Alya às Vezes Esconde seus Sentimentos em Russo

Alya às Vezes Esconde seus Sentimentos em Russo – Vol. 01 – Cap. 08 – Eu entendi.

 

— Ah… Sou só eu, ou ela está ficando mais exigente? — murmurou Masachika para si mesmo após a escola, enquanto lia a mensagem que Yuki lhe enviara. Parecia que o conselho estudantil precisava comprar alguns suprimentos, mas ela não poderia fazer isso porque tinha algo urgente para resolver. Portanto, ela pediu a Masachika para ir em seu lugar.

— Por favorzinho? Você é meu irmão mais querido no mundo todo ♡♡♡

— …

Ele ficou irritado com o quão óbvia ela estava sendo ao tentar bajulá-lo, mas se sentiu mentalmente esgotado demais para lutar.

— Yeah, eu vou. Eu vou, mas… — murmurou Masachika enquanto simplesmente respondia, Ok.

— Uhuu! Você é o melhor! Eu te amo muuuito ♡

— Yeah, yeah.

Masachika sorriu para a saraivada de emojis de coração que ela enviou, depois enfiou o telefone no bolso e se dirigiu à sala do conselho estudantil.

Quando tudo estava dito e feito, ele era muito complacente quando se tratava de sua irmã e não conseguia dizer não para ela. Algumas pessoas na sociedade até diriam que ele tinha uma espécie de complexo de irmã.

— Tem alguém aqui?

Depois de bater na porta, Masachika entrou e encontrou duas pessoas já esperando lá.

— Oh, oi. Obrigado por vir nos ajudar de novo.

— Não me agradeça. Só estou tentando substituir a Yuki, já que ela me pediu.

Uma das duas pessoas era Touya Kenzaki, e a outra era…

— Oh, meu Deus. Então você é Kuze? Sou Maria Mikhailovna Kujou, irmã mais velha de Alya e secretária do conselho estudantil. Prazer em conhecê-lo, — cumprimentou Maria com alegria enquanto sorria gentilmente.

— Oi. Prazer em finalmente conhecê-la também.

Ela era o oposto polar de sua irmã, pensou Masachika enquanto fazia uma pequena reverência.

— Fui informado de que vou sair para comprar alguns suprimentos com você, mas…?

— Me chame de Masha. Afinal você é um amigo da Alya, então você também é meu amigo.

— Oh… Certo…

Enquanto Maria se aproximava dele alegremente, Masachika recuava ligeiramente. Ela é tão extrovertida e legal, pensou ele.

— Você pode até me chamar de Masha-san se quiser.

— Oh… acho que vou só chamar você de Masha.

Masachika desviou timidamente o olhar até Maria parar bem na frente dele, ela segurou sua mão direita com as mãos e cumprimentou-o gentilmente.

— Parece bom para mim…

Seu sorriso e aperto de mão poderiam enfeitiçar qualquer homem do mundo, mas quando ela olhou para Masachika e o viu de perto, sua expressão alegre desapareceu instantaneamente. Ela abriu seus olhos geralmente pesados e em forma de amêndoa, assumindo uma expressão completamente séria.

— Está tudo bem?

Masachika instintivamente recuou quando percebeu a transformação repentina dela, mas não pôde dar outro passo para longe porque ela segurava firmemente sua mão direita.

— Kuze… Qual é o seu primeiro nome?

— Hein? Masachika…

— Masa… chika…

Sua expressão era tão séria que era quase assustadora. Maria o encarava tão intensamente que era como se pudesse queimar um buraco em seu rosto. Uma bela mulher mais velha que ele essencialmente acabara de conhecer estava segurando sua mão enquanto olhava nos olhos dele. O coração de Masachika estava acelerado de excitação, mas essa excitação logo se transformou em ansiedade.

— O que há de errado, Maria? Você viu um fantasma o possuindo ou algo assim?

— Não seria a primeira vez que alguém me possuiu.

— Ha-ha. Boa piada.

Touya deu um polegar para cima para Masachika após sua piada rápida e suave, e a piada repentina fez com que Maria piscasse lentamente algumas vezes antes de seu habitual sorriso doce se formar novamente.

— Oh, desculpe. Eu estava pensando, “Então este é o amigo da Alya sobre quem tanto ouço falar”, e comecei a sonhar acordada um pouco.

Depois de soltar Masachika, Maria colocou uma mão na bochecha enquanto inclinava a cabeça para o lado com um pedido de desculpas. Então, como que para se recompor, ela bateu palmas e disse:

        Pronto para ir?

— Готовы идти?

Masachika piscou com o repentino russo. Claro, ele entendia o que ela tinha dito, mas estava fingindo não entender russo na frente da irmã mais nova de Maria, Alisa, então não teve escolha a não ser fingir ignorância.

— Desculpe. O que foi isso? — ele perguntou, fazendo uma expressão inocente. Os olhos de Maria se abriram por um breve segundo, mas seu sorriso quase imediatamente retornou.

— Peço desculpas. Eu só estava perguntando se você estava pronto para ir.

— Ah, claro. Vamos lá.

— De qualquer forma, presidente, estaremos de volta em breve.

— Muito obrigado, Maria.

— É um prazer.

— Estou contando com você também.

— Não vou te decepcionar.

Eles fizeram uma breve reverência para Touya e saíram da sala.

— Aliás, a Yuki disse que precisávamos comprar alguns suprimentos, mas ela não me disse exatamente o quê.

— Principalmente coisas que precisamos usar na sala do conselho estudantil.

— Ah… Parece que a situação é um pouco diferente no ensino médio. Costumávamos apenas pedir tudo aos fabricantes quando estávamos no ensino fundamental.

— Ainda fazemos isso para as necessidades básicas, mas essas são coisas que usaremos todos os dias, então idealmente, deveríamos realmente gostar delas. Pegue o chá, por exemplo. Você provavelmente gostaria de cheirá-lo antes de comprá-lo.

— Ah, faz sentido… o que torna ainda mais estranho alguém como eu estar ajudando, já que nem estou no conselho estudantil.

— Então, por que não se juntar ao conselho estudantil? Problema resolvido.

— Não estou interessado.

— Mesmo? Isso é uma pena.

Maria deu de ombros como se realmente estivesse decepcionada, fazendo Masachika sorrir.

— Sou bom em segurar sacolas, no entanto, então não seja tímida.

— Estou contando com você.

 

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Sendo um forasteiro, seria provavelmente melhor ficar quieto e apenas carregar o que Maria escolhesse, pensou Masachika, mas não era tão simples assim.

— Este incenso cheira muuuito bem. Vamos experimentar todos eles e ver…

— Não acho que usar incenso na sala do conselho estudantil seja uma boa ideia. Você provavelmente deveria se limitar a usá-lo em casa.

— Oh meu Deus! Olhe para este gatinho de pelúcia. Parece exatamente com a Alya! Oh, eu sei! Que tal comprarmos um bichinho de pelúcia que se pareça com cada membro do conselho estudantil e depois decorar a sala com eles?

— Pareceria uma loja de presentes! Não tem como o presidente se sentir confortável em uma sala assim!

— Este leão usando óculos aqui parece exatamente com ele.

— Você estava pelo menos me ouvindo? Eu disse… O quê…?! Isso realmente parece com ele!

— Parece que vamos com o leão, então.

— Espere! Sim, parece com ele, mas você não pode decorar a sala do conselho estudantil com bichos de pelúcia!

— O quê?! Vamos lá! ♪

— Não, sem “vamos lá”!

— Mmm… Tudo bem. Mas ainda vou comprar o bichinho de pelúcia de gato para mim, porque é muito fofo.

— Você não pode comprar junto com o resto disso! Os recibos precisam ser separados! Alya é a contadora. Lembra? Ela ficaria irritada!

Masachika sabia que ia ser ruim no momento em que entraram na loja de variedades, mas foi ainda pior do que pensava. Ela era muito mais espirituosa e espontânea do que poderia ter imaginado. Maria estava olhando ao redor da loja enquanto escolhia coisas inadequadas para a sala do conselho estudantil, e ela não estava brincando. Masachika estava ocupado demais corrigindo-a e guiando-a na direção certa para se preocupar com seu plano original de ficar quieto e carregar o que comprassem.

É inútil. Ela é sempre assim? Não entendo como a Alya lida com isso todos os dias.

Eles conseguiram comprar apenas o essencial, mas na hora de ir para o destino final, a loja de chá, Masachika já estava exausto. Ele cumpriu seu papel de segurar as sacolas e olhou para Maria, que segurava o bichinho de pelúcia enquanto caminhava. Mesmo um aluno do ensino fundamental teria dificuldade em sair por aí na cidade segurando um bicho de pelúcia, mas não parecia tão estranho quando Maria o fazia, por algum motivo.

 

 

 

Tenho certeza de que a maioria das pessoas que passam provavelmente está pensando, “Eu queria ser esse gato”, então acho que é parte do motivo.

Masachika pensou isso enquanto olhava para as duas melancias esmagando a cabeça do bichinho de pelúcia por trás… quando de repente imaginou Alisa olhando para ele como se fosse lixo, e ele se encolheu.

Vamos lá. Me dê um tempo. Que tipo de cara não olharia para umas dessas? Não podemos evitar. Essa é a triste natureza do homem.

Ele pediu desculpas para Alisa em sua cabeça.

— Kuze, chegamos.

— Oh! Desculpe!

— …? Está tudo bem?

— Não… quero dizer… sim! Não é nada.

Embora Maria tenha inclinado curiosamente a cabeça, ela não insistiu e, em vez disso, entrou prontamente na loja de chá.

— Hey, Masha? Talvez eu devesse segurar isso para você.

— Oh, obrigado. Estou contando com você para cuidar bem da Miaulisa para mim, okay?

— M-Miaulisa…

A bochecha de Masachika tremeu com o nome incrível dado ao bichinho de pelúcia enquanto ele o tirava gentilmente dos braços dela.

Ótimo… agora eu pareço um idiota!

As pessoas podem rir nervosamente se verem uma garota do ensino médio segurando um bicho de pelúcia, mas um garoto do ensino médio? Elas tentariam evitar o contato visual enquanto mantêm uma expressão séria. E ainda assim…

— Oh meu Deus! Você parece tão fofo!

— Você precisa checar seus olhos.

Maria sorriu alegremente como se algo tivesse puxado as cordas do seu coração, e ela rapidamente tirou o smartphone para tirar uma foto.

— Diga “xis”.

— Não vou deixar você tirar uma foto.

— Ah, vamos lá. Por favor?

Masachika segurou uma das sacolas na frente da lente da câmera. Ele não estava mais hesitando em tratá-la como uma igual e dizer exatamente o que estava em sua mente.

— Não viemos aqui para ver chá?

— Ah, sim! …Ei, é o dono! Há quanto tempo!

Depois de conseguir evitar ter sua foto tirada, Masachika esperou no canto da sala enquanto a observava. Maria parecia ser uma cliente regular aqui. Ela conversou com o proprietário idoso enquanto cheirava vários tipos de chá.

— O que acha que eu deveria pegar?

— Realmente não sei nada sobre chás. Além disso, não é como se eu fosse beber algum.

Maria pediu opinião, talvez preocupada que ele estivesse entediado, mas Masachika educadamente recusou.

Tenho certeza de que Yuki teria sido capaz de ajudar, no entanto.

Uma jovem dama da família Suou certamente conheceria marcas de chás. Enquanto pensava nisso, uma atendente surgiu de trás da loja com xícaras de chá em uma bandeja. Parecia que era hora de provar o chá que Maria estava curiosa.

— Hmm! Isso está delicioso. Kuze, você precisa experimentar isso.

Ela sorriu afetuosamente com uma xícara de papel tocando seus lábios enquanto chamava Masachika. Havia apenas uma coisa que passou pela mente dele, no entanto.

E-Estou prestes a ter uma cena de beijo indireto?!

Esses eram os tipos de eventos em jogos em que uma garota desatenta casualmente entregava uma garrafa ou xícara ao protagonista, mas o embaraço da maioria dos protagonistas de comédias românticas seria recompensado com esse fugaz momento de felicidade!

Mas não sou como eles.

Agir envergonhado significava derrota. Pensar demais sobre isso significava derrota. Masachika estava bem ciente disso. Ele tinha que ser legal. Ele tinha que parecer um durão!

— Tudo bem…

Depois de colocar as sacolas no chão, ele caminhou elegantemente (em sua mente) na direção de Maria, e—

— E aqui está uma xícara para você, senhor.

— Obrigado.

—a atendente lhe entregou sua própria xícara, que ele aceitou com um sorriso. Aparentemente, eles haviam preparado chá suficiente para os dois. Que loja de chás atenciosa e generosa… mas infelizmente, Masachika não estava exatamente emocionado.

Nãããããão! Que vergonha! Eu sou um fracassado! Ahhh!

Enquanto ele talvez estivesse sorrindo ao dar um gole em seu chá, internamente ele gritava de agonia.

— Está bom, não está?

— Sim, isso está seriamente bom.

— Certo?

— Sim.

Ele pode ter agido como se nada estivesse errado, mas ainda estava se contorcendo interiormente de desespero. Foi um exemplo clássico de um nerd que não conseguia distinguir entre o mundo 2D e a vida real. Uma triste realidade para alguns.

 

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— Oh, você voltou. Eu realmente aprecio… Uau. Isso é muita coisa.

Touya, que estava fazendo papelada na sala do conselho estudantil, viu Maria segurando um bicho de pelúcia e sorriu.

— Não é adorável?

— Sim, é fofo, mas você não vai decorar a sala com isso, certo?

— Posso?

— Por favor, não.

— Ei, onde devo colocar todas essas coisas? — perguntou Masachika, segurando as sacolas no ar. Touya se levantou da cadeira e deu uma olhada nelas.

— Então, vejamos o que você comprou… Sim, simples suprimentos. Bom trabalho, Kuze. Nem quero imaginar o que teria acontecido se eu deixasse a Maria fazer compras sozinha…

— A sala do conselho estudantil teria parecido uma espécie de loja de presentes de parque temático.

— Obrigado. Realmente aprecio o que você fez.

Touya bateu solenemente no ombro de Masachika depois de ver Maria abraçando o bicho de pelúcia, como se tivesse uma boa ideia do que teria acontecido.

— E aí? O que você diz, Kuze? Mudou de ideia sobre se juntar ao conselho estudantil?

— Não, mas… Não me importo de ajudar de vez em quando.

— Então, por que não se registrar pelo menos? Pode ser só no nome. Não vamos te forçar, mas o que você tem a perder?

—Ah, você concorda, Maria?

— Eu não poderia me tornar uma membro apenas no nome. A propósito, entendo por que Yuki quer que eu me junte, mas o que o presidente quer comigo? — perguntou Masachika ceticamente, mas Touya simplesmente coçou o queixo como se fosse o confuso.

— Hmm… Estou realmente curioso para saber por que você não quer se juntar. Acho difícil acreditar que o trabalho árduo seja a única coisa que o impede.

— …Porque não mereço ser um membro.

Masachika não tinha um desejo forte pela posição nem a motivação para assumir a responsabilidade que vinha com ela, então ele acreditava que não merecia isso.

Um sorriso forçado encobriu a expressão de Masachika, mas Touya simplesmente ergueu uma sobrancelha curiosa e inclinou a cabeça.

— Não acho isso de jeito nenhum. Na verdade, você provou que pode fazer isso quando foi o vice-presidente no fundamental.

— Sei que não sou adequado para o cargo por causa da minha experiência. Além disso, a única razão pela qual me tornei vice-presidente foi porque Yuki me pediu… Não foi como se eu assumisse a responsabilidade porque havia algo que eu queria fazer.

— E daí? O que há de errado com isso?

— Hã?

Masachika levantou a cabeça, surpreso pelo tom da voz de Touya. Touya então sorriu, inflou o peito e continuou:

— Só me tornei presidente do conselho estudantil porque queria que uma garota gostasse de mim. Se você acha que se juntou por todos os motivos errados, então eu te venci! Ha-ha-ha!

— E-Espera. Sério?

Ele foi pego desprevenido por como Touya podia dizer algo assim com tanta confiança, e seus olhos se abriram. Touya tocou seu smartphone algumas vezes, depois mostrou uma foto que tinha salvo.

— Dê uma olhada.

— …? Uh… Este é seu irmãozinho?

— Esse sou eu durante o meu terceiro ano do ensino fundamental.

— O quê?!

O garoto na foto não poderia parecer mais diferente de Touya. Para ser franco, ele era um garoto nerd e gordinho. Seu cabelo era uma bagunça, seus óculos estavam longe de serem elegantes, e seu rosto estava coberto de acne. Não ajudava que fosse tão alto quanto largo e estava encolhido timidamente. Havia o leve vestígio desse garoto no Touya que Masachika conhecia.

— Como você pode ver, eu era o estereótipo de perdedor há dois anos. Minhas notas não eram boas, e eu também não era atlético. Para ser honesto, eu nem gostava muito da escola em si, mas acabei me apaixonando por uma garota muito fora da minha liga: uma das duas beldades da Academia Seiren.

— Espera. Você quer dizer…?

— Sim, a vice-presidente, Chisaki Sarashina.

Bom, todos na escola sabiam que o presidente e a vice-presidente estavam namorando. Mesmo Masachika, que não tinha absolutamente nenhum interesse em fofocas, tinha uma ideia geral. Mas ele sempre pensou que eram simplesmente dois alunos elite no topo da casta escolar namorando. Nunca passou pela cabeça dele que um azarão no final da casta escolar conseguiria uma vitória surpreendente.

— Depois disso, eu me esforcei para me tornar alguém bom o suficiente para ela. Tornar-se presidente foi nada mais do que o primeiro passo para alcançar esse objetivo. Fiz tudo por mim mesmo. Ainda acha que sua motivação foi impura?

— Ha-ha-ha… entendi o que você quer dizer.

Masachika só pôde rir da maneira como Touya admitiu isso com orgulho. Ele não tinha ideia do que dizer.

— Então, quem se importa com o motivo pelo qual você entrou? Até a Maria aqui só entrou porque Chisaki pediu a ela.

— Mesmo?

— Sim. Eu já estava interessada antes, no entanto — admitiu Maria com um sorriso atraente. Sua expressão ficou ligeiramente mais séria enquanto ela acrescentava suavemente: — Não acho que os motivos importam, desde que você produza resultados. Se você entra por amor ou amizade, isso é com você. Tudo o que você precisa fazer é trabalhar duro pelos seus colegas.

— Mesmo…?

— Claro. Se fosse de outra forma, significaria que os políticos teriam que ser santos para concorrer aos seus cargos, e bem…

— Ha-ha-ha. Você tem um ponto. — Masachika riu estranhamente.

— Ela está certa. Não importa por que você entrou. Você e Yuki alcançaram resultados excelentes, e não há absolutamente nenhuma razão para você se sentir envergonhado ou culpado por isso, — completou Touya. Essas palavras ressoaram fortemente com Masachika. Ele sempre sentiu culpa no fundo. Não importa o que conquistasse, sempre sentia que havia alguém melhor para o cargo, e esse pensamento o assombrava. A culpa de roubar essa posição de alguém lançava uma sombra sobre seu coração. As pessoas poderiam elogiar alguém por cada pequena coisa que fizessem, mas isso seria sem significado se elas mesmas não o reconhecessem. A glória sentida seria vazia sem auto-respeito. Mas Masachika finalmente foi capaz de dar crédito ao seu passado, graças a Touya e Maria.

— Talvez você só queira se juntar ao conselho estudantil para ajudar alguém a se tornar o próximo presidente? Faça isso. Chisaki, Maria e eu te recebemos de braços abertos, e eu não vou deixar ninguém te impedir, — prometeu Touya enquanto sorria orgulhosamente e destemidamente, e Masachika quase queria chorar. Seria a felicidade de se sentir perdoado por seu passado? Ou ele simplesmente estava sendo atraído pelo brilho radiante de Touya?

— …Vou pensar sobre isso.

— Ótimo. Leve o tempo que precisar. Pense muito sobre isso. Isso é um privilégio de ser jovem.

— Você ainda é jovem também, Presidente. ♪ Você honestamente não parece que ainda está no ensino médio, no entanto.

— Ha-ha-ha! Ouço isso com frequência! Alguém até me confundiu com um estudante universitário outro dia!

Masachika não pôde deixar de sorrir levemente ao assistir seus colegas de escola de coração bondoso rirem alegremente.

Juntar-se para ajudar alguém a se tornar o próximo presidente… Ele refletiu sobre as palavras de Touya até que alguém naturalmente veio à mente. Ele ficou surpreso, no entanto, porque essa pessoa não era Yuki…

— A propósito, onde está a Alya? — perguntou Masachika, olhando ao redor da sala. Embora tenha sido uma mudança de tópico um tanto repentina, Touya não pareceu se importar ao responder:

— Oh, ela está atuando como mediadora por causa de um pequeno problema entre dois dos clubes esportivos… Ela está levando muito mais tempo do que pensei, no entanto.

— “Problema”? Você fala de…?

— Não se preocupe. Não houve uma briga. Pelo menos não física.

Aparentemente, o clube de futebol e o clube de beisebol estavam discutindo sobre quem tinha o direito de usar o pátio da escola, já que ambos iam para lá para treinar. Por volta desta época, todos os anos, o clube de beisebol estaria treinando frequentemente no pátio da escola para seus jogos iminentes. No entanto, o clube de futebol se destacou este ano. Eles tinham partidas para se preparar também, então pediram ao clube de beisebol para abrir mão de seus direitos ao pátio da escola.

— O clube de beisebol argumentou que isso é como as coisas são todos os anos, enquanto o clube de futebol argumentou que não faz sentido para eles receberem tratamento especial, já que seu desempenho não tem sido particularmente forte. O clube de futebol, de fato, foi muito bem-sucedido no último ano. Enquanto isso, o time de beisebol perdeu membros e diminuiu nos últimos anos. Então entendo de que princípio estão partindo. Vai ser difícil chegar a um acordo em comum.

— Então Alya foi ver se podia ajudá-los a resolver as coisas?

— Sim. Normalmente, quando há problemas entre dois clubes, Chisaki é quem cuida das coisas, mas ela tinha algo importante para resolver no clube de kendo hoje, então ela não pôde ir. Eu achei que isso seria uma boa experiência para Alya, mas parece que ela está tendo dificuldades.

Touya olhou para o relógio e depois para fora da janela na sede do clube.

— Deveríamos nos preocupar?

— Hmm? Bem, tenho certeza de que as coisas vão esquentar, mas não vai virar uma briga generalizada ou algo assim. — Touya deu de ombros. Maria também não mostrava sinais de preocupação enquanto organizava os suprimentos que haviam acabado de comprar. No entanto, Masachika não pôde deixar de lembrar quando Alisa discutiu com aquele empresário bêbado, deixando-o inquieto.

— Enfim, eu preciso ir.

— Tudo bem. Se cuida.

— Muito obrigado por me ajudar nas compras hoje. Prometo que vou retribuir.

— Estou ansioso para isso.

Embora distraído, Masachika se despediu e saiu da sala do conselho estudantil.

— Eu deveria verificar se não se tornou algo físico, — murmurou para si mesmo antes de se dirigir não para a entrada da escola, mas para a sede do clube.

 

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— Sim, cara! Entendo que vocês fazem isso todo ano, mas são apenas jogos amistosos locais, certo? Estamos nos preparando para o torneio deste ano! É muito importante!

— Esses jogos são importantes para nós porque são amistosos! Estamos construindo relacionamentos com outras escolas. Vocês estão sendo irracionais!

A sala do clube de futebol estava à beira da explosão enquanto discutiam com cerca de uma dúzia de estudantes mais velhos da equipe de beisebol. Nenhum dos grupos tinha a intenção de recuar, lançando olhares de raiva uns para os outros.

— Vamos todos acalmar os ânimos. Criticar um ao outro não nos levará a lugar nenhum. — Alisa tentou mediar pela enésima vez, mas parecia que não estava funcionando. Ela havia preparado um novo local de treinamento, um leito de rio perto da escola, para usar na negociação, mas agora estavam discutindo sobre quem usaria o campo da escola e quem usaria o leito do rio. Estavam falando em círculos neste ponto, e metade da conversa era essencialmente eles se insultando mutuamente. Alisa tentava encontrar um ponto de compromisso, mas os dois grupos estavam tão acalorados que nem estavam dispostos a ouvir.

— Escutem, o time de futebol tem muito mais membros! Seria mais fácil para vocês ficarem com o leito do rio!

— Vocês recebem um orçamento maior por causa disso, no entanto! E agora estão tentando nos intimidar para roubar a única coisa que nos resta? O lugar onde treinamos?

— Ok, ok! Relaxem!

Alisa estava tentando acalmá-los, mas estava chegando perto do seu limite. Por mais forte que fosse, estar cercada por um grupo de caras mais velhos e atléticos era assustador. Não ajudava o fato de estarem ignorando suas propostas e se insultando mutuamente. E se começassem a lançar esses insultos para ela? Até mesmo Alisa poderia quebrar mentalmente. Ela conseguia se manter firme por causa de seu forte senso de responsabilidade e teimosia, mas mesmo assim, estava atingindo seu limite.

Ninguém está me ouvindo. Acho que realmente não posso…

Ela não conseguia alcançá-los emocionalmente. Alisa sempre teve uma vaga sensação de que não tinha o que era necessário. Sempre olhava para os outros, pensando que eles não conseguiriam acompanhá-la, e se recusava a tentar entender ou fazer concessões com eles.

E estas eram as consequências. Quem ouviria alguém assim? Como alguém que arrogantemente impunha suas razões aos outros sem considerar como se sentiam poderia se conectar com os outros?

Estou completamente sozinha…

Essa realidade gelou seu coração como veneno.

No entanto, não era nada com o qual ela não estivesse preparada. Alisa foi quem escolheu esse estilo de vida. Era porque ela só via os outros como rivais e vivia sua vida como se fosse uma competição que ela não poderia perder. Essas eram as consequências de suas decisões.

Eu sei disso… Eu sei disso, mas…!

Mas…!

        Ajuda…

— Помощь…

No entanto, ninguém aqui seria capaz de entender seu fraco clamor em russo. Ela não poderia jogar fora seu orgulho e fugir. Ela não poderia chorar. Ela nem poderia pedir ajuda. Por isso, você sempre estará sozinha, ela pensou. E enquanto ela realmente acreditava nisso, ela forçou sua voz trêmula e disse:

        Alguém… por favor, me ajude…

— Кто-то… пожалуйста, помогите мне…

Esse murmúrio fraco e patético era um SOS – um grito desesperado por ajuda que levava tudo o que ela tinha para fazer. Eram as palavras de uma garota solitária que sabia que seriam simplesmente abafadas pelos insultos raivosos sendo lançados ao redor da sala… ou pelo menos era o que ela pensava.

*Crack!*

Todos se viraram quando a porta se abriu abruptamente. De pé na entrada estava um estudante masculino comum. A cor de sua gravata deixava claro que era do primeiro ano, e sua constituição média o tornava o cara mais magro ali. No entanto, todos prenderam a respiração no instante em que lançou um olhar de raiva na direção deles. Eles foram engolidos por sua aura. Até mesmo os estudantes mais velhos do time de futebol caíram em silêncio diante de seu olhar. O estudante ousadamente entrou na sala… então sorriu gentilmente e disse:

— Oi, o conselho estudantil me enviou para ajudar. Sou Masachika Kuze. Estou encarregado dos assuntos gerais.

 

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Depois de chegar em frente à sala do time de futebol, Masachika ouviu a luta solitária de Alisa do lado de fora.

Alya, você não vai resolver isso hoje.

Masachika chegou a essa decisão enquanto ouvia Alisa ficar sem palavras. Ambos os grupos estavam muito exaltados. Precisavam recomeçar e conversar em uma data posterior, depois de se acalmarem. Alguém tão inteligente quanto Alisa certamente entendia isso, mas parecia tão ansiosa para resolver a tarefa que recebeu que não sabia quando desistir.

Me sinto mal, mas acho que isso será uma boa experiência de aprendizado para ela.

Eles não chegariam a um acordo a esse ritmo. Seja como for, ninguém queria ouvir o que um estranho teria a dizer. Além disso, dizer qualquer coisa também machucaria o orgulho de Alisa.

— Você consegue, Alya.

Após esse breve sussurro, Masachika virou-se, quando…

        Ajuda…

— Помощь…

… ele ouviu o sinal fraco de SOS de Alisa e congelou. Era uma voz fraca e desesperada. Era algo que ele nunca tinha ouvido antes: Alisa pedindo ajuda. O peito de Masachika se apertou, e ele puxou os cabelos.

Maldição! Por que você teve que dizer isso?!

Ele deveria ter saído alguns momentos atrás. Então ele não teria que ouvi-la dizer isso. Que tipo de SOS triste foi esse? Ela deveria ter pedido ajuda ao presidente ou à irmã se realmente quisesse. Mas ela não podia. Por isso, ela estava sempre sozinha. Isso era o porquê…

        Alguém… por favor, me ajude… Ninguém entende que eu…

— Кто-то… пожалуйста, помогите мне… Никто не понимает, что я…

É por isso que não posso simplesmente abandoná-la. Ele murmurou suavemente:

        Eu entendo.

— Японял.

Masachika entendia que ela precisava de ajuda. Ele entendia tudo, então ele penteou os cabelos para trás antes de se virar em direção à porta.

 

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Enquanto a maioria dos alunos ficavam perplexos com a súbita aparição desse intruso, alguns deles, incluindo o líder do clube de beisebol, pronunciavam seu nome com surpresa.

— Kuze…

Eram aqueles que o conheciam do ensino fundamental, quando ele estava no conselho estudantil.

— Kuze…

Alisa chamou seu nome. Sua voz estava repleta de espanto e admiração, mas também era suplicante. Depois de dar um tapinha em suas costas, Masachika ficou na frente dela como se estivesse a protegendo.

 

 

 

— O presidente me deu um resumo rápido do que estava acontecendo. Vocês estão discutindo quem vai praticar no campo da escola e quem vai usar o leito do rio. É mais ou menos isso?

— É mais ou menos isso.

Foi o capitão do time de beisebol, que permanecera em silêncio o tempo todo por algum motivo enquanto os outros lançavam insultos, que respondeu à pergunta de Masachika. Ele virou um olhar, meio esperançoso e meio confiante, para Masachika, que então olhou para cada aluno individualmente.

— Então, que tal isso? Considerando o número de membros em cada clube, o time de beisebol deveria se mudar para a beira do rio para treinar. Em troca, o time de futebol deveria enviar alguns membros para ajudá-los a se mudar, — sugeriu. O capitão de futebol ficou perplexo enquanto o capitão de beisebol ficou irado.

— O que?! Por que temos que sair perdendo?

— Por que temos que ser nós a treinar à beira do rio?

Era natural que argumentassem, mas todas as reclamações de repente cessaram quando uma certa integrante do clube de futebol se manifestou.

— Se o clube de beisebol concordar com isso, então nós, gerentes, ficaríamos mais do que dispostas a ajudar.

Era uma das capitãs femininas do clube de futebol que se manifestou. Ela era a chefe das gerentes e extremamente popular entre os membros masculinos do clube devido à sua aparência fofa e dedicação aos atletas.

— Se ela for ajudar, então…

Os membros do clube de beisebol começaram a aceitar a ideia após a proposta inesperada dela, mas agora o clube de futebol começou a mostrar relutância.

— Se vão nos deixar usar o campo da escola, então isso é o mínimo que podemos fazer em troca.

Suas palavras por si só foram suficientes para fazê-los se calarem.

— Estamos bem com essas condições. E vocês? — perguntou o líder do clube de beisebol, pois ele percebeu que seu clube concordava. O líder do clube de futebol franziu sutilmente a testa, mas assentiu em resposta.

— Está resolvido então. Apenas passem no conselho estudantil amanhã para solicitar permissão, — instruiu Masachika, encerrando a reunião depois que o problema surpreendentemente se resolveu.

 

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Masachika e Alisa caminhavam pelo corredor na sede dos clubes, a caminho do prédio principal. Eles andavam em silêncio, sem trocar uma palavra ou sequer olhar na direção um do outro.

— Hey… Desculpe por isso, — eventualmente disse Masachika, como se não pudesse suportar o silêncio por mais tempo, mas Alisa lançou-lhe um olhar interrogativo. — Acho que meio que roubei seu brilho ao entrar e fazer tudo isso.

— … Está bem — respondeu Alisa secamente antes de voltar a olhar para frente. Então, ainda olhando diretamente para frente, ela disse: — Ei. Por que você fez uma proposta assim?

— Hmm?

— Em circunstâncias normais, o clube de beisebol teria rejeitado imediatamente uma ideia assim. Mas parece que você quase sabia que a gerente iria se oferecer para ajudar.

— Uau… Estou impressionado que você tenha notado.

— Claro que notei. Você estava encarando ela enquanto o time de beisebol protestava.

Ela realmente é observadora, pensou ele.

— O que estou prestes a te contar é só entre você e eu, está bem? — exclamou Masachika como se fosse revelar um segredo.

— …? Claro.

— Aquela gerente… na verdade, está saindo com o líder do clube de beisebol.

— O quê?!

Chocada, Alisa virou-se para olhar para Masachika.

— Você se lembra como o líder do clube de beisebol não disse uma palavra o tempo todo que estavam discutindo? É porque não queria dizer nada duro, já que a namorada dele estava no outro grupo. Dizem que você não pode misturar negócios com assuntos pessoais, e agora entendemos por quê. Mas é a vida, né?

— Eu não tinha ideia…

— Além disso, ela sabia que estavam pedindo coisas demais, então deve ter sido realmente desconfortável para ela. Por isso, eu sabia que ela iria se envolver e oferecer ajuda.

— Oh.

— Os caras do clube de beisebol estão felizes porque algumas garotas fofas vão ajudá-los nos treinos, e o clube de futebol está feliz porque terá a quadra da escola toda para eles. E esses dois pombinhos estão felizes porque vão passar tempo juntos durante os treinos, apesar de serem membros de clubes diferentes. Que final perfeito para tudo isso! — afirmou Masachika.

— Sinto que os caras no clube de beisebol que não têm ideia do que acabou de acontecer meio que se deram mal, no entanto — acrescentou com uma risada, fazendo Alisa sorrir levemente também.

— …!

Mas o sorriso de Masachika tremeu ligeiramente quando viu um estudante do sexo masculino parado no final do corredor conectado ao prédio principal.

— Você conseguiu resolver alguma coisa?

— Presidente…

Era Touya, sorrindo sem se incomodar com o fato de que Masachika e Alisa estavam juntos, como se soubesse que isso ia acontecer.

— O clube de beisebol concordou em desistir da quadra da escola e usar o leito do rio em troca da ajuda das gerentes do clube de futebol com os treinos… Kuze foi quem resolveu as coisas com eles, — explicou Alisa em um tom distante.

— Mesmo? Bom trabalho, Alisa.

Mas Touya não disse mais nada. No entanto, Masachika o encarou com um olhar de desdém e rebeldia.

— Isso tudo fazia parte do seu plano, né?

— Hmm? Não exatamente.

— O fato de você não negar e dizer “do que você está falando?” mostra que você estava pelo menos um pouco esperando que isso acontecesse, no entanto.

— Heh… Você me pegou.

Touya levantou as mãos em rendição, matando o entusiasmo de Masachika e fazendo-o suspirar.

— Então? Você tomou uma decisão?

— …

Ele sabia desde o início que isso aconteceria, pensou Masachika enquanto erguia uma bandeira branca.

— Bem… Mesmo que eu não seja digno dessa honra, não me importaria de ocupar um lugar no conselho estudantil.

— Fico feliz em tê-lo. — Touya sorriu enquanto Masachika sorria amargamente, sabendo que não era páreo para a astúcia do presidente. Alisa ficou de lado e observou com uma expressão complicada enquanto apertavam as mãos firmemente com seus sorrisos contrastantes.

 


 

Tradução e Revisão: MahouScan

QC: Matface

 

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