Bruxa Errante, a Jornada de Elaina

Bruxa Errante, a Jornada de Elaina – Vol. 2 – Cap 15 – Epílogo

Nuvens flutuavam no céu azul sem limites, fazendo sombras nas planícies abaixo.

Havia um pedaço de terra na temperatura ideal, protegendo à exposição direta do sol, onde uma única árvore ficava sob as nuvens, balançando ao ar frio.

As folhas se agitavam com a brisa, farfalhando antes de voar da única árvore na planície e flutuarem pelo ar. Girando como se estivessem dançando, as folhas giravam em torno de uma certa bruxa antes de finalmente se espalharem.

— Hmm….

Depois de tocar levemente sua bochecha, onde as folhas a acariciaram, aquela bruxa olhou para a árvore.

Seu longo e lustroso cabelo cinza balançava com a brisa enquanto ela voava em sua vassoura. Esta jovem era uma bruxa e uma viajante. Estava vestida com um robe preto e um chapéu pontudo, e sobre o peito estava um broche em forma de estrela que servia como prova de sua perícia.

Ela inclinou a cabeça interrogativamente enquanto olhava para a árvore.

— Hmm…?

Ela tinha uma memória desta árvore, em pé com um ar de compostura, rodeada por pequenas ervas e flores. Pousando a vassoura sob os galhos, se lembrou de quando e onde a tinha visto antes.

— Foi aqui que me abriguei da chuva.

A bruxa se lembrava dessa vista. Choveu no meio de sua viagem, então ela ficou neste local por um tempinho.

De uma forma ou de outra, parecia que ela havia retornado.

Recordando a paisagem que havia visto da última vez, deixou sua boca formar um sorrisinho.

E então, em cima de sua vassoura, gentilmente subiu para o céu. Diante dela estendia-se uma extensão de verdes-claros e azuis-profundos.

Isso era lindo.

Era um cenário comum, do tipo comum de qualquer lugar comum.

Mas era encantador.

— …

Mas a bruxa não parou como da última vez. Desta vez, não estava chovendo. Ela não tinha motivo para ficar.

Como bruxa e como viajante, se deliciava mais em percorrer a bela paisagem do que simplesmente contemplá-la.

Ela caminhou sob a árvore, pensando sobre para onde deveria ir. Mas isso rapidamente se tornou cansativo, e ela partiu em direção ao pôr do sol.

As plantas abaixo dela cintilavam, balançando sob os raios de luz, como se para saudar a bruxa viajante.

O vento soprava com ternura, como se a acariciando.

A paisagem comum saudou gentilmente a bruxa, como sempre, como se a convidasse para lugares que ainda não tinha visto pelo mundo vasto.

— Me pergunto que tipo de lugar será o próximo país… — murmurou para ninguém em particular.

Ela não sabia a resposta, mas estava ansiosa para descobrir.

Com o coração batendo de animação, a bruxa continuou sua jornada.

Quem era ela?

Euzinha.

 


 

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Bravo

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