Crônicas do Bahamut Invicto

Crônicas do Bahamut Invicto – Vol. 04 – Epílogo – Promessa

 

— Então, você escondeu o <Sobre-Limite> de mim novamente, como você vai explicar isso? Meu querido irmão.

— Bem…

Na enfermaria da academia, o cheiro de remédios e flores decorativas na sala criava uma atmosfera indescritivelmente sutil.

Com o corpo todo envolto em bandagens, incapaz de se mover, Lux estava sendo repreendido por sua irmã, Airi.

—Já fazia uma semana que eles voltaram da Ilha Ries. Lux havia voltado para a academia com todas.

Depois disso, Lux não tinha mais memória sobre como sair da Arca.

Devido ao efeito colateral do <Sobre-Limite>, causando fadiga extrema e sobrecarga física, ele ficou inconsciente por três dias inteiros.

Acordar e ver Airi com os olhos úmidos fez Lux refletir sobre suas ações.

Mas agora ela estava muito calma, resmungando e reclamando dele.

A Arca havia desaparecido, ninguém sabia sua localização.

A autômata La Krusche também desapareceu junto.

O Novo Reino havia formado um bloqueio em todas as rotas marítimas para investigar a Arca, mas devido às características dela de se mover no mar, a busca provou ser difícil.

Relie foi convocada à Rainha logo após o evento, mas a punição ainda não havia passado, pois agora ela foi detida com uma advertência séria.

Presumivelmente, para evitar problemas no próximo evento internacional organizado pela escola – a “Batalha dos Dragões”, onde os países estrangeiros se reunirão, medidas estão sendo tomadas para prevenir o caos.

Nesse momento—

— Airi.

De repente, uma voz baixa foi ouvida.

Deitada na cama ao lado de Lux, Philuffy se apoiou em si mesma.

— Reprimindo o pobre Lux de novo?

— ……Uh…

Sendo encarada por aqueles olhos inocentes, Airi hesitou em confusão.

Quão atenciosa, era sabido que Airi não era boa em transmitir sentimentos diretamente, ao contrário da Philuffy, que era franca.

— Vamos, compare com isso, em breve será o dia da ‘Batalha dos Dragões’ e do aniversário da Fundação do Novo Reino, não devemos ser muito visíveis—

O aniversário da Fundação do Novo Reino era realizado nos meses de verão após o fim do Antigo Império.

A revolução e o aniversário estavam próximos um do outro, embora estivessem determinados a ir para a Capital, Lux era o criminoso do Antigo Império e teria dificuldade em andar por aí em plena luz do dia.

Airi deve ter se sentido inquieta.

— Sobre esse assunto – decidi aceitar a boa vontade da Senhorita Lisha.

— Eh……?

A declaração do Lux fez Airi congelar no lugar.

— Porque me pediram e ela também queria que eu fosse seu cavaleiro—

— Espere um minuto!? O que aconteceu!? Não podemos nos destacar, já disse isso centenas de vezes!?

— Bem, eu entendo o que você quer dizer, Airi…

Olhando para Lux, sorrindo ironicamente, Airi se levantou.

— Isso não é um problema. Para se tornar o cavaleiro exclusivo da Senhorita Lisha significa—

— Sim. Compreendo. É só isso—

Olhando para Airi, insatisfeita, Lux explicou honestamente.

— Porque acho que isso é algo que posso fazer.

— Haa… Como esperado, meu irmão é meu irmão afinal.

Airi de repente abaixou os ombros debilmente, suspirando e murmurando.

— Eu tenho que ir. Existem documentos antigos encontrados apenas na área da sala de gestão, gostaria de dar uma olhada neles.

— Nós também estaremos ocupados. O pai da Celis – a família Ralgris dos Quatro Grandes Nobres, parece ter algo a discutir comigo.

— Por favor, recuse-os com firmeza.

Airi sorriu e foi embora.

Depois que a porta se fechou, a sala de repente voltou à sua calma.

Philuffy, que comia uma fruta silenciosamente ao lado dele, olhou para Lux.

— A ferida no peito, sarou?

Estando a sós, Lux perguntou sobre o Abyss parasita – Ragnarok —perguntando sobre o Ratatoskr.

O corpo principal do Yggdrasil havia sido eliminado, parecia que ela não seria mais controlada.

— Sim. Contanto que eu não me force, não há problema. E, depois de me acostumar com a flauta eu consigo resistir, sempre tem um jeito.

O uso repetido da flauta no mesmo Abyss faria com que o corpo tivesse um certo grau de resistência.

E se ela tivesse um corpo meio humano, contanto que ela não parasse de treinar, não haveria necessidade de se preocupar em ser manipulada.

No entanto, afinal, isso vinha de uma academia normal, Relie, que tinha informações detalhadas sobre isso, não transmitiu o assunto ao Novo Reino. No entanto, mesmo assim—

— Realmente – isso é bom.

— …………

Lux baixou a cabeça em lágrimas. Philuffy levantou-se lentamente da cama e caminhou de pijama.

— Você vai se tornar um cavaleiro da Princesa, isso é verdade?

Philuffy perguntou com a expressão séria de sempre.

— Sim… Eles também enviaram uma carta a outras pessoas durante minha ausência. Os funcionários da Capital elogiaram minhas realizações e pretendem distribuir um prêmio – isso é o que acho que quero fazer.

— …………

— Embora demore para a Capital e os nobres locais aceitarem, não posso escapar da crise do Novo Reino. Além disso—

— Por mim?

— Eh—?

— Eu fui exposta como um ‘Abyss’, então para fazê-los ficarem quietos, certo?

— …………

Ela descobriu.

Ela nunca expressava nada, geralmente parecia uma avoada.

— Quando Lu se preocupa com as coisas, acaba se expondo.

Como resultado, ele foi visto por sua amiga de infância.

— Desculpe, naquela época, eu não te protegi—

Ele baixou a cabeça e cuspiu as palavras

— Mas, desta vez, irei absolutamente protegê-la! Te prometo dessa vez! Vou criar um país pacífico para Airi e Philuffy viverem uma vida feliz – eh?

Um aroma doce e flutuante entrou em seu nariz, e então uma sensação suave floresceu nele.

Philuffy, sentada ao seu lado, abraçou Lux com força.

— Phi……?

— Eu estou bem.

Philuffy expôs um sorriso gentil que só mostrava para aqueles em quem confiava e sussurrou.

— Lu já está protegendo essa promessa.

— Eh……?

— Minha casa é bem aqui. Porque Lu fez um bom trabalho criando uma para mim.

— …………

— Obrigado, Lu. Eu gosto muito de você.

Philuffy gentilmente abraçou Lux, que não conseguia falar.

Durante esse tempo quente.

Algo mudou, Lux encontrou algo precioso.

 


 

Tradução: Ouroboros

Revisão: Flash

 

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