Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino

Como um Herói Realista Reconstruiu o Reino – Vol. 09 – Cap. 00 – Prólogo: Tora e Tigre

 

Nossas forças do Reino de Friedonia estavam auxiliando a União das Nações Orientais que tinha sido atacada pela onda demoníaca, um fenômeno no qual um grande número de monstros fluía do Domínio do Rei Demônio ao norte.

Abaixo do céu num dia quente e limpo, o inverno estava se aproximando. O rio Dabicon brilhava com a luz do sol enquanto uma procissão de tropas pertencentes ao Reino da Friedônia se movia ao leste e ao longo dele. Eles marchavam num passo confiante, mas não apressado.

Há poucos dias fomos a uma das áreas de combate intenso, o Reino de Lastania. Trabalhando com as forças locais, tivemos sucesso em eliminar um enxame de monstros.

Recebemos um informe do Reino de Lastania de que eles estavam enfrentando uma situação crítica. Eu enviei  a Cavalaria de Wyvern e as Dracotropas na frente, colocando um grande foco na velocidade enquanto apressávamos as tropas a marchar.Notícias chegaram de que as forças da União de Nações Orientais reuniram-se no Ducado de Chima, e era improvável que ele caísse imediatamente, portanto estávamos prosseguindo num passo normal de marcha para não romper a formação.

Já que para propósitos oficiais, eu estava liderando essa força (embora o que realmente estivesse em comando fosse Ludwin), e tinha me juntado à procissão a cavalo. Havia carruagens resistentes para os superiores, mas ficar numa delas o tempo todo teria feito meus ombros enrijecerem , então estava andando a cavalo para que pudesse me mexer.

Naden estava à minha frente enquanto eu segurava as rédeas.

— Uau, quem diria que você sabia cavalgar.

Eu tinha majoritariamente montado Naden na sua forma ryuu ultimamente, mas não conseguia acompanhar o exército dessa maneira, então estávamos juntos na montaria nesse momento.

Senti-me envergonhado quando ela elogiou a minha habilidade em um cavalo, então cocei minha bochecha.

— Meu professor Owen me ensinou bem.

— Hum, isso é meio novo. Normalmente sou eu quem te dá carona, mas agora é você que está me dando uma. É bom também, à sua maneira.

Naden se recostou sobre mim.

Quando sua cabeça se aproximou da minha, o cabelo lustroso e negro soltou um cheiro agradável. Repousei o queixo entre os chifres dela. Quando movi meu queixo um pouco nessa posição, Naden soltou um suspiro com uma voz estranha:

— Ahhhh…

Enquanto brincava com Naden, um cavalo se aproximou por trás.

— Parece que vocês estão se divertindo — disse quem o montava.

Ela era a beldade de cabelo azul, sendo  a única pessoa vestindo um uniforme da marinha nesta procissão militar: nossa Prima Lorelei, Juna.

— Estou com um pouco de ciúmes de você está tendo uma cavalgada tranquila com Sua Majestade. — Ela continuou.

— Eu troco de lugar com você depois. — disse Naden.

— Hee hee! Por favor. Se eu montar, talvez eu deva ficar atrás.

Enquanto ouvia Juna falando alegremente, Naden sorriu ironicamente:

— Tinha certeza que você voltaria com Excel.

Excel nos fez  um grande serviço no Reino de Lastania, e então resistiu  teimosamente a voltar para casa depois. Tendo previsto isso, meu primeiro-ministro Hakuya enviou a neta de Excel, Juna, para ir buscá-la.

Eu esperava que ela voltasse para Parnam com Excel, mas em vez disso, agora estava nos acompanhando.

Juna me deu um sorriso charmoso.

— Se Roroa retornou ao castelo, não tem motivo para eu voltar também. Vou ficar aqui com você daqui pra frente, senhor.

Sorri.

— Isso me tranquiliza, mas… Excel vai ficar irritada.

De fato, Excel provavelmente estava reclamando “e eu aqui voltando para casa quieta” nesse momento.

Juna me deu um sorriso bem agradável.

— Vai fazer bem para a vovó. Ela está sempre brincando muito, apesar da sua idade avançada.

— Essa é uma fala que eu teria muito medo de dizer. — confessei. — Especialmente a parte sobre a idade dela.

— Ahaha! Você entende mesmo. — Naden, cuja idade era tão desconhecida quanto a de Excel, riu.

Enquanto falávamos sobre isso, Aisha veio a cavalo:

— Vossa Majestade, uma mensagem de Sir Ludwin. Há um pedido de uma cidade próxima dizendo “estamos cercados por monstros e gostaríamos de pedir ajuda.”

— De novo? — suspirei.

Os efeitos da onda demoníaca estavam espalhados ao longo do rio Dabicon, que servia como fronteira com o Domínio do Rei Demônio, em resumo: tinham lutas por toda a parte.

Mesmo que a maioria dos lugares não estivesse enfrentando uma crise na mesma escala que o Reino de Lastania ou o Ducado de Chima, obviamente havia lugares que não conseguiriam matar todos os monstros sozinhos. Existia  um fluxo interminável de pedidos desses lugares, e como nós estávamos aqui em resposta a um pedido do Império para ajudar, tínhamos que responder a cada um deles.

— Quantos? — perguntei.

— Por volta de uns cem. — reportou Aisha. — Se enviarmos a Cavalaria de Wyvern, eles podem dispersá-los instantaneamente.

— Teremos que enviar Hal e seus homens de novo, eu acho… Ok! Diga a ele que tem minha permissão!

— Sim, senhor! Entendido.

O cavalo de Aisha correu para a frente da procissão. Quando havia um pedido de ajuda, nós enviamos uma unidade com alta mobilidade, como a Cavalaria de Wyvern ou a cavalaria normal, e os reintegramos  à força principal quando o inimigo fosse derrotado. Essa era outra razão pela qual não conseguimos aumentar a velocidade de marcha.

— Eu já sabia que seria, mas matar monstros é um trabalho cansativo. — comentei.

— Diferente da guerra, não acaba quando você quebra a força principal do inimigo. — Juna concordou.

— Isso mesmo. — assenti com a cabeça. — É um saco, mas não podemos deixá-los sozinhos. Temos que cortar o problema pela raiz o máximo possível.

— Sim. Acho que você está certo.

— Se Ruby ficar cansada, nós vamos também. — Naden acrescentou. — Eu vou soltar raios em cima deles e dispersá-los.

— Sim. — Eu disse olhando para cima, para observar uma unidade da Cavalaria de Wyvern voando em direção ao céu do leste. — Conto com você.

 

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Nesse meio tempo, enquanto Souma e companhia estavam se dirigindo para o Ducado de Chima…

 

Na área em torno de Wedan, a capital do Ducado de Chima, uma batalha intensa estava sendo travada de novo hoje. A estratégia adotada no Ducado durante essa onda demoníaca era essencialmente a mesma usada por Julius no Reino de Lastania. Os exércitos abandonaram todos os lugares que fossem difíceis de segurar, concentrando suas forças em Wedan e se preparando para um cerco.

 O Ducado de Chima tinha duas coisas que o Reino de Lastania não possuía: o sólido Castelo de Wedan, e os reforços da União de Nações Orientais que foram adquiridos  por meio de diplomacia habilidosa.

Para o uso efetivo de tais coisas , o Duque de Chima tinha deliberadamente permitido que os monstros se aproximassem do Castelo de Wedan, e com os reforços da união, trabalhou para lá enfrentá-los. A batalha de ida e volta  entre os monstros e as forças conjuntas  da União de Nações Orientais continuava.

Havia olhos observando a batalha que continuava hoje de uma certa distância. Do topo de uma árvore alta em meio a várias, numa colina da qual se via o campo de batalha, estava um grande homem vestido com uma armadura  e uma máscara de tigre, ambas negras.

Esse homem era o líder dos agentes clandestinos do Reino da Friedônia, dos Gatos Pretos.

“Hum… As forças da união estão fazendo um bom trabalho em se defender contra os monstros.”

Com olhos brilhando por baixo da máscara, Kagetora observava o campo de batalha.

Confrontadas com milhares de monstros, as forças desorganizadas da união pareciam estar lutando bem, entretanto Kagetora cruzava os braços insatisfeito.

“Eles estão lutando bem.” — refletiu ele.“Entretanto, com cada força lutando como quer, falta eficiência. Se o reino de um país liderasse uma aliança e organizasse essa força, eles poderiam certamente reduzir o número de baixas.”

Ele chacoalhou a cabeça.

“Mas considerando como a força combinada da união foi formada seria impossível.”

Se alguém pudesse levar o crédito pela criação dessa força da União das Nações Orientais, provavelmente seria o Duque de Chima com seu pedido por reforços.

O Ducado era um país pequeno e não importa quão capazes fossem na diplomacia. Não tinham o poder para tomar o comando de uma coalizão e unificar as forças de cada país. Ao mesmo tempo, se a nação com mais forças tentasse tomar o comando, os outros que estavam tentando se destacar e ganhar o prêmio de um dos irmãos Chima iriam se colocar contra esse país.

Cada país por causa disso pagava com perdas significativas conforme cada um lutava como quisesse para ganhar aclamação. Era um estilo de luta que causava danos enormes ao inimigo, mas também aos aliados. Se continuassem assim, inevitavelmente haveria lugares onde as forças entrariam em colapso… ou assim ele tinha pensado.

Mas ainda não aconteceu.

Contrastando com as expectativas de Kagetora, as forças da União não colapsaram em nenhum lugar. Isso porque em qualquer lugar que sugerir um declínio, aquelas pessoas pulariam.

Se você apertasse os olhos para o campo de batalha, tinha algo ali, pulando como pulgas. Não só um ou dois, mais de mil deles se deslocando pelo campo de batalha livremente, literalmente pulando de lugar para lugar.

Quando aquelas pessoas alcançavam um ponto que parecia prestes a colapsar, o curso da batalha era instantaneamente invertido e as forças que estavam próximas de quebrarem se recuperavam. Ele tinha visto acontecer várias vezes no campo de batalha diante dele.

Kagetora sentiu uma presença súbita atrás dele.

— Mestre Kagetora. — Um dos membros dos Gatos Pretos, vestindo a máscara preta e a roupa de um ninja, pousou num galho atrás dele. — Determinamos a identidade deles.

— Vamos ouvir. — Kagetora tinha ordenado os Gatos Pretos investigarem quem estava se movendo naquele campo de batalha.

O Gato Preto reportou suas descobertas:

— Aqueles que estão pulando de um lado para o outro do campo de batalha são a cavalaria saltadora do Estado nômade de Malmkhitan, das estepes ao leste Ducado.

— Malmkhitan… Esse não é um nome que eu tenha ouvido.

— Seu país foi formado um pouco  antes da criação da União das Nações Orientais, então houve pouco tempo para o assunto se espalhar.

 O agente então começou a explicar os eventos até a formação do Estado da estepe de Malmkhitan

Sobre a formação da nação da estepe de Malmkhitan na União das Nações Orientais…

A área onde Malmkhitan eventualmente se organizaria era originalmente povoada por várias pequenas tribos nômades. Antes da formação da União das Nações Orientais, essas tribos por vezes guerreavam, passavam por uma série de destruições, unificações e formavam laços sanguíneos por meio de casamentos. .

Quando uma tribo inimiga era destruída, ela não era completamente aniquilada, e sim  absorvida em seu estado enfraquecido pela tribo conquistadora, permitindo com que a população das estepes mantenha-se  estável.

As várias pequenas tribos guerreavam com frequência, mas tinham um forte senso de ser um povo comum das estepes, por isso quando estrangeiros os invadiam, elas se uniam para eliminar a ameaça externa.

As tribos na borda da estepe trocavam com países estrangeiros, recebiam pessoas habilidosas e trocavam escravos. Isso trazia para dentro sangue estrangeiro, mas eles tinham trabalhado para assegurar que ele não se tornasse muito proeminente. Era uma região com uma mentalidade fechada e que valorizava as tradições da estepe, enquanto abraçava e absorvia eventos do mundo exterior.

As pessoas nessa região eram de diversas raças. Humanos, anões e homens-besta estavam todos representados, pelo fato de que  muitas tribos tinham sido extintas ou integradas, a maior parte das pessoas são  uma mistura de sangue humano com homem-besta.

O mais comum eram as pessoas que pareciam humanas, exceto pelas orelhas de besta ou rabos, ou tinham pequenas asas nas costas. O último detalhe pode fazer alguém pensar em anjos, mas as penas eram comumente pretas ou marrons, então pareciam com corvos tengu.

Quando essas tribos da estepe viram as nações do norte caírem depois da aparição do Domínio do Rei Demônio e o avanço dos monstros para o sul, eles tiveram um senso de crise. A existência de uma ameaça estrangeira maior do que qualquer uma antes deu origem a um sentimento  sem precedentes de que as tribos da estepe deveriam se unir. Conforme elas experimentaram eventos similares à onda demoníaca que chegaria quatro anos depois, esse senso cresceu  subitamente, então todas as tribos das estepes foram unidas.

A maior e mais poderosa das tribos da estepe, a Haan, estava no centro.

O líder da Haan era Raiga Haan. Com todas as tribos que o apoiavam, Raiga eliminou quaisquer tribos que se opuseram à unificação e fundou o Estado estepe de Malmkhitan.

Malmkhitan não poderia se preparar para enfrentar a ameaça da onda demoníaca sozinha,    o que a motivou a fazer parte da União das Nações Orientais, formada para se preparar para a ameaça do Domínio do Rei Demônio, tornando-se um Estado de médio porte dentro da União.

Raiga, o soberano das estepes finalmente teve a sorte esgotada. Ele faleceu repentinamente naquele inverno, aos quarenta anos na hora de sua morte. Disseram que a causa foi doença ou envenenamento, mas o boato especialmente no qual espalhou-se amplamente foi de que ele tinha sido envenenado.

Talvez o rumor fora perpetrado por um remanescente de uma das tribos menores que ele tinha destruído na unificação da estepe. Talvez o assassinato tivesse acontecido por causa da inveja de outro chefe de tribo por Raiga ter se tornado o soberano. A verdade era incerta. Raiga tinha sido amado por muitos do povo da estepe, porém também tinha feito muitos inimigos.

Raiga então foi sucedido pelo seu filho de vinte e dois anos.

Kagetora ouviu em silêncio enquanto o agente dos Gatos Pretos contava a história da fundação de Malmkhitan. Quando escutou tudo, ele fez uma pergunta:

— Eu entendo o que esse país Malmkhitan é, mas o que é aquela cavalaria saltitante que você mencionou?

— Ela é um tipo poderoso de cavalaria usada por Malmkhitan. — disse o agente. — Não são cavalos, e sim um tipo de criatura híbrida entre bode e vaca… Uma enorme besta chifrada conhecida como “Temsbock”. Esses Temsbocks são criados em Malmkhitan e têm força o suficiente para escalar um muro de castelo em três pulos.

— Hmm… Então esses Temsbocks são as coisas pulando de um lado para o outro do campo de batalha?

Kagetora deu um gemido de admiração.

— Eles são uma cavalaria como a cavalaria de wyvern e “voam” pelos céus do campo de batalha. Sua habilidade de aparecer e desaparecer de repente deve ser incrivelmente confusa para o inimigo. Posso ver como seria difícil lidar  com esse tipo de unidade.

— Sim, senhor. — respondeu o agente. — O fato é que países que invadiram a estepe no passado, apesar da vantagem numérica esmagadora, foram terrivelmente derrotados pela cavalaria saltadora.

“Não é difícil entender porque…” — pensou Kagetora. Quando ele viu como ela  estava viajando pelo campo de batalha livremente matando monstros, era bem convincente. “Eu devo reportar ao mestre que esse país não deve ser subestimado.”

Determinado isso, Kagetora virou-se para perguntar ao agente dos Gatos Pretos outra coisa:

— E qual é o nome desse filho que o sucedeu? Ah!

Kagetora repentinamente sacou a tachi que Souma tinha lhe dado. O agente ficou  chocado com ele sacando sua arma. Kagetora balançou a lâmina e quando ele o fez…

Whoosh! Clang!

Sua tachi cortou uma flecha que veio em direção a eles.

— O que?! De onde veio isso?!

O agente entrou em pânico, aparentemente antecipando um ataque surpresa quando viu a flecha cortada cair no chão, mas não havia inimigo à vista e ele não podia sentir ninguém se escondendo.

Diferentemente do agente preocupado, Kagetora expirou retornando sua espadaà bainha. Olhando para o campo de batalha, soltou um suspiro de admiração.

— E pensar que eles conseguiriam alcançar tão longe de onde estão…

— De lá?! Você não pode estar falando sério!

O agente olhou para onde Kagetora estava olhando, e seus olhos se arregalaram.

Os olhos de Kagetora observavam o campo de batalha distante. Queria ele dizer que alguém lá tinha sentido a presença deles a vários quilômetros de distância e conseguiu que uma flecha, mesmo com o seu alcance aumentado com magia, os alcançasse?

Se existia alguém assim, essa pessoa era o maior monstro aqui.

—  Continuando, qual era o nome do filho? — Kagetora perguntou.

O agente voltou a si e apressadamente respondeu:

— O-O nome do filho é Fuuga Haan. Ouvi falar que ele é um herói com um físico raro e força sem igual na estepe e que luta com uma arma longa com uma lâmina curvada. Falaram  também que a montaria dele não é um Temsbock, mas sim um tigre voador ou algo assim.

— Um tigre voador… Entendo…

Kagetora virou para o campo de batalha com olhos severos.

“Se é assim, deve ser isso…”

No campo de batalha perto de Wedan era onde homens e monstros lutavam sem fim até a morte. No meio de gritos incessantes e sons de luta, um jovem homem com 20 e poucos anos segurava um grande arco que nenhuma pessoa ordinária aguentaria. .

Ele tinha um metro e noventa de altura, seus membros bronzeados eram grossos e com músculos. Possuia cabelo curto, preto-azulado e um rosto majestoso. O jovem homem que vestia armadura prata por cima de suas roupas de couro vermelho, um elmo com formato de tigela em sua cabeça contendo pequenas asas brancas na parte traseira.

Ele chamava atenção tanto quanto sua montaria. Um tigre branco tão grande que as pessoas olhavam  para cima para vê-lo.Seu mestre brandia o arco enquanto o tigre repelia os monstros que viam em sua direção com suas patas. Parecia um gato brincando com uma bola, mas o fato dos monstros serem maiores que um homem adulto fazia a cena assustadora.

Um jovem comandante num Temsbock se aproximou desse homem e a besta que estava claramente acima do resto.

— O que houve, Lord Fuuga? Por que atirar de repente numa direção tão estranha?

— Hum? — disse Fuuga. — Ah, Shuukin!

O grande homem montado no tigre era Fuuga Haan, o jovem rei da nação da estepe Malmkhitan e líder da magnífica cavalaria de Temsbock. O outro homem era seu confidente e amigo de mesma idade, o bravo comandante Shuukin.

Olhando Shuukin de cima do tigre enorme, Fuuga sorria audaciosamente.

— Ah, é simples. Senti algo me olhando daquela colina, então tentei atirar nele.

— Você tentou atirar nele? E se fosse um civil, ou um de nossos aliados?!

Shuukin estava horrorizado, mas Fuuga o ignorou rindo jovialmente:

— Ha ha ha! Nenhum civil estaria perto deste campo de batalha. Não tínhamos uma unidade ou tropas de reconhecimento naquela colina também.

— Bem, sim, mas…

Shuukin parecia não convencido pelo raciocínio, mas Fuuga sorria maliciosamente enquanto continuava:

— Bem, se eles estão ali não são dos nossos pelo menos. Mais importante que isso, Shuukin, parece que as forças estão sob pressão no lado nordeste. Vamos lá lidar com isso rápido e fácil. Vamos, Durga!

Sua montaria favorita, o tigre voador Durga, decolou.

Transtornado, Shuukin deu um comando a seus subordinados:

— Não deixem o rei ir sozinho! Vamos atrás dele!

Dessa forma, a cavalaria Temsbock de Malmkhitan pulou pelo campo de batalha, sendo puxada por Fuuga e Durga.

 


 

Tradução: Enzo

Revisão: Pride

 

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