Com passos pesados, um homem solitário caminhou pelo corredor.
Embora ele mesmo pretendesse se apressar, seu progresso foi lento. Com uma barriga distintamente volumosa e um queixo tão grande que até chegava a dificultar que os outros vissem seu pescoço, até sua altura era pouca para um homem adulto.
Toda a aristocracia achava que era bom comer de forma adequada todos os dias, mas qualquer um podia ver que esse homem tinha comido mais do que devia.
O Druida Dean, o Ministro de Finanças do castelo, era alguém que carregava muito consigo mesmo. Não apenas seu peso extra. Ah, não. Ele escondia muitos segredos obscuros.
No entanto, não existiam provas e tampouco faltava dinheiro. Criando seu caminho através das posições do castelo e em uma posição de importância, ele caiu em decadência quando deixou seu trabalho para seus subordinados e começou a cobiçar qualquer mulher bonita o bastante para chamar sua atenção. A pessoa em que esse homem estava de olho era uma existência completamente diferente da dele mesmo.
— Senhora Fiana! — O Druida gritou para a mulher com força suficiente para cuspir um pouco.
Como se tivesse notado o homem pela primeira vez, a mulher chamada Fiana se virou lentamente. Ela tinha, na verdade, o notado muito antes, mas não pensava muito dele e fingiu que não tinha percebido sua presença.
Ela tinha cabelos brancos como a neve e olhos vermelhos. Seus cabelos que iam até a cintura se derramavam sobre os seios, passando por cima de seu ombro esquerdo. Com eles e olhos que exalavam um comportamento calmo, sua aura natural era gentil.
Apesar de não ser muito alta, não muito diferente da altura do próprio Druida, também não era baixa.
Bem, ele era até um pouco maior, mas para esse homem que chamou a mulher tão prontamente, essa podia ser a única coisa em que ganhava.
O que mais se destacava nessa mulher eram as duas orelhas pontudas que sobressaíam por seu cabelo branco. Vendo as orelhas características de elfos, o Druida sorriu. No entanto, apesar de ter andado apenas um pouco, sua testa acabou coberta por uma fina camada de suor que brilhava com a luz do corredor.
— Espero que esteja bem de saúde, Fiana.
— Digo o mesmo… Senhor Druida.
Ambos curvaram suas cabeças com uma saudação simbólica, mas o olhos do Druida não estava em Fiana. Estava em seu corpo.
Embora fosse uma cavaleira, não estava usando sua armadura de costume. Como ainda era cedo, ela pensou em ir oferecer suas preces à deusa Euswara no templo.
Não era como se fosse uma crente fanática, mas não via necessidade de quebrar seu hábito de orar diariamente ao longo de sua vida.
Contrastando com sua altura relativamente baixa, seus seios se apoiavam generosamente em sua blusa. Com uma abundância tão grande que tremiam diante de seus movimentos mais simples, mesmo protegidos por roupas íntimas, esses seios que tantas mulheres invejavam eram a única parte de si que Fiana não gostava.
Elfos eram uma raça que não tinha o corpo muito desenvolvido, mas quase como se quisesse ignorar isso, seu peito amadureceu com enorme fartura. Eles a atrapalhavam enquanto balançava a espada e treinava. Eram grandes o suficiente para criar obstáculos durante as lutas.
E apenas a metade de baixo de sua roupa parecia ser a vestimenta do clero, uma saia longa com uma fenda lateral, as visíveis meias pretas que iam até seus joelhos eram presas por uma cinta liga cativante.
Seu corpo sensual que não tinha nada a ver com uma elfa e expressão calma atrairia até mesmo o olhar de um homem relutante. Mas, mesmo ela não queria que algo assim acontecesse.
Desafiando seus seios abundantes e bem formados, sua cintura era fina, graças ao seu treinamento como cavaleira. Embora seu comportamento calmo e corpo desenvolvido transmitissem uma sensação maternal, sua baixa estatura passava uma sensação charmosa.
O olhar do Druida enquanto fixo no peito desproporcional dela parecia deixar claro que ele queria lambê-los.
Mou, que grosseiro…
Ela desejou poder esconder os seios com os braços, mas não era possível, já que o homem tinha uma autoridade superior à sua.
Terminando a saudação e ficando de pé, sua expressão parecia apenas um pouco desconfortável.
— Então, Senhor Druida, há algo que você precise falar comigo em uma manhã como esta?
— Aah, claro. É só que a beleza de Fiana é tão grande que acabei esquecendo o que ia falar.
— Fufu, você me lisonjeia. — Fiana reagiu ao elogio do Druida, esperando que isso terminasse o quanto antes.
Um grande número de aristocratas que eram cavaleiros ou estivessem em outras posições de alguma importância passaram por eles, mas nenhum interferiu com o curso de ações do sujeito.
Todos sabiam muito bem o que aconteceria se começassem a ser um incômodo para ele.
— Desculpe-me… desculpe, mas é quase hora da oração… você tem algo que precisa me dizer?
— Ah, já é o horário disso? O tempo realmente voa quando estamos acompanhados por uma bela mulher.
— Obrigada… pelo elogio.
Concluindo que o sorriso conturbado de Fiana era graças à timidez, o Druida sorriu.
— Fiana, não sei se você já recebeu alguma tarefa, mas já não faz um tempo?
— S-sim, não é que eu não tenha nada que precise fazer, mas…
— Você vai para os campos de treinamento ou fazer seu trabalho de registros, estou certo?
— Sim…
Ela não sabia por que o Ministro das Finanças sabia sobre suas tarefas, mas só de pensar nisso ficava toda arrepiada.
O Druida continuou falando, sem notar a mudança na expressão de Fiana, que ficou mais cautelosa.
— Nesse caso, posso solicitar que aceite um trabalho?
— Um trabalho?
O que, uma missão?
Ela sentiu que isso era um tanto inesperado.
Seria uma missão do Druida, mas estaria feliz por poder trabalhar como cavaleira.
Embora o Ministro das Finanças não tivesse autoridade nos assuntos dos cavaleiros, sua posição permitia o acúmulo de dinheiro. E essa era uma coisa que ninguém que trabalhava no castelo poderia ignorar: Dinheiro.
É claro que, mesmo ela tendo um rosto atraente, uma simples cavaleira como Fiana não poderia recusar suas ordens. Independentemente do que pensasse, não teria a escolha de ignorar esse homem.
— Você ficou sabendo sobre os desaparecimentos recentes perto daquela aldeia ao norte?
— Sim… a Guilda dos Aventureiros não anunciou que houve algumas vítimas?
Este era um tópico sobre o qual ela tinha escutado no último mês.
As pessoas que iam para a aldeia ao norte para vender seus produtos ou apenas a passeios estavam desaparecendo, e os aventureiros também.
— Na verdade, um amigo da guilda me perguntou se eu poderia conseguir alguma ajuda de alguma ordem de cavaleiros, já que parece ser complicado demais para os aventureiros resolverem.
— Então você me procurou…?
— Apenas senti que Fiana adoraria a chance de ajudar na resolução de um incidente que está perturbando a paz.
O Druida queria que ela passasse a ter um débito de gratidão com ele.
Queria que essa bela cavaleira acabasse pertencendo a si, de uma forma ou de outra.
Fiana sabia que existiam intenções perversas por trás da oferta, mas ainda hesitou sobre recusar.
Uma cavaleira não abandonaria aqueles que estivessem em apuros, ela ajudaria. Se pudesse ajudar, faria isso. Era esse o seu desejo.
— Preciso conversar com o capitão, mas…
— Fufun… se for apenas algo assim, esse Druida aqui pode…
— Não é isso que quero dizer. Eu preciso…
— Mas…
Fiana realmente queria apenas perguntar ao capitão se poderia aceitar a missão, mas o Druida entrou em pânico, achando que ela queria recusar.
No entanto, ao pensar em algo, ele parou o que estava falando.
— Entendo. Espero por uma resposta favorável.
— Não sei se poderei fazer de acordo com suas expectativas, mas tá bom… — Terminando a conversa assim, Fiana aproveitou a oportunidade para se inclinar em reverência.
Assim que fez isso, o olhar do Druida percorreu seus quadris.
Sua saia era grossa, era como a dos membros do clero, mas não era grossa o suficiente para esconder suas curvas.
Os olhos do Druida estavam fixos enquanto ele observava a parte inferior da mulher balançando para frente e para trás enquanto se afastava.
Apenas o pensamento de que aqueles quadris um dia seriam seus fez com que sua virilha endurecesse.
Com um sorriso desprezível, o Druida também começou a se afastar. Fiana estava indo para o templo, mas ele estava indo em direção ao escritório do capitão dos cavaleiros.
Martelaria essa ideia com força suficiente para que a elfa não pudesse recusar a missão.
Dois dias depois, ela recrutou vários cavaleiros que estavam treinando e tinham pouco para fazer e se juntou aos aventureiros da guilda.
O grupo com cinco cavaleiros e doze aventureiros partiu da capital real em direção à aldeia ao norte.
Mesmo agora, nenhum deles sabia o que é que estavam prestes a enfrentar…
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As pessoas tinham desaparecido, mas a estrada que levava à aldeia ao norte ainda estava normal.
Não havia sinais de que alguma briga tivesse ocorrido, nem sinais de que algo tivesse atacado. Para algo como um grupo de vendedores ambulantes desaparecer, deveria haver pelo menos um bom tanto de coisas e bagagens caídas em algum lugar, visto que sempre andavam com várias carroças.
Comandando um grupo que somava um total de dezessete membros enquanto cavalgava em seu cavalo na vanguarda, Fiana suspirou.
Ela atualmente estava usando roupas apropriadas para viagens, fazendo com que seu belo corpo acabasse bem escondido. Vestindo algo semelhante a um robe branco, também usava um protetor de peito que parecia ter sido feito para proteger os seios e o ombro direito.
Uma espada grosseira pendia à esquerda de sua cintura, segura por um cinto de couro enrolado em volta de sua cintura fina.
Meias até o joelho e uma cinta liga podiam ser vistas em suas pernas, aparecendo pela fresta de seu robe. Devido ao fato de estar andando à cavalo, as meias presas por uma cinta liga eram facilmente visíveis, mesmo sem precisar prestar atenção, e o único pedaço de sua pele que podia ser vista refletia à luz do sol.
Ela também estava usando uma enorme capa vermelha, escondendo seu semblante – embora isso fosse de tamanho normal, Fiana era menor que a maioria das pessoas.
— Você não precisa encontrar a causa para todos terem desaparecido, se conseguir uma pista já está bom.
De acordo com as informações que receberam da Guilda, o último aventureiro a tentar uma investigação tinha sumido há um mês.
O primeiro grupo a desaparecer foi liderado por Frederica, uma maga. O próximo a desaparecer também era liderado por um mago, um homem chamado Alfred, que procurava por Frederica. Um mês atrás, um aventureiro chamado William também desapareceu.
Embora houvesse várias pessoas desaparecidas, a única informação existente era que tinham ido até uma mina abandonada perto da aldeia.
Desde então ninguém quis investigar, mas desta vez conseguiram cavaleiros para participar da expedição, então tudo ficou um pouco mais atrativo.
Dentro de uma mina abandonada… será que são bandidos?
Os bandidos não seriam bons o bastante para algo assim.
Embora provavelmente fossem capazes de lidar com algo no nível de alguns vendedores ambulantes, não era fácil fazer Fiana acreditar que também poderiam dar um trato em tantos aventureiros.
Além disso, as primeiras vítimas tinham magos nos grupos. Não importa o quão desprevenido fosse, um mago não era fraco ao ponto de poder ser derrotado por um bandido.
Na pior das hipóteses, teriam sido capazes de deixar alguma informação para trás. No entanto, as únicas coisas que foram encontradas eram um cajado e vários equipamentos.
Geralmente, os bandidos teriam vendido o cajado e o equipamento para levantar uma grana. O fato de terem sido deixados para trás tornou tudo muito estranho.
Me pergunto… será que um monstro está escondido por aqui em algum lugar?
Fiana sentia que essa possibilidade era bem elevada.
Embora o número de monstros fosse pequeno e estivesse diminuindo, quando existia um Maou, todo tipo de monstro se reunia em áreas com grandes grupos de pessoas. Quando o Maou estava vivo, Fiana foi um dos cavaleiros que pegou em armas na vanguarda. Ela sabia em primeira mão sobre como eles eram assustadores.
Não se limitando a apenas uma espécie, um grupo de monstros teria muitos membros de alto calibre, cada grupo exigiria que muitos humanos e demi-humanos se juntassem para derrotá-lo.
Ela se perguntou sobre a causa desse distúrbio poder ser um monstro, e em caso positivo, se seria mais de um.
Um grande grupo de monstros seria complicado para se lidar, mas ela não recebeu nenhum relatório para poder tomar essa decisão. Este monstro agia sozinho? Ou, quem sabe, não poderia ser uma besta gigante?
Bem, não há nenhuma evidência de que isso ainda esteja na mina.
Um vendedor ambulante foi vítima do que quer que fosse apenas duas semanas após a última investigação, ou seja, há um mês.
Tudo apontava para a conclusão de que isso já teria se deslocado para outro local. Além disso, era estranho que nada aparecesse atacando as pessoas da aldeia na base da montanha.
Alguns dos animais desapareceram, mas isso foi tudo.
Tudo envolvendo o caso parecia estranho. Fiana e seus subordinados se sentiam da mesma forma. Até os aventureiros achavam que algo estava errado. No entanto, ficaram um pouco intimidados, já que vários de seus colegas se tornaram vítimas de seja lá o que fosse.
Os aventureiros estavam todos enfiados em uma carroça, para poderem acompanhar os cavaleiros que tinham suas próprias montarias. Todos estavam com expressões sombrias. Fiana realmente sentia que não deveriam ter se oferecido para ajudar com uma moral tão baixa.
— Fiana.
— Hmm?
Uma cavaleira estava montando um cavalo ao lado de Fiana. Era a única outra mulher do grupo, seu nome era Alfira.
Longo o suficiente para chegar até sua cintura, seu cabelo violeta era liso como seda. Ele estava casualmente amarrado por trás de seu pescoço. Seus olhos negros eram afiados e retratavam sua força de vontade. Seus lábios brilhantes estavam franzidos, quase como se estivesse demonstrando insatisfação com algo. Não era que estivesse insatisfeita com o trabalho, Fiana sabia que essa era apenas a expressão normal da mulher.
Ela era alta o suficiente para fazer parecer que era mais velha que Fiana, mas isso só no caso de ficarem uma ao lado da outra.
A elfa sentia que quando essa mulher usava toda sua armadura junto com sua expressão habitual, passava a ter um tipo de beleza masculina.
No entanto, não era como se não fosse feminina. Seus seios, o orgulho de uma mulher, realmente apareceriam quando sua armadura fosse removida. Eles eram grandes o suficiente para que Alfira não se sentisse inferior a qualquer mulher de sua idade.
Apesar de ter seios bem desenvolvidos e a altura de um homem, sua cintura era surpreendentemente fina. Seu abdômen definido era firme, e ainda mais abaixo ficavam suas coxas sensuais e seu traseiro.
Essa era a razão pela qual era tão popular entre os cavaleiros, apesar de ter uma disposição extremamente temperamental.
— Há um lago por perto, que tal acamparmos aqui hoje?
— Certo… — Dizendo isso a Alfira, ela pegou o mapa que estava em sua bagagem.
Como mulher, havia uma grande variedade de coisas em sua bagagem, mas como a natureza de Fiana era a de manter tudo ordenado e em seus devidos lugares, encontrou o mapa com bastante facilidade.
Parando o cavalo, ela o abriu. Como líder do grupo, todos parariam de se mover caso a elfa fizesse isso.
— Há um lago logo à frente, então montaremos acampamento por aqui hoje. — Ela levantou a voz para que todos pudessem ouvi-la. Sua voz digna transmitiu uma sensação de segurança para todos que a ouviram. Aqui, não era uma bela elfa preocupada com sua baixa estatura. Era uma cavaleira respeitável.
Este lago não estava nem a meio dia de distância da aldeia ao norte. E era muito provável que fosse visível desde a mina, já que ficava na base da montanha, mas, mesmo assim, todos ficaram contentes por estar perto de um pouco de água.
Mesmo estando acostumadas a viajar longas distâncias, Fiana e Alfira eram mulheres. Elas estavam na estrada há cinco dias desde que saíram da capital real. Ser capaz de tomar um bom banho parecia ser uma hipótese bastante atraente.
Depois disso, poucas palavras foram ditas até que chegassem ao local desejado.
Os cavaleiros recolheram galhos secos e outras madeiras das proximidades para usar como lenha, enquanto os aventureiros descarregaram a carroça e os cavalos, bem como montaram as tendas.
Fiana e Alfira foram ajudar a descarregar as bagagens.
Por serem as únicas mulheres entre o grupo de dezessete pessoas, os aventureiros queriam tentar ajudar com o trabalho físico, mas as duas recusaram educadamente.
Elas realmente não gostavam da coisa de “eu sou homem e você mulher”.
Mesmo assim, os aventureiros acabaram contentes por terem visto um sorriso em troca da gentileza. O sorriso calmo e gracioso de Fiana e o sorriso seguro de Alfira foram o suficiente para eles.
Uma vez que a bagagem foi descarregada e a maioria das tendas armadas, os cavaleiros que saíram em patrulha retornaram.
Percebendo que estavam em pânico, as longas orelhas de Fiana se contorceram.
Como elfa, era sensível até mesmo aos sinais mais sutis. Ela entregou a tarefa de montar sua tenda para um aventureiro e se dirigiu até os cavaleiros que estavam chegando.
Havia rostos desconhecidos no grupo.
Duas mulheres, uma de cabelo loiro e outra com cabelo prateado.
A loira parecia um pouco exausta. Estava usando apenas uma blusa grossa e calças compridas. Era roupa masculina, mas Fiana achava que combinavam com seu corpo.
A outra pessoa, a que tinha cabelos prateados, usava um robe preto e tinha um grande cajado encostado ao seu ombro. Provavelmente era uma maga. Parecia sonolenta e tinha olhos nublados, mas estavam firmemente travados em Fiana.
— O que aconteceu?
— Bem…
Confusa, Fiana gritou para o grupo de cavaleiros e as duas mulheres estranhas com eles.
Antes que pudessem responder…
— Esses homens espiaram enquanto banhávamos.
As palavras da mulher loira fizeram o olhar de Fiana ficar irritado.
Embora ela geralmente fosse bem gentil, era assustadora quando se zangava.
— N-nós não…
Os homens entraram em pânico, suas palavras não pareciam confiáveis.
— Eles espiaram… — disse também a maga de cabelo prateado.
Isso fez os homens entrarem em pânico, Fiana acreditou que isso era verdade.
Eles tentaram negar mesmo enquanto seguravam as línguas, resignados.
— Hoje vocês três ficarão com o turno da noite.
— Sim senhora…
Nenhum deles reclamou. Era um ato impróprio para um cavaleiro; ela já estava sendo boa em não denunciá-los.
Pode-se dizer que foram salvos por Fiana conhecê-los.
Se fosse Alfira quem tivesse escutado isso, estariam acabados.
Além disso, o dia seguinte seria importante. Seria problemático se a punição acabasse sendo muito severa e isso afetasse o desempenho de todos.
— Quanto à falta de vergonha na cara de meus subordinados… sinto muito.
Quando Fiana se curvou, os homens também pareceram fazer o mesmo. Não eram estúpidos o suficiente para permitir que o orgulho impedisse de se curvar às mulheres.
Um cavaleiro aristocrático poderia reclamar, mas esses eram apenas plebeus. Tinham bom senso o bastante para saberem que estavam errados.
— Ah, bem. Realmente não tenho o costume de tornar as coisas difíceis para os outros.
— Sinto muito…
Erguendo a cabeça, Fiana se desculpou mais uma vez.
Quando olhou para a mulher que era cerca de uma cabeça mais alta que si mesma, sentiu que já tinha a visto em algum lugar.
Onde a vi…?
Quando estava prestes a lembrar…
— Capitã, estas duas são Frederica Rene e Satia.
— Eh…? — Ela finalmente entendeu quem eram as duas.
Eram as duas aventureiras que estavam entre os desaparecidos…
Mesmo achando que isso era rude, voltou a olhar para as duas. Pensando bem, ambas realmente pareciam ter as aparências descritas.
— Por que estão aqui…? — Uma pergunta simples fugiu de sua boca.
De acordo com o que tinha escutado, essa garota estava desaparecida há mais de um mês. Por que seria encontrada perto de onde tinha sumido? Além disso, embora estivesse suja aqui e ali, por que estava com uma saúde tão boa?
Era o mesmo para Satia. A maga com uma expressão de boneca e olhos sem vida contava como desaparecida. Ainda assim, as duas estavam juntas e seguras. Fiana estava começando a desconfiar de que algo estranho estava ocorrendo.
Sentindo o olhar interrogativo de Fiana, Frederica suspirou e encolheu os ombros.
— Tivemos alguns problemas.
— Problemas?
— Que tal se primeiro encontrarmos um lugar para nos sentarmos?
Alguém não te disse para não desrespeitar cavaleiros?
Fiana segurou suas palavras, guiando-as para o acampamento. Afinal, queria descobrir como as garotas acabaram em segurança.
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— Um monstro na mina abandonada…
— Sim… fomos descuidadas, achando que tudo tinha sido feito só por uns bandidos. Ele matou meus companheiros… me escondi dentro da caverna e consegui escapar.
Sentadas ao redor de uma fogueira acesa com galhos e pedaços de madeira que tinham caído das árvores ao redor, Fiana tentou organizar as informações que recebeu de Frederica.
O inimigo seria um slime. Magia de fogo, sua fraqueza, não poderia ser usada com segurança dentro da mina abandonada. Frederica relatou que conseguiu sobreviver depois de ter fugido mais para dentro da caverna.
Quando soube que a garota foi forçada a comer coisas como morcegos e ratos, a elfa se encolheu, mas de acordo com Frederica, essa era a realidade. Quanto a tomar banho, depois de ouvir tudo o que tinha acontecido para fugir das garras do slime… ninguém mais duvidava dela.
Ela foi levada a um ponto tão distante.
O testemunho de Satia foi praticamente igual. Ela recebeu ajuda de Frederica, e parecia que os aventureiros de seu grupo também foram atacados.
— Passar um mês dentro da caverna… deve ter sido difícil.
— Não vamos falar sobre isso… certo?
— Tá bom…
Alfira, que também era mulher, preparou algum chá para as duas garotas depois de terminarem de contar suas histórias.
Enquanto aceitava, Frederica, a loira, sorriu para Satia.
Um lampejo incrivelmente pequeno de emoção passou pelo semblante de boneca da mais jovem por um instante enquanto ela assentia.
Para suportarem tudo isso sozinhas…
Todos presentes pareciam pensar igual.
Os aventureiros que conheciam os que tinham falecido pareciam ser os mais frustrados.
— Umm, é difícil dizermos isso, mas nós…
— Vão para a mina abandonada…?
— Sim. Agora que sabemos que nosso alvo é um monstro, devemos aniquilá-lo usando o máximo de nossas forças…
Monstros eram os inimigos da humanidade. Embora Fiana soubesse que as duas eram vítimas disso, não queria dividir as forças que possuía.
Em outras palavras, ela estava dizendo para ambas esperarem na aldeia que ficava na base da montanha.
— Nós também vamos… Para a mina.
— Tem certeza disso? Vocês não estão… cansadas?
— Estamos bem…
— Além disso, temos que nos apressar… nossas crianças estão esperando. — Como sempre, Satia estava inexpressiva enquanto falava.
Frederica, no entanto, tinha um leve sorriso no rosto.
Ao ouvir que poderia ter a ajuda das duas magas, a expressão de Fiana se iluminou.
— Desculpe.
— Não se preocupe com isso.
Agora, tudo o que tinham que fazer era tirar o slime da caverna e matá-lo.
Embora as existências conhecidas como monstros fossem problemáticas, se fosse possível saber quais eram, os problemas poderiam ser, de alguma maneira, resolvidos.
Um leve fardo foi tirado de seus ombros, por isso, Fiana soltou um suspiro.
— Frederica, você tem um filho?
Um dos aventureiros que estava se mantendo em silêncio até o momento falou com surpresa.
Essa foi a primeira vez que ele escutou algo assim, então acabou ficando um tanto espantado. Como todos estavam olhando para Frederica, ficou óbvio que os outros aventureiros também estavam interessados no assunto.
— Sim, um monte. São todos fofinhos.
— Isso é sério?!
— Eeeh?!
Essas foram as reações de vários dos aventureiros. Todos pensavam que Frederica era solteira.
Vendo todos tão deprimidos, Fiana e Alfira não puderam fazer nada além de sorrir.
— Sim, e são fofinhos…
Suas vozes estavam tão altas que acabaram abafando a de Satia.
Sua expressão parecia vazia, não refletindo suas verdadeiras emoções. Ela segurou seu grande cajado contra o peito, como se não estivesse confortável.
Ninguém notou, mas suas unhas estavam cravadas no cajado.
Não havia ninguém que fosse próximo de Satia, então não sabiam sobre seus verdadeiros hábitos.
— Bem, então, por que não jantamos todos juntos? Vocês duas devem estar cansadas, então vamos dormir mais cedo hoje. — Quando Fiana disse isso, todos começaram a se apressar.
A propósito, os preparativos para o jantar tinham sido organizados pelos cavaleiros de antes. Era uma de suas punições.
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Depois que tudo estava terminado, os homens e mulheres revezaram em turnos para tomarem banho. Depois disso, um problema apareceu.
Até então, Fiana e Alfira partilhavam a mesma tenda, já que eram as únicas mulheres do grupo. No entanto, ela era pequena demais para todas as quatro.
No entanto, também hesitaram em deixá-las dormindo com os homens. Frederica tinha dito que não seria um problema, mas, moralmente falando, seria um problema sim. Sentindo a disposição da mulher, Fiana concluiu que não era boa ideia.
Ela era autoconsciente e se importava com o que os homens e mulheres adultos poderiam acabar fazendo em excesso. Mesmo assim, os cavaleiros eram pessoas que deveriam ser uma fonte de disciplina e ordem.
Bem, a elfa não pretendia quebrar regras. Por isso, Alfira decidiu que a melhor opção seria as quatro dormirem juntas na tenda, mesmo sendo pequena.
— Também ficarei em vigília noturna.
Com isso, Alfira foi embora.
Fiana achou que isso não era boa ideia, mas não havia nenhuma boa escolha à disposição. Aceitando essa decisão, as três entraram na tenda.
A cavaleira elfa parecia estar pedindo desculpas, mas Frederica parecia indiferente… E Satia parecia com uma boneca solitária que não poderia abraçar seu amado naquela noite. Pelo menos, é isso que Frederica pensou ao olhar para sua nova amiga.
— Você parece ter algo em mente.
— Não se preocupe com isso… para ser honesta, acho que deveria agir como ela, mas…
Ouvindo as palavras de Frederica, Fiana suspirou e colocou a mão em sua bochecha.
Depois que terminou seu banho, a mulher vestiu uma blusa branca e uma calça preta. Era uma vestimenta bem rude.
Quando perguntou para Frederica sobre estar se sentindo bem com tão poucas roupas, ela respondeu que ficaria bem se tivesse algo como um robe ou uma armadura.
Frederica era uma aventureira que preferia usar poucas roupas sob a armadura. Ela descobriu isso na primeira vez que foi violada enquanto vestida. Satia pensava da mesma forma, é claro, mas nenhuma das duas falou o real motivo em voz alta, e Satia também não demonstrou qualquer interesse pela conversa. Simplesmente ficou observando as outras duas conversarem.
— Alfira não disse isso? Você é a capitã, certo? Parte de seu trabalho é descansar bem.
Não havia nenhuma roupa de cama no chão, mas havia toalhas suficientes espalhadas para deixar tudo um pouco mais macio.
Já que tinha sido decidido que dormiriam juntas em uma tenda pequena, improvisaram uma cama no chão.
— Pode ser um pouco difícil dormir, mas, por favor, suporte.
— Está tudo bem. Foi diferente para Satia, mas estou acostumada a dormir no chão da mina abandonada.
— S-sério…? E quanto a Satia?
— Estava quente…
A explicação foi bem vaga.
— Deve ter sido bom…
Fiana inclinou o pescoço, Frederica parecia estar por algum motivo com inveja de Satia.
Ela apenas fechou os olhos, pensando que todas estavam em bons termos.
Estava preocupada com o alvo da missão e as pessoas desaparecidas. Isso não era tudo, mas deu para conseguir algumas informações e bater parte de seu objetivo.
Foi fácil dormir.
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Sem conseguir dormir, Satia abriu os olhos. Ela estava fitando algo branco.
Fiana ficava rolando enquanto dormia, e acabou mergulhando o rosto de Satia entre seus seios fartos.
Ao contrário da garota, o peito de Fiana era enorme e possuía uma fragrância doce.
— Nn, uu…
Ela ainda estava dormindo, o ar sendo inspirado e expirado lentamente passava por seus pequenos lábios.
Dormindo profundamente – praticamente indefesa.
Satia não tinha nenhuma intenção de acordar, mas acabou fazendo isso.
Quando ela desviou o olhar, percebeu que ainda estava escuro do lado de fora da tenda. A julgar pela luz bruxuleante do fogo que queimava do lado de fora, julgou que já devia estar quase no meio da noite.
— Grande…
De repente, Satia se lembrou que ainda não tinha recebido a afeição de seu Mestre na noite atual e ficou incomodada.
Ela se perguntou a razão para isso ao acordar. Envolvida naquele conforto, o cansaço sumiu.
Mesmo se chorasse, mesmo se implorasse, ela não precisaria pedir perdão. Mesmo se desmaiasse, poderia ser levada ao clímax de novo e de novo, não parando até que caísse em um êxtase perfeito.
Depois de ficar envolvida naquele conforto agradável por tanto tempo, Satia tornou-se incapaz de dormir sem primeiro provar o suave sabor de um orgasmo. Seu corpo já tinha se acostumado com isso há muito tempo.
Enquanto pensava nisso, moveu as mãos como se quisesse massagear os seios cobertos pela blusa à sua frente.
Eles eram algo que ela não tinha. Quando Frederica era violada, seus seios sempre eram massageados.
Satia pensou que isso provavelmente era muito bom… Só por ter seus seios massageados, Frederica – só com isso, seus olhos ficavam se revirando em luxúria.
A garota esfregou os seios que tinham aproximadamente o mesmo tamanho dos de Frederica lentamente.
Naquele momento, não estava pensando em nada obsceno. Só aconteceu de acordar, ver os seios à frente e começar a massageá-los. Era uma razão simples.
Se questionada, poderia dizer que estava apenas um pouco interessada. Ela não tinha algo assim, e os de Frederica já pertenciam ao Mestre. Portanto, queria massagear esses seios que não pertenciam a ninguém. Só queria sentir o quanto eram macios.
Era exatamente esse pensamento. Mais uma vez, não estava com nenhum pensamento malicioso.
Seus olhos se abriram, mas sua capacidade de pensar corretamente ainda estava adormecida. Satia continuou massageando os seios da garota, sem pensar que fosse errado ou algo do tipo. Foi divertido usar o dedo indicador para pressionar e ver tudo voltando à forma original depois. Cada vez que a garota inspirava e expirava, os peitos balançavam suavemente, e também dava para ver um vão através do colarinho da blusa que tinha se esticado enquanto a mulher dormia ao seu lado.
— Huu… uu…
Seus enormes seios mudaram de forma quando os dedos de Satia começaram a se mover.
Enquanto ela massageava, entortava os dedos para ir pressionando. Eles afundavam e eram envolvidos pelos seios, apesar de ainda ficarem cobertos pela blusa e pela roupa de baixo. Satia aos poucos acabou absorta com a ação.
Ainda assim, Fiana não acordou. O método de massagem de Satia era uma mistura de dor e prazer. Pode-se dizer inclusive que nem era estimulante.
Ela continuou usando os dedos e apertando esses seios suaves.
Será que no final das contas seu Mestre preferia seios maiores?
De repente, ficou impressionada com esse pensamento, mas sentiu como se pudesse entender o motivo.
Eles eram tão macios. Além disso, era divertido cutucá-los com os dedos e ver as mudanças de forma.
Como uma criança inocente, adivinhou que a fraqueza dessa mulher era igual à sua e começou a esfregar os mamilos de Fiana, mesmo através das roupas, com suas unhas.
— Nn… huua…
Satia não tinha notado, já que estava envolvida com a brincadeira com os seios, mas a voz de Fiana começou a ficar um pouco diferente.
Suspiros quentes começaram a sair de sua boca, ao invés de simplesmente respirar. Depois de brincar com os mamilos por algum tempo, sua sensibilidade mudou um pouco por causa da sensação agradável que estava havendo. Seus mamilos já estavam facilmente perceptíveis mesmo através da blusa.
Endureceram como uma reação à sensação agradável. Satia sabia muito sobre isso.
Sua mão esquerda estava massageando o seio bem desenvolvido enquanto a mão direita se concentrava em esfregar os mamilos da mulher dormente.
— N, nn…
Ainda adormecida, suspiros sensuais começaram a sair de sua boca. Sua garganta tornou-se visível por um instante enquanto sua cabeça virava para trás com algo semelhante a uma pequena convulsão. Seu corpo mais uma vez voltou à posição normal de quando dormia.
Após isso acontecer, Satia notou algumas diferenças em Fiana.
Seus lábios se separaram um pouco, seus dentes brancos quase não eram visíveis. Ela ouviu uma respiração pesada vindo da mulher, também parecia que um perfume agradável preenchia a tenda.
Mesmo dormindo… ela está sentindo isso.
Depois de chegar ao clímax tantas vezes e ver a expressão de Frederica de longe, Satia sabia o significado da expressão dessa garota.
Ela estava resistindo ao prazer. Seu cabelo branco acabou grudado em sua bochecha por causa do suor, que era diferente do suor da noite, e suas sobrancelhas estavam apenas ligeiramente franzidas.
Apesar de estar dormindo, esta linda cavaleira estava sentindo os dedos de Satia. Quando ela esfregou os mamilos com as unhas, a mulher tremeu. Cada convulsão ficava mais intensa a cada vez que o processo era repetido.
A garota continuou fazendo o mesmo por um tempo, os mamilos da mulher já estavam ficando bem duros. Eles já podiam ser bem sentidos, parecia que não iriam enrijecer ainda mais.
Será que… também fico assim quando estou dormindo?
Ela era amada por seu Mestre mesmo enquanto dormia. Então se perguntou se também ofegava quando estava inconsciente.
Percebendo isso, Satia acabou ficando embaraçada.
Quando olhou para cima depois de esconder o rosto por causa do embaraço…
— H-aah…
Sem receber mais nenhum estímulo, Fiana inconscientemente deixou escapar um pouco de ar quente. Sua respiração foi até o rosto de Satia, fazendo que sua franja balançasse.
Quando voltou a massagear seus seios – um pouco mais vigorosamente do que antes – seu corpo tremeu muito mais. Então, como se estivesse tentando fugir do estímulo, Fiana rolou.
Por ter acabado deitada de costas, seus seios enormes se renderam à gravidade e se inclinaram para os lados. Ainda assim, sua fartura era óbvia. Seu peito subindo e descendo a cada respiração atrairia todos os olhares.
Fugiu…
Assim que Satia pensou isso, as longas orelhas de uma elfa apareceram.
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Movendo seu corpo para não acordar a mulher, Satia começou a esfregar suas orelhas ao invés de seus seios.
— N, uuu…
Elas eram um ponto fraco?
Tendo exibido uma reação muito mais óbvia do que com seus seios, Fiana se tornou um pouco interessante.
A garota continuou acariciando a orelha da mulher com um dedo, estimulando um seio com a outra mão gentilmente. A reação dela estava visivelmente mudando.
— Haah… Haa… nn.
O que saía de sua boca não era mais uma respiração simples e sonolenta, estava obviamente ofegante.
Além disso, uma língua fofa deslizou ligeiramente por entre seus dentes brancos.
Que tipo de sonho será que estava tendo?
Ou talvez não fosse um sonho. Será que seu corpo estava simplesmente reagindo por conta própria?
As pontas de seus seios tinham chegado ao ponto de ficarem completamente visíveis, mesmo por entre a blusa. Sua orelha tremia como se fosse para escapar da provocação do dedo.
Usando suas mãos pequenas, Satia colocou suas palmas contra os seios de Fiana e apertou uma vez. Seus seios eram tão grandes que foi impossível contê-los com as mãos.
— Nn…
Satia não sabia se era por causa de prazer ou dor, mas apenas aquela apertada fez com que todo o corpo de Fiana endurecesse,
Ela acordou…?
Segurando o mesmo lugar por um tempo, mais uma vez escutou a mulher respirando tranquilamente.
Ela não tinha acordado, então Satia decidiu usar a língua para lamber essas orelhas longas e belas. Claro, seria só um pouco.
Seria impossível usar a língua com tanta destreza quanto o Ooze Negro poderia fazer com seus tentáculos, mas Satia se sentia muito bem quando suas orelhas eram violadas.
Lembrando-se daquela sensação, deslizou a língua ao longo de uma das longas orelhas da elfa. Ela ficou imediatamente coberta de saliva e Fiana começou a soltar um som lascivo enquanto tinha sua orelha pressionada pela língua de outra mulher.
— Nnn, uu…
No entanto, sua reação ainda não foi boa o bastante.
Ela moveu seu corpo como se estivesse sentindo cócegas, mas comparado a quando seus seios ou orelha foram esfregados pelo dedo, a reação foi bem ruim.
Como esse era o caso, Satia começou a esfregar um dos seios. Não era uma massagem suave, mas sim uma vigorosa e com um pouco de força.
— Ha… ah!
Quando isso foi feito, o que escapou da elfa foi definitivamente um suspiro quente.
Satia olhou para a entrada da tenda, mas não parecia ter ninguém por perto. Ela continuou olhando para a entrada enquanto esfregava o peito da elfa com força suficiente para fazer todo o corpo de Fiana tremer.
Desta vez, o que escapou não foi um suspiro.
Quando ela voltou a olhar para o rosto de Fiana, ainda parecia estar dormindo… mas estava suportando tudo ao morder o dedo indicador direito.
Quando Satia parou de fazer qualquer coisa por um tempo, o dedo de Fiana deixou seus lábios.
A garota esperou até que sua respiração normalizasse e…
— O que você está fazendo…?
Ainda tentando afastar o sono de seus olhos, Frederica se sentou.
Quando Satia olhou para Fiana em silêncio, o que pôde ser visto era uma linda mulher, cujos lábios estavam um pouco abertos enquanto soltava suspiros quentes.
— Ha, aa-aaah.
Satia voltou a esfregar um dos seios gigantes da elfa com todo o vigor. Quando fez isso, o corpo de Fiana tremeu e ela voltou a ofegar.
— Ela é bem sensível… — Frederica expressou sua impressão.
Parecia divertido, então Frederica moveu a mão para o outro seio.
Não são maiores que os meus…?
Entretida com um pensamento tão vago, começou a estimular a elfa gentilmente.
Ao invés de massageá-la descuidadamente igual a Satia, usou o dedo indicador para traçar um círculo externo ao seio, às vezes pressionando o peito macio com um pouco mais de força. Estimulou com leveza, assim como alguém novato nisso, colocando pouca pressão no seio. Assim que se pensasse que a ideia era apenas acariciar a auréola com as unhas, ao invés do mamilo, de repente pressionaria o dedo indicador contra o mamilo.
Era divertido sempre que seu dedo afundava, mas era mais divertido ainda quando o retirava.
Ela podia ver os mamilos da elfa com mais clareza do que antes.
Sua roupa de baixo provavelmente tinha se deslocado diante das carícias ferozes de Satia.
Enquanto isso, agora que descobriu que esse mulher reagia quando era tratada de forma mais ousada, a massagem de Satia passou a ser ainda mais esmagadora.
— Nnaah…! Haah… — Então, uma vez que Fiana começou a mostrar reações mais intensas, as duas pararam de fazer qualquer coisa com as mãos.
Apesar de ainda estar dormindo, a elfa torceu o corpo como se quisesse fugir do prazer. No entanto, continuou sendo um brinquedo na mão das outras duas.
A parte superior de seu corpo, segurada por suas mãos, sua cintura se movendo enquanto tentava escapar inconscientemente. Os cobertores expostos abaixo de seu corpo tinham acabado bagunçados.
A próxima coisa em que Frederica colocou os olhos foi…
Precisa ser dito?
As orelhas da elfa.
— Hmm… Nom.
— Ha… aah?!
Segurando a orelha longa em sua boca e brincando enquanto a lambia, os membros de Fiana começaram a se mover de forma engraçada.
Essa foi uma reação diferente de quando eu fiz o mesmo…
Satia inclinou a cabeça para o lado. Como se fosse para tentar imitar, ela fez o mesmo usando sua boquinha.
— Ah… aah… aaah…
— Durmaaaa. — Frederica tirou a orelha de sua boca e sussurrou.
Guiada pela voz cheia de mana, a consciência de Fiana, que tinha começado a despertar, adormeceu de novo.
De repente, sentindo seus olhos pesados, Satia, ainda mordiscando as orelhas desenvolvidas de Fiana, lançou um olhar para Frederica.
— Existem várias formas de usar magia… continue estudando.
Ela respondeu com um aceno de cabeça.
Para qualquer coisa, provavelmente responderia assim, para que pudesse continuar brincando com as orelhas de Fiana.
— Está gostoso…?
Para essa pergunta, balançou a cabeça. A orelha ao lado de Satia estava coberta de saliva, em um estado horrível. Quando ela lambeu para que a saliva não escorresse, Fiana reagiu ao estímulo.
Depois de se divertir com mordiscadas nas orelhas adoráveis da elfa mais algumas vezes e ver seu corpo se contorcendo diante de cada ação, tirou isso da boca.
— As reações são divertidas…
— Não é? Eu quero fazer um pouco mais disso. — Dizendo essas coisas, Frederica desabotoou a blusa de Fiana botão por botão.
O que apareceu no fim foi uma roupa de baixo de renda branca que parecia brilhar diante dos olhos acostumados com a escuridão.
Vendo esse belo corpo usando uma lingerie em meio à escuridão, Frederica apertou os olhos.
Eles se acostumaram tanto com o escuro que ela conseguia ver até o estilo das rendas. A cavaleira era tão bonita que ela teve que admirá-la em sua mente.
Bem, este não é o tipo de roupa de baixo apropriada para uma expedição…
— Até a roupa de baixo da Cavaleira é de primeira classe.
— Bonita…
— Realmente, estou com inveja…
Todos os botões da blusa foram desabotoados, a parte superior do corpo de Fiana foi completamente revelada. Seus seios fartos se deitavam para os lados graças à força da gravidade e seu mamilo direito já tinha escapado da roupa íntima. Este não era o tipo de roupa funcional que Frederica costumava usar, que cobria a maior parte de seus seios. Este era o tipo de coisa que buscava mais a beleza, para ser mostrada a um homem.
O tecido era fino e não cobria muito bem. Mesmo com o mamilo do lado esquerdo escondido, ainda dava para ver a aréola. Se era isso que usava na parte superior, como seria sua calcinha? Frederica, de repente, se interessou pela parte de baixo, mas decidiu aproveitar a parte de cima do corpo da elfa primeiro.
Ela começou a massagear seus seios, agora com apenas esse sutiã fino como defesa, com ambas as mãos. Foi gentil no começo… lenta e constantemente colocando mais força ao longo do tempo.
Mesmo protegidos pelo sutiã, seus seios enormes eram tão macios que chegavam a ondular, mudando de forma como se fossem moldados pelas mãos de Frederica.
— Nnnn, nnnnunnnn…
Satia segurou o dedo de Fiana, que ela inconsciente tentava levar à boca para se abafar.
E assim, ao invés do dedo, Satia levou os próprios lábios até a boca de Fiana.
Os lábios da elfa estavam um pouco separados, seus dentes brancos bem visíveis atrás deles. Mais para dentro, havia uma língua se movendo um pouco, como se desejasse algo.
Satia pressionou a língua para a boca de Fiana.
— Huu, aa-aahn.
Ela lambeu toda sua boca macia no início, mas puxou a língua de Fiana para fora da boca, insatisfeita com tão pouco.
Desta vez, Satia entrelaçou sua língua ao redor da língua da elfa, mordiscando aqui e ali. Enquanto isso, também usou as mãos para esfregar as orelhas da elfa, apertando-as com as unhas enquanto se encolhiam.
Em pouco tempo, as mãos de Frederica não estavam mais se esfregando apenas por cima do sutiã. Ela moveu ambas as mãos para dentro e começou a massagear seus seios grande e macios sem nenhum obstáculo.
Seu movimento ainda estava restrito pela roupa de baixo, mas agora parecia que realmente estava possuindo a mulher, o coração de Frederica estava ficando satisfeito. Enquanto amassava os seios mais que macios, segurava as protuberâncias que estavam entre seus dedos indicadores e polegares.
Diferente da suavidade dos seios, seus mamilos eram bem elásticos, como pequenas balas de goma. Quando usou os dedos para apertá-los, a cintura de Fiana levantou de forma inesperada. Mas ela não soltou nenhum gemido.
Sua boca estava bloqueada pelas ações de Satia.
Os dedos de seus pés estavam se contorcendo entre as toalhas que acabaram sendo usadas de cama. Suas mãos, movendo-se como se estivessem tentando rejeitar algo, agarraram as roupas tanto de Frederica quanto de Satia.
— Huu… ha… fuu…
Sua respiração ficou áspera enquanto sua cintura se movia. Mesmo assim, Frederica ignorou e continuou beliscando seus mamilos. Mesmo se continuasse e resolvesse usar toda a força como se fosse para esmagá-los, Fiana não acordaria, já que também estava sob efeito de magia para dormir.
Satia continuou mordiscando a língua da mulher para que ela não pudesse voltar para dentro da boca. A saliva começou a escapar para o espaço entre as duas bocas.
Sua voz abafada não era alta o suficiente para ser ouvida do lado de fora da tenda, então nenhuma ajuda chegou.
Embora sua consciência tentasse acordar devido ao prazer intenso, foi impedida pela magia, fazendo com que seu corpo sensual gozasse enquanto dormia.
Continuando, Satia usou seus dedos finos para fazer um traço ao longo de suas longas orelhas de elfa, fazendo com que seu corpo se contraísse mais uma vez. Com a cabeça fixada no lugar e os seios bem agarrados, a única parte de seu corpo que podia se mover livremente era sua parte inferior.
Esgotando-se após empurrar a cintura várias vezes, os dedos de seus pés que estavam apertando as toalhas estendidas no chão perderam a força.
Lágrimas escapavam por seus olhos fechados. Até suas mãos, que tentavam rejeitar os avanços das outras duas, largaram as roupas de ambas. Ela ficou mais fraca. No entanto, pelo que parecia, era quase como se tivesse aceitado; como se quisesse um abraço.
— Fuah… nnn… fuhiin…!
No entanto, essa calmaria durou apenas um momento.
Capturada pela língua de Satia, Fiana não conseguiu recuar a sua de volta para dentro da boca. Seus seios expostos foram mais uma vez gentil e vigorosamente massageados.
Sua cintura, esgotada pelo orgasmo, agora começou a se mover pelo chão com um movimento rebolante. As toalhas que tinham sido bagunçadas por seus pés estavam em uma situação ainda pior.
Mesmo com um prazer tão intenso, não retomou a consciência. Mesmo se tentasse acordar, algo estava impedindo.
A única coisa que a bela comandante elfa era capaz de fazer naquela situação estranha era continuar com o orgasmo enquanto deixava gemidos estranhos escaparem. No entanto, as outras duas não deixariam acabar com apenas isso.
Um lugar além do clímax. Era um lugar que conheciam, um que continha o verdadeiro prazer. Não importa o quanto alguém chorasse, recusasse, implorasse, colapsasse, desmaiasse… sendo continuamente arrebatada, mesmo além disso, havia um lugar para chegarem.
Embora a metade inferior de seu corpo não tivesse sido tocada, o cheiro de mulher enchia a tenda.
— Fua… haah… nn.
Quantos orgasmos teve?
Finalmente satisfeita, Frederica soltou os seios dela.
Seus seios, avermelhados por causa do estímulo obstinado e implacável, eram encantadores, mesmo que de maneira lamentável. Seu rosto atraente estava coberto com a baba de Satia, assim como a sua própria, fazendo com que ficasse quase irreconhecível. Ao olhar mais de perto, não eram apenas lágrimas e saliva, mas também um pouco de algo escorrendo de seu nariz.
Com a forma que havia colocado as mãos à sua frente antes, parecia até que tinha sido estuprada.
Isso acendeu um fogo na alma de Frederica.
— Fuaaah… isso foi incrível…
— Realmente não sei, mas devemos dormir um pouco. O Mestre não nos deixará descansar.
— Un…
Satia esfregou suas coxas umas contra as outras.
Não foi o bastante no final das contas. No entanto, Frederica estava na mesma.
Elas tentaram se aproveitar de Fiana, mas…
Nn…
Queriam aquela sensação agradável de quando o slime não as deixava descansar até que terminasse, mesmo se desmaiassem.
Depois de saborear aquele prazer extremo por tantos dias, aprenderam que apenas aquele monstro poderia fazer isso.
Frederica ajustou as roupas de Fiana, sem notar que sua própria cintura estava se contorcendo um pouco, como se quisesse algo.
Após colocar o sutiã de volta ao lugar, que foi tirado de seus seios devido à massagem intensa, abotoou os botões da blusa. Com isso, seria impossível a garota imaginar o que tinha acontecido.
— Fufu.
— Nn… uu…
Ela estava dormindo. Provavelmente não iria acordar durante toda a noite.
Quando Frederica acariciou o rosto de porcelana branca da elfa com toda a delicadeza, apenas aquela pequena quantia de estímulo já foi o bastante para fazê-la se mover.
Frederica realmente a achou linda. Elfos eram uma espécie com vidas mais longas que as de humanos e eram muito mais bonitos também. Não existia uma exceção, esta cavaleira elfa era mais bonita que qualquer mulher que Frederica tinha visto antes.
Olhando para o rosto dela enquanto o acariciava com as mãos…, sorriu de forma verdadeira, do fundo do coração.
De acordo com a conversa que tiveram anteriormente, esta fêmea e os outros cavaleiros estavam todos indo para a mina abandonada em que viviam com o Mestre. Como era esse o caso, essa mulher também se tornaria um brinquedo dele. Assim como elas, se tornaria uma companheira.
Ela não sentiu ciúme ou relutância. Não estava exatamente feliz por isso estar acontecendo, mas estava interessada.
O que era um cavaleiro? Eram pessoas que valorizavam a lealdade, a lei e sua fé. Embora essa tenha sido a primeira vez que tivesse visto um – podia entender bem como eram depois de ver como tinham espiado ela e Satia no banho.
O que uma cavaleira como Fiana faria?
Iria gemer com o prazer?
Chorar com a humilhação?
E, talvez, mais importante, como ruiria…?
Ainda acariciando a bochecha da elfa, ficou imaginando.
— Estou ansiosa por isso.
Depois disso, a noite passou.
Para Fiana, foi a noite de um delicioso pesadelo.
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