Império Tearmoon

Império Tearmoon – Vol. 02 – Cap. 30 – Princesa Mia… É Sequestrada!

 

Não é difícil processar a lógica e perceber que o rei relutaria em enviar sua preciosa Legião de Diamante para a batalha… mas descobrir tudo isso em um instante? Verdadeiramente, Mia, você nunca deixa de impressionar…

Seu respeito por ela renovado, Sion olhou para Mia, que usava um sorriso vago enquanto acenava para o comerciante que partia. Não havia brilho de inteligência em seus olhos. Nenhuma aura de perspicácia. Se ele tivesse que descrever sua expressão atual, seria…

Deixa pra lá. Por que usar a palavra se sei que não é verdade? Mas devo admitir, esta foi uma experiência esclarecedora. Ouvi dizer que o leão sábio esconde suas garras, mas esta é a primeira vez que vejo esse ditado em ação…

Ele estudou o rosto dela.

Entendo… Então esta é a máscara que ela usa para fingir estupidez. Ela faz isso tão bem.

— Muito obrigado. Por favor, dê minhas saudações a Muzic.

— Pode deixar. Espero que encontre seus amigos, mocinha.

Mia deu mais alguns acenos entusiasmados para o comerciante antes de se virar para Sion.

— A propósito, é bom e tudo que chegamos a uma cidade, mas o que fazemos a partir daqui? — ela perguntou, com uma expressão de olhos arregalados tão desprovida de pensamento que, mesmo sabendo que era uma atuação, ainda poderia tê-lo enganado.

— Vejamos… De preferência, primeiro nos encontramos com os outros.

Em preparação para um evento como este os separar, eles haviam decidido um ponto de encontro de antemão. De acordo com o comerciante, levaria mais meio dia de carroça para chegar a esse local predeterminado.

— Felizmente, carroças de passageiros param aqui regularmente, mas… — murmurou Sion com um toque de desânimo.

— Ora, Sion — disse Mia, um sorriso travesso se espalhando por seu rosto. — Você está sem dinheiro?

— Não estou sem dinheiro. É que Keithwood geralmente cuida de todos os assuntos relacionados a dinheiro.

— Nossa!

Ela levou a mão aos lábios em um gesto exagerado de espanto antes de rir.

— Você é tão criança. Felizmente, um de nós pelo menos é responsável o suficiente para lidar com dinheiro.

Ela se agachou e prontamente começou a puxar para baixo suas meias brancas, revelando a pele cor de pêssego de suas panturrilhas, nas quais seis moedas de prata estavam coladas — três em cada perna.

— O que… são essas?

— Fundos de emergência. Tentei colocá-las nos meus sapatos, mas isso tornava terrivelmente desconfortável andar.

A tentativa quase lhe dera bolhas. Foi extremamente desagradável.

— Ok… mas por que aí?

— Para ser difícil de roubarem, obviamente!

A ideia veio de uma experiência passada. Quando fora capturada pelo exército revolucionário na linha do tempo anterior, eles a despojaram de tudo de valor. Levaram até a bolsa de moedas de ouro que ela escondera com tanto cuidado.

— E-Eu não tenho mais nada comigo! Juro!

— Ah, é? Pule para mim, então.

*Tlim-tlim*

— Estou ouvindo o tilintar, sua mentirosa imunda. Entregue-as já! Vamos!

Ela nunca imaginou que moedas pudessem ser descobertas de tal maneira.

Quem diria que um método como esse existia… Quer dizer, foi bem inteligente, mas ainda assim! Aquilo me irritou!

Ela ainda se lembrava do sorriso depreciativo que o soldado demonstrava enquanto a cutucava para pular. Só de pensar nisso, ficava com raiva.

De qualquer forma, essa é a última vez que vou cair em um truque tão humilhante! Preciso de um lugar que não faça barulho… Um lugar que eles não verificaram antes, mas que ainda seja de fácil acesso… Tem que ser dentro das minhas meias, então, certo?

A afirmação de que ela era desprovida de pensamento era, portanto, tecnicamente falsa, porque ela, de fato, de vez em quando se engajava em um pouquinho de pensamento. Para seu crédito adicional, ela até coletara moedas de nações vizinhas para garantir que pudesse fazer uma fuga tranquila quando a revolução acontecesse. Ludwig, abençoada seja sua alma iludida, pensara que ela estava investigando o teor de ouro da moeda estrangeira para aprofundar sua compreensão geopolítica e passou uns bons dias apreciando sua estudiosidade. Ele estava redondamente enganado, é claro, mas o ponto é que Mia realmente tivera a previdência de trazer consigo a moeda de Remno.

Para ser honesta, eu realmente queria dar uma destas a Muzic como agradecimento… pensou Mia enquanto passava os dedos sobre as moedas em sua mão com a ternura de uma mãe acariciando seus filhos.

— Você acha que estas são suficientes para pagar nossa viagem?

— Sempre preparada, não é? — disse Sion. Ele espiou as pratas que ela segurava e franziu a testa, a incerteza surgindo em sua voz. — Isso… provavelmente é o suficiente, eu acho.

Eles eram, afinal, o Príncipe de Sunkland e a Princesa de Tearmoon. Nenhum dos dois tinha a menor ideia de qual era a taxa de mercado média de uma viagem de carroça. No caso de Mia, seu plano de fuga de emergência envolvia levar Anne e Ludwig junto, então ela não se dera ao trabalho de investigar pessoalmente os custos detalhados da viagem.

— Posso deixar as negociações com você? — perguntou Mia.

— Sim, por favor. Caso contrário, uma dama terá pago minha passagem enquanto eu fiquei parado sem fazer nada, e isso não é muito cavalheiresco. Deixe-me ter meu momento ao sol.

Apesar de sua bravata, sua confiança estava claramente em falta. Mia achou essa rara demonstração de vulnerabilidade surpreendentemente cativante.

Hehehe… Então, Senhor Perfeito, parece que você também tem suas fraquezas.

Ela o observou por trás, enquanto ele se aproximava do cocheiro. Então, de repente, sentiu um par de braços a levantarem.

— Hã? O qu— Mmmfmm!?

Um pano estranhamente úmido foi pressionado sobre sua boca. Ela agitou os membros no ar, mas um aroma doce logo entrou em seu nariz, e sua mente começou a se anuviar.

— Rápido, antes que o outro garoto volte.

Ela sentiu-se distantemente sendo carregada enquanto seu cérebro atordoado tentava entender sua situação.

M-Minha nossa… Isso significa… que estou em apuros?

— Mia?! Ei, você! Droga!

A voz de Sion ecoou, mas soava tão distante… Então tudo ficou preto.

Mia acordou com a sensação de estar sendo sacudida.

— Mmm… Hm?

Ela abriu os olhos lentamente. Sua visão estava turva, então ela tentou esfregar os olhos… apenas para descobrir que seus braços não se moviam. Permaneciam atrás dela, firmemente amarrados nos pulsos com uma corda que cravava em sua pele e a fazia gemer. Sem outra opção, ela continuou a piscar até conseguir ver claramente antes de dar uma olhada em seus arredores. Ela não reconheceu o quarto. Era grande, mas o chão empoeirado não era agradável para se deitar.

— O-Onde estou?

— Ei, você acordou.

Uma voz soou de cima.

Por que estou— Oh! Lembro-me! Alguém me pegou e…

Memórias do ataque à sua carroça ressurgiram em sua mente.

Não me diga… Será que topei com aqueles assassinos?

Ela se enrijeceu com o pensamento, mas as duas figuras que apareceram eram garotos apenas um pouco mais velhos que ela. Pareciam ter cerca de dezesseis ou dezessete anos e eram o tipo de garotos comuns que se veria andando na maioria das cidades.

Hm… Talvez não, pensou ela, relaxando novamente.

— Ei, moça, você tem algum dinheiro com você? Ouro, prata, qualquer coisa serve. A julgar pelo que está vestindo, você deve ser de uma família de comerciantes ou algo assim, certo? Você provavelmente tem algumas joias e coisas…

Suas palavras imediatamente evocaram visões de sua captura pelo exército revolucionário durante a linha do tempo anterior. Ela se lembrou do homem fazendo-a pular no lugar e ouvindo o tilintar de moedas. Ela também se lembrou do jeito absolutamente humilhante como ele a olhara, como se ela fosse burra além da conta.

— Não, eu não tenho.

Ela teria cruzado os braços, mas eles ainda estavam amarrados atrás das costas, então ela se contentou em virar o rosto.

— Sério? Tudo bem, por que você não tenta pular para nós, então?

— Hmph. Tudo bem. Olhe para mim.

Ela se levantou e lançou ao garoto um olhar presunçoso antes de pular algumas vezes no lugar. Obviamente, eles não ouviram nada.

Hah, crianças tolas, pensando que me pegariam com um truque tão simples. Vocês realmente acham que eu esconderia coisas importantes em um lugar onde fariam barulho—

— Os sapatos e as meias, então. É o primeiro lugar em que as criancinhas pensam quando querem esconder coisas. Melhor verificar lá.

— O quê?!

Infelizmente, qualquer ideia que saísse de sua cabeça estava condenada a ser medíocre na melhor das hipóteses, e seu plano foi frustrado em segundos. Para adicionar insulto à injúria, eles chamaram seu brilhante esconderijo de “o primeiro lugar em que as criancinhas pensam”. Foi absolutamente humilhante. De novo.

Os garotos prestaram pouca atenção à sua angústia mental enquanto tiravam seus sapatos, a despiam de suas meias e verificavam ambos. Não encontraram nada, é claro, pois as moedas já haviam sido dadas a Sion.

— Sério? Não achamos nada? Droga.

— Bem, acho que se você pensar bem, ninguém vai deixar uma criança como esta guardar dinheiro.

— Eu avisei! Hmph! Bem feito! — exclamou Mia em uma tentativa patética de salvar um pouco de sua dignidade.

— Garotinha atrevida… Deveríamos te vender para um traficante de escravos— Ai!

Houve dois baques secos, e os garotos gemeram simultaneamente de dor.

— Vocês dois! Acham engraçado implicar com alguém tão jovem?

Atrás dos garotos apareceu uma garota que tinha mais ou menos a mesma idade deles. Ela passou uma mão pelos cabelos na altura dos ombros enquanto soltava um suspiro exasperado. Na outra mão, ela segurava um sapato bem gasto que provavelmente estava em seu pé antes de ser empregado para um propósito diferente.

— L-Lynsha, hum… Nós só pensamos que, se a assustássemos um pouco, ela poderia soltar alguma grana…

A desculpa apressada dos garotos rendeu a cada um outro tapa na cabeça.

— A ordem do Jem era para trazer a garota para ele, certo? Então parem de ficar parados e vão logo com isso.

— I-Ir com o quê?

Ela lhes deu um olhar inexpressivo.

— O quê, vocês vão carregá-la até lá como um saco de batatas? Deve haver uma carroça lá fora que podemos usar, então vão se preparar. Há preparativos que temos que fazer antes do grande momento, e precisamos de mão de obra. Vão verificar esse lado das coisas também.

— Tudo bem. Não a deixe escapar, no entanto.

Depois de observar os garotos saírem relutantemente, Lynsha se virou de volta para Mia.

— Então… Quem você deveria ser?

— Eu sou…

Mia parou um momento para considerar sua resposta. Mesmo ela podia ver que revelar sua verdadeira identidade a colocaria em perigo. Quanto mais ela pensava, no entanto, mais sentia que já estava em perigo de qualquer maneira.

Quer dizer, eles disseram algo sobre me vender para traficantes de escravos…

O pensamento a assustou um pouco, dando a seu cérebro o empurrão de que precisava para fazer suas engrenagens girarem.

O-Qual é a resposta correta aqui?

Ela olhou para o chão e ponderou sobre suas opções. Um breve silêncio se seguiu. Lynsha soltou um suspiro.

— Não vai contar? Tanto faz. Por mim, tudo bem. Na verdade, seria um pouco preocupante se você realmente começasse a tagarelar em uma situação como esta…

Ela então tirou uma faca do bolso.

— Não se mova.

— …Hã?

A mente de Mia ficou em branco. Ela simplesmente ficou boquiaberta para a ponta afiada da faca que se aproximava, subia e descia.

*Shiiick!*

A corda em volta de seus pulsos caiu cortada no chão.

— Eh? Uh… Hã?

Ela ergueu as mãos, fechando-as e abrindo-as em descrença atordoada. Ela as abaixou e encontrou Lynsha olhando para ela.

— Ei, você acha que consegue parar esta revolução? — A expressão da garota era séria. — Se conseguir… Por favor. Salve meu irmão.

Havia um desespero em sua voz, quase como se ela estivesse apelando para qualquer um disposto a ouvir.

— Parar esta revolução? Salvar seu irmão? Do que você está falando? — perguntou Mia enquanto massageava seus pulsos avermelhados.

— Não há tempo. Temos que ir. Coloque seus sapatos e venha comigo. Vamos andando e conversando.

Mia fez o que lhe foi dito, seguindo Lynsha para um beco sombrio.

— Onde estamos?

— Uma das bases dos revolucionários. Este é um bairro bem perigoso, então fique perto de mim.

— O-Ok— — Mia parou no meio de um aceno. Uma carranca vincou sua testa. — Espere… Revolucionários? Hum, se não se importa que eu pergunte, por “revolucionários”, você por acaso estaria se referindo às pessoas que atualmente causam muita comoção aqui em Remno?

Alguns segundos se passaram antes de Lynsha assentir.

— Sim, nossos “camaradas”. Nós nos juntamos ao bando deles. — Sua voz era fraca. — Meu irmão mais velho… Ele é o encarregado.

— Encarregado? Hã? V-Você quer dizer que seu irmão é o líder desta revolução?

Mia estava começando a ter dúvidas sobre seguir esta garota.

— Eles o convenceram. — Ela cuspiu as palavras como se fossem bile. — Ele foi envolvido nisso tudo. Não é para ele. Ele só fala pelos cotovelos quando está na taverna. Ele não consegue liderar uma revolução.

Lynsha passou a contar sua história. Ela e seu irmão mais velho nasceram nobres, mas sua família passou por tempos difíceis. Seu irmão frequentava a escola na capital real, mas o declínio familiar o forçou a se mudar com eles para uma cidade no interior. A princípio, ele tentou tirar o melhor da situação e recomeçar como artesão. No entanto, o trabalho se mostrou exigente, e não demorou muito para que ele começasse a reclamar da vida. O trabalho físico implacável o deixava esgotado dia após dia. Logo a taverna se tornou seu único refúgio, e ele ansiava apenas por resmungar alto sobre uma caneca de cerveja.

Um dia, ele foi abordado por um homem que não conhecia.

— Ei, amigo. Tenho te escutado, e devo dizer, você fala a pura verdade. Nesse ritmo, este reino está indo direto para o buraco. O que me diz de reunirmos alguns camaradas e fazermos algo a respeito?

O homem se apresentou como “Jem” e, com palavras doces e um sorriso cativante, empurrou o irmão de Lynsha para assumir um papel central na revolução. Um orador naturalmente talentoso, seu irmão gradualmente construiu uma organização em torno de seu novo propósito. Como sua irmã, Lynsha passou a ser vista como um membro da revolução também, embora nunca tivesse feito nenhum compromisso formal.

— Recuso-me a chamar aquele bando de “organização”. É apenas um ajuntamento de resmungões com tempo demais nas mãos. É aquele cara, o Jem, que fica atiçando eles.

— Hum… Posso fazer uma pergunta? — A essa altura, alarmes estavam soando na cabeça de Mia. — Por que você está me contando tanto sobre o funcionamento interno da revolução?

Um sorriso inquietante surgiu no rosto de Lynsha enquanto ela se virava para Mia.

— Aquele cara, o Jem, disse que você é um perigo para a revolução e que temos que te capturar a todo custo. Imaginei que o outro lado da moeda é que você tem o poder de parar a revolução e desmantelar esta reunião maluca. Estou certa?

Ela deu a Mia um olhar perscrutador, que respondeu com uma risada nervosa.

— O-Ohoho, você me superestima muito. O-O que uma criança como eu pode fazer?

— Sério? Você parecia bem calma quando estavam te assediando lá atrás. Mesmo agora, você ainda está mantendo a calma. Não é exatamente como eu esperaria que uma criança se comportasse.

— Erm…

Ela tinha razão. Comparado ao exército revolucionário em seu passado alternativo — ou, diabos, até mesmo ao incidente da Floresta dos Mares Tranquilos de um tempo atrás —, sua situação atual não a estava assustando muito. Tanto a garota quanto os dois garotos de antes pareciam, na pior das hipóteses, algumas crianças de escola matando aula. Ao contrário dos soldados do último exército revolucionário, eles não estavam pressionando lâminas contra seu pescoço com olhos injetados de ódio, nem exalavam a aura maníaca e assassina do Capitão Dion. Honestamente, essas crianças eram absolutamente fofas em comparação.

Ok, qual é. Recomponha-se, Mia. Estes não são seus amigos. Você tem que ter cautela com eles…

Ela exalou lentamente e fez o que pensou ser uma cara muito séria. Então começou a pensar.

Será que devo assumir que essa pessoa, Jem, pertence ao mesmo grupo daquelas pessoas que atacaram nossa carroça?

Eles eram, afinal, praticamente as únicas pessoas que poderiam descobrir onde Mia fora parar depois de cair da carroça.

Acho que há uma chance real de eles saberem quem eu sou.

A menos que soubessem que ela era a Princesa de Tearmoon, não tinham motivos para atacá-la. Ela seria apenas uma garota qualquer, caso contrário. É verdade que, só porque ela é a Princesa de Tearmoon, não significa que ela tem alguma maneira de parar esta revolução…

De qualquer forma, parece uma boa ideia assumir que este homem, Jem, sabe quem eu sou. O que significa… Ugh… Estou com uma vontade séria de comer açúcar…

Ela prontamente jogou a toalha mental. O pensamento que acabara de ter — por menor que fosse — já estava, no entanto, fazendo sua mente frágil superaquecer.

Quero uns doces gelados!

Justo quando seus pensamentos começavam a desviar drasticamente do curso, uma voz zangada a trouxe de volta à realidade.

— Ei! Lynsha! Sua trapaceirinha! Está tentando levar todo o crédito para si mesma?!

Um dos dois garotos que a guardavam havia retornado. Lynsha mordeu o lábio.

— Não seja bobo — disse ela, tentando manter uma fachada corajosa. — Além disso, você com certeza voltou cedo. Terminou todos os preparativos?

Ela fuzilou o garoto com o olhar, esperando que sua voz trêmula não a traísse. Seu olhar, no entanto, logo se transformou em uma carranca, porque o garoto…

— B-Bem, na verdade…

…coçou a cabeça e se mexeu nervosamente no lugar. No instante seguinte, eles ouviram:

— Ah, então chegamos. Você está dispensado — o que foi seguido por um som surdo de impacto.

— Oof!

O garoto desmoronou, revelando outro garoto atrás dele.

— Ah! Sion!

— Minhas desculpas. Procurar por você demorou mais do que eu gostaria. Tive a sorte de encontrar este sujeito perambulando. Pedi a ele com muita gentileza que me mostrasse o caminho até aqui.

A figura arrojada de Sion Sol Sunkland gesticulou para sua vítima com a lâmina de sua espada, seu sorriso excessivamente gracioso sugerindo que, por mais que ele tivesse convencido o garoto, provavelmente não fora tão gentilmente quanto alegava.

 


 

Tradução: Gabriella

Revisão: Matface

 

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