Marcha Mortal à Rapsódia do Mundo Paralelo

Marcha Mortal à Rapsódia do Mundo Paralelo – Vol 03 – Cap. 06 – O Mistério do Maço de Papéis

Satou aqui. A tecnologia de criptografia às vezes é necessária na produção de jogos. Ela é útil para prevenir ferramentas que hackeam dados salvos ou que duplicam o jogo em si. Mas nunca fui bom em descriptografar.

Depois que o ajudante foi levado para a prisão, a velha bruxa e eu fomos nos encontrar com o conde Kuhanou na sala de estar.

Primeiro, o conde deu à velha bruxa um pedido de desculpas um tanto indireto por permitir que as ações conspiratórias do ajudante do vice-rei fossem tão longe. Depois disso, o assunto mudou para como me recompensar.

Eu honestamente esperava uma punição por interferir na execução, mas não foi o caso.

— Então seu nome é Satou? Parece que você passou por vários problemas. O que você gostaria como recompensa? Bens? Dinheiro? Se você deseja ser contratado pelo governo, também tenho a capacidade de realizá-lo.

Eu não tinha certeza do que responder ao conde de meia idade.

Não tinha muito uso para mais dinheiro ou bens, e também não estava procurando um emprego.

— Pode ser ousadia da minha parte, mas se pudesse receber permissão para comprar Pergaminhos Mágicos e livros de feitiço dentro do seu território, eu ficaria extremamente grato.

— Suponho que como um conhecido da Senhora Bruxa, não é nenhuma surpresa que você tenha tanta sede de conhecimento. Muito bem, então, vou lhe dar uma licença.

Eu não esperava muito, mas o conde concordou generosamente.

Aquilo parecia ser o fim do que ele tinha a tratar comigo, mas como não recebi a permissão para sair, fiquei para ouvir sua discussão com a bruxa.

Eles falaram sobre a hidra nas montanhas ao longo da fronteira sudoeste e sobre como ele queria que ela fizesse um antídoto para o veneno da hidra para ajudar os soldados procurando por ela.

Ele evitou usar especificamente a palavra “hidra, mas como mencionou um relatório do escudeiro-mor de Noukee, eu tinha certeza do que ele estava querendo dizer.

Aparentemente, uma hidra atacou há cerca de três anos, prejudicando tanto a Cidade de Sedum quanto as aldeias vizinhas, o que significa que ela deve ter mesmo destruído o vilarejo abandonado. O conde explicou amargurado que ela era um dos monstros que cruzou a fronteira do Marquesado de Muno cerca de vinte anos atrás.

Quando sua discussão com a velha bruxa acabou, o conde Kuhanou nos informou que tinha uma reunião para discutir contramedidas para a hidra, então nos despedimos.

O conde nos fez um convite para um jantar generoso no castelo do vice-rei, mas como as meninas-fera não poderiam se juntar a nós, recusei educadamente.

Assim que recebi minha licença de um funcionário, saímos da secretaria do governo.

— Sr. Satou, gostaria de agradecer a sua ajuda do fundo do meu coração.

— Hum, muito… Obrigado…

Na esquina da prefeitura, Ine e a velha bruxa nos agradeceram.

— Mesmo assim, devo admitir que fiquei surpresa. Que tipo de magia você usou para cumprir essa tarefa?

A velha bruxa olhou para mim de forma questionadora. Parecia que ela estava simplesmente curiosa, não me testando ou algo assim. Achei que era impossível para alguém com o nível e poder mágico da Ine completar vinte remessas de poção.

— O truque é simples. Eu recuperei as poções nas garrafas quebradas e no fundo da caixa, só isso. Só tivemos que colocá-las em frascos novos.

— Ah! Agora que você disse, só fizemos umas cinquenta poções!

Minha habilidade de “Fabricação” me ajudou a criar uma explicação plausível, e a jovem e ingênua Ine reforçou minha história.

— Sim, Ine trabalhou duro e bebeu muitas poções mágicas de recuperação.

— É! Elas eram doces e gostosas também!

Acompanhei o fluxo da conversa e elogiei Ine também.

Aparentemente convenci a velha bruxa, que afagou a cabeça da garota e a agradeceu com apreço.

— Sr. Satou, deve haver algum jeito de lhe agradecer por sua ajuda. Há algo que deseje?

Quando nossa conversa acabou, a velha bruxa trouxe à tona o assunto de uma recompensa.

Mas realmente estive me intrometendo só porque queria, e já tinha conseguido muito conhecimento graças à velha bruxa, então não achei que deveria pedir por mais.

— Eu só estava ajudando uma amiga. Não precisa fazer nada em troca. Se você me deixar visitar a Floresta das Ilusões e ter uma conversa demorada novamente algum dia, isso seria mais do que suficiente.

Meu pedido saiu um pouco mais esnobe do que pretendia, mas eu estava sendo sincero. Conversar sobre alquimia com a velha bruxa era realmente divertido.

— Bem, você é bem-vindo a qualquer hora. Por favor, traga a Senhorita Misanaria e as outras jovens com você também.

Enquanto falava, a velha bruxa deu o sorriso gentil e agradável de uma senhora sentada em uma varanda com um gato no colo no início do verão.

— Agora então, um brinde à nossa entrega bem-sucedida!

— Saúde! — Todos gritaram.​

Por algum motivo, estávamos festejando na oficina de cerâmica.

Quando voltamos para devolver a roda de oleiro e outras ferramentas que havíamos pego emprestado para fazer os frascos, perguntei ao proprietário se ele conhecia algum restaurante que permitia demi-humanos, mas ele nos informou que não havia nenhum.

Ao invés disso, ele propôs que usássemos uma das salas fora de uso da oficina como sala de jantar, e aceitei sua oferta.

Claro, nós também convidamos não apenas a velha bruxa e Ine, como também o proprietário e seus escravos meio-gatos. O aprendiz do estúdio já havia voltado para casa, então ele não participou.

Colocamos a comida que compramos nas barracas em uma mesa comprida. Já que o dono da oficina não bebia álcool, nossas opções de bebida eram chá ou água com aroma de suco de frutas.

— Este pássaro grelhado é maravilhoso. Você pode desfrutar de todos os sabores da cabeça aos pés.

— Os espetinhos de coelho também são deliciosos, senhor.

— Tudo está tão gostoso!

As meninas-fera estavam extasiadas com os pratos de carne. Depois terei que lembrá-las de comer seus vegetais também.

— Hum.

— Mia, este refogado de frutas e vegetais também é gostoso.

— Hum.

Como Mia era a JMV do dia, recompensei-a colocando a comida no prato para ela.

— Com licença, Mestre! Você está mimando a Mia demais!

— Hmm?

Com ciúme de que eu estava dando tanta atenção à garota elfa, Arisa gritou descontente.

— Ah, Arisa, você exagera demais. Mestre, este guisado aqui também é delicioso. Quer um pouco?

— Claro, obrigado.

— Mestre, informo que este embrulhado assado é de excelente qualidade.

Assim que provei o ensopado que Lulu me deu, Nana ofereceu um prato assado em um embrulho de massa.

O rabanete e o guisado de peixe estavam incríveis, então os recomendei para a velha bruxa e Ine também.

— Isso aqui é muito gostoso.

— Ora, obrigado, Lorde Satou.

— Senhora, você deveria experimentar isso aqui também!

— Oh céus. Você está deixando comida cair para tudo quanto é lado, Inenimaana.

A velha bruxa pegou um lenço e limpou a comida na roupa de Ine.

— Você é muito popular, não é, jovem mestre?

— Bem, esses bons relacionamentos servem para os dois lados, você sabe.

Respondi ao dono do estúdio enquanto as garotas-gato diligentemente esperavam por ele.

Ainda faminto por mais, o mestre deu uma grande mordida em uma perna de coelho com osso.

As garotas-gato estavam comendo apenas nozes assadas e frutas vermelhas, então sugeri os espetinhos de carne e o pássaro grelhado para elas também.

Apesar da minha sugestão, elas ainda hesitaram, mas quando o dono da oficina colocou um pouco em seus pratos, elas começaram a comer timidamente.

— Tão bom, senhor.

— Muito gostoso.

— Mmf, mrrf… mmm!

Com coros de aprovação em Shigan macarrônico, as meninas limparam seus pratos em um piscar de olhos. Uma delas ficou tão comovida com a refeição deliciosa que começou a chorar enquanto comia, mas educadamente fingi não notar.

— Isso também é bom, senhora.

— Isso taaaambém?

Pochi e Tama colocaram suas refeições favoritas em alguns pratos menores e as trouxeram para as meninas-gato.

— Eu recomendo muito isso, — Arisa acrescentou, oferecendo a elas um prato de coelho assado.

Observando com carinho enquanto as garotas mais jovens mimavam livremente as garotas-gato, eu também aproveitei a minha própria comida e minhas conversas.

O tempo voa quando você está se divertindo, obviamente, e o banquete acabou quando a comida acabou.

Todos pareciam cheios e contentes. As meninas-gato até começaram a nos agradecer de uma forma parecida até demais com uma veneração para meu conforto.

Na manhã seguinte, no nono dia desde que deixamos a Cidade de Seiryuu.

Todos saímos para nos despedir da velha bruxa e Ine, que estavam voltando para a Floresta das Ilusões.

Como presente de despedida, Ine me deu algo que parecia uma lanterna com uma proteção.

— Este é um presente de agradecimento, Sr. Satou.

— É uma lanterna?

Ine balançou a cabeça que não para minha pergunta.

— É uma ferramenta mágica. Minha senhora me ajudou a fazê-la.

— Mesmo? Isso é impressionante. Obrigado, vou usá-la com cuidado.

— Uhuuuu!

Com minha habilidade de “Analisar”, aprendi que era uma ferramenta que usava “gotas de luz”. Ela funcionava como uma lanterna que usa magia ao em vez de óleo para produzir uma luz semelhante à de um LED.

— Bem, estou ansioso para nos encontrarmos novamente algum dia.

— Lorde Satou, aqui está um presente que um dia recebi da minha avó, para mantê-lo saudável.

A velha bruxa fez um gesto complexo sobre mim que aparentemente era um feitiço protetor sem uma conjuração.

Não tinha nenhum efeito positivo em particular ou algo do tipo, mas isso não importava tanto quanto o sentimento por trás.

Agradeci à velha bruxa e acenamos para a dupla enquanto elas partiam.

As armaduras vivas quebradas e o pardal mais velho sentado na parte de trás da carruagem puxada por uma pantera artificial faziam parte de uma imagem irrefutavelmente fantasiosa.

Ignorando os sussurros e olhares enquanto deixavam a cidade, a velha bruxa e sua aprendiz voltaram para casa.

> Título adquirido: Amigo das Bruxas

Ao encerrar nossa estadia em Kuhanou City, continuamos nosso passeio turístico e começamos a fazer os preparativos para nossa próxima jornada.

Encontramos um comerciante indo em direção à cidade de Seiryuu, então confiei a ele uma carta para Zena. Senti um profundo apreço pelo sistema de correios.

Escrever a carta foi um pouco difícil. Eu não tinha a mínima ideia que tipo de maneirismos e expressões idiomáticas eram esperadas em cartas neste mundo, então pedi conselhos do meu amigo comerciante enquanto me esforçava para escrever.

Perguntei se Pochi e Tama queriam que eu escrevesse uma carta para elas também, mas elas me disseram que queriam escrever por si mesmas, então respeitei a sua vontade.

Infelizmente, a defesa impenetrável de Mia e das outras me impediu de ir a qualquer bordel, mas frequentei a taverna várias vezes, o que me permitiu coletar algumas informações sobre nosso próximo destino, o Baronato de Muno.

Quanto mais eu ouvia sobre este lugar, mais eu queria passar por ele o mais rápido possível, sem parar para ver o panorama. Na verdade, eu queria contornar ele, mas para chegar ao Ducado de Ougoch sem passar pelo Baronato de Muno, teríamos que voltar todo o caminho até o condado de Seiryuu e contornar a capital real.

Como isso levaria muito tempo, relutei em escolher esse caminho.

O Baronato de Muno era um novo território fundado por alguns nobres incumbidos do Ducado de Ougoch, que assumiram o nome e território da família Muno depois que Zen destruiu o Marquesado de Muno.

Sempre foi um território pobre, mas, pelo que ouvi, nos últimos três anos o estado de ordem pública tinha piorado significativamente. Agora estava em uma condição de quase anarquia. O número de ladrões aumentava desenfreadamente, os oficiais eram corruptos e os soldados faziam o que queriam.

Normalmente, o senhor do território ou reinos vizinhos enviariam tropas, mas o conde Kuhanou estava preocupado demais com os kobolds, e o Ducado de Ougoch estava no meio de uma situação muito tensa com o império do povo-doninha e o pequeno país ao leste, então eles não podiam arriscar.

Como parecia melhor evitar as aldeias e cidades, estoquei alimentos não perecíveis para que pudéssemos atravessar o território sem parar para comprar suprimentos. Para o nosso grupo, o suficiente para um mês deve bastar.

Também descobri porque achei o ajudante em uma taverna tão comum.

O proprietário não sabia que ele era o ajudante do vice-rei, mas ele mencionou que o homem estava indo beber licor do território de Muno há cerca de um mês e que, como ele, o ajudante era provavelmente alguém que teve que se mudar de Muno.

Como o Baronato Muno parecia inseguro, usei a armadura de couro que comprei na Cidade de Seiryuu como modelo para fazer algumas para todos os nossos membros.

Eu ganhei a habilidade “Confecção de Armadura” depois da minha primeira tentativa, o que fez com que elas ficassem muito boas. Para nossa vanguarda, coloquei algumas placas de ferro para aumentar a capacidade defensiva. Fiz questão de fazer os capacetes bem resistentes.

Visto que meu amigo comerciante tinha me dito que guardas montados eram bons para afastar ladrões, comprei dois cavalos com arreios e todos nós praticamos como andar de cavalo.

Rapidamente recebi as habilidades de “Cavalgada”, “Domaria” e “Treinamento de Animais” assim que começamos a treinar, e logo fui capaz de cavalgar sem problemas.

Mia poderia até cavalgar sem sela, mas o único outro membro do grupo que conseguia fazer o mesmo galopando era a Liza. Andar foi o melhor que as outras conseguiram fazer.

Já que comprei dois cavalos por enquanto, Liza e eu estaríamos atuando como cavalaria por um tempo.

Recebi uma intimação da prefeitura sobre o problema com o vigarista e descobri que, já que ele era um homem com poucos recursos, seus bens foram avaliados apenas em dez moedas de ouro depois de ter se tornado escravo.

Eu realmente não me importava com o dinheiro, então paguei a taxa de processo e assinei os documentos.

Aparentemente, o vilão seria enviado para trabalhar nas minas de prata sob ataque dos kobolds. Eu sabia que ele estava recebendo o que merecia, mas não pude deixar de me sentir um pouco mal por ele mesmo assim.

Bem, já que ele era um canalha tão determinado e corajoso, provavelmente sobreviveria, não importa o que.

O ajudante também havia sido poupado da execução e agora trabalhava como escravo no castelo do conde na Cidade de Kuhanou. Pelo que pude perceber pelas informações em meu mapa, o conde o fazia trabalhar arduamente como um professor.

Considerando o quão orgulhoso era o sujeito, talvez ele preferisse a morte à isso, mas, eu particularmente, achei que ele deveria trabalhar duro para pagar por seus crimes.

Por capricho, procurei os irmãos mais novos do assessor no mapa.

Eles estavam mais próximos do que eu esperava. Virei a cabeça e havia duas pessoas com uniformes de funcionários públicos de baixo escalão, recebendo um sermão de uma mulher que parecia ser uma instrutora.

O escritório público deve tê-los contratado, então. Fiquei feliz em ver que eles não estavam vagando perdidos na beira da estrada ou algo assim.

Um dia depois de receber minha licença, comprei alguns pergaminhos e livros de feitiço e aprendi algumas magias novas.

Passei alguns dias de folga praticando conjurações e analisando feitiços nos livros.

— Mestre, estou devolvendo este livro. Posso pegar emprestado o de Magia de Criação em seguida?

— Claro. O que achou daquele livro de feitiços intermediários?

Aceitei o volume intermediário de Magia de Luz de Arisa e entreguei a ela o livro de Magia de Criação que estava na Bolsa de Depósito em troca.

Mesmo que eu tivesse dado a ela permissão para pegar e ler o que quisesse, ela insistia em tomar cuidado.

Desde que começamos a ter um momento de leitura após o jantar, as outras também estavam gostando dos livros que escolheram. Nana estava ajudando as garotas-fera com os delas.

— Honestamente, entender a linguagem Shigan é mais difícil para mim do que o conteúdo em si.

— Ainda é impressionante que você conseguiu aprender a lê-los em tão pouco tempo.

Lembrei-me das dificuldades que tive para ler livros técnicos de programação em inglês quando estava no Japão.

Todas as outras meninas aprenderam a ler cada uma das cem cartas de estudo. Além de Nana e Mia, que sempre foram capazes de lê-las, Arisa era a única que podia ler livros inteiros sozinha.

Lulu e Liza também conseguiam ler coisas mais simples, como livros ilustrados.

Pochi e Tama ainda tinham problemas com as diferenças entre a linguagem falada e a escrita. Já que elas sabiam ler os números agora, provavelmente era a hora de ensiná-las aritmética em seguida.

— O que você está lendo, Mestre? …Um menu?

Arisa olhou por cima do meu ombro, surpresa.

Na verdade, eu estava lendo um dos maços de papel que peguei naquela barraca suspeita de antes.

Eu estava dando de tudo para adivinhar quais segredos eles estavam escondendo, mas tudo que descobri até agora foram coisas como: planos de jantar semanais, reclamações para colegas e trechos de diário especulando sobre a infidelidade da esposa do autor, tudo em ordem completamente aleatória.

A única coisa que tinham em comum era que eles sempre estavam com data, e a escrita era tão impecável quanto se tivesse sido feita com uma máquina de escrever.

Mas, como não estavam em ordem cronológica e os tópicos estavam tão bagunçados, era difícil entender o que estava acontecendo.

Provavelmente havia um segredo por trás da ordem em que estavam, mas eu simplesmente não conseguia descobrir.

Fiquei bem decepcionado com a minha habilidade de “Descriptografia”.

— Espada… Sagrada?

Arisa murmurou em voz alta, contemplando o papel.

— Onde está escrito isso?

— Eu só li verticalmente ao em vez de horizontalmente, obviamente.

Verticalmente? Então, mesmo em um mundo paralelo, eles ainda fazem o mesmo tipo de coisa que você encontraria no BBS de fóruns do nosso mundo?

Ela me devolveu o papel e, de fato, ela estava certa. As palavras eram diferentes, mas eram pronunciadas da mesma forma que “Espada Sagrada”.

Eu os classifiquei em ordem de data por meio do Armazenamento e tentei lê-los dessa forma.

…Então é por isso que eles valiam mais que duzentos e cinquenta moedas de ouro.

— Brilhante, Arisa!

— He! he! he! Mas se você vai me elogiar, elogie com suas ações!

Abracei Arisa com força e a girei e girei no ar.

— Uau! — Ei, não tão… de repente! Arisa gritou com uma voz estranha, mas tudo bem.

Ao nos ver girando, Pochi e Tama começaram a correr em círculos ao nosso redor.

Escritas no maço de papéis…

…Estavam instruções sobre como criar Espadas Sagradas feitas por homens.

 


 

Tradução: Nuble

 

Revisão: Kana

 


 

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