O Comandante Buffness trouxe seus subordinados para beber várias vezes depois daquela.
E os soldados ficaram cada vez mais mudados. Eles estavam com mais feridas pelo corpo e reclamavam do treinamento severo.
Mas todos diziam:
— O Comandante Buffness é uma pessoa maravilhosa. É fácil entender ele mal, mas ele sempre pensa em como deixar todos nós mais fortes.
O sexo também acabou mudando. Eles costumavam ser mais educados, mas depois ficaram rudes iguais à maioria dos velhotes da rua e tratavam as profissionais do sexo como se fossem ferramentas para satisfazer seus desejos sexuais.
— Homens existem para lutar.
Parei de me importar com coisas chamativas, como a beleza de seus músculos ou a suavidade de seus cabelos.
Em vez de gostar de conversar com as garotas, eles ficavam se amontoando ao redor do comandante com rostos brilhantes, como se não quisessem perder nenhuma de suas palavras.
E então, entre as bebidas, eles pediam permissão para o comandante e iam deitar com alguma garota.
Eles nos foderam bem casualmente, era como uma pausa para ir no banheiro.
— Mulheres são… depósitos de porra… ngh!
Um homem com a cabeça raspada chega lisa, que já chamei de “Cabelo Fofo”, gozou com tudo dentro de mim.
— Eles ficaram meio selvagens ultimamente. E o seu namorado, Shequraso? O sexo com ele também ficou uma merda?
Estávamos do lado de fora, no banco, antes de a loja abrir e eu estava reclamando um bocado. Shequraso só suspirou e não disse nada. Antes, ela teria ficado se gabando de quantas vezes transaram.
Quando Lupe e eu olhamos de um lado para o outro, ela abraçou os joelhos e disse:
— Não é nada.
— Não parece que algo tem acontecido recentemente.
— Acho que você não está recebendo proteína suficiente na sua boquinha.
— Cala a boca. Quem se importa? Eu nem estava séria sobre ele, tanto faz. Como eu poderia estar?
— Hã? Vocês romperam?
— Bem, ele não falou nada… Mas não me chama mais para sair. E mesmo quando vem na loja, parou de me pedir.
— E você não tentou falar com ele? Ele até te apresentou para os outros soldados.
— Mm, acho que ia ser meio… Sei lá… Como digo…? É meio complicado ir lá se ele não me chamar. Você entende, né?
— Mas vocês estão namorando!
— Não rola. Mas tá bom. Eu sabia que isso ia acabar rapidinho, então não levei a sério.
Não levou a sério? Sem essa.
Nossa posição era tão fraca. Digo, simplesmente dormíamos com um cara diferente por noite.
Assim sendo, mesmo se quisesse alguma atenção, não dava para pedir algo egoísta. Na nossa posição você nem saberia se não passava de um objeto. Você tenta se conter pensando algo tipo “tanto faz, não vai durar mesmo”, mas tudo que pode fazer é manter um fio de esperança enquanto abraça os joelhos — “mas nunca se sabe”.
Isso é o amor de uma puta.
— Acho que o inverno está chegando… — Shequraso franziu os lábios bem torneados, fazendo uma careta, e suspirou de novo, puxando e girando a franja laranja que estava toda enfeitada com acessórios pesados. — Acho que vai ser mais um inverno solitário…
Lupe e eu só pudemos ficar sentadas em silêncio.
— Querem fazer um lanche especial qualquer dia? Não sei cozinhar, então só vou comer, mas parece que pode ser divertido.
— Shequraso, você devia aprender a fazer algo além de cantar.
— Só comer já está bom.
— Tá bom, então está resolvido: vamos fazer um puta lanche!
— Yay!
Bem, como tinha um monte de grupo grande aparecendo, a presença do comandante do esquadrão era vantajosa para a loja, e a Cafetina disse para termos certeza de atender todos os clientes com respeito, por isso ainda estávamos nos dando bem com os soldados.
É só que, eles foram jogados em um exército e ninguém sabia de onde vinham.
— Hey, você!
— Eek!
Um soldado de cabelo curto agarrou o cabelo fofo e rosa de Lupe.
Fiquei em pânico, mas o Sr. Bisque apertou a mão no meu ombro e me puxou de volta para trás.
Lupe estava servindo uma bebida para o comandante Buffness. Pelo visto, ela derramou um pouco nas calças dele. (E tenho certeza de que só foi porque um dos outros soldados esbarrou nela.)
— Que afronta ao nosso comandante! Peça desculpas agora mesmo!
Como ela poderia se desculpar, ou fazer qualquer coisa, enquanto alguém puxava o cabelo dela com tanta força? Ainda assim, ela se curvou e disse:
— Sinto muito.
O comandante estava bebendo como se a cena toda não tivesse nada a ver com ele, ignorando a coxa molhada.
— Vou limpar agora mesmo…
— Hey!
— O-oww!
— Você acha mesmo que só um pedido de desculpas é o suficiente para pagar o que você fez ao comandante? Uma mulher deve prestar um serviço mais feminino como pedido de desculpas!
Ele chutou a parte de trás dos joelhos dela e a forçou a ficar ajoelhada aos pés do comandante de esquadrão.
A coxa molhada dele estava bem na frente dela. Os olhares vulgares dos soldados se focaram em Lupe.
— Ah, se é isso que você quer, então deixe comigo! — Eu já tinha experiência com esse tipo de coisa, sendo chamada de gata, cadela ou qualquer coisa do tipo, e naquela época a atmosfera estava ainda pior, então seria fácil lidar com isso.
Mas quando tentei me levantar, outro soldado me deu um socão na boca do estômago. Mas que porra é essa? Uma puta violência estúpida.
Lupe fez contato visual comigo, como se dizendo: “Estou bem. Deixe que eu cuido disso.”
Ela estendeu sua língua fofa e rosada e lambeu a coxa do comandante.
O comandante, por sua vez, continuou fingindo que não tinha nada a ver com nada, bebendo cerveja e ignorando tudo. Então ele lembrou de algo e riu.
— Eu devia ter arrancado a cabeça daquele Goblin Orc. Seria divertido colocar ela para lamber aquilo!
— Ha-ha-ha-ha! Seria hilário!
— Graças a você, eles foram praticamente eliminados, hein, senhor?
— Da próxima vez terei certeza de acabar com ao menos 14!
— Se você diz, ha-ha-ha-ha!
Lupe continuou usando a língua como se fosse um filhotinho de cachorro.
Os soldados pareciam ter esquecido que ela estava fazendo algo tão humilhante e riam de umas piadas sem sentido algum.
Mas que inferno. Isso é abuso. Eu estava tão brava, mas não pude fazer nada, só mordi meu lábio.
Lupe… estou vendo. Você é tão sexy. Esse era um bom jeito de usar a língua.
Eventualmente, o comandante do esquadrão moveu seus quadris e abriu o zíper.
Ele deixou seu pau sair para fora. Até os soldados ficaram surpresos por um momento, toda a atmosfera mudou.
— Claro…, estou ansioso pela próxima expedição.
— Sim. Nosso esquadrão será o melhor de novo!
Mas eles mudaram de assunto e desviaram os olhos na mesma hora.
Não foi só isso, eles se moveram para esconder o que estava acontecendo das funcionárias e dos outros clientes.
— Se você quer fazer esse tipo de coisa, precisa pagar e… — Eu estava bem chateada já, mas quando tentei falar algo, o Sr. Bisque pressionou minha coxa e colocou duzentos rubers na mesa.
Lupe olhou para mim com um olhar que dizia: “Estou bem”, e continuou movendo a língua.
— Nnn…
Lupe lambeu o caralho do comandante de esquadrão, fazendo todos os tipos de barulhos sujos. Ela enrolou a língua em volta dele, deixando tudo pegajoso. Incrível como sempre, Lupe. Estou aprendendo pra caralho. Você está se saindo bem.
— Ah, eu quero matar alguns demônios o quanto antes!
— Não fique excitado com tão pouco, ha-ha!
Esses caras são os piores. Na verdade, eu meio que já tinha gostado deles, malditos bastardos.
— Comandante Bisque — disse o comandante do esquadrão enquanto Lupe ainda o chupava. — Ouvi dizer que você está namorando uma das meninas daqui, é verdade?
Seus olhos eram negros e inexpressivos. Suas pupilas estavam tão escuras que pareciam ter sido pintadas com uma tinta fosca.
— Sim. Mas não estou vendo ela por aqui hoje. — O Sr. Bisque sorriu ligeiramente, mais um daqueles sorrisos falsos, e respondeu sem olhar para Shequraso, que estava cantando no palco.
— Hm, entendo.
O comandante Buffness encostou-se na cadeira, acariciando o bigode; Lupe ainda estava ajoelhada.
— Você pode levar ela ao quartel quando quiser. — Por um momento, o sorriso do Sr. Bisque quase vacilou.
Mas eu só notei isso porque estava bem perto dele, e quase na mesma hora ele tinha voltado com o sorriso leve e inocente.
— Claro, eu iria adorar apresentar ela a você.
O Sr. Bisque continuou acariciando a minha coxa e conversando com os outros soldados, mesmo depois disso, enquanto Lupe continuava ocupada com o chefe do esquadrão.
Mas que diabos está acontecendo? Esses caras estão sendo tão cruéis. E eu não quero ser tocada. Depois de meia hora, vou me levantar daqui e vou salvar a Lupe.
— Urk!
Assim que pensei naquilo, o comandante agarrou os cabelos dela e levantou sua cabeça.
Ele a encarou de perto, cara a cara, e mesmo com a visão dele sendo nojenta o bastante para dar arrepios, Lupe adotou uma expressão sensual de atendimento ao cliente e lambeu os lábios.
O comandante do esquadrão torceu a boca em um sorriso.
— Heh. Se alguém quiser pode deitar com esta mulher.
— Sim senhor, então eu mesmo irei.
O homem ao lado do comandante, olhando ansiosamente enquanto ela chupava o chefe, felizmente a levou embora.
Será que devo ficar aliviada ou não? Sem a Lupe por perto fiquei um pouco nervosa.
Eu já tinha esquecido, mas o Sr. Bisque estava acariciando a minha coxa o tempo todo, e eu acabei percebendo que ele estava chegando à minha calcinha.
— Ei, por favor, não faça isso! — Acabei falando sem pensar, em voz alta.
Fiquei tão irritada com tantas coisas que acabei fazendo algo que nunca deve ser feito com um cliente.
Mais que um cliente, um soldado.
— Hey, você. Que tipo de tom de voz é esse?
Um cara do cabelo curto fechou o punho e se levantou. O Sr. Bisque parecia ter perdido o interesse em mim e cruzou as pernas e começou a beber.
Era comum que isso acontecesse no exército, os subordinados aplicando punições por ofensas aos superiores. Do jeito que esse cara estava agora, ele definitivamente bateria em uma garota. Fechei meus olhos e preparei todo o meu corpo.
E aí, a chuva começou a bater nas janelas.
A chuva repentina chegou com um trovão, assustando tanto a banda que a música parou, e a loja toda ficou em silêncio.
E quando a porta se abriu, um único cliente entrou.
O homem de cabelos prateados.
Claro, ele não deu atenção a nada. Só caminhou em seu próprio ritmo direto para o assento ao lado da janela, que estava livre, como se esperando por ele. Seus passos pesados ecoaram pelo estabelecimento e seu casaco molhado foi arrastado pelo chão.
Por algum motivo, quando ele chegou ao lugar que queria, o som da chuva diminuiu um pouco. Em voz baixa, como se fosse o rosnado de um lobo, ele fez seu pedido de sempre:
— Vinho Raz.
Como toda a loja ficou impressionada com as vibrações frias e sofisticadas do homem de cabelos prateados, o comandante do esquadrão murmurou:
— Meu cavalo vai se molhar…
Os soldados se levantaram todos de uma só vez e correram pela porta.
Bisque levantou-se um momento depois. Ele não olhou para mim nem Shequraso antes de sair.
Por fim, o comandante do esquadrão olhou para o homem de cabelos prateados, depois para mim, e disse, antes de sair:
— Eu voltarei.
— Não se preocupe.
— Ele fez algo com você? — perguntou Shequraso enquanto se aproximava preocupada.
Eu sorri e disse:
— Não foi nada. — Então pedi para algumas das outras meninas arrumarem a mesa.
Depois, fui até o homem de cabelos prateados.
— Senhor.
Eu sabia que ele não tinha a menor intenção de me salvar ou qualquer coisa do tipo. E sabia que era apenas uma coincidência que ele sempre estava acompanhado da chuva. E sabia que não deveria incomodar um cliente que só queria tomar uma bebida.
— Obrigada. — E me inclinei.
O homem não pareceu surpreso, mas mesmo assim perguntou:
— Por quê?
— Eu só queria agradecer, isso é tudo. — Quando eu disse isso a ele, ele só falou “tá bom” e tomou um gole de sua bebida.
— Desculpe o incômodo…
Belisquei a borda da minha saia e fiz uma reverência.
Ah, que vergonha. Que coisa mais vergonhosa para se fazer, sou tão estúpida.
— Espere.
Mas quando eu estava prestes a fugir com meu rosto brilhando de tão vermelho, ele me parou.
Será que ele precisa de mais alguma coisa? Realmente não quero ficar encurralada agora.
Mas ele colocou aquilo que era amado por todas as profissionais do sexo — rubers — na mesa.
Vinte rubers. O preço para conversar comigo.
— Enquanto você estiver nisso, me dê mais meia hora de suas histórias engraçadas.
Seu desgraçado. Seu maldito sádico. Bom! Se você quer me humilhar ainda mais, então vamos lá.
Forcei um sorriso torto quando me sentei, respirei fundo e olhei para cima.
— Então, já comeu hotpot? As pessoas acham que é um prato fácil de preparar, porque é só colocar todos os ingredientes na panela e rapidinho fica pronto, mas, na verdade, a diversidade de visões de mundo que podem ser expressas através de um único hotpot é praticamente infinita. E mais, existe um estilo de prato obscuro que quero mostrar para meus amigos da loja: um hotpot obscuro. E essa brincadeira evidentemente envolve algo como comer até morrer…
Trinta minutos não são o bastante para todas as bobeiras que posso falar!
E falei sem parar…
— E tipo, quem coloca batatas fritas cobertas com chocolate em um bolinho de peixe? Né? Mas o problema é que elas ainda ficam melhores quanto mais crocantes. Minha irmã mais velha às vezes faz uns milagres… Ela é um anjo do hotpot obscuro…
— O que são batatas fritas cobertas com chocolate?
— Ah, foi mal, você pode falar “batata frita coberta com chocolate” com aquela sua voz de novo?
— Batata, frita, coberta, com chocolate.
— Ahhh, isso é ótimo. Com certeza é o melhor.
Eu gostaria de ser uma batata frita.
— Você é realmente estranha — disse ele admirado, ainda com uma expressão vazia, enquanto pousava o copo vazio na mesa. — Sempre que te escuto, ouço palavras e sons desconhecidos. Não são palavras desconhecidas, mas também não são novas. Elas saem muito naturalmente enquanto você fala, como se todo mundo fosse acostumado com elas. — Ele olhou para mim com aqueles olhos de falcão. — E você está bem acostumada com elas.
Será que falei mais do que devia? Enquanto eu me perguntava como contornar a situação, o homem, novamente, falou de forma casual:
— Você foi convocada de outro mundo?
Ele bateu no copo vazio e pediu outra bebida para outra garota, com um movimento já familiar.
Ele olhou para o meu rosto, que provavelmente tinha ficado pálido, e depois desviou o olhar para o lado com um suspiro cansado.
— Deus simplesmente não sabe quando desistir…
Lembrei-me daquele deus sem noção. Ele parecia um verdadeiro idiota.
Então é claro que ele não tinha trazido apenas eu e Chiba.
E é claro que ele não nos disse quantos já tinham sido convocados.
— Você também? — Consegui falar enquanto desengasgava, pensando em quão lindo era seu cabelo prateado quando começava a secar, caindo aos poucos sobre sua testa.
Pensando que seria ótimo se nos encontrarmos nesse mundo fosse obra do destino.
— Não. Eu nasci neste mundo. Mas conheci humanos como você antes.
Fiquei um pouco decepcionada. Destino, você precisa trabalhar a meu favor de vez em quando! Não, mais importante…
— Então existiam outros?
— Sim. Existiam. Porém, até onde sei, todos morreram.
Ele levou o copo aos lábios, tão indiferente quanto nunca. A palavra “morreram” lhe convinha tão bem que chegou a me assustar.
Será que ele tem um relacionamento próximo com deus?
— Quero saber mais sobre você.
Meu tempo já estava acabando.
Como passei meia hora falando sobre algo tão inútil quanto hotpot obscuro?
Eu sou uma idiota.
Eu queria conhecer ele melhor. Não devia ter desperdiçado sequer um segundo.
— Oitenta rubers. Por favor, pague. Com certeza vai valer à pena.
Isso era o máximo que eu podia fazer na loja. Quanto ao resto, eu só precisava que ele confiasse em mim.
— O que acontece se eu pagar? — perguntou ele, olhando para o meu rosto de perto.
Por um segundo, eu não entendi o que ele estava perguntando.
Hein?
— Eu levo você para o meu quarto…
— E aí vamos conversar no seu quarto?
— Hein…, não?
Ele tá falando sério?, pensei, mas disse em voz baixa:
— Nós transamos.
Acho que nunca tinha visto uma expressão igual antes.
Ele ergueu um pouco as sobrancelhas. Deve que ficou surpreso.
— Então esse é este tipo de lugar?
Você não sabia? Fala sério.
— Então você veio de outro mundo…
O homem parecia completamente desinteressado no meu quarto, apesar de estar lá pela primeira vez, só ficou olhando para mim.
— Por que você está trabalhando neste tipo de coisa?
Não é como se eu estivesse satisfeita, mas acho que ninguém deste mundo entenderia.
— Para ganhar a vida.
Talvez ele finalmente tivesse lembrado de mostrar interesse pelo quarto de uma mulher – examinou todo o local – e disse:
— Entendo. Deve ser difícil para as mulheres sobreviverem em um mundo diferente.
Exatamente.
Enquanto eu concordava, ele colocou a mão no meu queixo.
— Você não passa de uma criança, e precisa trabalhar neste tipo de coisa?
Não me importava de ser tratada como criança — o toque de sua mão enorme, quente e áspera, realmente fez eu ficar molhada pela primeira vez em muito tempo.
Na minha cabeça, um sino retumbava como se eu tivesse ganhado um grande prêmio. Meus olhos ficaram úmidos e meu rosto ficou quente. Meus quadris estavam instáveis e acabei ficando na ponta dos pés.
— JK não é criança…
Parecia que estava no cio. Isso acontece quando queremos mais. Faz parte da idade, sempre queremos que um homem mais velho nos tire da realidade.
— Já estou no ensino médio.
— O que é JK?
Meu rosto deve ter ficado vermelho. Ele falou tão sem paixão, parecia estar olhando para um filhote de macaco, mesmo enquanto eu estava excitada e pensando que estava monopolizando seus olhos naquele momento.
— É que…
Bem, mais do que fazer qualquer coisa, minha buceta estava tão molhada que parecia que algo tinha estourado por ali, e eu estava começando a ficar preocupada que meu sistema nervoso autônomo pudesse ter estragado depois de trabalhar tantos turnos da noite.
Acho que já era. Esse cara é muito para mim.
Em algum momento, ele roubou o meu coração.
Ele olhou para os meus joelhos trêmulos e me observou, sem demonstrar qualquer emoção.
— Conheci muitos de outros mundos…
Ser olhada da cabeça aos pés enquanto estava vestida era mais embaraçoso do que tirar a roupa. Seus olhos me deixavam mais excitada que qualquer pau.
— Mas você é a primeira que quer transar comigo…
Vamos fazer isso logo.
Eu não conseguia mais esperar, então tirei o casaco dele. Depois a camisa, e tomei a liberdade de beijar seu peitoral duro. Ele tinha o corpo perfeito como o de uma estátua.
Se você leva a chuva para onde vai, onde trabalha? Vou fazer choverem beijos em você.
Meu rosto estava ardendo e minha respiração estava áspera. Eu estava confiante de que estava deixando óbvio na minha cara que estava sedenta por sexo.
Então, ele continuar com a mesma expressão fria de sempre me irritou, e eu o empurrei para a cama.
Pelo menos ele tinha uma protuberância decente na frente da calça. Eu estava feliz enquanto esfregava minha bochecha nisso. Estava duro feito pedra. Fiquei tão feliz.
Eu abri o zíper dele e coloquei a coisa para fora.
Caralho!
A coisa dele era tão interessante, incrível.
— Você é… tão incrível.
Não é isso que você diz quando vê o pau de alguém, mas, falando sério, tudo nele era tão legal que só me restava parabenizar.
Ele empurrou o cabelo para trás e olhou para mim. Deixou eu fazer o que queria.
Toquei suavemente na base. Estava tão duro e quente que parecia ser o de algum adolescente. Imaginar fazer qualquer coisa com isso foi estarrecedor. Talvez eu não consiga. Talvez não seja capaz.
Mas mesmo assim iria lamber. Usei minha língua para brincar com suas bolas inesperadamente fofas e até mesmo a ponta de seu digno pau.
Lupe tinha feito isso antes, ficou movendo a língua de um lado para o outro enquanto se movia. Espero que ela não se importe por eu copiar isso.
— Mm…
Eu assisti as veias do pau dele se contorcendo e mandei minha língua pegajosa por todas as partes, sentindo bem o seu calor.
Tinha uma curva incrível, e a ponta era tão doce quanto uma maçã vermelha e durinha. Juro que, se eu tivesse um celular, teria tirado uma selfie chupando. Seria meu ícone de chamada.
Quando coloquei na boca, a presença da coisa foi tão avassaladora que babei um monte.
— Nnk, nn… nn, nn…
Eu senti que queria continuar chupando ele para sempre, mas também, como antes, não iria aguentar muito mais. Eu estava tão excitada que senti até um pouco de nojo.
Tirei meu vestido por cima da cabeça e subi nas coxas dele.
Acho que era óbvio o quanto minha buceta estava molhada. Meus mamilos também estavam super duros. Talvez eu já esteja até grávida dele.
— Senhor, uh, eu posso… Colocar…?
Eu estava com a cabeça nas nuvens. Nem sei como estava conseguindo me manter de pé.
— Claro.
Tremendo com o som de sua voz madura, deixei meus quadris caírem de uma vez só.
— Ahhhhh!
Uma voz que nem parecia ser a minha escapou. Parecia super lasciva.
Mas não consegui segurar.
Seu pau enorme me preencheu por completo. Minha bunda começou a se mover por vontade própria.
— Ah, ah, S… Senhor… ahn!
Até gemer estava diferente.
Esse era o tipo de coisa que fazia seu corpo todo formigar. O que acontece quando você está fodendo com o cara que você quer.
Meus quadris se moveram por instinto. Eu olhei para o rosto dele enquanto rebolava em transe.
— Ahhhh, ahh, ah, é tão bom… Isso… Você é incrível, Senhor! Você é tão bom!
Ele segurou minhas costas com suas grandes mãos.
Só de ser tocada eu fiquei feliz e deixei um som estranho escapar.
— Mmm, Senhor, Senhor!
Eu decidi não me segurar mais e me agarrei a ele.
Enterrar meu rosto em seu peito seria o melhor.
Seu pau duro batendo na boca do meu estômago também estava incrível, ele poderia fazer o que quisesse.
— Ahh! Ahh!
Acho que estou ficando louca. Nem sei mais o que é que está acontecendo ali embaixo.
— Senhor… Eu… Eu não consigo mais! Eu vou gozar!
Eu estava esperando que ele fosse gozar comigo, então eu segurei ele com força e afundei minhas unhas em sua pele.
— Certo. Vou com você então. — Ele falou naquela voz madura, segurando minha bunda levemente. Parecia tão composto que me fez pensar em qual de nós que era o profissional do sexo. Eu quase o odiei, ele era tão legal.
Eu fiquei totalmente apaixonada por ele — podia sentir isso no meu útero. Uma enorme onda surgiu, entorpecendo minha cabeça e quadris, meu corpo inteiro tremeu.
— Ahhhhhhhn!
Minhas costas arquearam com toda a força, gritei do fundo do estômago, e parecia que tudo abaixo da minha cintura estava derretendo — era a primeira vez que eu gozava assim.
Mesmo com todo meu corpo arrepiado, eu podia sentir a coisa dele saindo. Isso me deixou ainda mais tonta.
Eu estava nocauteada, então ele me rolou para o lado na cama. Então logo começou a se vestir.
Eu não tinha mais energia sobrando, só fiquei mexendo os quadris freneticamente, de bruços na cama.
— E-espera…
Eu não queria que acabasse assim. Queria passar mais tempo com ele.
— Por favor… Por favor, mais tempo. Eu pago. São oitenta rubers, eu pago, então… Por favor, faça de novo…
Acho que estou desqualificada como profissional do sexo. Que patético.
Mas eu queria tanto. Não queria que aquela fosse a única vez.
Não sei de onde ele tirou, mas jogou mais oitenta rubers no meu travesseiro.
— É assim que você ganha a vida, certo? Não se venda por tão pouco.
E ele pegou seu pau, que continuava incrível, empurrou contra minha bunda e enfiou de uma vez.
— Ahhhhhngh!
Ele me pegou desprevenida, então eu gritei mais alto do que o normal.
— Se… Senhor, ah, ahn, Senhor!
Seu sexo frenético, gostoso, suave, fez eu apertar os lençóis e cerrar os dentes desesperadamente.
Mas eu não consegui me segurar e gozei e fiquei formigando várias vezes.
Fiquei tão feliz por ele ter me comprado, mas, ao mesmo tempo, não queria que ele pagasse. Eu queria que ele me fodesse por cada segundo que eu quisesse, mas, ao mesmo tempo, estava com medo de morrer se continuasse por muito mais.
Minha mente e meu corpo pareciam estar se separando, e eu segurei os lençóis com mais força ainda. Ainda gemendo feito uma cadela, eu apenas continuei sendo fodida.
E ele continuava em silêncio, movendo os quadris sem parar.
Mesmo sendo uma profissional do sexo, esqueci tudo sobre o serviço e apenas orei enquanto olhava pela janela.
Por favor, não deixe a chuva parar.
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