— Ah… Não sou fã de ser manipulado assim, mas acho que isso ia acontecer em algum momento.
Depois que Touya disse a Masachika para passar no dia seguinte para fazer a papelada e informou a Alisa que ela estava liberada por hoje, Masachika e Alisa caminharam em direção ao portão da escola sob o céu escuro noturno. Enquanto Masachika resmungava consigo mesmo, Alisa o seguia de perto em silêncio, com uma expressão um pouco abatida. Mas quando estavam a meio caminho da entrada da escola, Alisa parou de repente.
— Hey.
— Hmm? O que foi?
— …
Masachika olhou para trás para Alisa, mas ela não disse nada. Seus olhos azuis expressavam emoções mistas enquanto ela o encarava intensamente, e ele a encarava silenciosamente de volta.
— Você realmente vai entrar para o conselho estudantil?
— Sim.
— Isso é…?
Ela pausou por um momento antes de continuar firmemente:
— Isso é para que você possa concorrer como vice-presidente ao lado da Yuki?
— E se fosse?
Ele respondeu à pergunta de Alisa com outra pergunta.
— Você desistiria e sairia da corrida se fosse esse o caso?
Depois de fechar brevemente os olhos como se estivesse sufocando qualquer dependência que estivesse sentindo, Alisa abriu os olhos novamente, revelando um brilho cintilante.
— Não — respondeu ela à provocação dele. — Vou me tornar a presidente do conselho estudantil, não importa o quê… mesmo que isso signifique que vou concorrer contra você. Não vou desistir.
Masachika soltou uma risada e sorriu. Aquela luz poderosa em seus olhos era o que ele queria ver — o que ele queria proteger. Ele era atraído por esse brilho de sua alma nobre, e até este ponto, ele a havia ajudado das sombras para evitar que esse brilho se apagasse. Mas não mais. De agora em diante…
— Okay, — disse Masachika, concordando com os olhos fechados.
— …!
Alisa pressionou os lábios firmemente e abaixou levemente o olhar até que Masachika abriu os olhos repentinamente e declarou:
— Então fazer de você a presidente.
— Hein…?
A expressão dela vacilou de perplexidade, mas Masachika a olhou nos olhos e estendeu a mão para ela.
— Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para fazer de você a presidente, se é isso que você deseja. Você não estará mais sozinha. Daqui para frente, estarei ao seu lado para te apoiar. Então, não diga nada e apenas pegue minha mão! Alya!
Inúmeras perguntas surgiram em sua mente antes de serem substituídas por outra: Por quê? Por que eu? Por que não a Yuki? Mas cada pergunta derreteu diante do olhar decisivo dele sem jamais chegar aos seus lábios.
Ah… Foi por isso…
Alisa de repente percebeu o que estava acontecendo. Masachika viu através dela e sabia o quão teimosa ela era. Foi por isso que disse para ela não dizer mais uma palavra e pegar sua mão. Ela não precisava pedir ajuda dessa maneira.
Sim…
Alisa sempre estava sozinha. Ela só via os outros como concorrência e os desprezava. Ela nunca pensou que haveria alguém em quem pudesse confiar. Mas se houvesse alguém que aceitasse cada parte dela, não importando quão sem esperanças ela pudesse ser… Se houvesse alguém lá por ela incondicionalmente… então…
— …!
Alisa nem mesmo conseguia identificar as emoções que brotavam em seu coração. Ela estava tocada? Esperançosa? Encantada? Era tudo isso e ainda nada disso. Ela foi engolida pelas ondas furiosas de emoções, quase às lágrimas, mas ela não chorou. Ela não queria que o rapaz na sua frente a visse assim, porque provavelmente ele também não queria vê-la daquele jeito. Alisa jogou os ombros para trás e olhou orgulhosamente para frente. Ela não estava procurando por ajuda, pensou. Ela não tentaria bajular nem se apegar a ele. Ela pegou a mão dele como uma igual.
— Bom. Estou ansioso para trabalhar com você, Alya — disse Masachika com um sorriso, como um parceiro igual, e sua gentileza discreta trouxe um sorriso ao rosto de Alisa, como uma flor em plena floração.
— Obrigada.
A voz do coração dela escapou por entre os lábios ligeiramente entreabertos. E então…
… as palavras de gratidão que escaparam acidentalmente da língua de Alisa e o sorriso do fundo do seu coração — um sorriso que Masachika nunca tinha visto antes…
…fizeram seu coração acelerar.
E, ao mesmo tempo, isso o lembrou de uma memória calorosa de muito tempo atrás: o sorriso daquela garota.
O que é esse sentimento?
Seu coração martelava contra o peito como um tambor. Era o ritmo do amor — algo que ele nunca esperava sentir novamente depois que aquela garota desapareceu.
Ha-ha… Sério? Eu não sabia que ainda tinha emoções assim.
Ele não conseguia tirar os olhos da garota à sua frente. As mãos dela estavam tão quentes. O calor— A dor…?
— Ai, ai, ai! O que está acontecendo?!
Antes que percebesse, o sorriso de Alisa se transformou em algo estampado no rosto dela, e ela estava apertando firmemente a mão dele como uma tenaz. Ele gritou enquanto enrolava seu corpo com um olhar suplicante e perplexo, mas seus olhos foram recebidos com um olhar glacial.
— Você estava pensando em outra mulher agora, não estava? — ela perguntou suavemente.
— Como você sabia?! Ops…
Ele imediatamente se arrependeu de sua resposta impulsiva, mas já era tarde demais. Um suor frio escorreu por sua espinha quando percebeu o quão terrível foi sua resposta.
Caramba, caramba, caramba! Sonhar acordado com outra garota do passado enquanto a heroína está confessando seu amor por você está entre as dez principais coisas que um protagonista de comédia romântica não deveria fazer! Acho que era o número dois quando eu verifiquei as pesquisas!
Aliás, a coisa número um que você não deve fazer é ignorá-la. Não só isso estragaria as coisas com a heroína, mas também diminuiria a opinião do leitor sobre você, então é algo que deve ser evitado a todo custo.
Será que esse é mesmo o momento para pensar em comédias românticas?!
Masachika fechou a porta da sala de nerds em sua mente que ele vinha usando para escapar da realidade. No entanto, ele não tinha experiência alguma com o amor na vida real desde o ensino fundamental, então não tinha absolutamente ideia de como sair dessa situação. E, infelizmente, Alisa falou com um sorriso gélido antes que ele pudesse entender algo.
— Ei.
— S-Sim?
— Você não disse que estaria ao meu lado e me apoiaria a partir de agora?
— Hein? Ah, sim. Eu disse isso. Sim.
Foi um pouco constrangedor ouvir ela repetir o que ele disse, mas Masachika não estava sorrindo envergonhado sob o olhar frio e penetrante dela. Seu rosto apenas estava tremendo.
— E ainda assim você imediatamente começa a pensar na Yuki.
— Não estava pensando na Yuki.
— …Hmph.
— Ei?! Ai! Isso realmente machuca!
No instante em que admitiu que não estava pensando na Yuki, Alisa apertou sua mão direita como uma tenaz novamente, fazendo-o gritar: Por quê?! internamente.
— Kuze.
— Eep?!
— Se você quer que eu te perdoe, então não diga mais uma palavra e aceite o que está por vir.
— …Ok.
Depois de perceber que Alisa estava lentamente levantando a mão esquerda, Masachika fechou os olhos, sabendo o que estava por vir. Imediatamente, um forte impacto atingiu sua bochecha como um raio, enviando-o para trás, literalmente.
— Heh… Heh-heh… Bela tapa.
— Você é um idiota.
Ele lhe deu um polegar para cima, apesar de estar pateticamente encolhido no chão. Embora ela revirasse os olhos, ela o perdoou como prometido e estendeu a mão. Depois de aceitar a ajuda dela para ficar de pé, Masachika limpou as calças.
— Pronto para ir para casa?
— Claro.
E assim, começaram a jornada para casa lado a lado. Não estavam se aconchegando nem mantendo distância, mas estavam perto o suficiente para naturalmente segurar as mãos se quisessem.
— Ufa. Nunca recebi um tapa de uma garota antes. Me sinto como um verdadeiro homem agora.
— Por acaso você bateu a cabeça quando caiu?
— Eu não machuquei a cabeça!!
— Verdade… infelizmente o seu cérebro já apodreceu.
— Para que você saiba, antigamente me chamavam de prodígio.
— Prodígio? Sei…
— Uau… você fala como se não acreditasse em mim.
Aliviado que ainda podiam conversar como sempre faziam, estavam caminhando um pouco mais perto um do outro agora, e quando chegaram perto da entrada do prédio em que Alisa morava, a expressão dela mostrava um pouco de preocupação
— Você não sente a bochecha? Precisa de gelo?
— Não, estou bem. Não consigo sentir muito bem minha bochecha direita, mas não é tão ruim se você imaginar que acabou de tirar os sisos — respondeu Masachika alegremente, com uma ligeira careta, como se isso o incomodasse inconscientemente.
— Isso não parece “bem” de jeito nenhum…
Alisa deu de ombros enquanto revirava os olhos. Ela olhou para cima de repente, como se tivesse percebido algo, e estendeu o dedo indicador para esfregar a bochecha direita de Masachika.
— Você realmente não sente nada na bochecha agora?
— Oh, não… eu estava brincando. Sinceramente, ainda não consigo sentir muito, no entanto, — respondeu ele, seu coração batendo um pouco mais rápido.
— Ahã.
Alisa sorriu de lado, imediatamente colocando a mão em seu ombro, enquanto seu sorriso se aproximava suavemente dele.
— Hein?
Uma sensação suave fez cócegas na bochecha direita de Masachika, e ele ouviu um som suave.
— Hein?
Seus olhos se abriram amplamente de espanto enquanto Alisa se afastava rapidamente e lhe lançava um olhar de desprezo.
— Por que está tão chocado? Foi só um pequeno beijo na bochecha.
— O quê…? Eu pensei que você só tocava as bochechas quando dava um beijo na bochecha…
— Sim, mas você também faz um som de beijo quando faz isso.
— Mas… Hein?
Essa sensação… Era a bochecha dela ou um beijo?!
— De qualquer forma, até amanhã.
— O-Oh, certo… Até amanhã.
Masachika estava lá em corpo, mas não em espírito, enquanto assistia Alisa acenar e entrar. Mas depois que não pôde mais vê-la, ele colocou a mão na bochecha e se curvou.
— Uh…?! S-Sério! Qual foi?!
Ele esfregou a sua bochecha ainda quente, desesperadamente tentando lembrar da sensação, mas não importava o quanto ele tentasse, ele não conseguia achar uma resposta definitiva.
— Alyaaa! Posso pelo menos ter uma dica em russo?! Por favor!
Os lamentos patéticos de Masachika ecoaram pela rua escura da noite.
Tradução/Revisão: MahouScan
Revisão/QC: Matface
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