Fui Pego em Uma Invocação de Herói, Mas Esse Mundo Está em Paz

Fui Pego em Uma Invocação de Herói, Mas Esse Mundo Está em Paz – Vol. 01 – Cap. 01.3 – Tingido de Preto, o Encontro com o Prólogo

 

Era uma criança que parecia ter menos de 140cm de altura, porém você poderia dizer que a atmosfera que tinha à sua volta era diferente da de uma criança normal. Cabelo prateado semi curto que parece brilhar, olhos dourados tão lindos que fazem joias parecerem opacas, e um rosto tão belo que torna difícil determinar se é uma menina ou um menino… A criança está vestida com um casaco preto grande demais… Ou talvez, pode ser um robe por causa de suas mangas mais longas. Fiquei a observando inconsciente, enquanto brilhava como uma forma de arte no sol poente.

— Hmm? Está tudo bem?

— Ah, e-err…

— Você é uma pessoa de outro mundo, não é? Será que está perdido? Se estiver bem comigo, posso te ajudar.

— O quê?

A criança falou comigo com uma voz gentil e um sorriso adorável no rosto, como se fosse uma flor desabrochando, contudo… Uma pessoa de outro mundo? Como sabia?

— Seu poder mágico é como o do Herói, e essas roupas que está usando não se veem por aí com muita frequência, então foi o que supus…

— E-Errr…

Entendo quando fala sobre a forma como estou vestido, no entanto esse poder mágico, deve estar se referindo àquela energia necessária para usar magia, hein… Será algo que as pessoas podem ver?

— Ao invés de ver, sentir seria uma forma mais correta de descrever.

— Ah, entendi… Hã?

Não estou dizendo meus pensamentos em voz alta, não é? Ela é uma esper1É uma pessoa que possui habilidades paranormais, como a telepatia, por exemplo.?

— Hahaha, seus pensamentos estão quase que escritos na sua cara, sabia?

— Ughh…

— Ah, desculpe, desculpe. Não queria tirar sarro de você. Na verdade, gosto desse tipo de criança.

Vendo sua expressão facial mudar, fiquei um pouco aliviado ao ver a criança rindo com um olhar adorável no rosto. Entretanto, embora sua expressão e aparência pareçam jovens, sua voz e a atmosfera que a rodeiam passam um estranho ar de maturidade para uma criança.

— Bem, seja como for… Apesar da minha aparência, vivi várias centenas de anos a mais que você, então pode contar comigo se estiver com problemas, sabe?

— Várias centenas?

— Unn! Ah, entendi. É a primeira vez que vê um demônio? Meu nome é Kuromueina… Quer queira me chamar de Kuromu, Eina ou Kuro, sinta-se à vontade para me chamar da forma que quiser!

Demônio? Ela acabou de dizer que é um demônio? Embora sua aparência seja humana…

— Devo mostrar meu chifre ou algo assim? Tudo bem, então que tal isso?

— Por que diabos seu chifre está no seu nariz?

— Fufufu, eu sei muitas coisas sobre o outro mundo! Não tem aquela história sobre os chifres de alguém ficarem maiores quando mentem? É algo assim!

— Não, essa história é sobre o nariz de alguém ficar maior…

— Arya?

Não sei como ela fez aquilo, mas estava tão confiante em seu chifre alongado que eu reflexivamente lancei um tsukkomi2Termo da comédia japonesa que se refere ao papel do homem sério em um espetáculo de manzai. É o parceiro do boke, o homem engraçado, sendo este primeiro o mais inteligente e razoável do duo, e critica o boke por seus erros e exageros. Manzai é um estilo de comédia tradicional japonesa, semelhante à comédia de dois atos. Os comediantes manzaishi trocam piadas rapidamente, muitas vezes baseadas em mal-entendidos e outras gags verbais.. Então, o demônio que se autodenominava Kuromueina me mostrou um sorriso irônico enquanto guardava seu chifre. Depois continuou falando com aquele sorriso ainda em seu rosto.

— Então, você é?

— Ahh, sou Miyama Kaito…

— Kaito, certo? Prazer em conhecê-lo!

— Pra-Prazer em conhecê-la também. E-Errr, Kuromueina?

— Não precisa dos honoríficos, e o jeito que me chama… Vejamos. Sei que disse que poderia me chamar como quisesse, contudo eu ficaria feliz se me chamasse de Kuro, sabia?

— Ne-Nesse caso, estou sob seus cuidados. Kuro?

— Unnn. Também estou sob seus cuidados! Bem, agora que estamos mais próximos… Tome um!

Pelo visto Kuro tem algum conhecimento meia-boca sobre o outro mundo, apenas algumas coisas que ouviu de outros Heróis. E apesar de não parecer, viveu por muito tempo, então pode ter ouvido algumas histórias dos Heróis do passado.

Com um sorriso inocente no rosto, ela empurrou um bolinho castella na minha boca. A doçura familiar e gentil se espalhou na minha boca e de alguma forma me acalmou.

Ao me ver assim, Kuro sorriu brilhantemente enquanto continuávamos falando enquanto ela comia seus bolinhos castellas.

— Então, qual é o problema, Kaito? Você está olhando ao redor desde mais cedo…

— Ah, me separei da minha companheira… E não sei como voltar para casa. É isso mesmo! Kuro, sabe onde fica a Residência da Duquesa Albert?

— Hmm… Desculpe, não moro neste país, então não sei onde fica.

— Entendo…

— Sim, porém vai ficar tudo bem. Posso te ajudar a encontrar a pessoa que está procurando.

— Hã?

Olhando para o desanimado eu com um sorriso alegre, Kuro coloca a mão no casaco e tira um colar com uma joia preta.

— Aqui, vou te dar isto! Pegue e tente pensar na pessoa de quem se separou.

— Eh? Ah, ok.

Colocando o colar na palma da minha mão, assim como me foi dito, quando pensei em Lunamaria… O que parecia uma linha preta se formou e se estendeu da joia.

— W-Wow!

— Se seguir essa linha, vai ser capaz de encontrá-la. Esse colar tem Magia de Busca imbuída nele.

— Ah, obrigado! Ma-Mas, está tudo bem me dar isso?

— Ahaha, você ainda é jovem, não precisa ser tão reservado. Devemos ajudar uns aos outros em momentos de necessidade!

— Jovem, hein… Só pela aparência, você parece mais jovem do que eu, Kuro…

— Ah, pode ser, agora que mencionou.

Sentindo-me curado pelo seu sorriso enquanto conversávamos, repeti meus agradecimentos uma e outra vez. Foi sem dúvida uma grande ajuda. Graças a ela, acho que posso de alguma forma voltar para casa.

Depois de agradecer uma última vez a Kuro, que riu e disse que não precisava me preocupar, estava prestes a me despedir quando uma pergunta veio à minha mente.

— Por sinal, Kuro. Você é um menino ou uma menina?

— Eu? Posso mudar como quiser, porém agora sou uma menina.

— É normal que os demônios possam mudar de gênero?

— Não. Existem diferenças entre os demônios. Existem alguns que são machos e fêmeas, assim como os humanos, alguns que não se reproduzem e não têm o conceito de gênero em si, e alguns que podem mudar para o que quiserem, assim como eu…

— Hmm… Que misterioso.

Como suspeitava, nem tudo no meu senso comum funciona neste mundo. Ah, é verdade, Lunamaria também deve estar me procurando. Tenho que encontrá-la logo.

— De todo jeito, muito obrigado!

— Não se preocupe! Vamos conversar de novo quando tivermos a chance.

— Sim.

— Até logo, Kaito.

Agradecendo-a outra vez enquanto esta acenava a mão com um sorriso inocente no rosto, segui a luz negra que se estendia do colar enquanto saía da praça.

Encontrando Lunamaria novamente em segurança, quando retornamos à mansão de Lilia, já era hora do jantar. Foi devido ao meu descuido que me perdi, contudo Lilia parecia muito preocupada que eu estivesse perdido na cidade e me fez muitas perguntas para ter certeza de que estava tudo bem. Descrevi o que aconteceu naquele incidente, onde fui salvo graças à gentileza da garota demônio.

No entanto, Lilia está um pouco preocupada demais. Ela queria cuidar do colar que Kuro me deu, dizendo que queria verificar se havia algum tipo de magia estranha lançada sobre ele. Como não tinha nenhum motivo para recusar, lhe entreguei o colar.

Mais tarde na refeição… Fiquei receoso de como seria o jantar da Duquesa. Não sei se Lilia está sendo atenciosa, todavia não foi na forma de um jantar completo. Pude desfrutar de uma comida deliciosa servida na forma de uma refeição típica de restaurantes.

Ao terminarmos, fomos levados a uma breve excursão pela mansão, recebemos um quarto, que é grande demais para uma pessoa usar, e tivemos uma explicação sobre os horários dos banhos. Deveria ser óbvio dizer que não há outros homens nesta mansão no momento além de mim. Inevitavelmente, os horários dos banhos precisam ser alterados e precisariam especificar firmemente o horário em que usarei o banho.

Em romances, é aqui que ocorre a narrativa comum do evento Pervertido Sortudo.

Por sorte ou não, parece que não tenho a chamada Correção do Protagonista. Tomei banho sozinho em um banheiro que era muito maior do que o normal e voltei para o meu quarto sem que nenhum incidente acontecesse.

— uuuu… …

Talvez seja por causa do silêncio da noite, ou porque esta é a primeira noite que estamos aqui no outro mundo, meus sentidos ficaram mais aguçados devido à minha vigilância, e pude ouvir os soluços mesmo através das pesadas portas que pareciam ser à prova de som.

Se não me engano, este não é o quarto que foi designado para Yuzuki? Ela está chorando? Bem, não é tão estranho assim. Ser teletransportada de repente para um mundo diferente e informada de que não poderá voltar por um ano. Uma vez que sua confusão tenha passado, é natural se sentir ansiosa e solitária.

Mas, ainda quando o digo, não significa que posso fazer algo a respeito. Sou apenas outra pessoa do mesmo mundo para ela, e nunca conversamos antes. A única coisa que posso fazer é fingir que não a ouvi e ir embora.

Respirando fundo, volto a me afastar, como se não tivesse ouvido nada. Depois de andar 10 passos, não consegui mais ouvir sua voz e o silêncio voltou.

No entanto, de alguma forma parece que o momento ruim continua… Desta vez, pude ver Kusunoki caminhando na minha frente. Antes, quando a roupa de dormir feminina medieval foi mencionada, tive uma visão antiquada delas e pensei que seriam como negligês3Camisola de tecido fino, podendo ser simples ou adornado., mas a que Kusunoki está vestindo é uma camisola branca comum, um design que me faz pensar que seria algo que pessoas idosas usariam.

— …

— …

Não quero ser repetitivo, posso ter conhecido Kusunoki e Yuzuki, contudo não significa que somos próximos. Elas são estranhas que por acaso se encontravam na mesma situação que eu. Trocamos uma saudação simples sem dizer nada em particular, apenas passando um pelo outro.

Foi por isso que fiquei um pouco surpreso por ter sido chamado de repente.

— Miyama.

— Unn?

Voltando-me para olhar a origem da voz, Kusunoki seguia olhando para o fim do corredor. Posso ver seu lindo cabelo preto e suas costas que pareciam mais magras do que quando estava vestindo seu uniforme escolar.

— Miyama, você está muito calmo, não está?

— Pareço estar?

— Você acreditou no que Lilia e as outras disseram?

Sem responder à minha pergunta, Kusunoki continuou falando. A escassa luminosidade me dificultava em ver com clareza, embora houvesse alguma luz brilhando no corredor, seus pequenos ombros pareciam estar tremendo.

No entanto, está me perguntando se acreditei na história de Lilia ou não? Está se referindo a sua garantia de que estamos seguros ou sobre quando disse que cuidaria de nós? Nesse caso, minha resposta seria…

— Não, eu não sei. Ou bem, pelo menos, ainda não sei.

— Eh?

— Lilia tem sido boa comigo, então acredito que é uma pessoa gentil, mas se está me perguntando se confio nela ou não, não posso simplesmente dizer sim para isso. Não posso só confiar em alguém que conheço há menos de meio dia… Embora também não acho que haja mais ninguém em quem possa confiar por agora.

— Eu acho que… você tem razão.

Isso mesmo, não estou insinuando que Lilia ou Lunamaria são pessoas más ou que estão mentindo para nós. Estou ciente de que estou sendo bem cuidado e aprecio o gesto. Todavia, se me perguntarem se confio nelas, só posso responder que ainda não sei.

Quero dizer, na verdade nós não falamos com ninguém além de Lilia e as outras neste outro mundo até agora. No final do dia, estamos em uma situação onde não há informação suficiente para poder julgar. Não acho que sou otimista o suficiente para ficar incondicionalmente aliviado só por estar sob os cuidados delas.

— …

— …

Um silêncio constrangedor se instaurou. O que no mundo Kusunoki quer dizer, afinal?

— Por que concordou tão fácil e rápido em ir às compras com Lunamaria?

— Não é porque era necessário fazermos compras?

— Estou com medo. Não consigo evitar ficar com medo da gentileza oferecida a mim em um lugar desconhecido por alguém com quem nunca falei antes, sem nada ser pedido em troca.

— Não há nada mais caro do que algo de graça? Acho que é certo ficar vigilante.

— Então, por que você parece estar à vontade? Ainda que eu tenha algumas pessoas que conheço aqui, como Hinazinha e Mitsunaga, estou tão ansiosa que sinto que vou começar a chorar se não me controlar… Não quero dizer que Lilia e as outras estão planejando nos fazer algum mal, entretanto você se perdeu na cidade, não é? De repente, ficou sozinho em um mundo diferente, certo? Como consegue permanecer tão calmo?

— Não, não é como se eu não estivesse preocupado…

— Será que nunca considerou… Que poderia ter se machucado ou até morrido…

Fumu, pelo visto Kusunoki não está feliz por eu não estar particularmente preocupado com a nossa situação atual, mesmo tendo passado pela experiência de me perder de repente no primeiro dia. Não, não é que esteja calmo a respeito… Será que é assim que os outros interpretam?

Para ser sincero, estou bem ciente de que sou apenas uma pessoa fraca. Quando nos separamos, fiquei muito nervoso e ansioso… Porém já está resolvido, então não vejo motivo para prolongar isso…

No entanto, dito isto, é verdade que em alguns casos eu poderia ter me machucado, ou pior, morrido.

— Bem, de qualquer maneira está tudo acabado agora… Além do mais, mesmo se tivesse me ferido ou morrido… Bom, seria apenas porque tive azar.

— Azar?

Então, Kusunoki enfim olhou para mim. Seus olhos trêmulos parecem estar tingidos com uma pitada de medo.

— Ainda se não fosse em outro mundo, quando chegar sua hora, você morrerá. Não importa o quanto se proteja ou cuide de sua saúde, seja uma pessoa boa ou má, se tiver azar, morrerá cedo. Ah, não é como se estivesse dizendo que quero morrer. Tenho medo de morrer e não quero morrer, mas… Bem, acho que não posso evitar quando essa hora chegar, posso?

— …

— Ah, err… Desculpe. A maneira como me expressei pode não ter sido a melhor. Não quero impor minhas ideias ou algo do tipo, estou apenas tentando não pensar muito sobre coisas que já aconteceram…

— Não, foi minha culpa, já que fiz uma pergunta tão estranha.

Hmmm, isso não é bom. Acho que estou sozinho há tanto tempo que meu poder de comunicação está muito baixo para conseguir acompanhar bem. Isso é ruim… Estaremos na mesma situação pelo próximo ano, então de fato não quero nenhum conflito estranho acontecendo entre nós…

— Posso te fazer outra pergunta?

— Unnn?

— Miyama tem um ano neste mundo. Como gostaria de passar esse tempo?

— …

Em frente a uma enorme mesa no escritório, a chefe desta mansão, Lilia, cruzou os braços e franziu o cenho.

— Eu estava preocupada com a possibilidade de isso ocorrer, mas aconteceu cedo demais, não foi?

— Minhas desculpas. Foi um erro meu.

— Não, não foi sua culpa Luna. Para ser honesta, não esperava que você e “as sombras” perdessem Kaito-san de vista ao mesmo tempo. Não é algo que poderia acontecer se vocês dois estivessem apenas sendo negligentes… Ainda não recebemos os resultados detalhados das investigações, porém é seguro assumir que “Magia de Inibição de Reconhecimento” foi colocada em Kaito-san.

Elas estavam falando sobre o incidente em que Lunamaria perdeu Miyama Kaito de vista nas ruas esta noite. A pessoa em si não deu importância a esse incidente… Não, ele apenas reconheceu que se perdeu na multidão, contudo foi um incidente grave para as duas.

— Agricultura, indústria, cultura alimentar… Até agora, as coisas que os Heróis, os seres de outro mundo nos trouxeram causaram várias revoluções. Existem algumas pessoas interessadas em conseguir conexões para ter acesso ao conhecimento do outro mundo, no entanto a proteção para os Heróis é muito rigorosa. É difícil usá-lo para se obter ganho pessoal.

— Entretanto, desta vez, outros seres além do Herói surgiram. Foi por essa razão que minha dama assumiu a custódia dos três o mais rápido possível.

— Sim. Se informações sobre eles vazarem, algumas pessoas podem até usar medidas drásticas. Embora nunca esperei que usassem magia de repente no primeiro dia… Temos que assumir que há um vazamento entre aqueles que testemunharam a invocação.

As pessoas que Lilia ordenou que acompanhassem Kaito quando este saiu não eram apenas Lunamaria, havia também vários guardas, que eram habilidosos em furtividade, seguindo-os. O conhecimento de outro mundo, eles foram enviados para garantir que aqueles que o desejassem não agissem de forma estranha… Todavia, foi inesperado que todos perdessem Kaito de vista ao mesmo tempo.

— Devemos contar a esses três?

— Não há como eu contar isso. Eles ainda devem estar ansiosos depois de serem invocados para um mundo diferente, como posso lhes dizer agora que podem ser alvos? Acho que teremos que resolver esse caso nós mesmas. Quero que você garanta imediatamente ferramentas mágicas de Magia de Inibição Antirreconhecimento suficientes para as sombras e entre em contato com meu irmão… Sua Majestade, o Rei.

— Eu respeitosamente obedeço. Porém, não entendo. Para alguém que se esforçou tanto para usar Magia de Inibição de Reconhecimento, sabendo que poderia deixar rastros de seu uso, não tomar nenhuma atitude…

— Pode ser que não pudessem tomar nenhuma atitude. E aquele demônio que Kaito-san disse que encontrou?

— Como esperávamos, não conseguimos ouvir o nome do demônio. Deve ter sido a Magia de Ocultação de Informações que os demônios de alto escalão usam. Se pensar no fato de que esse ser cancelou à força a Magia de Inibição de Reconhecimento que estava aplicada em Miyama-sama, é fácil prever que deve ser alguém desse porte. Além do mais, também…

Enquanto falava em um tom sério, Lunamaria colocou o colar de Kaito que ela havia mantido sob custódia na mesa.

— Quais são os resultados da inspeção?

— A pureza do cristal mágico é estimada em pelo menos 90%, e a técnica mágica imbuída nele… Infelizmente, o mago do nosso Ducado não conseguiu decifrá-lo, contudo disse que é pelo menos nível 10.

— Já está no nível de um Tesouro Nacional, hein… Embora ainda não saibamos o propósito deste demônio, sendo honesta não quero imaginar um confronto com alguém desse nível.

— Sim, se não for pelo menos da classe de mago da corte, você nem pode ser considerado um oponente a altura…

— De toda forma, vamos ficar vigilantes por enquanto. E quanto à mansão?

— Nós implantamos várias proteções, assim como vários círculos mágicos de detecção. As sombras também foram implantadas em caso de emergência, sob ordens de que não deixassem nem um único rato passar.

— Temos que resolver esse problema o quanto antes — olhando pela janela para a escuridão profunda que parecia refletir as mentes daqueles presentes, Lilia murmurou com uma voz um tanto ansiosa.

 


 

Tradução: Shuraragi

Revisão: Pride

 

💖 Agradecimentos 💖

Agradecemos a todos que leram diretamente aqui no site da Tsun e em especial nossos apoiadores:

 

  • decio
  • Ulquiorra
  • Merovíngio
  • S_Eaker
  • Foxxdie
  • AbemiltonFH
  • breno_8
  • Chaveco
  • comodoro snow
  • Dix
  • Dryon
  • GGGG
  • Guivi
  • InuYasha
  • Jaime
  • Karaboz Nolm
  • Leo Correia
  • Lighizin
  • MackTron
  • MaltataxD
  • Marcelo Melo
  • Mickail
  • Ogami Rei
  • Osted
  • pablosilva7952
  • sopa
  • Tio Sonado
  • Wheyy
  • WilliamRocha
  • juanblnk
  • kasuma4915
  • mattjorgeto
  • MegaHex
  • Nathan
  • Ruiz
  • Tiago Tropico

 

📃 Outras Informações 📃

Apoie a scan para que ela continue lançando conteúdo, comente, divulgue, acesse e leia as obras diretamente em nosso site.

Acessem nosso Discord, receberemos vocês de braços abertos.

Que tal conhecer um pouco mais da staff da Tsun? Clique aqui e tenha acesso às informações da equipe!

 

 

Bravo

Recent Posts

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 165 – Chuva, Lama e Fogo (2)

  Quando dei um passo em direção à luz, fechei os olhos reflexivamente. — Grr.…

20 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 164 – Chuva, Lama e Fogo (1)

Os Terras mais jovens não sabiam o que era chuva, embora os mais velhos –…

20 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 163 – O Fogo da Caverna (3)

  O alvoroço naquela manhã cedo despertou os Cascomontes. — Qual é o motivo dessa…

20 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 162 – O Fogo da Caverna (2)

  — Gostaria de ouvir as opiniões de todos também — disse o Inquisidor. —…

20 horas ago

O Caçador Imortal de Classe SSS – Cap. 161 – O Fogo da Caverna (1)

  A caverna estava fria. Os goblins fungavam, o vapor gelado da mina aderindo à…

20 horas ago

A Nobreza de um Cavaleiro Fracassado – Vol. 01 – Cap. 01 – A Prodígio e o Fracassado

  Blazers. Aqueles que podem manifestar o poder de sua alma em uma arma —…

22 horas ago