro Novato recebeu o item hesitantemente enquanto Bruxa tinha uma expressão divertida e sorria.
— Está, bem. Temos o nosso… encontro.
— Aham. Não morram, crianças.
Lanceiro bagunçou o cabelo de Guerreiro Novato e partiu com um ritmo vistoso.
Bruxa seguiu bem atrás dele passando pelas portas da Guilda.
Guerreiro Novato colocou a mão direita na cabeça, onde ele ainda podia sentir aquela palma poderosa.
— …Eles são tão legais.
— É. — Sacerdotisa Aprendiz se permitiu sussurrar. — Talvez…
Tradução: Kakasplat (3 Lobos)
Revisão: JZanin (3 Lobos)
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