Na manhã do dia seguinte, o grupo de Alfred subiu a montanha, tudo conforme planejado, chegando à entrada da mina abandonada.
Ainda estava cedo. O tempo também estava bom, então não parecia que uma tempestade surgiria do nada.
Eles avançaram enquanto analisavam o mapa da área local que tinham conseguido, mas, mesmo assim chegaram ao destino mais rápido do que o esperado.
— Parece que não tem nada por aqui.
Entre os três aventureiros, apenas o homem mais velho falou. As cinco pessoas se esconderam em meio à vegetação circundante, observando a entrada da mina abandonada.
— Nossa presa está aí dentro? Ou em outro lugar…?
— Ela também pode ter partido daqui.
Pela conversa, parecia que os aventureiros mais experiente tinham descartado a possibilidade de que a presa ainda estaria no mesmo lugar.
Seja lá o que fosse, essa coisa tinha atacado aventureiros. Era possível que esperasse por um grupo de subjugação. Claro, podia também ser uma besta ao invés de um grupo de humanos, mas era difícil imaginar uma maga como Frederica sucumbindo para uma besta.
Claro, os dois companheiros que ela tinha eram amadores que mal conseguiam fazer a barba, mas, mesmo assim não deveriam ter nenhum problema com um oponente no nível de uma besta qualquer.
Essa era a opinião de todos os presentes.
Eles iriam explorar a mina abandonada depois, mas apenas para ver se encontrariam alguma pista do destino dos bandidos.
Quanto à vigília na entrada, isso era por haver uma pequena chance de os culpados não serem muito cautelosos e usarem a mina apenas para passar as noites. Então, no momento, esse fluxo de ações era necessário.
— Será que não é melhor entrar e explorar a mina?
— Talvez. Não parece que tenha alguém aí dentro.
Com tudo isso dito, os cinco saíram do meio da vegetação.
Foi decidido que três pessoas, incluindo Alfred, ficariam na vanguarda, enquanto Satia e um dos outros aventureiros ficariam na retaguarda.
Depois de prepararem dois lampiões, um dos aventureiros que seguiriam na vanguarda e outro da retaguarda penduraram-nos em suas cinturas.
Um dos que tomariam a dianteira desenrolou um mapa, aproveitando a luz que havia fora da caverna para um último exame. Depois de dar uma boa olhada e concluir que tudo seria bastante complicado, pareceu um pouco decepcionado.
— Dentro é escuro e úmido… Satia, cuidado onde pisa, certo?
— Sim… Mestre, por favor, tome cuidado também.
— Haha, eu tomarei.
Apesar de estar bem claro na entrada da caverna e do lado de fora dela, a mina abandonada ficava mais e mais escura à medida em que avançavam.
Mas isso já era óbvio. Ninguém tinha entrado nesse lugar há mais de dez anos. Os lampiões à base de óleo abandonados tinham quebrado, assim como também havia várias picaretas espalhadas pelos cantos.
Era óbvio que ninguém tinha habitado essa área recentemente. Essa mina abandonada tinha uma atmosfera estranhamente fria, e…
— Talvez seja um poltergeist?
— Alfred, tudo ficará bem, desde que mantenha a calma.
— Sim.
Sem nenhum lampião, Alfred mantinha uma mão firmemente colocada no punho de sua espada conforme se movia para frente.
E aquela palavra que um dos aventureiros tinha dito: poltergeist. O que era isso? Era algo que teria morrido em um lugar como essa mina abandonada, e conforme o tempo passava, sem receber um funeral adequado, sua alma não seria purificada.
Embora sua voz não fosse causar nenhum dano específico, poderia destruir a concentração de alguém que estivesse em um espaço fechado como esse, fazendo vários tipos de coisas. Conforme fosse privando alguém de sua sanidade mental, levariam as pessoas à loucura caso pudessem agir como quisessem.
Na época em que os monstros existiam, os poltergeists eram existências que perturbavam muito a humanidade.
— Vamos lá, vamos andando — falou Alfred após mais uma vez tocar em sua espada. O mesmo acontecia com Satia, ela andou com cautela, segurando seu enorme cajado que não combinava com o tamanho de seu corpo.
Sem mais nenhuma conversa desnecessária, os cinco seguiram com seu avanço.
No entanto, as pessoas não viveriam em um lugar habitado por poltergeists. Então, talvez, o que estivessem procurando não fosse um grupo de bandidos, não é?
Todos começaram a pensar assim conforme avançavam, não havia nenhum indício de pessoas. Seria impossível explorar todas as frestas da mina em um único dia, já tinham conversado sobre isso antes.
Disseram ao chefe da aldeia que planejavam tomar até três dias para vasculhar a mina abandonada.
No caso de um evento inesperado, disseram que deveriam solicitar a ajuda de uma ordem de cavaleiros da capital real, mas isso só se o retorno não acontecesse mesmo após quatro dias.
O grupo de Alfred julgou que, se também caíssem diante de seja lá qual fosse o oponente, seria algo complicado demais para aventureiros resolverem sozinhos.
— Nada por aqui também…
Por quanto tempo já estavam andando desde que entraram na mina abandonada?
Não dava para ver o sol, então só podiam ter uma percepção imprecisa do tempo. Mesmo se os aventureiros estivessem acostumados com situações semelhantes, coisas desagradáveis não deixariam de serem desagradáveis.
Reagindo até mesmo aos menores ruídos, os nervos de todos estavam começando a ficar à flor da pele.
Surgiu um problema extra também: os gemidos dos poltergeists. Eles se alimentariam do medo dos vivos.
Aventureiros que acabassem mental e emocionalmente encurralados em áreas escuras, como Alfred e o resto do grupo, aos poucos… com o passar do tempo, ficariam loucos, antes mesmo de perceberem.
Não seria um problema para aqueles que pudessem manter um controle firme da própria mente, mas depois de caminhar tanto por um lugar como essa mina abandonada, as coisas poderiam acabar mudando.
Eles não poderiam ser cortados por espadas e a maioria das magias seriam pouco efetivas.
Eram existências difíceis de se lidar, visto que não tinham um sacerdote, pessoas que poderiam usar magia sagrada, capaz de transmitir milagres divinos.
— Ainda temos bastante óleo para os lampiões, mas talvez devêssemos voltar e descansar um pouco, não?
— Parece uma boa ideia, mas devemos manter os olhos bem abertos, não quero ninguém ferido sem motivos.
Ainda havia tempo de sobra. Todos estavam ansiosos por causa da segurança de Frederica, mas não havia nenhum motivo real para se ferirem.
Até mesmo Satia, a mais nova entre todos, queria poupar um pouco de fôlego.
Dito isso, ela não era imprudente, e também não iria se esforçar sem um bom motivo.
— Bem, então, Satia, vamos voltar.
— Sim… — respondeu, balançando a cabeça diante da declaração de seu mestre, e após isso começou a andar em um ritmo constante.
O robe negro de Satia a escondia na escuridão da caverna, apesar da luz dos lampiões, mas seu cabelo prateado emanava um leve brilho.
Sua imagem de boneca e seu ânimo pareciam se destacar e brilhar diante daqueles que a viam na caverna.
Quanto aos homens, vê-la servia como um tipo de calmante. A existência de uma garota tão adorável servia como uma cura.
Assim, refizeram o caminho para a entrada da mina abandonada.
Mesmo com a luz dos lampiões, o brilho do sol acabou cegando seus olhos após ficarem tanto tempo dentro da mina. Eles bloquearam os raios solares, pressionando os olhos com as mãos até se acostumarem com a luminosidade.
— Daqui a pouco já vai ser meio-dia, hein?
— Vamos comer alguma coisa.
Ninguém se opôs. A refeição foi composta por um pouco de carne e o pão que tinham conseguido na aldeia.
Embora a exploração da mina abandonada estivesse apenas começando, os cinco ainda estavam otimistas a respeito do resultado.
Não havia qualquer sinal de que alguém estivesse ali, então pelo menos já sabiam que a situação provavelmente não era de risco.
Depois de deixar aquele local abandonado e difícil de respirar, os homens começaram a falar mais que o normal. Satia os observava enquanto comia seu pão, olhando de forma vaga, como de costume.
Se as coisas continuassem iguais, provavelmente não precisariam sequer de três dias para explorar toda a mina.
É nisso que todos acreditavam.
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Perto da entrada da mina abandonada, à sombra de uma rocha que não era alcançada pela luz, algo se contorcia – o Ooze Negro.
Era um monstro capaz de reagir aos sons humanos, apesar de estar bem escondido nas frestas da caverna. Deixando a violação de Frederica pela metade, ele partiu em direção às vozes – foi até a entrada.
Frederica, sem reconhecer a presença de pessoas que eram suas companheiras de trabalho, implorou para não ser deixada antes de gozar, mas o slime a ignorou e continuou seguindo em frente. Mas por ela ter tentado segui-lo, agarrando-se à coisa, o Ooze Negro a prendeu contra a parede com um tanto da gosma que pingava de seu corpo.
A beleza da antiga maga, alguém que a princípio não precisava se confortar sozinha, e com um corpo que agora estava acostumado a chegar ao clímax e logo após dormir, balançou a cintura contra a parede miseravelmente, já que estava quase lá.
Ela derramaria lágrimas de prazer se o slime voltasse, até mesmo putas poderiam fazer o mesmo implorando pelo retorno do monstro.
Tendo deixado Frederica em tal estado, o slime julgou no mesmo momento que os humanos se posicionando do lado de fora de sua morada eram aventureiros.
Após absorver aqueles dois de antes por completo, a inteligência e a intuição da coisa chegaram a outro nível. Ainda não era boa o bastante para usar magia, mas desde que tomou conhecimento sobre mana, seria capaz de distinguir por instinto quais aventureiros seriam magos.
Dessa vez havia dois – um homem e uma mulher.
O slime eliminaria o homem e violaria a mulher.
Se isso estivesse tudo de acordo com seus instintos, finalmente poderia ser capaz de conseguir uma maneira de usar mana.
Ele diminuiu o tamanho de seu corpo para que não o notassem na sombra da rocha. Sua massa não mudou, mas podia se esconder com uma alteração do tamanho corporal.
Como sua cor também era preta, se fundiu perfeitamente com a escuridão da mina abandonada.
Não sentia algo como uma sensação de tédio enquanto esperava o tempo passar, então apenas continuou a esperar até que os aventureiros começassem a agir.
Com seu tamanho corporal reduzido, o slime parecia até com uma pedra, por isso, mesmo se fosse visto, pareceria com algo usando uma habilidade mimética. Depois de manter essa forma por cerca de meia hora, o grupo de aventureiros resolveu se mover.
O slime notou isso com seus sentidos, mas continuou tão imóvel quanto uma rocha.
Prestar atenção a todos os cinco ao mesmo tempo era um pouco complicado. Além disso, desta vez dois magos estavam presentes. A julgar por sua luta contra Frederica – após sua captura da maga, a coisa percebeu que sua compatibilidade para duelos contra magos era péssima.
De acordo com o conhecimento de um dos aventureiros, o Ooze Negro percebeu que ainda era muito fraco contra calor e fogo. Mesmo não sendo como se todos os magos pudessem usar magias desse tipo, existia a possibilidade de que pelo menos um dos novos alvos tivesse tal capacidade.
O Ooze Negro tornou-se capaz de suportar um pouco de magia depois de obter conhecimento sobre mana, mas não era o bastante, continuava sendo seu ponto fraco.
Primeiro, supôs que precisava enfraquecer os magos.
Para ataques cortantes e contundentes, apenas o veneno paralisante seria necessário.
Se fosse um monstro normal, simplesmente seguiria seus instintos e atacaria aqueles que estivessem em sua linha de visão. Porém, este slime era capaz de pensar. Tiraria o poder de seu maior inimigo na primeira chance que encontrasse.
Essa era uma coisa que nenhum outro monstro era capaz de fazer. Esse slime poderia se preparar com antecedência.
— Satia, tome cuidado, certo?
— Sim…
Mesmo ouvindo os dois magos conversando ao seu lado, o Ooze Negro não se moveu sequer um centímetro.
O grupo passou por ele, sem perceber nada. Quando seus passos não puderam mais ser escutados, a coisa finalmente desfez sua camuflagem. Subindo a parede com seu corpo molenga, se moveu habilmente pelo teto, pronto para seguir os aventureiros.
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Os passos dos humanos estavam lentos devido à dependência da luz do lampião, por isso o slime foi capaz de acompanhá-los, apesar de ter movimentos relativamente lentos.
No entanto, ainda não era hora de agir. Primeiro era preciso seguir os alvos por um tempo, observando-os.
Eles procuraram por todos os cantos da mina abandonada enquanto tomavam notas sobre o progresso, sem saber que um slime estava rastejando no teto logo acima.
Como sempre, não havia nenhum vestígio de habitação recente pelo caminho, então sempre prosseguiram com tranquilidade. Além disso, estava tudo incrivelmente sujo. Quanto mais entravam na mina, mais poeira tinha. Chegaram ao ponto de até mesmo cobrir a boca com um pano para conseguirem avançar.
Além disso, a poeira dispersava a luz dos lampiões, deixando a visão ainda mais embaçada. Nesse tipo de situação seria difícil ver se havia algo no teto.
Junto com a escuridão da mina abandonada, havia tanto a poeira sem fim quanto os gritos dos poltergeists, que ainda não tinham cessado.
Tudo isso, quando somado, privou os aventureiros de sua força física e concentração.
Embora estivessem todos mantendo a compostura, era inevitável que acabassem desanimados.
Depois de caminhar por um tempo, a velocidade do grupo começou a diminuir.
— Olha aqui, isso parece um osso.
— Bem, seria estranho se não houvesse nenhum em toda a mina, não é?
— Faz sentido.
Isso era algo tão perigoso quanto poltergeists.
Mesmo sem o problema de não conseguirem controlar o humor, os aventureiros naturalmente começariam a se desgastar em algum momento.
E quando isso acontecesse, voltariam para a entrada.
Provavelmente acostumados com explorações do tipo, não explorariam por um período de tempo pouco razoável.
Por quanto tempo ainda ficariam observando tudo?
Depois de um breve descanso, voltaram a fazer buscas pela mina abandonada.
O slime continuou seguindo os aventureiros, esperando por qualquer oportunidade.
Aquela coisa entendia que seria desvantajoso lutar contra cinco de uma vez. Não faria seu movimento, a menos que os aventureiros se dividissem ou mostrassem alguma abertura clara.
A resistência e o tempo não eram importantes para o slime, por isso manteve a perseguição por um tempo indefinido, já que isso não faria diferença.
Talvez os aventureiros tivessem sorte… ou, quem sabe, poderiam ser azarados. As áreas que estavam explorando ficavam bem longe das profundezas da mina, que era onde Frederica estava.
Se continuassem a procurar no mesmo ritmo, provavelmente encontrariam Frederica, mas só depois de vários dias.
Assim sendo, o primeiro dia acabou e a noite caiu. Envolvidos por uma fogueira na entrada da mina, os aventureiros foram dormir depois de designar duas pessoas para a vigília noturna.
Aquela coisa tentou provocar uma reação do grupo ao sacudir um pouco a vegetação circundante, mas isso serviu apenas para acordar os que estavam dormindo.
Agir assim não seria o bastante.
Como esperado, seria necessário encontrar algum meio dentro da mina. O Ooze Negro acabou com suas preocupações desnecessárias.
A noite continuaria sem que nada acontecesse aos aventureiros. Aquela coisa passou todo o tempo se assegurando de que não seria notado no meio do matagal.
Embora provavelmente achasse razoável retornar à mina abandonada, o Ooze Negro julgou que seria perigoso demais, já que o grupo de aventureiros tinha acampado bem na entrada.
Assim, os aventureiros acordaram conforme a noite acabava e retornaram para a mina. O slime os seguiu para dentro, prestando atenção especial para não alertar ninguém de sua presença.
O segundo dia não foi diferente do primeiro. Todos procuraram em meio à escuridão e poeira, lutando contra as vozes dos poltergeists o tempo todo.
Este dia pareceu passar com mais tranquilidade do que o primeiro. Provavelmente tinham chegado à conclusão de que nenhuma pessoa ou besta estivesse no local.
Ainda estavam sendo cautelosos, mas apesar de não estarem mais tão preocupados com o mapa da mina quanto no primeiro dia, avançaram constantemente até chegar às bifurcações pelo meio do caminho.
Pareciam ter memorizado o mapa local. Isso também era algo que demonstrava a experiência de todos como aventureiros.
Voltavam para a entrada sempre que a concentração começava a cair, da mesma forma que no primeiro dia, e só retornavam ao trabalho após um breve descanso.
Os aventureiros também não correram nenhum risco desnecessário no segundo dia.
E assim sendo, o Ooze Negro continuou fazendo mais do mesmo, ele se manteve oculto enquanto tentava bolar um plano.
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— Sim, ainda estou bem.
— Se começar a ficar difícil avise e retornaremos.
— Sim…
A busca continuou. Se dividiram em dois grupos, então a eficiência aumentou.
De bom humor por causa disso, os aventureiros continuaram avançando para as profundezas da caverna.
A velocidade deles também aumentou muito se comparado ao segundo dia. Portanto, a resistência de todos começou a se esgotar mais rápido do que no dia anterior.
— Chegamos bem longe, hein.
— Chegamos…
Não havia nenhuma expressão em seu rosto, mas os ombros de Satia subiam e desciam de forma visível.
Avançando enquanto cobria a boca, por causa da poeira, sua resistência foi rapidamente esgotada. Eles ainda estavam dentro de um túnel, mas os homens decidiram que era um bom momento para descansar.
Suspiraram enquanto sentavam em locais adequados. Ainda estava com muita poeira em tudo, mas essa pausa seria boa para o corpo.
Naquele momento, uma gota de algum líquido caiu no pescoço do homem mais velho.
No momento em que ele se perguntou o que aquilo era, já era tarde demais.
Assim que o homem entrou em colapso, Satia e o outro homem também se curvaram para a frente.
— O-o qu…?
Era impossível falar. De repente tudo se tornou confuso, ficou impossível mover até mesmo um dedo.
Eles mal conseguiam respirar, era doloroso.
O que aconteceu?
Enquanto pensava nisso, o campo de visão daquele homem que carregava o lampião foi envolvido por um amontoado enorme de muco negro.
Seu outro companheiro, incapaz de se mover, acabou desmoronando no chão, Satia forçou seu corpo entorpecido a se erguer, apoiando-se em seu cajado.
A aparência dela se forçando a ficar de pé seria a última visão que aquele homem tinha neste mundo.
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Na manhã do terceiro dia, os aventureiros tomavam café da manhã enquanto desdobravam o mapa da mina abandonada.
A busca não estava progredindo de acordo com o esperado.
Se continuassem no mesmo ritmo do segundo dia, provavelmente precisariam de mais três dias.
Não achavam que todos os cantos da mina precisassem ser examinados, mas mesmo assim queriam explorar as partes principais do local.
Não havia quase nenhum perigo, então a exploração era bastante chata. Entre os cinco, nenhum achava que o quê capturou Frederica, ou a própria maga, estaria na mina.
Nesse caso, iriam parar a busca… provavelmente entregariam o caso para as ordens de cavaleiros do reino.
Claro, embora os aventureiros aceitassem missões de busca por desaparecidos de vez em quando, existia um limite para isso. Normalmente, o trabalho de um aventureiro seria o de subjugar bestas que aparecessem perto de estradas, já que o número de monstros e bandidos tinha diminuído.
Procurar por pessoas era trabalho das ordens de cavaleiros.
Embora pedissem por uma comissão mais elevada do que os aventureiros, eles eram mais confiáveis.
No entanto, todos aventureiros odiavam as ordens de cavaleiros.
Eles tinham títulos, então tendiam a menosprezar aqueles que eram “meros aventureiros”.
— Que tal se nos dividirmos em dois grupos hoje? — Por causa de tudo o que estava acontecendo, isso foi sugerido.
Eles tinham concluído que a mina não apresentava qualquer perigo. Embora houvesse muita poeira e alguns poltergeists, isso era tudo.
Também não havia coisas como bandidos ou bestas, então não haveria nenhum problema, mesmo se os aventureiros experientes se dividissem em dois grupos.
— Não parece ruim. — Alfred concordou com a sugestão.
Como não havia perigo, poderiam explorar com o dobro de eficiência.
A busca avançaria ainda mais rápido, para que pudessem garantir a segurança de Frederica caso ela ainda estivesse bem.
Eles se separaram em grupos: Alfred e mais um homem, Satia e os outros dois.
Os magos eram valiosos. Embora não esperassem por situações imprevistas, os dois deles seriam a maior força de combate no caso de o pior acontecer.
Consideraram isso para evitar perder ambos de uma só vez.
Assim, os aventureiros dividiram seus grupo.
Confirmando seu estado à longa distância, o slime perseguiu os aventureiros, retornando à mina abandonada para não ser notado.
A primeira coisa que ele seguiu? A mulher.
Não havia nenhum motivo especial.
Era instinto.
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O grupo de Satia avançou pela mina enquanto dependia da luz do lampião. Um dos homens segurava o objeto e o mapa enquanto o outro caminhava à frente, confirmando a segurança de todos.
Os dois homens ficaram em posições adequadas para proteger a garota, que estava entre eles.
A velocidade dos três, à medida em que avançavam em silêncio, praticamente não mudou desde o segundo dia. O slime os perseguiu enquanto rastejava pelo teto.
No momento em que a coisa desistiu de desferir qualquer ataque, os aventureiros se separaram.
Mas mesmo assim, o slime não tinha pressa. Não atacaria antes de o grupo se fragmentar ainda mais.
E acima de tudo, a mulher entre eles era uma maga. Uma oponente que tinha de ser incapacitada antes de usar sua magia.
Cuidadosamente, com todo o cuidado existente – o Ooze Negro seguiu as três pessoas.
Depois que os humanos andassem por um tempo, ficariam sem energia e sua concentração cairia.
Isso era algo que o slime aprendeu depois da perseguição do segundo dia.
Aqueles aventureiros nunca pensariam em alguma coisa perseguindo-os pelo teto enquanto avançavam cada vez mais para o interior da mina com considerável cautela.
Satia, com uma expressão semelhante à de uma boneca, soltou um breve suspiro por estar separada de Alfred, seu mestre.
Era uma sensaçãozinha que quase poderia ser chamada de insatisfação, mas mesmo assim sua concentração não vacilou.
Isso porque sabia que, a menos que fizesse seu trabalho da devida forma, muitos inconvenientes poderiam surgir.
— Phew…
— Satia, você está bem?
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No mesmo momento em que Satia se apoiou em seu cajado, um tentáculo a envolveu.
No entanto, antes que o cajado fosse jogado para longe, a mulher criou uma chama diante de si, buscando iluminar a escuridão da mina abandonada.
— Um slime?! — Vendo o monstro que apareceu graças à luz da chama, Satia gritou seu nome com um olhar surpreso no rosto.
No entanto, isso só durou um momento.
Sua expressão de choque deu lugar à sua habitual expressão sagaz. O tentáculo que se enrolava em torno de seu cajado acabou sendo queimado pelo fogo.
— Chamas…!
A garota caiu de joelhos junto com uma bola de fogo.
A coisa tinha usado veneno paralisante, mas parecia que era bastante fraco. Aquilo foi capaz de incapacitar os homens devido à concentração superior usada neles, mas, na mulher, o veneno foi bem mais fraco.
Seu corpo era pequeno, por isso precisaria de uma dose inferior à usada em Frederica. No entanto, o tiro saiu pela culatra. O Ooze Negro sentia que seria problemático exagerar nas mulheres.
Mesmo assim, a coisa anulou a bola de fogo rapidamente, usando o poder mágico que tinha roubado de Frederica.
— Eh…?!
Não era exatamente magia… mas expelia poder mágico, mais uma vez abalando a expressão usual de Satia, surpreendendo-a.
Embora o slime fosse um monstro problemático que poderia anular ataques físicos com seu corpo pegajoso, era uma existência que não suportava nenhuma magia.
Resumindo, o conhecimento comum pregava que slimes não usavam magia.
Arrastando suas pernas entorpecidas, Satia começou a se afastar do monstro.
Ela estava um pouco preocupada com o porquê de o veneno paralisante usado nela ser mais fraco, mas não tinha tempo para pensar nessas coisas.
O slime absorveu um dos homens caídos enquanto o outro estava estirado no chão, incapaz de se mover mesmo que por um centímetro.
Atualmente, o único entre eles que poderia lutar era Satia. Ela usou magia de fogo no calor do momento, só para enxergar através da escuridão, mas, se acabasse criando uma explosão, o pior caso possível seria um desabamento da mina.
Ela não poderia usar fogo, a maior fraqueza de um slime.
No entanto, podia usar tanto magia de fogo quanto de vento. Ambos eram atributos inadequados para lutar dentro de uma área fechada assim.
Satia não conseguia descobrir o motivo para haver um slime em um lugar deste. Pensando que tinha que escapar a qualquer custo, para avisar a seu mestre sobre o perigo, forçou seu corpo entorpecido a se mover.
Movendo seu cajado com habilidade, arrastou a metade inferior de seu corpo pelo caminho enquanto estava com suas reações mais lentas que o normal.
Por sorte, o slime estava se movendo com ainda menos velocidade do que ela, mesmo sob o efeito do veneno paralisante.
Era por aquilo estar digerindo os outros dois, mas Satia tentou não pensar nisso no momento.
Mesmo assim, como se fosse para menosprezar seus esforços, um tentáculo saiu do corpo principal da coisa e agarrou a perna direita da garota.
Virando-se para trás em pânico, graças ao brilho da luz do lampião, ela viu que os corpos dos dois homens já tinham sido completamente absorvidos pelo slime.
Uma de suas pernas foi agarrada por aquilo.
Ela não conseguia se livrar de seu entorpecimento corporal. O pequeno corpo de Satia não era tão forte, mesmo sem o veneno.
— Hii…
Ela seria absorvida pelo slime.
Além disso, estaria viva enquanto isso acontecia. Um lamento entorpecido escapou de seus lábios devido ao horror de se ver arrastada para o inferno.
Ela continuou tentando se libertar, mas sua perna paralisada não se movia. Embora pudesse sentir seu corpo se esfregando contra o chão, não parecia haver resposta enquanto tentava se mover.
— Fogo! — Usando isso, queimou o tentáculo que estava segurando sua perna, era a mais fraca das magias de fogo.
O tentáculo foi queimado por seu tiro de fogo e causou uma pequena explosão ao atingir o chão, a caverna não colapsou com apenas isso.
Era uma pena para os outros dois, mas seria impossível salvá-los.
Tentando escapar, um som sutil chegou aos seus ouvidos.
Naquele momento, o cajado de Satia foi arrancado de suas mãos e arremessado para o lado.
— Hã…?!
Antes mesmo de perceber que não tinha mais o cajado em mãos, os tentáculos se envolveram nos braços e pernas finos de Satia.
Seu corpo foi levantado no ar e forçado a ficar em uma forma parecida a um X.
Apesar de suas tentativas fervorosas para sacudir seu corpo para a liberdade, ele estava paralisado e não respondia muito bem aos seus impulsos. Nesse momento ela foi erguida no ar se tornou incapaz de resistir.
O medo de ser absorvida assim brotou em sua mente, batendo como um martelo.
Suor frio fluiu por todo seu corpo entorpecido enquanto continuava tentando de alguma forma se libertar. No entanto, sua resistência era simplesmente desprezível. Ela aos poucos notou que estava perdendo todas as sensações em seus braços e pernas. Com seus movimentos frenéticos, apenas acelerou a velocidade de propagação do veneno.
Veneno paralisante… mas que tipo de slime…
Embora existissem muitos tipos de slimes, na verdade, a diferença entre eles era apenas o tamanho ou a cor.
Os livros não falavam sobre nenhum que pudesse usar veneno. Mas, isso era algo que Satia não tinha percebido ser devido à bênção da mutação.
Sabendo que sua captura tinha sido bem-sucedida, a coisa decidiu seguir em frente e começar.
Devido ao seu conhecimento, sabia que sua presa ainda poderia usar magia mesmo sem um cajado.
No entanto, o Ooze Negro também sabia que, graças à falta de poder da magia ofensiva de antes, qualquer quantia de poder mágico poderia anular as magias que essa mulher pudesse usar.
Deixando a cautela de lado, carregou o corpo de Satia para a frente de seu corpo principal.
Seus pequenos membros estavam completamente cobertos por seu robe negro. Seu lindo cabelo prateado estava penteado para o lado esquerdo, alguns fios grudados em sua bochecha encharcada de suor.
Seus olhos normalmente sonolentos agora pareciam estar olhando para um inimigo mortal, fitando o Ooze Negro sem parar. Ou seja, não conseguia esconder o medo que transparecia por seu olhar.
Não parecendo se importar com nada disso, o slime expôs dois de seus tentáculos diante dos olhos de Satia.
Não entendendo o que estava acontecendo, ela franziu as sobrancelhas por um instante.
Pensou em gritar por Alfred antes que fosse tarde demais, mas não queria deixar o slime mais cuidadoso.
Por algum motivo, não parecia que o monstro quisesse a matar. Percebendo isso, de alguma forma sufocou seus desejos de gritar por causa do medo.
Alfred notaria o uso de magia e correria em seu auxílio. Pensando nisso, a garota decidiu suportar.
Satia sabia que os magos eram sensíveis a mudanças no fluxo do poder mágico. Alfred ensinou isso para ela. Esse conhecimento acabou por salvá-lo muitas vezes.
No entanto, no momento seguinte, a garota arregalou os olhos com o espanto.
Por alguma razão, os dois tentáculos que o slime mostrou entraram em suas roupas que estavam por baixo de seu robe.
— Hii!? N-n-não! Por quê?!
Seu pensamento de não querer gritar desapareceu na mesma hora.
Os tentáculos, cobertos por um líquido viscoso, percorreram as pernas dela, passando por cima de sua calcinha enquanto subiam lentamente em direção ao seu abdômen.
Ela teve arrepios por causa da sensação repugnante, tentando sacudir o corpo para se livrar dos tentáculos. Por causa de sua respiração pesada e excesso de suor, o metabolismo de seu corpo estava muito acelerado, fazendo com que o veneno paralisante mostrasse seu efeito com uma força cada vez maior.
Até mesmo sua resistência enfraqueceu depois de algum tempo. Como resultado, o slime foi capaz de capturar a maga sem problema algum, mesmo com um veneno paralisante bem diluído.
Como se estivesse satisfeito com o resultado, o Ooze Negro contorceu seus tentáculos. A coisa acariciou o abdômen de Satia, estimulando-a enquanto passava um líquido viscoso em seu traseiro esbelto.
Essa ação parecia ser exatamente a mesma que um homem tomaria diante de uma mulher. Embora não fosse experiente, ela sabia disso e estava ciente de vários atos pervertidos.
— Kuh… N-não!
Ela odiava essa coisa em seu abdômen, estava irritada por estar se sentindo assim, mas o que mais perturbava os pensamentos da maga eram as carícias em sua bunda. Como resultado, a carícia acabou atrapalhando seu uso de magia.
Iluminada pelo lampião que estava caído no chão, a garota vestida de preto estava se contorcendo no escuro.
Seu robe rapidamente absorveu parte daquela gosma, aderindo firmemente aos membros de Satia. Havia ondulações para cima e para baixo de seus membros, eram os tentáculos se contorcendo sob seu robe.
Era um espetáculo estranhamente obsceno.
Com ambos os braços e pernas entorpecidos até esse ponto, só podia resistir sacudindo o corpo.
— Mestre… socorro…
Com sua vozinha fraca…
Implorou pela ajuda de seu amado mestre.
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Ela não iria chorar. Essa era a única coisa que sua honra não permitiria. Jurou a si mesma que corresponderia às expectativas de Alfred, que deveria ser forte pelo menos até esse ponto.
Pensando nisso, olhou para o slime. No entanto, no momento em que fez isso, os tentáculos que a seguravam levantaram-na um pouco mais no ar.
Ambas suas mãos foram erguidas acima de sua cabeça e contidas por um único tentáculo. No entanto, ambas suas pernas estavam bem abertas, fazendo que seu corpo assumisse uma posição de X.
— Ah…! — Incapaz de segurar devido à mudança repentina, um gritinho escapou de sua boca.
Somando-se aos dois tentáculos que estavam estimulando seu abdômen, outros dois começaram a trabalhar da mesma forma.
Eles eram mais finos do que os que já estavam lá, mas isso não servia de consolo para Satia. O medo encontrou seu caminho por entre sua usual calma de boneca. Sua respiração ficou áspera, ela não parava de encarar o Ooze Negro.
Seu corpo enrijeceu devido ao que parecia que iria acontecer depois. Ela sentia nojo de qualquer tipo de estímulo. De que importava qual fosse?
Como se para destruir sua determinação, um tentáculo fino estimulou a área em torno de suas axilas…
— Fuh… hiin?!
Graças à sensação estranha, um pouco diferente de cócegas, Satia acidentalmente deixou um som estranho escapar.
No entanto, a tortura dos tentáculos definitivamente não terminaria com apenas isso.
Acariciando sua axila direita com um tentáculo que parecia com uma língua gigante, a coisa começou a mover outro tentáculo para fazer o mesmo, mas com menos intensidade, na axila esquerda. Sentindo a estimulação desigual em suas axilas, o minúsculo corpo da garota começou a se mover como se estivesse tremendo.
Só conhecendo um pouco sobre masturbação, o corpo dela não sabia como suportar esse nível de estímulo, que estava sentindo pela primeira vez, completamente diferente de quando brincava consigo mesma. Ela tremeu um pouco com a “lambida” e também por causa das cócegas. Sempre que seu abdômen era acariciado, seu corpo entorpecido enviava informações ao cérebro, falando que era um estímulo muito aguçado. Seu corpo, sem saber como suportar isso, era capaz de ser usado como se fosse o brinquedo de uma criança.
Seu corpo tremeu um pouco diante de cada um dos movimentos do Ooze Negro. Mesmo se cada estímulo fosse pequeno, sua adorável boca soltaria um gemido. Quanto mais ela suportava, mais engraçada ficava sua aparência.
Enquanto isso, a sensação dos tentáculos acariciando seu estômago, uma que só podia considerar como repugnante, começou a se transformar em algo mais delicado.
Eles se esfregavam e acariciavam sua barriga macia, parecendo com um tipo de massagem.
— Nn…
Satia se lembrou de algo graças àquela sensação delicada.
Isso era como quando se masturbou pela primeira vez enquanto pensava em Alfred. Seu corpo, sem saber sobre coisas como excitação sexual, lembrou-se disso de forma delicada, não era um estímulo sexual realmente agradável.
Não… Isso é tão… diferente…!
Ela fechou os olhos e a boca.
Recusando isso em seu coração várias vezes, decidiu ser tão indiferente quanto uma boneca, até que seu mestre aparecesse para salvá-la. Ela simplesmente concluiu que o slime estava fazendo isso em busca de suas reações.
No entanto, apesar de ter decidido isso em seu coração e ficar negando a sensação… seu corpo ainda reagia um pouco. Experiente com a masturbação, seu pequeno e jovem corpo sabia que essa era uma sensação agradável.
Esse fogo do prazer tinha queimado inúmeras vezes enquanto ela pensava em seu mestre durante a noite. Até agora, o corpo de Satia tinha sido desenvolvido completamente por seus dedos, e isso era incomparável a uma primeira vez.
No final, eram apenas seus dedos.
Suas axilas sendo lambidas e chupadas pelos tentáculos, seu abdômen sendo estimulado ao mesmo tempo…
Experiências como essa eram coisas que nenhum ser humano vivo poderia experimentar. Lenta mas seguramente, esta estranha estimulação acendeu um fogo dentro do ventre de Satia.
Sua cintura estava se movendo para frente e para trás.
No início, os movimentos eram breves e suaves, mas o intervalo entre cada impulso diminuía conforme o tempo passava.
Satia, com os olhos bem fechados, não notou a mudança em seu corpo, agora empurrando sua cintura para frente e para trás com ainda mais força.
Embora também tivesse fechado a boca, sua respiração estava ficando cada vez mais pesada.
Mesmo assim, a aparência brava de uma maga tentando subjugar suas reações à força podia ser vista através da escuridão da mina abandonada.
Suas pequenas mãos, que estavam fechadas, como se para mostrar sua resistência desesperada, acabaram se abrindo, seus dedos finos apontando para o teto. Ela não tinha mais a força necessária para manter seus punhos cerrados. Nesse ponto, o veneno paralisante já tinha circulado por todo seu corpo.
A garota tentou mascarar suas reações à excitação sexual, como se fosse um tipo de boneca, isso era algo que todos os homens do mundo desejariam.
— Fuu… Fuu…
Mordendo os lábios, tentou manter a voz baixa em meio ao desespero. O fato de que atualmente só pudesse ser vista com lascividade era algo que a própria não tinha notado.
Seu robe negro não estava mais se pregando apenas aos seus braços, mas a todo seu corpo.
Por sorte era bem espesso, então escondia seus pequenos peitos, mas seu traseiro bem definido estava se mostrando de forma nítida.
Sua cintura estava suada e, junto com o suor… havia uma sensação de que sua calcinha molhada estava mordendo-a. Era nojento, então balançou a cintura. Era uma ação de desgosto, mas se alguém a visse, dez em cada dez pessoas diriam que era uma ação obscena que tinha brotado do prazer.
Satia não tinha tomado consciência ainda, mas, apesar de abraçar o pensamento de que tudo isso era repugnante e estar sacudindo seu corpo entorpecido à força, só para expulsar os tentáculos…
O corpo que nunca conheceu a sensação de um homem… estava sentindo prazer….
Concluindo isso, o slime enviou outros dois tentáculos para seu robe.
Com seus olhos ainda fechados, a garota notou a chegada desses novos tentáculos graças às sensações extras, mas jurou em sua mente que ignoraria tudo.
Se eu não reagir…
Pensando nisso, forçou ainda mais os olhos, mantendo-os fechados, e também começou a morder os lábios.
Subindo sua perna, passando pela calcinha, por cima de seu abdômen – a garota arregalou os olhos.
— N-não… Aí, não…
Suas palavras soaram extremamente fracas.
Ela tentou sacudir o corpo em desespero, tentando resistir, mas o Ooze Negro apenas continuou, sem se importar com nada.
O lugar que ele estava mirando era um que ainda não tinha sido tocado… um onde havia duas protuberâncias da cor de uma cereja.
Seu esforço foi completamente inútil, os tentáculos finos finalmente alcançaram seus mamilos… se retorcendo ao redor deles. Apesar de não serem tocados, ambos já estavam sobressalentes, chamando a atenção.
— Hii… nn!
Naquele instante, o pequeno corpo da maga saltou.
Com as costas e a cabeça arqueadas para trás, tentou suportar o estímulo frenético mordendo os lábios enquanto uma voz sensual escapava por eles.
Ela não poderia suportar esses tentáculos traiçoeiros. Era um sensação completamente diferente da de seus próprios dedos, um prazer ainda desconhecido.
Satia insistiu em sua teimosia para que seus gemidos não escapassem, mas por causa do prazer propiciado pelos tentáculos que esfregavam seus mamilos suavemente, não conseguiu impedir que seu corpo mostrasse suas intenções enquanto tremia. Esta era uma reação natural para um corpo humano.
Mesmo sabendo disso, seu corpo, convulsionando enquanto era feito de brinquedo pelos seis tentáculos, era mais do que obsceno, o suficiente para despertar a luxúria de qualquer macho.
Apesar das convulsões, tentou manter a voz contida, em completo desespero.
O slime não prestou atenção às suas reações louváveis, simplesmente decidindo acelerar o movimento de seus tentáculos.
Ele pressionou o abdômen dela, lambeu e chupou suas axilas enquanto esfregava e apertava seus mamilos.
— Nn…, uuu…!!!
Descobrindo o prazer sexual, Satia não suportava mais essa coisa extraordinária. Seu corpo começou a convulsionar de novo e de novo.
Ela foi capaz de esconder seus gemidos sensuais por um tempo, mas isso foi tudo.
Seus lábios afrouxaram depois de um tempo e acabaram abrindo um pouco. Naquela pequena abertura, sua língua se moveu como se estivesse pedindo por algo.
Saliva escorreu de sua boca, descendo por seu pescoço.
Seu corpo pequeno e frágil convulsionou enquanto chegava a mais um clímax, um líquido fluindo de suas genitais até o momento intocadas.
Devido ao seu clímax limitado, lágrimas caíram dos olhos da garota.
Mestr… Alfred…
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— Nnnuu…
Sua cintura tremeu mais uma vez. Devido a seus pensamentos que estavam indo contra suas vontades, seu corpo começou a responder por conta própria.
Enquanto o slime brincava com seu corpo, ela continuava pensando em seu amado homem, na tentativa de manter seu espírito.
Continuando assim por um tempo, o monstro parou de se mover. Embora Satia não entendesse qual era sua intenção, recuperou o fôlego e…
— Impossível…
Minha… mana…?
Completamente cansada depois de mais um clímax, moveu a cabeça em direção ao próprio corpo.
Sua mana foi absorvida. Como maga, Satia era bem sensível a coisas assim.
Esse slime, ele se alimenta de mana…?
Além disso, também fazia mulheres gozarem muito bem. Até onde ela sabia, esse era um monstro abominável.
Por ter chegado ao clímax, seus pensamentos estavam nublados e teve problemas em mover seu corpo anestesiado. Se não pudesse fazer nada além de esperar por Alfred para a salvar, só teria que ter certeza de não chegar ao clímax novamente.
No entanto, ao contrário de sua determinação, o corpo de Satia reagiu por si mesmo e inconscientemente se sacudiu contra os tentáculos que tinham parado com o estímulo.
Ela não notou isso devido ao robe grosso que escondia seu corpo.
Mesmo assim, o slime não se moveu. A garota franziu as sobrancelhas com suspeita, mas por enquanto tudo o que podia fazer era recuperar o fôlego o quanto antes.
— Haaah… nn, haah…
Quanto ao slime, ele estava esperando que ela recuperasse o fôlego.
O monstro que estuprou a mulher conhecida como Frederica entendeu que a pequena maga morreria se sofresse as mesmas coisas.
É por isso que foi gentil enquanto acariciava seus membros, gastando tempo para aquecer seu corpo.
E depois…
— Kuh… de novo…
Assim que Satia conseguiu respirar em paz, o slime voltou a se mover.
Desta vez, a coisa atacou seu abdômen, axilas e mamilos desde o começo. Tendo já se deparado com tanto prazer um pouco antes, o corpo dela ficou mais suscetível ao estímulo, reagindo mais rápido à medida que sofria espasmos.
Mais uma vez mordendo os lábios, Satia perdeu a esperança de ser capaz de impedir isso, fazendo o melhor de si para manter a voz normal. Seus lábios começaram a sangrar devido à força com que eram mordidos, mas ela não foi capaz de impedir os doces e ásperos gemidos de escaparem de sua boca.
A garota sentiu desgosto com as reações de seu corpo.
Não era como se Satia fosse mais sensível que outras pessoas. Embora algumas pessoas não fossem vigorosas, de acordo com o conhecimento sobre sexo dos homens – sua pele estava mais sensível graças ao veneno paralisante.
Isso poderia ser chamado de combinação da tecnologia e habilidade que os homens tinham ao lidar com mulheres.
Para Satia, que nunca esteve com um homem, esse era um jogo impossível de se ganhar. O slime sabia onde ir e o que fazer para agradar uma mulher. Esse conhecimento também era fruto de suas experiências com Frederica.
Embora ela não soubesse disso, não era como se soubesse de qualquer coisa que pudesse ajudar.
Acreditando que seu gentil mestre apareceria para resgatá-la a qualquer momento, a adorável maga continuou suportando esse tratamento como se fosse uma boneca. Seus dedos finos se esticaram para o teto, seu rosto bem definido se distorcia como se estivesse sentindo dor, e suas genitais intocadas palpitavam.
Não importa como alguém visse, sua aparência de boneca parecia incrivelmente obscena, quase como se fosse proposital para atrair os homens.
Mas não prestando atenção em coisas assim, o slime continuou trabalhando o corpo da maga.
Suas convulsões estavam ficando cada vez mais intensas, e sempre que a garota estivesse a ponto de chegar ao clímax, o slime parava de mover seus tentáculos.
— Fuu… uu… nn…
A cintura de Satia tremia vigorosamente.
No entanto, não havia nada ali para estimulá-la.
Uma vez que a garota acabou de sacudir a cintura várias vezes e recuperou o fôlego, o slime retomou a movimentação de seus tentáculos.
— H-haaaahnnn!
Seu corpo, incapaz de chegar ao clímax, imediatamente se elevou quando as respirações quentes começaram a escapar por sua boca. Satia logo mordeu o lábio tentando parar. Algo que deveria ser usado apenas para entoar feitiços mágicos, a boca da maga acabou se tornando um órgão que servia apenas para deixar gemidos de prazer escaparem. Era irritante, mas a sensação de não conseguir parar já tinha chegado ao seu peito.
Os tentáculos que estavam acariciando a área de seu estômago se moveram em direção ao seu traseiro e começaram a massagear sua bunda delicada.
Os olhos de Satia expressaram surpresa por um instante, mas ela os fechou novamente, para tentar não reagir a nada.
Como sua bunda estava sendo massageada e apertada, seu ânus acabou exposto.
As bochechas da garota ficaram vermelhas devido à vergonha, mas ela manteve os olhos fechados e continuou resistindo para não soltar qualquer gemido.
Esse novo estímulo levou seu corpo a mais um clímax. Reagindo muito a isso, não pôde mais conter os suspiros quentes enquanto uma voz sensual escapava por seus lábios.
— A-ah…
Só então, os tentáculos de repente pararam de se mover.
Não, continuavam massageando sua bunda igual antes, mas isso por si só não era o bastante.
Segurando os tentáculos que apertavam suas mãos, ela se preparou para suportar o estímulo agradável.
Os mamilos quase doloridos de Satia se esfregavam contra o robe molhado a cada um de seus movimentos.
O corpo da garota só conhecia a sensação de seus próprios dedos, então sua mente não conseguia acompanhar um desenvolvimento tão rápido.
Portanto, ela foi incapaz de entender as intenções do slime e não notou as reivindicações de seu corpo. Só poderia dar tudo de si para suportar e, depois, recuperar o fôlego.
E depois…
— Hiiinn…
Mais uma vez, os tentáculos voltaram a violar seus mamilos e axilas. A essa altura, sua bunda já tinha sido reduzida a nada além de um brinquedo.
Desta vez, o slime, que violou Frederica sem parar enquanto ela sentia prazer, como se não quisesse destruir Satia, gentilmente – quase ao ponto de ser gentil demais – acariciou seu pequeno corpo.
Então, quando a garota ficou incapaz de suportar o prazer, abriu a boca e ofegou, e os movimentos do tentáculo mais uma vez pararam.
— P-por quêêê…? — Desta vez, tanto o corpo de Satia quanto sua vontade se opuseram à parada do slime.
Seus olhos, sempre sonolentos, estavam cheios de lágrimas, seu rosto inexpressivo, como se fosse o de uma boneca, tingido de prazer, e as pequenas mãos tinham se agarrado aos tentáculos para suportar o prazer, tudo por vontade própria.
Ela perguntou ao slime com sua própria boca, mas ele não deu nenhuma resposta. Simplesmente usou um outro tentáculo para se enrolar em seu robe negro.
— N-não… paaaaare… — Ela rejeitava com as palavras, mas não tentava mais parar essas ações.
Talvez fosse por causa da dormência, ou talvez por causa da esperança de receber mais estímulo – neste momento, Satia não sabia mais.
No entanto, até mesmo essa recusa era apenas para manter a aparência.
Seu robe foi sendo pouco a pouco enrolado. As primeiras coisas que puderam ser vistas foram suas pernas brancas, brilhando com o suor e os líquidos que o slime soltava. Em seguida, sua calcinha branca foi exposta, brilhando por causa da luz bruxuleante do lampião.
A coisa continuou, enrolando seu robe, mostrando o abdômen que tinha sido massageado pelos tentáculos por tanto tempo e, depois…
— N-não… chega…
Do lugar onde estava no chão, o lampião iluminou seu peito, que era relativamente pequeno para uma garota de sua idade.
Seu peito estava coberto pela gosma do slime e podia ser considerado obsceno ao extremo, devido ao modo que os tentáculos estavam enrolados em torno de seus mamilos.
No entanto, não foi isso que fez com que Satia levantasse a voz.
Seus mamilos.
Sempre que ela se masturbava, usava os dedos para massagear e brincar consigo mesma. O lugar mais sensível de seu corpo – era onde seu olhar estava fixo.
As coisas que nunca tinham ficado tão grandes quanto alguns grãos agora estavam tão grandes quanto doces, alongados em um tamanho elaborado.
Vendo seus próprios mamilos de um tamanho tão inacreditável, mesmo vendo, não podia fazer nada.
Eh…? O quê…?
— Hyaaaan?! N-não mesmo!
Então, como se fosse para mostrar para ela que isso era real, um dos tentáculos puxou seu mamilo enquanto começava a amassar outro ao mesmo tempo.
Foi demonstrado que o prazer proveniente de seus próprios mamilos era algo que não poderia suportar, seria obrigada a deixar sua voz escapar.
Seu corpo começou a convulsionar apenas com o estímulo a seus mamilos quando um gemido vazou desde seus lábios.
— N-não… pa… nãooo!
O que estava acontecendo com ela agora era completamente diferente da masturbação que já tinha provado. Dois braços, dez dedos. Essa era a única experiência de “sexo” que Satia tinha provado até o momento.
Mas agora, com os tentáculos que já pareciam ser dez, com alguns finos como cordas, escorregadios como línguas, outros mais habilidosos que dedos, e algo que ela só conhecia de forma ambígua – aqueles fortes e robustos pênis. Estes tentáculos de várias espessuras fizeram Satia sentir prazer.
Quanto mais tentava suportar todo o estímulo novo, mais prazer sentia.
Ela desistiu de tentar resistir antes mesmo que percebesse. Seus lábios tinham se separado, até suas calças tinham sido tiradas, e a saliva estava escorrendo de sua boca que tinha sido deixada aberta.
No entanto, mesmo depois de chegar tão longe, o Ooze Negro não empurrou Satia para o caminho do êxtase. Ao contrário de Frederica, essa garota tinha um corpo mais magro. Era importante prepará-la – a coisa precisava ter certeza de que ela não seria destruída ao dar à luz.
A garota não sabia por quanto tempo esse slime continuaria a provocando.
— Satia!!
Naquele momento, um momento que poderia ser considerado o pior possível, ela ouviu a voz pela qual clamava, a voz que esperou ouvir o tempo todo… exceto naquele momento único.
E então…
— Não, não não não, nãooooo… Mestre, não olheeee!!
Erguendo a voz da mesma forma que faria para gritar, Satia implorou por cima do ombro para seu amado Mestre. A coisa a empurrou para além dos limites – apesar do estímulo não ser bom o suficiente, ela finalmente chegou ao clímax.
Seus quadris se moveram ferozmente e seu lindo cabelo prateado ficou todo desgrenhado. Ela, de alguma forma, conseguiu controlar a voz apenas mordendo os lábios.
No entanto, o jovem que apareceu detrás dela viu sua bunda e suas costas, e também como seu corpo parecia obsceno graças ao suor. No entanto, essa vergonha se transformou em uma fonte de estímulo para a garota.
— Um slime?!
No momento em que o homem que estava com Alfred levantou a voz, o slime estendeu seus tentáculos em direção aos intrusos.
Eram tentáculos algumas vezes maiores que os usados para conter Satia.
Evitando todos os quatro, os homens foram em direção dela.
— Kuh?!
Alfred e o homem cortaram os tentáculos com suas espadas.
Cortar os tentáculos exigia uma enorme força – houve tempo suficiente para que os tentáculos cortados pudessem borrifar algo.
Embora Satia tivesse notado que havia veneno paralisante na gosma do slime, como tinha acabado de chegar ao clímax, não conseguiu se lembrar de avisar.
Não, em primeiro lugar, ela ainda estava movendo os quadris para frente e para trás, mesmo depois de gozar. Mantida na expectativa após ser provocada, o prazer que finalmente sentiu ao chegar ao clímax foi muito intenso.
Ao entrar em contato com um veneno muito denso e paralisante, Alfred e o homem caíram, desmoronaram. Imediatamente depois disso, o slime enrolou um tentáculo recém-criado ao redor do homem e o puxou para dentro de seu corpo.
Agora, três pessoas estavam dentro do corpo gelatinoso do Ooze Negro. Alfred mordeu o lábio, prevendo que seria o próximo.
No entanto, inesperadamente, o próximo ataque nunca chegou…
— Haah… haah… Mestre, corra… escape…
—Satia… espere por mim!
Como ele não conseguia mover o corpo, imediatamente começou a circular sua mana, formando uma flecha de fogo diante de si.
Mirando para que não atingisse a garota com sua flecha mágica, atirou. Alguns dos tentáculos queimaram, mas a flecha foi combatida com um disparo de mana invisível.
— O qu…?!
— Corra, Mes… treeee?!
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No momento em que Alfred gritou de surpresa e Satia gritou para ele, a carícia dos tentáculos recomeçou.
Seu mestre estava atrás dela e não podia ver o que estava à frente, mas Alfred foi capaz de imaginar o que estava acontecendo apenas com o movimento dos tentáculos. Ele sabia sobre sexo, e não era como se não tivesse nenhuma experiência na área.
— Pare com isso! Seu filho da puta!
—Não, não! Por favor, pare! Por favor!! — A maga, que tinha suprimido a voz até o momento, agora estava implorando desesperadamente.
Tudo estava bem. Mesmo se ela morresse, mesmo se fosse humilhada, mesmo se fosse devorada, estava tudo bem. Apenas… não queria ser tocada na frente de seu Mestre. Esse era seu único desejo.
— Por… por favor! Par… ah…! M-Mestre, nã…?!
Enquanto chupava seu mamilo bem dilatado, um dos outros tentáculos que estavam massageando seu traseiro começou a massagear suas entranhas.
Até mesmo sua fala tinha mudado depois das novas sensações, seu corpo entrando em convulsões graças ao prazer. Normalmente, a estimulação ao ânus sem uma preparação exigiria muito tempo para relaxar a área, mas o veneno paralisante a influenciou um pouco para que não tivesse nenhuma defesa.
Os gritos de socorro de Satia ecoaram pela mina, mas as ações do slime não paravam.
— A… í?! Não… nãooo!!
Mesmo sendo uma escrava, essa era uma sensação desconhecida para Satia. Para ela, sentir um estímulo sexual em um buraco tão impuro, algo que não era sua vagina, e ainda na frente de seu homem amado…
A garota recusou, negou e gritou. Mesmo assim, o slime ignorou cada palavra e continuou explorando Satia, sem levar sua luta em conta.
— Pare com isso… Satia!
Acima de tudo, a coisa que mais lhe causava dano era a voz de Alfred.
Ela ansiava por ele. O desejava. Mesmo se soubesse que jamais teria os sentimentos correspondidos, ainda queria ficar ao seu lado.
Mas agora, estava sendo violada bem na frente de seu amado, e seu parceiro sequer era humano. Era o inimigo natural da humanidade, um monstro que deveria ser derrotado, não, melhor ainda, dizimado.
— Uwah… p-pare… já…
Para começar, nenhum dos dois sabia o motivo para o slime estar agindo assim. Era raiva por ter sido perturbado?
De qualquer forma, os esbeltos membros parecidos aos de uma boneca de Satia começaram a entrar em convulsões violentas devido ao estímulo tempestuoso após chegar ao clímax. Seus quadris balançavam violentamente e um líquido começou a vazar por sua calcinha, apesar de seus lábios vaginais não terem sido tocados.
— Merda, merda! Oi, Satia, espere por mim… Estou indo…
Embora Alfred estivesse tentando forçar seu corpo entorpecido a ficar de pé, ele não conseguia se levantar mesmo enquanto usava a espada como apoio.
Só então, o Ooze Negro parou de se mover por um momento. Isso foi por causa do movimento de Alfred. Ele também era um mago. Podia usar magia. É por isso que o slime tomou uma precaução e usou um veneno paralisante mais forte, que deveria ter feito o homem se tornar incapaz de se mover.
O monstro ponderou por um momento, mas julgou que esse homem não era uma ameaça.
Continuando como estava, a coisa decidiu colocar um tentáculo em um lugar que já estava preparando há um bom tempo.
O destino desse tentáculo… a calcinha branca e encharcada por causa das secreções.
— Por fa… basta, pare… — Grandes lágrimas caíam dos olhos de Satia conforme soluços escapavam de sua boca.
Mesmo a simples carícia do slime já tinha a levado ao limite, mas agora ela estava sendo vista por sua pessoa amada e teria sua castidade tomada em breve.
Algo assim seria difícil de suportar, para qualquer pessoa que seja. Mas, mesmo assim, seu espírito ainda não tinha quebrado. Seu amado estava atrás dela.
Satia, sabendo que Alfred estava por perto, acreditava que ele poderia ser capaz de salvá-la caso tivessem o tempo necessário.
Confusa devido ao último clímax e com o pensamento nublado pela luxúria, só conseguia pensar nisso.
Mas, da mesma forma, não podia deixar de sentir o medo e o desespero diante de poder ter sua castidade sendo tomada.
— Hiiii!!
O novo tentáculo entrou em sua calcinha.
Passando entre os pêlos pubianos escassos, encontrou seu destino e…
—Hyaaan?!
O tentáculo deslizou pelo local mais secreto de Satia, uma área que mesmo ela hesitava em tocar enquanto se masturbava.
Seu clitóris.
Seus olhos, que estavam nublados de desespero, se abriram quando seu corpo reagiu sozinho graças ao estímulo enorme.
Sendo guiada pelos tentáculos, sua cintura se empurrou para frente. As mãos anteriormente moles e abertas ignoraram sua vontade e começaram a agarrar os tentáculos que as seguravam para tentar suportar o prazer.
Mesmo com isso, não bastava. Forçada a outro clímax, foi atacada por uma sensação tão forte que deixou sua visão turva.
Seus olhos estavam arregalados, mas ela não conseguia ver nada. Estava tendo dificuldades até para respirar e parecia que seu coração estava a ponto de explodir graças aos batimentos acelerados.
— Satia!! Satia!!
— N-não… não olhe!!
Ela ia morrer. Isso não era metafórico, realmente ia morrer de prazer.
Assim que esse pensamento surgiu em sua mente, a garota gozou novamente.
E depois…
— Hiiin?! Ah, hyaaaaaah?!
A proteção de seu clitóris, a fortaleza final de Satia, foi rapidamente demolida e sua pérola de carne extremamente sensível apareceu.
Esta pérola ainda não tinha sido contaminada por ninguém. Mesmo sendo coberta com o líquido libidinoso do Ooze Negro, parecia tão lindo… Não era do tamanho de um dedo mindinho, mas era de longe o ponto fraco da maga. Os tentáculos simplesmente roçaram sobre ele para que fizessem ondas de prazer correrem por todo o corpo da maga.
— …?! …!!
Incapaz de usar sua voz, o prazer intenso que mais parecia com dor fez com que lacrimejasse e não fizesse nada além de tremer.
Os tentáculos continuaram massageando seus mamilos e seu clitóris ao mesmo tempo, fazendo com que seu corpo sensível tremesse ainda mais. No pequeno intervalo de tempo desde que Alfred tinha chegado, este ciclo vicioso transformou o corpo de Satia no de uma mulher.
Mesmo antes de sua calcinha ser tirada, mesmo sem nada ter entrado ali, apesar de ser uma virgem… um tentáculo se colocou contra sua vagina ligeiramente aberta.
Pingando secreções, era um buraco obsceno que atraía os homens, mesmo sem nunca ter conhecido um. Satia, que estava atordoada com o prazer, balançou a cabeça para mostrar sua relutância, mas só um pouquinho.
— Nhãoooo…
Sua voz estava super fraca. Dava para entender o quanto estava cansada, só por sua voz.
De qualquer forma, não era como se quisesse isso… O slime expôs aquele buraco obsceno para o homem humano.
Manipulando seus tentáculos com destreza, aquela coisa moveu Satia, que ainda estava pendurada.
— Eh…?
Nem Satia, nem Alfred conseguiam entender.
O homem podia ver… algo… a flor obscena de Satia. Brilhando com a luz de um lampião, um líquido sem vergonha pingava de sua vagina, e não era a gosma do slime.
— Nãooo… Mestre, por favor… não olhe…
— Kuh…!
Com a língua entorpecida pelos efeitos do veneno paralisante e dos clímax sucessivos, ela não conseguia sequer falar direito.
No entanto, a aparência de boneca de Satia era, assim como apropriado para sua idade, envergonhada, e Alfred rapidamente desviou o olhar. Mesmo assim, a imagem daquele líquido lascivo gotejando continuou em sua mente.
Ele era um homem, e estava se contendo ao longo de sua jornada, então sua parte inferior reagiu mesmo na situação atual.
E mais, o sujeito conhecia Satia muito bem; ela era alguém com o semblante de uma boneca, que não costumava mostrar suas emoções. Ele viu alguém assim chegar ao clímax várias vezes e ficar com o rosto corado graças ao prazer e constrangimento.
Nenhum homem ficaria sem reagir diante de uma visão dessas.
— P-pare com isso…!
Um tentáculo se moveu, virando Alfred para o lado “certo”.
Ele tentou lutar para que a garota não visse sua reação, mas seu corpo não se comportaria da devida forma depois de ser afetado pelo veneno.
— Ah, uuu…
— S-Satia, isso é…
No entanto, a parte entre suas coxas já tinha endurecido e ficou visível através de suas calças grossas.
Satia só sabia sobre isso pelo que tinha escutado, mas sabia o que significava ter o coração palpitando para algo diferente do prazer.
— Mes… tre…
— Kuh…
Seus olhos turvos por causa da luxúria se embaçaram com outra emoção.
Enquanto isso, o slime tirou as calças do homem – as de Alfred, expondo seu pênis. Este movimento pareceu mecânico, sem qualquer sentimento, mas isso não importava para Satia.
— Grande… parece, vai doer… Gulp. — Ela engoliu a saliva.
Seu corpo e mente desejavam seu homem amado.
Pensou que sua castidade seria tomada pelos tentáculos do monstro, mas talvez…
Enquanto os pensamentos da donzela corriam, seu corpo foi carregado para cima do homem. Seu pequeno corpo estava molhado com a gosma do slime e seu suor, já que foi usado como brinquedo por tanto tempo.
No entanto, aquele buraco que não tinha sido violado por ninguém se aproximava mais e mais de seu amado… e a coisa dele estava aguardando ansiosamente.
Eles se tocaram.
— Alfred… Isso… vai doer?
— Satia, desculpe…
Esse era um pedido de desculpas por ser incapaz de protegê-la?
Era por causa do que estava prestes a acontecer?
De qualquer forma, a maga não se importava. Ela balançou a cabeça.
— Se for o Mestre…
E a “cabeça” dele entrou nela.
O campo sagrado de Satia, que ainda não tinha sido usado por ninguém, era bem apertado. Ainda não estava desenvolvido o bastante para engolir tanta coisa.
Mesmo depois de ter se soltado por ter gozado tantas vezes, ela e Alfred tinham constituições bem diferentes.
Ignorando tudo isso, sua vagina foi pressionada à força para aceitar o pênis do homem, até a base.
Alfred sentiu como se tivesse quebrado uma certa resistência quando Satia sentiu um calor firme e intenso mergulhando em sua vagina.
Ele não foi capaz de suportar essa pressão suprema e a umidade lasciva depois de se segurar por tantos dias.
Então gozou dentro dela antes mesmo de ter a chance de controlar sua vontade. A garota também chegou ao clímax, e apesar de já ter feito isso várias vezes antes, lágrimas acabaram caindo no rosto do homem devido à dor.
No entanto, não eram só por causa da dor. Mesmo tendo acontecido assim, ela foi capaz de se alegrar um pouco ao conseguir algo que sempre quis em seu corpo.
A dor de perder a virgindade e o sêmen quente jorrando nela foram o bastante para satisfazer seu coração.
A vagina de Satia era “apertadinha”, então o líquido quente percorreu todo o caminho até seu ventre, satisfazendo não apenas seus desejos carnais, como também a sua alma.
— A-aah… t-tanto…
Felicidade brotou em seu peito. Ela sabia que isso tinha sido um milagre…
— Aahn…
No instante seguinte, os tentáculos agiram.
— Eh…?
Então, o slime usou um tentáculo mais fino do que a coisa do homem, a coisa que ela teve dentro de si, e empurrou para dentro.
Sua mente, momentos antes transbordando de felicidade, congelou.
— Não…
Ela entrou em pânico, tentando lutar pela liberdade.
Desta vez, aquela área que teve seu Mestre, seu amado, os futuros filhos de Alfred – aquele monstro maldito… entrou.
— Nãoooo! Não, não!! Por favor, pare! Isso é só do Mestre…!!
Mesmo assim, o tentáculo continuou indo mais fundo, como se fosse preenchê-la, e depois parou de se mover.
No entanto, mesmo sem se mexer, havia algo que aquilo podia fazer.
— Absorvendo?! Não, o quê?! O que você quer?! Não, não absorva isso!!
Os fluídos de Satia, assim como…
— Isso é… Mestre?! Meu e do Mestre!!
Ele estava absorvendo o sêmen do homem.
O Ooze Negro era um mutante que se moldava às coisas que absorvia e transformava em suas próprias habilidades. Isso era algo que o slime tinha percebido.
Porque entendeu isso, sabia que precisava de um macho jovem e forte.
Os desejos de Satia não tinham nenhuma importância. O relacionamento dela com esse homem era totalmente irrelevante.
Portanto, o slime tinha conseguido o que queria: sêmen. Preparando uma dose bem concentrada do veneno paralisante, estendeu um tentáculo em direção ao homem imóvel.
Desta vez, para obter o conhecimento de magia do alvo. Logo diante dos olhos de Satia, a cabeça de Alfred foi coberta por um líquido viscoso. Não importava quem fosse, todos humanos precisariam respirar para sobreviver.
No entanto, sua boca e nariz… toda sua cabeça foi coberta. Ele não poderia fazer algo como “respirar”. Seu corpo estava sob o efeito do veneno paralisante, mas ainda assim convulsionava em agonia.
Quanto a Satia – mesmo sendo suspensa no ar pelos tentáculos, mesmo enquanto sua vagina era penetrada pelo monstro, mesmo enquanto seu corpo era acariciado… viu isso.
— Não, pare, paaaare… NÃOOOOOO!! – O grito de Satia ecoou por toda a mina.
No entanto… algo assim não importava para o Ooze Negro.
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